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Formando a consciência colorida: a cultura afro na escola

 

20/10/2014

Autor e Coautor(es)
VANEIDE CORREA DORNELLAS
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Matemática Números e operações
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Gêneros de texto
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Cidadania: diferenças e desigualdades
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Desenvolver um comportamento leitor, valorizando diferentes gêneros textuais;
  • Produzir texto com autonomia;
  • Ler diferentes textos de forma autônoma ou com ajuda;
  • Formular hipóteses sobre o tema ou assunto abordado;
  • Desenvolver o raciocínio lógico matemático, em situações problema contextualizadas no tema da aula.
  • Desenvolver a capacidade de observar, questionar, argumentar, registrar e concluir;
  • Refletir sobre o sistema de escrita alfabético;
  • Avançar no processo de leitura e de escrita;
  • Desenvolver a linguagem oral;
  • Utilizar os recursos de predição e antecipação;
  • Desenvolver a noção de pertencimento, a partir das semelhanças e diferenças dos grupos de convívio de que participa;
  • Construir a sua identidade como sujeito individual e coletivo;
  • Reconhecer e respeitar as diferenças individuais de: etnia, sexo, idade e condição social;
  • Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.
Duração das atividades
Aproximadamente 420 minutos – 7 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para que esta aula seja realizada é necessário que os alunos tenham habilidades de leitura e de escrita.

Estratégias e recursos da aula

Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aos oito anos de idade, as crianças já precisam ter o entendimento e a compreensão do funcionamento do sistema de escrita e o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que não dominem todas as convenções ortográficas irregulares. Elas também precisam ter a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

Dentro da visão de alfabetização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para isso, precisa entender a alfabetização para além de uma visão tradicional em que considera a aprendizagem da leitura e a produção de texto como uma aprendizagem de habilidades individuais e de simples codificação e decodificação.

 

Essa aula se justifica a partir da lei 10.639/20013 que estabelece:

“Todas as escolas públicas e particulares da educação básica devem ensinar aos alunos conteúdos relacionados à história e à cultura afro-brasileiras. Desde o início da vigência da Lei nº 10.639, em 2003, a temática afro-brasileira se tornou obrigatória nos currículos do ensino fundamental e médio.” Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?id=9403&option=com_content&task=view>. Acesso em: 06 de out. 2014.

 

É importante que o professor, conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles estão disponibilizados no sítio: “MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/>. Clique em "Cadernos de Formação".   Acesso em: 06 de out. 2014.

 

 

1ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Introduzindo o tema

 

Dinâmica: brincando com  as cores

 

Professor, antes de chegar ao tema propriamente dito, discuta sobre a diversidade de cores e que, cada uma possui seu charme e sua importância.

  • Para sensibilizar os alunos, dê um balão colorido para cada um.
  • Peça que escrevam em um pequeno papel uma qualidade que admira nas pessoas, dobre e coloque dentro do balão.
  • Peça que encham e amarrem o balão  após colocar o papel dentro dele.
  • Os balões deverão ser de diferentes cores.
  • Oriente que pintem  um rosto nos balões depois de cheios, usando canetas  de ponta porosa ou pincel atômico, pois tem pontas menos pontiagudas, para não estourar os balões.
  • Depois, coloque uma música e peça que joguem os balões para cima e dancem.
  • A regra é cuidar para que nenhum balão caia, não necessariamente o seu.
  • É importante que cuidem dos balões de todos.
  • Quando desligar a música peça que cada um pegue um balão qualquer e fique com ele.
  • Organize os alunos em roda e peça que um a um vá estourando seu balão e lendo o que está escrito dentro dele.

Ao final desta dinâmica, questione:

 

  • O que sentiu ao cuidar dos balões dos colegas.
  • Que importância  teve a cor de seu balão na hora da brincadeira?
  • Qual a importância das cores?
  • Tem uma cor mais importante que a outra?
  • Todos os seres humanos são da mesma cor?
  • Todos os seres humanos têm a mesma cor de olhos e cabelos?
  • Todos os seres humanos têm o mesmo tamanho e mesmo peso?
  • Todas as pessoas têm a mesma condição financeira?
  • É correto desrespeitar alguém por que é negro ou por que é obeso?

 

Procure abordar as diferentes formas de discriminação, mas explique aos alunos que a aula será para aprendermos sobre a cultura afro-brasileira e o respeito às diferenças.

Peça que se organizem em grupos, entregue uma mandala para cada grupo  e  oriente que coloram utilizando diferentes cores.

Mandala significa círculo em palavra sânscrito. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia, e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia.”

Sitio “significados”, disponível em: <http://www.significados.com.br/mandala>. Acesso em: 06 de out. 2014.

 

Explique que as mandalas apresentam uma regularidade. Mostre uma para exemplificar esta explicação.

Socialize as produções dos alunos  em um painel, exposto no pátio da escola, com o título: brincando com as cores.

 

emagem 1

Fonte: Sitio “Fanzine fanáticos”. Disponível em: <http://fanzinefanaticos.blogspot.com.br/2011/12/mandala-estudo-de-cores.html> . Acesso em: 06 de out.  2014.

 

mandala 2 mandala 3 mandala 4

 

Fonte: Sitio: “Paty de tudo”. Disponível em: <http://patydetudo.blogspot.com.br/2012/06/artesanato-mandalas-riscos-vamos.html>. Acesso em: 06 de out. 2014.

 

 

2ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Aprofundando o tema – Trabalhando com o gênero textual carta.

 

Professor,  procure  em seu município uma pessoa negra que tenha uma função social de destaque (escritor, poeta, artista, músico, cantor, dançarino, político, professor, diretor, médico, engenheiro,  entre outros.). Combine com os alunos de escreverem uma carta convidando uma destas pessoas, para ir até a escola falar sobre sua vida, suas conquistas e suas dificuldades.

Oriente os alunos sobre a estrutura da carta, pois é um gênero pouco utilizado hoje, em função do celular e da internet.

Proponha a construção de uma carta coletiva, assim a partir das ideias dos alunos, você organiza a carta e consolida a estrutura textual deste gênero.

É importante no conteúdo da carta constar:

  •          Local e data.
  •          Saudação.
  •          Quem está mandando a carta.
  •          Qual o objetivo.
  •          Que dia e que horas gostariam de receber o convidado.
  •          Deixar a critério do convidado para sugerir outra data e horário, conforme sua disponibilidade.
  •          Agradecimentos e assinatura dos alunos.

 

Aprendendo com o outro

 

palestrante 5

 Fonte da imagem: MICROSOFT OFFICE - WORD 2010. Disponível em: Clip-Art. Acesso em: 05 de out. 2014. 

 

Professor, elabore junto com seus alunos alguns questionamentos para serem feitos ao convidado, depois que ele falar sobre sua vida, suas conquistas e dificuldades,  assim você direciona a discussão e os alunos aprendem mais focando no tema.

  1. Qual fato que marcou sua infância.
  2. Se aconteceu alguma situação em que se sentiu discriminado por ser negro(a).
  3. Qual a influência da cultura afro para seu desenvolvimento.
  4. Se pudesse o que mudaria na sociedade.
  5. Qual a importância do que faz para sociedade.

 

Use o mesmo procedimento para convidar um trabalhador ou uma trabalhadora negra, para ir até a escola falar com seus alunos. É uma boa oportunidade  que eles  terão para fazer um paralelo entre duas realidades e focar na importância e no papel  de cada um.

 

3ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Produção de texto: Pesquisando sobre a cultura afro

 

Professor, se a sua escola participar do Projeto UCA, auxilie os alunos a acessarem no laptop Classmate, a partir do caminho: (Metasys > Aplicativos >Internet >Mozila Firefox) para que possam acessar os sites de pesquisa e buscar informações sobre a cultura afro. Existem sítios que falam das comidas, da religiosidade, da cultura, do vestiário, entre outros.

Também é importante você buscar informações sobre as manifestações culturais ligadas a cultura afro, existente em seu município e se possível convidar ou levar seus alunos para assistirem alguma destas manifestações, como por exemplo, um grupo de dança afro, apresentação de capoeira, entre outros.

 

Leia para seus alunos:

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade.

Culinária

A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.

A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, caruru, vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências.

Música e dança

A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de estilos.

A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são o samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada, maxixe, maculelê.

Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afro-descendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais.

Instrumentos usados por afro-brasileiros: afoxé, agogô, alfaias, atabaque, berimbau, tambor.

Fonte: Sitio: “Wikipedia”. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileira> .  Acesso em: 06 de out. 2014.

 

Professor, caso seus alunos ainda não tenham leitura fluente, ou ainda não apresentam uma relativa velocidade para ler, é importante você selecionar um texto pequeno que traga  informações  pertinentes ao tema e que vá agregar  conhecimento.

Aproveite a leitura e oriente-os a copiarem as palavras diferentes para montarem o Dicionário da cultura afro brasileira.

 


dicionário 6

Fonte da imagem: “Dicas da Savana”. Disponível em: <http://www.dicasdasavana.com/news/dicionario-da-moda> . Acesso em:  06 de out. 2014.

 

Providencie um bloquinho para cada aluno. Para isso,  aproveite folhas de rascunhos tamanho ofício, recorte-as em 4 partes , grampeie ou  encaderne, formando um pequeno bloco e  utilize o lado da folha em branco para construir com seus alunos  o dicionário. Cada folha terá uma palavra, com seu significado, uma colagem ou um desenho do aluno ilustrando a palavra.

Para fazer a capa do dicionário afro, solicite que os alunos ilustrem com um desenho ou colagem  e apresente a capa de um dicionário para que usem a mesma estrutura para compor sua capa.

 

4ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Ouvindo histórias e dramatizando

 

Professor, se a sua escola participar do Projeto UCA, auxilie os alunos a acessarem no laptop Classmate,  a partir do caminho: (Metasys > Aplicativos >Internet >Mozila Firefox) para que possam acessar os vídeos das histórias que abordam a cultura afro.

Um recurso bom para ser utilizado nesta atividade é a utilização do projetor multimídia, assim você pode  pausar a projeção  e fazer  questionamentos para que os alunos possam apresentar hipóteses. O que chamamos de predição e antecipação, enriquece, gera expectativa nos alunos e promove mais interação. Para isso, interrompa a história  e faça perguntas sobre o que eles acham que vai acontecer, crie expectativas e deixe-os levantarem hipóteses.

 


os cabelos de le lê

Fonte: Sitio:  “YouTube”. Os cabelos de Lelê.Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RriQiWMnDXU>.    Acesso em: 06 de out.  2014.


galinha d angola

Fonte: Histórias Animadas - A Cor da Cultura - Bruna e a Galinha d'Angola. Sitio:  “YouTube”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=eqvqBT41lWY>. Acesso em: 06 de out.  2014.

 

imagem 7

Fonte: As tranças de Bintou. Sitio:  “YouTube”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=C8j2CqP8Lu0>. Acesso em: 06 de out. 2014.


Que cor é a minha

Fonte: Vídeo Que cor é a minha cor. Sitio:  “YouTube”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MxeFFyF5bp4>.  Acesso em: 06 de out.  2014.

 

Dramatizando história

 

Professor, depois de ler e explorar a história, escolha uma delas e transforme-a em teatro com seus alunos.

  • Oriente os alunos que farão parte do elenco a assistirem a história escolhida  em casa e treinarem as falas.
  • Você também pode digitar e imprimir as falas para facilitar aos alunos treinarem em casa.
  • Combine com alguém da escola, para te auxiliar nos ensaios com todo elenco.
  • Combine a apresentação na sala de aula e avalie a possibilidade com a turma para apresentar para toda escola e convidar os pais para assistirem.

 

As Máscaras Africanas

 

Professsor, para brincar com o imaginário e conhecer as influências da cultura africana, sugerimos trabalhar com um texto sobre as máscaras africanas. É um texto informativo que te oportunizará trabalhar Língua Portuguesa, História, Matemática dentre outras disciplinas.

Após o estudo do texto, promova a construção de máscaras com os alunos e o festival das máscaras. É uma atividade divertida e consolidará o estudo.

Solicite aos alunos que leiam e depois faça a leitura oral com eles.

texto máscaras

 

Fonte: Sítio: “Cleides Pedagoga”. Disponível em: <http://cleidespedagoga.blogspot.com.br/2011/11/dia-da-consciencia-negra.html>.  Acesso em: 06 de out.  2014.

 

Sobre o texto responda:

 

1)      Qual o objetivo do texto:

(    ) Ensinar a fazer máscaras.     

(    ) Orientar as pessoas que usam máscaras.

(    ) Divertir o leitor.                          

(    ) Informar sobre as máscaras africanas.

 

2)      São materiais que os africanos usam para fazer máscaras, exceto:

(    ) Conchas    

(    ) Plástico 

(    ) Pano     

(    ) Madeira

 

3)      Circule as palavras do texto que tenham ch, lh, rr e ss.

4)      Pinte de amarelo a primeira palavra e de vermelho a última palavra do texto.

5)      Qual a função do ponto usado no final do 1º parágrafo? _________________

6)      Pinte de verde os espaços entre as palavras do primeiro parágrafo.

7)      Copie do texto palavras:

 

Com duas sílabas

Com três sílabas

Com H

Com acento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8)      Com a utilização do globo terrestre ou mapa mundi, deixe que os alunos localizem a África. Explique a eles que são vários países que formam este continente. Localize também o Brasil para que possam ter uma ideia de ambas as localizações.

 

9)      Considerando que em nossa sala de aula temos ___ alunos e cada um fez duas máscaras, quantas máscaras foram feitas ao todo?

 

10)  Se para cada máscara usamos 3 conchas, quantas conchas gastaremos para fazer três máscaras? Faça os desenhos destas quantidades  e chegue a resposta.

 

11)  Temos em cada máscara dois furos para os olhos. Quantos furos teremos em 6 máscaras?

 

Resposta:______________________________________________________

 

mascara

mascara

mascara

mascara

mascara

mascara

Fonte das imagens: Sitio: “Ana Educarte”. Disponível em: <http://anaeducarte.blogspot.com.br/2010/11/mascaras-africanas.html>.  Acesso em: 06 de out.  2014.

 

Festival das máscaras

Peça com antecedência para os pais, a partir de um bilhete que enviem missangas, conchas, pedrinhas coloridas, retalhos de panos coloridos, entre outros.

Disponibilize papel cartão, papel color set, revistas, cola tesourinhas, giz de cera, lápis de cor, cordão ou elástico.

Oriente os alunos a fazerem as máscaras em duplas e usarem o rosto do colega para tirar o molde do tamanho, lugar dos olhos, nariz e boca.

Se achar conveniente, faça uma como modelo, usando um aluno como referência, assim você facilitará a compreensão e o trabalho de seus alunos.

Quando tiver concluído, promova um passeio na escola com seus alunos mascarados, será interessante despertar a curiosidade  de todos na escola.

Se os alunos concordarem também poderá fazer uma exposição das máscaras, pendurando-as no teto. Dará um bonito efeito, pois ficarão girando.

Se os alunos tiverem dificuldades faça as máscaras com saquinhos de papel, é mais fácil pois os alunos vestem os saquinhos fazem os furos dos olhos e desenham, fazem colagem a critério deles marcando o nariz, a boca , orelhas (com ou sem furos) e os cabelos.

 

5ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

A fábula, como fonte de aprendizagem: Fábula Africana

 

O MACACO E O PEIXE

 

            Numa bela manhã um macaco passeava a beira de um rio quando percebeu que um bicho estranho estava dentro da água. Mas, como o macaco nunca tinha visto um peixe pensou que aquele bicho estava se afogando e fez de tudo para ajudá-lo.

            Tentou pegar o peixe uma vez, mas ele escapou de suas mãos. Tentou outra vez e novamente ele escapou. Desesperado tentou novamente e desta vez conseguiu pegá-lo.

            O peixe pulava, pulava e pulava, tentando se soltar de suas mãos, mas o macaco convencido de que estava fazendo o bem para ele, não deixava escapulir.

             O macaco pensava “se ele cair na água novamente pode morrer”.

             Pouco tempo depois pensou “cheguei tarde demais, o pobrezinho não aguentou e morreu afogado”.

 

Fonte: Sitio: “Aprender e brincar”. Disponível em: <http://www.aprenderebrincar.com/2012/11/fabula-africana-o-macaco-e-o-peixe-consciencia-negra.html>.   Acesso em: 06 de out. 2014.

 

 Leia a fábula com os alunos e questione:

 

1)      Qual era a intenção do macaco?

2)      Qual  foi  a consequência da atitude do macaco?

3)      Qual era o bicho estranho?

4)      Como ficou o macaco quando o peixe escapou?

5)      Qual a atitude do peixe quando o macaco tentava segurá-lo?

6)      Para que foram usadas as aspas na frase: “se ele cair na água novamente pode morrer”?

7)      O que você faria se estivesse próximo ao macaco neste momento?

 

Entregue uma cópia de um macaco para os alunos colorirem, recortarem e montarem o personagem.

macaco

Fonte da imagem: Sitio “Insights pedagógicos”. Disponível em: <http://insightspedagogicos.blogspot.com.br/2010/08/atividades-macaco-simao.html> . Acesso em: 06 de out. 2014.

Se achar pertinente pode realizar com seus alunos a dobradura do peixe, para compor os personagens da fábula. Sugerimos as orientações a seguir:

 

peixe

Fonte da imagem: Sitio: “Alfabetização Cefapro  de pontes e  Lacerda”. Disponível em: <http://alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com.br/2013/10/dobraduras-de-a-z.html>. Acesso em: 06 de out. 2014.

 

6ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Cultura cantada: Cantando “Escravos de Jó”

 

Professor, esta música faz parte da cultura afro brasileira. Aproveite a letra para trabalhar os direitos de aprendizagem e confeccione com os alunos caixinhas para a brincadeira.

Solicite que levem caixinhas de fósforo  vazias, coloque algumas pedrinhas, feijões  ou objetos pequenos para fazerem barulho quando manipulados. Depois recubra  as caixinhas com papel colorido, papel de revista entre outros.

Leia as explicações para os alunos e realize a brincadeira.

 

Escravos de Jó é uma cantiga de roda de origem, africana. Formada a roda, as crianças (ou jogadores) permanecem paradas, podendo inclusive ficar sentadas, com um objeto igual para todos (pedrinhas, copo, caneca, entre outros), na mão direita.

  •  Ao ritmo da música, marcando os tempos fortes, iniciam a brincadeira de passar o objeto que têm na mão direita para o vizinho da direita, e receber com a mão esquerda o objeto do vizinho da esquerda (se estiver de pé), trocando-o rapidamente de mão.
  • Quando a letra diz "zigue, zigue, zá", o objeto é retido na mão direita, e só passado para a pessoa da direita na última palavra.
  • Observação: Quando o jogo é feito sentado (geralmente em torno de uma mesa), pode-se usar somente a mão direita, largando-se o objeto sempre à frente do vizinho da direita.
  • Vão saindo da roda aqueles que se perderem no ritmo, ou passarem mal o objeto, que pode ser caixinha de fósforo, ou qualquer outro objeto que seja fácil de tomar com uma só mão.

Movimento

Escravos (entrega a pedra e pega a do jogador à esquerda) (movimento 1)

de Jó (repete o movimento 1)

jogavam (repete o movimento 1)

caxangá (repete o movimento 1)

Escravos (repete o movimento 1)

de Jó (repete o movimento 1)

jogavam (repete o movimento 1)

caxangá (repete o movimento 1)

bota (leva a pedra e não a solta) (movimento 2)

tira (traz a pedra de volta) (movimento 3)

deixa (movimento 1)

o zambelê (movimento 2)

ficar (movimento 3)

Guerreiros (movimento 1)

com guerreiros (movimento 1)

fazem zig (movimento 2)

zig (movimento 3)

zá (movimento 1)

 

Fonte: Sitio: “Wikipedia”. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravos_de_J%C3%B3>.   Acesso em: 06 de out. 2014.

 

7ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Recreio Orientado

 

Professor, depois de trabalhar com seus alunos a coreografia da música “Escravos de Jó”, proponha que eles promovam um “recreio orientado”, ou seja, que ensinem os alunos de outras turmas a brincarem também, assim socializarão a brincadeira e o que aprenderam. Registre este momento, com certeza será muito rico.

Recursos Complementares

. Sitio “Portal do  professor – MEC”. Esta aula  trabalha a valorização da cultura afro-brasileira e promove a conscientização dos alunos a respeito da desigualdade racial, principalmente na educação. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=53552>.  Acesso em: 06 de out.  2014.

. Sitio “Portal do  professor – MEC”. Esta aula  trabalha sobre o Dia da Consciência Negra e sua origem; Compartilha a história do Zumbi dos Palmares através de diferentes recursos midiáticos. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38044>.  Acesso em: 06 de out.  2014.

. Sitio “Revista nova escola”. O artigo discute sobre a desigualdade racial no nosso país, a origem do Dia da Consciência Negra e sua importância hoje e analisa a situação atual do negro no Brasil. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/plano-de-aula-sociologia-consciencia-negra-720953.shtml>. Acesso em: 06 de out. 2014.

. Sitio “Portal MEC”, Este sitio apresenta uma série de informações sobre a diversidade étnico-racial, oferecendo vídeos, áudios e publicações sobre o tema. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=913&id=13788%3Adiversidade-etnico-racial&option=com_content>.  Acesso em: 06 de out. 2014.

Avaliação

A avaliação deve ser compreendida como parte do processo da educação escolar. Deve ter como finalidade acompanhar o desenvolvimento e o desempenho do aluno durante o processo de aprendizagem. Sua prática deve criar condições para que o professor possa adequar suas intervenções às necessidades de cada aluno e analisar os resultados obtidos em relação aos objetivos propostos. O professor deve observar no decorrer dessa aula se os alunos compreenderam aspectos da cultura africana. Se compreenderam  os gêneros textuais trabalhados e sua função social. É necessário também, nessa aula, que o aluno assimile novos conceitos e adquira uma postura de respeito as diferenças e reconheça as diferentes etnias, que compõem o povo brasileiro. É importante questionar, argumentar e registrar os avanços na  escrita  e no desenvolvimento da linguagem oral e atitudes de interação entre os alunos. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem na leitura e na escrita.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Marisa Silveira Moraes dos Santos, UFSM , Rio Grande do Sul - disse:
    marisa_ufsm@hotmail.com.br

    11/05/2016

    Cinco estrelas

    Os textos e as atividades são enriquecedoras, com muitos conhecimentos sobre a cultura africana. Leva ao aluno questionar e ver as diversas etnias existentes, sem preconceito nas diversidades. Conhecer vários gêneros textuais aprimorando o crescimento educacional.


Sem classificação.
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