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Fazendo crônica a partir de notícias de jornal

 

20/09/2014

Autor y Coautor(es)
ROGERIO DE CASTRO ANGELO
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias, Lazuíta Goretti de Oliveira

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos
Ensino Médio Língua Portuguesa Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: modos de organização dos discursos
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Aprender como produzir crônicas a partir de notícias de jornal.
  • Perceber os diferentes tipos de crônicas possíveis de serem criadas a partir de notícias de jornal.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Os alunos devem ter tido um contato prévio com textos do gênero crônica.
Estratégias e recursos da aula

Estatégias

  • Leitura e discussão de notícias e crônicas.
  • Questionários orais e escritos.
  • Leitura e seleção de notícias de jornal.
  • Produção textual.
 

Recursos

  • Coletânea de textos.
  • Jornais (ou laboratório de informática).
  • Folhas de papel avulso.
 
 

Módulo 1

Atividade 1

 

Primeiramente, o professor situará os alunos sobre o tema das aulas, qual seja, perceber a relação entre as notícias e as crônicas, tomando como base as crônicas que eram feitas semanalmente para a Folha de São Paulo pelo escritor Moacyr Scliar.
 
 
Para dar início às discussões, o professor entregará aos alunos o texto seguinte, em que o escritor Moacyr Scliar parte de uma notícia do jornal, para criar sua crônica:
 
 
Contra mão
 
 
 
 

TEXTO 1

Comerciante é detido na contramão na Imigrantes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DA AGÊNCIA FOLHA

Um comerciante foi detido pela Polícia Militar Rodoviária ontem, pela manhã, após dirigir na contramão na rodovia dos Imigrantes por 1 km. Segundo a polícia, ele parecia embriagado.

Rogério Guedes, 31, foi abordado às 6h no km 21 da rodovia, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).
Ele dirigia um Corsa no sentido contrário da pista que vai para o litoral. Como o movimento de carros era pequeno, não houve acidentes.

O comerciante foi levado para a 3ª Delegacia de Polícia de São Bernardo do Campo e submetido a um exame de sangue, no pronto-socorro central da cidade, para verificar se ele estava alcoolizado. Depois disso, foi liberado.
Se o exame confirmar que ele dirigia embriagado, o motorista responderá a processo por embriaguez ao volante e pode ser detido por até três anos, além de ter a carteira suspensa. O laudo deve sair em até 30 dias.
A Folha não conseguiu falar com o comerciante na tarde de ontem. Segundo a polícia, ele ainda não tem advogado.

Outros casos


Desde o começo do ano, já são mais de dez os casos noticiados de motoristas dirigindo na contramão no Estado - - três desde sexta-feira.

Na sexta, um lavrador, de 51 anos, morreu no km 517 da rodovia Marechal Rondon, em Birigui (518 km de SP), após dirigir no sentido contrário da pista e bater em um caminhão.

José Demontie Maia dirigia uma Belina. Entrou na contramão na pista sentido capital-interior da rodovia e acabou batendo de frente com o caminhão, por volta das 20h.

Maia morreu na hora. A Polícia Civil não soube informar a distância percorrida pelo motorista na contramão. O condutor do caminhão, Valter Gonçalves da Silva, 41, nada sofreu.

Na madrugada de sexta-feira, em Campinas (95 km da capital), um acidente semelhante matou o motorista Emerson Sousa Medeiros, 32. Ele dirigiu seu carro por cerca de 2 km na contramão na rodovia Anhangüera e bateu de frente com um caminhão, por volta das 4h20, no km 103.

O motorista Josenilton Ferreira da Silva, 41, contou à polícia que dirigia um caminhão carregado com alimentos pela faixa da direita da rodovia, no sentido capital-interior e que o Peugeot 206 de Medeiros veio, de repente, em sua direção.(TALITA BEDINELLI E FÁBIO AMATO)

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0906200830.htm>. Acesso em: 17 set. 2014.

 

TEXTO 2

Na Contramão da História

Moacyr Scliar

 

Um comerciante foi detido pela Polícia Militar Rodoviária após dirigir na contramão da Rodovia dos Imigrantes por 1 km. Segundo a polícia, ele parecia embriagado.

 

Ao entrar na rodovia ficou surpreso em ver um carro vindo em sua direção – e aquela era uma pista de mão única. Acenou nervosamente para o motorista para que desviasse, e aí nova surpresa: o homem também lhe acenava, com o mesmo propósito. Passaram um ao lado do outro, de raspão. “Contramão!”, ele gritou indignado. O motorista do outro carro também gritou: “Contramão!”.

Ele mal se refizera do susto quando, de novo, avistou um veículo – um caminhão – igualmente em sentido contrário ao seu. E logo uma moto, uma van, e carros de passeio, e um ônibus – todos na contramão. Meu Deus, ele se perguntava, o que está acontecendo? Será que todo mundo enlouqueceu nesta rodovia, neste estado, neste país? A dúvida então lhe ocorreu: não seria ele o errado? Não estaria ele na contramão?

Não. Ele não estava na contramão, disso tinha absoluta certeza. Conhecia bem aquela rodovia, era um caminho habitual para ele. Teria havido, sem que ele soubesse, uma inversão de pistas? Talvez, mas isso não lhe tirava a razão. Uma alteração tão significativa deveria ter sido previamente divulgada; e teria sido necessário colocar avisos na rodovia.

Não. Ele estava certo, e continuaria em seu rumo, mesmo que todos os outros fizessem o contrário. Não seria a primeira vez na História que tal aconteceria. Afinal, Galileu Galilei tinha sido condenado pela Inquisição por dizer que a Terra girava em torno do Sol, quando todos afirmavam o contrário. Enfrentara corajosamente o julgamento, sem mudar de opinião. E ele não mudaria de pista. Continuaria dirigindo e fazendo sinais para os imprudentes até que todos se dessem conta da verdade.

Não demorou muito e foi detido pela polícia. O que ele aceitou com resignação. A conspiração não era só dos motoristas, era das autoridades, dos seres humanos em geral. Um dia, porém, a Verdade apareceria naquela estrada. Avançando celeramente, e na mesma mão em que ele estava.

 

Disponível em: <http://issuu.com/ediourosite/docs/hist__rias_que_os_jornais_n__o_cont>. Acesso em: 17 set. 2014.

 

Após ler o texto com os alunos, o professor deverá questionar, oralmente sobre:

  1. O que aconteceu na notícia que serviu de inspiração para a crônica?
  2. Quais elementos da notícia estão presentes na crônica (TEXTO 2)?
  3. O cronista usa da ironia para criar o humor na crônica. Em quais passagens do texto podemos perceber essa ironia?
  4. Para que o cronista coloca, antes da crônica, um trecho da notícia que lhe serviu de inspiração?

 

Atividade 2

 

Os alunos lerão uma segunda crônica, porém, desta vez eles não terão acesso à notícia que serviu de inspiração para a crônica, apenas a parte que o cronista optou por colocar junto ao texto:

 

radio

Disponível em: <http://mlb-s2-p.mlstatic.com/toca-cd-player-pioneer-automotivo-deh-1650-radio-usb-aux-mp3-14924-MLB20093000159_052014-F.jpg>. Acesso em: 17 set. 2014.

 

O rádio apaixonado

Moacyr Scliar

Passei a ansiar por sua presença. Era para você que eu queria transmitir as melodias que recebia

 

Rádio de carro aumentou volume sozinho até pifar, afirma leitora. "Comecei a observar que o rádio esquentava o botão se a frente fosse deixada nele. Logo depois, começou a ficar louco: aumentava o volume sozinho, até parar de funcionar". Ela disse ainda ter notado um som estranho que saía do interior do aparelho. "Só posso escutar o rádio com o carro ligado e, a cada vez que o ligo, ele está todo desconfigurado. O meu MP4 queimou ao ser ligado ao rádio". Cotidiano, 3 de março de 2008.

 

MINHA QUERIDA DONA, sei que você anda se queixando de mim, publicamente, até. Você não pode imaginar o sofrimento que isto me causa, mesmo porque você provavelmente acha que rádios são objetos inanimados, sem vida própria.

Você está enganada. Ao menos no meu caso, você está enganada. Ao contrário do que você pensa, tenho sentimentos, tenho emoções. É em nome desses sentimentos e dessas emoções que lhe falo agora, tanto em AM como em FM. Na verdade, eu nem tinha tomado conhecimento de minha própria existência, até que fui instalado em seu carro. 

Você estava muito feliz; tinham lhe dito que minha marca é ótima, e que você contaria com um som maravilhoso para lhe ajudar no estresse que é esse trânsito. E, eu colocado no meu lugar, você me acariciou, você tocou os meus botões. Senti um verdadeiro choque, eu que já deveria estar acostumado com eletricidade. Você fez de mim um ser vivo. 

Vivo e apaixonado. Daquele momento em diante, passei a ansiar por sua presença. Era para você que eu queria transmitir as melodias que recebia por meio de tantas canções. Você ao volante, minha felicidade era completa. 
Acontece que você não se deu conta disso, ou fingiu que não se dava conta disso. Você me ligava, você sintonizava uma emissora qualquer e pronto, voltava à sua vidinha. Pior: tratava-se de uma vidinha partilhada. Amigas embarcavam em seu carro. Amigos também. Você conversando com um homem, aquilo me dava ciúmes, ciúmes terríveis. O Bentinho, do Machado de Assis, aquele que desconfiava da Capitu, não sofreu tanto. Lá pelas tantas eu tinha ciúmes até do seu MP4. 

Agora: o que poderia eu fazer? Humanos têm como demonstrar seus ciúmes, têm como descarregar a frustração. Mas eu sou um rádio, um bom rádio, mas rádio, de qualquer maneira. A mim não estava facultado fazer cenas. Recorri, então, àquilo que estava a meu alcance: o som. 

Quando você estava com alguém de quem eu não gostava, eu aumentava meu volume -e volume, você sabe, é coisa que não me falta- até chegar a níveis insuportáveis, uma avalanche de decibéis. E aí, subitamente me calava. Para lembrar a você que o silêncio também fala, especialmente o silêncio dos traídos. Ah, sim, e queimei o seu MP4. Tinha de queimar: era ele ou eu. 

Você foi se queixar com um técnico, achando que eu estava desconfigurado. Num certo sentido você está certa: estou desconfigurado, estou desfigurado, estou perturbado - mas tudo isso por causa do sofrimento que você me causou. 

  Querida dona, estas são minhas derradeiras palavras, antes de sair definitivamente do ar, antes do silêncio final. Minha última mensagem é esta: nunca brinque com os sentimentos de um rádio apaixonado. Você vai ter, no mínimo, surpresas desagradáveis. 

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1003200804.htm>. Acesso em: 17 set. 2014.

 

Após lerem a crônica, os alunos deverão responder, em duplas ou individualmente, ao seguinte questionário:

  1. Qual fato serviu de inspiração para a produção da crônica?
  2. O que provavelmente aconteceu no fato real?
  3. Por que o fato de a crônica estar em primeira pessoa é inusitado? Quem parece ser o narrador-personagem?
  4. Como os fatos apresentados antes da crônica (em itálico) voltam a aparecer no interior da crônica?
  5. Esta crônica, pela estrutura apresentada, se parece com qual outro gênero textual?
  6. Para que o cronista utiliza-se da estrutura desse outro gênero na construção do texto?

 

Atividade 3

 

Para verificar se os alunos perceberam como Moacyr Scliar parte de elementos das notícias para produzir suas crônicas, o professor deverá entregar aos alunos primeiramente apenas a notícia (TEXTO 1), que serviu de inspiração para a crônica de Scliar, "Desistindo de natal" (TEXTO 2), e questionar os alunos sobre como eles imaginam o que acontece na crônica produzida a partir dessa notícia.

Para direcionar a discussão, o professor pode perguntar aos alunos:

  • o que está sendo tratado na notícia;
  • em qual época a notícia foi veiculada;
  • se a notícia traz informações boas ou ruins;
  • quais dados/fatos dessa notícia poderiam ser utilizados para criar uma crônica;
  • qual parte da notícia será utilizada para ser colocada antes da crônica.

 

Após os alunos terem lido a notícia e pensado em quais informações poderiam ser utilizadas para produzir uma crônica, o professor entregará o TEXTO 2, que é a crônica produzida a partir dela.

 

Os alunos lerão a crônica, procurando identificar se nela foram abordados os fatos esperados e também se a parte que eles haviam previsto foi utilizada antes da crônica.

 

TEXTO 1 - NOTÍCIA

32% dos brasileiros não vão comprar nada no Natal

DA REPORTAGEM LOCAL 

Às vésperas do Natal, aumentou em 60% o percentual de consumidores no país que não pretendem comprar nada para comemorar a data neste ano.

Segundo pesquisa do instituto Ipsos encomendada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), 32% dos consumidores não pretendem fazer compras neste Natal. Em agosto último, o percentual era de 20%.

Entre as pessoas mais velhas, acima de 60 anos, o percentual dos que não devem ir às compras é ainda maior: 52%.

Dos que pretendem ir às compras neste mês por causa do Natal, a maioria (52%) planeja gastar seu dinheiro com artigos de vestuário e calçados.

A pesquisa nacional foi realizada em 70 municípios de nove regiões metropolitanas do país e ouviu um total de mil pessoas.

O levantamento revelou ainda que 66% dos entrevistados não receberão o 13º salário no ano. Dos que vão receber, 48% usarão o dinheiro para pagar dívidas.

Para o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, o fato de 66% dos entrevistados terem afirmado que não receberão o 13º é um forte indicativo do tamanho da informalidade na economia.

Sobre o salto no percentual dos que não pretendem comprar nada para o Natal, Afif diz que o comércio já vinha se antecipando a uma retração nas vendas ampliando os prazos dos crediários.

"O problema é que o crediário também já não cabe mais no orçamento apertado", diz Afif.

A pesquisa mostrou ainda uma queda -de 13% em outubro para 9% em novembro- do número de pessoas que assumiram um novo crediário.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0912200527.htm>. Acesso em: 17 set. 2014.

TEXTO 2 - CRÔNICA

Desistindo de Natal

Segundo pesquisa do instituto Ipsos, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, 32% dos consumidores não pretendem fazer compras neste Natal. 
Folha Dinheiro, 9 de dezembro de 2005

 

"Prezado Papai Noel: há uma semana eu lhe mandei uma carta com a lista dos meus pedidos para o Natal. Agora estou mandando esta outra carta para dizer que mudei de ideia. Não vou querer nada. Ontem o papai nos avisou que não tem dinheiro para as compras do fim de ano. Papai está desempregado há mais de um ano. A gente mora numa cidade pequena do interior, muito pobre. No Natal passado, o prefeito anunciou que tinha um presente para a população: uma grande fábrica viria se instalar aqui, dando emprego para muitas pessoas. Meu pai ficou animado. Ele é um homem trabalhador, sabe fazer muitas coisas e achou que com isso o nosso problema estaria resolvido. Agora, porém, o prefeito teve de dizer que a fábrica não vem mais. Não entendo dessas coisas, mas parece que a situação está difícil.

Portanto, Papai Noel, peço-lhe desculpas se o senhor já encomendou as coisas, mas infelizmente vou ter de desistir. Para começar, não quero aquela bonita árvore de Natal de que lhe falei - até mandei um desenho, lembra? Nada de pinheirinho, nada de luzinhas, nada de bolinhas coloridas. A verdade, Papai Noel, é que essas coisas só gastam espaço e, como disse a mamãe, gastam muita luz.

E nada de ceia de Natal, Papai Noel. Nada de peru. Como eu lhe disse, nunca comi peru na minha vida, mas acho que não vai me fazer falta. Se tivesse peru, eu comeria tanto que decerto passaria mal. Portanto, nada de peru. Aliás, se a gente tiver comida na mesa, já será uma grande coisa.

Nada de presentes, Papai Noel. Não quero mais aquela bicicleta com a qual sonho há tanto tempo. Bicicletas custam caro. E além disso é uma coisa perigosa. O cara pode cair, pode ser atropelado por um carro... Nada de bicicleta.

Nada de DVD, Papai Noel. Afinal, a gente já tem uma TV (verdade que de momento ela está estragada e não temos dinheiro para mandar consertar), mas DVD não é coisa tão urgente assim.

Também quero desistir da roupa nova que lhe pedi e dos sapatos. A minha roupa velha ainda está muito boa, e a mamãe vai fazer os remendos nos rasgões. E sapato sempre pode dar problema: às vezes ficam apertados, às vezes caem do pé... Prefiro continuar com meus tênis e o meu chinelo de dedo.

Ou seja: nada de Natal, Papai Noel. Para mim, nada de Natal. Agora, se o senhor for mesmo bonzinho e quiser nos dar algum presente, arranje um emprego para o meu pai. Ele ficará muito grato e nós também. Desejo ao senhor um Feliz Natal e um próspero Ano Novo."

Moacyr Scliar escreve às segundas, nesta coluna, um texto de ficção baseado em reportagens publicadas no jornal.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1912200502.htm>. Acesso em: 17 set. 2014.

 

 

Módulo 2

 

cronica

Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/-1wV0JiH-0m8/UJmpGMgbFHI/AAAAAAAAABQ/lqLWSgsUvOA/s1600/CRNICA~1.JPG>. Acesso em: 17 set. 2014.

 

Atividade 1

 

Após terem percebido como se dá a relação entre as notícias de jornal e as crônicas produzidas por Moacyr Scliar, os alunos deverão redigir crônicas a partir de manchetes ou notícias de jornal.

Para servir de inspiração o professor poderá levar jornais para a sala de aula, para que os alunos leiam as notícias, e selecionem uma para servir de inspiração ou então levá-los para o laboratório de informática da escola para que eles acessem jornais eletrônicos, como:

 

Os alunos deverão:

  1. Selecionar e copiar (ou recortar) parte de uma das notícias encontradas.
  2. Dar um título sugestivo à crônica.
  3. Copiar o trecho selecionado (da notícia de jornal) abaixo do título, citando de onde a informação foi retirada.
  4. Redigir a crônica, deixando um espaço (uma linha) entre o trecho e o começo do texto ficcional (crônica).

 

Opcionalmente, os alunos podem produzir as crônicas, partindo apenas de títulos e subtítulos das notícias, para isso, sugerimos partir das notícias da aba "Planeta Bizarro", do portal de notícias da globo, por trazer uma gama de manchetes curiosas/engraçadas, exemplos:

Casal joga 3 mil euros pela janela durante discussão na Espanha

Incidente inusitado ocorreu em Gijón. Policiais conseguiram recuperar 2.100 euros.

 

Operário se assusta ao flagrar cobra venenosa em privada nos EUA

Caso ocorreu em Hueytown, no estado do Alabama. Cobra era da espécie Agkistrodon piscivorus (mocassim d'água).

 

Homem surpreende avó e tira a barba para celebrar aniversário de 100 anos

Scott Cleveland contou que avó nunca gostou de sua barba. Após 4 anos, americano cumpriu promessa e filmou o processo.

 

Casal se tranca em quarto e chama a polícia após ataque de gata nos EUA

Teresa Gregory e o marido fugiram de bichano na Flórida. 'Ela nos encurralou no quarto', contou a americana à polícia.

 

Americano encontra rato em lanche de restaurante 'nota 10' em limpeza

Colegas da vítima postaram fotos do roedor dentro do lanche. Estabelecimento em Nova York tem nota máxima em inspeção de saúde.

 

Carro estacionado de ponta cabeça chama atenção na França

Veículo foi colocado em rua na cidade de Nantes. Brincadeira faz parte de festival de arte.

 

Com anzol, pescador americano fisga tubarão de quase 4 metros e 367 kg

Ryan Spring lutou contra o tubarão por mais de oito horas.

Ele pescou o predador na costa do estado americano do Texas.

 

Dupla tenta contrabandear drogas escondidas em peixes congelados

Polícia australiana achou 88 kg de heroína e 21 kg de metanfetamina. Dois homens tentaram contrabandear droga de Kuala Lumpur para Sydney.

 

Motorista confunde freio com acelerador e para carro em piscina

Acidente aconteceu no estado de Nova Jérsei. Motorista e passageira de 79 anos não ficaram feridos.

 

Disponível em: <http://g1.globo.com/planeta-bizarro/index.html>. Acesso em: 15 set. 2014.

 

Atividade 2

 

Os alunos deverão ler as crônicas produzidas para os colegas. Ao final da leitura eles poderão omitir a notícia que serviu de inspiração para a crônica, lendo primeiramente apenas a crônica e, ao final da leitura da crônica, ler o trecho selecionado da notícia.

Depois das apresentações, os alunos poderão divulgar os textos produzidos para a comunidade escolar, afixando os textos nos murais da escola, ou mesmo fazendo a publicação dos textos em um blog.

 

 

 

Recursos Complementares

Página do escritor Moacyr Scliar na Academia Brasileira de Letras. Na aba "arquivos" temos o acesso a vários textos do escritor.

Disponível em: <http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=298>. Acesso em: 17 set. 2014.

 

Site oficial do escritor Moacyr Scliar.

Disponível em: <http://www.scliar.org/moacyr/>. Acesso em: 17 set. 2014.

Avaliação

Os alunos  serão avaliados processualmente, de acordo com a sua participação  nas atividades propostas.

Como instrumento de avaliação quantitativa, o professor poderá avaliar as produções das crônicas dos alunos, observando a adequação ao gênero crônica e também se  eles  souberam  utilizar efetivamente das notícias como ponto de partida para a criação das crônicas.

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