20/11/2014
Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto.
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Inicial | Ética | Justiça |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetização | Processos de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetização | Gêneros de texto |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de produção de textos |
Ensino Fundamental Inicial | Ética | Solidariedade |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetização | Papel da interação entre alunos |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua oral: valores, normas e atitudes |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Alfabetização |
Ensino Fundamental Inicial | Ética | Diálogo |
Para a realização desta aula é necessário que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita. Além disto, é preciso que seja capaz de se relacionar com os colegas.
Professor, esta aula visa contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental. Para adquirir mais informações sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, acesse o sítio: “MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br>. Clique em "Cadernos de Formação”. Acesso em: 04 de nov. 2014.
Professor, inicie a aula questionando os alunos:
Deixe-os falarem e depois você apresenta um pouco do filósofo Platão, para isso, prepare-se antecipadamente e utilize o texto e as imagens a seguir. Você poderá projetá-lo utilizando um projetor multimídia.
Acredita-se que seu nome tenha sido Arístocles. Platão era um apelido (que significa “de ombros largos”) que provavelmente fazia referência à sua característica física, tal como porte atlético. Já vimos que os gregos se preocupavam muito com a saúde.
Ele nasceu em Atenas, capital da Grécia, onde também nasceu a Filosofia. Viveu mais de 400 anos antes de Jesus Cristo. Criou uma escola e deu a ela o nome de Academia. Hoje, as academias são utilizadas para se realizar exercícios físicos, mas na época de Platão, nela, se exercitava o cérebro.
Fonte: Blog do Raul Figueiredo. Imagem disponível em: <http://wwwblogdoraulfigueiredo.blogspot.com.br/2014/07/vamos-tentar-ginastica-cerebral-garante.html>. Acesso em: 04 de nov. 2014.
Foi discípulo (aluno) do filósofo Sócrates e mestre (professor) de Aristóteles. Além de filósofo, foi matemático e escritor de vários livros. Escrevia em forma de diálogos (conhecidos por diálogos platônicos).
Ele tinha ampla capacidade intelectual para tratar diferentes temas, ente eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento. Dentre suas obras, uma delas recebeu o nome de “Alegoria da Caverna”.
Agora, proponha as seguintes atividades.
1) Descubra as charadas e depois coloque as letras nos espaços tracejados abaixo:
a) Qual era o apelido de Arístocles?_________________________________________.
b) Aluno antigamente recebia o nome de ____________________.
c) Platão nasceu na cidade de Atenas, capital da Grécia.
d) Platão foi discípulo (aluno) do filósofo ______________________.
e) Platão escrevia em forma de __________________________.
f) Contar uma alegoria é o mesmo que contar uma ____________________.
a) P ___ ___ ___ ___ ___
b) ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ L ___
c) A ___ ___ ___ ___ ___
d) ___ ___ ___ ___ ___ T ___ ___
e) ___ ___ A ___ ___ ___ ___ ___
f) ___ ___ ___ ___ O ___ ___ ___
2) Platão criou a Academia para as pessoas exercitarem os seus cérebros. O que você faz para exercitar o seu?
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Professor, inspirado na obra de Platão Alegoria da Caverna, o escritor brasileiro Maurício de Souza, escreveu a história “As sombras da vida”. Por meio desta historinha, você pode trabalhar vários temas com seus alunos, tais quais, hábitos dos homens das cavernas, curiosidade, ajuda ao outro, reconhecimento que desconhecemos muitas coisas, respeito, aprisionamento nos vícios da televisão, videogame e computador; tempos antigos e tempos modernos, a evolução da tecnologia e gratidão. Vamos conhecer esta rica história de Maurício de Souza? Você é nosso convidado.
Utilize um projetor multimídia e projete para seus alunos. Se achar interessante, leia os quadrinhos com eles e vá questionando-os, para ver se estão compreendendo, pois dependendo da faixa etária, o tema pode ser um pouco abstrato para os alunos, por isso a sua colaboração poderá ser importante.
Fonte: História disponível em: <http://www.ufjf.br/cienciaviva/2009/04/18/modelos-sombras-da-vida/>. Acesso em: 04 de nov. 2014.
Professor, após a exibição da historinha, proponha as seguintes atividades:
1) Qual é o nome do personagem principal do texto? ________________________________________________________________________________________________________________________
2) Esse personagem viveu na época das cavernas ou nos dias atuais? _________________________________________________________________________________________________________________________
3) Qual a “missão” principal desse personagem nesta história? _________________________________________________________________________________________________________________________
4) Por que a história tem esse nome? _________________________________________________________________________________________________________________________
5) Qual é o nome do autor da história? Ele se inspirou em algum filósofo para escrever esta história? _________________________________________________________________________________________________________________________
6) O autor faz crítica a um eletrodoméstico que aparece nesta história. Qual é o eletrodoméstico? Qual é a crítica?
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7) Você conhece alguém “preso” a este eletrodoméstico ou a um videogame? _________________________________________________________________________________________________________________________
8)Leitura de imagem: O que você entendeu da figura abaixo?
Fonte: Imagem disponível em: <http://existeumnmuronocaminho.blogspot.com.br/2012/04/rede-social-analise-critica.html>. Acesso em: 04 de nov. 2014.
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9) Encontre no "Caça palavras" as palavras que se relacionam com a história que acabamos de conhecer, circule-as ou as colora com um lápis de cor amarelo.
a) Piteco
b) Platão
c) Televisão
d) Mônica
e) Maurício
f) Prisão
g) Caverna
h) Sombras da vida
i) Filosofia
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Professor, agora que você já fez uma introdução do assunto de forma lúdica, é momento oportuno para apresentar a Alegoria da Caverna de Platão.
Ao ler a alegoria, crie um clima de caverna na sala de aula. Apague a luz para simular o interior da caverna e feche as janelas. A porta deve permanecer aberta para simular a abertura da caverna e por onde entra a luz para projetar as sombras. Caso ache pertinente, você poderá utilizar fantoches para dinamizar a aula. Vejamos a alegoria.
Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Fonte: Imagem disponível em: <https://umhistoriador.wordpress.com/2012/08/>. Acesso em: 04 de nov. 2014.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.
Extraído do livro “Convite à Filosofia” de Marilena Chauí. Livro disponível para baixar em: <http://pppunebxv.blogspot.com.br/2009/10/download-do-livro-convite-filosofia.html>. Acesso em: 04 de nov. 2014.
1) Desenhe em seu caderno a caverna e os elementos dentro e fora dela descritos por Platão.
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Concluindo
Professor, depois que fizerem as ilustrações solicite que cada um apresente seu desenho e explique o que entenderam sobre a Alegoria da Caverna de Platão. Se necessário, colabore com eles buscando exemplificar para que não fiquem dúvidas.
Avalie com eles o que aprenderam e se acharam interessante ou não o que Platão nos ensinou.
Maiores informações para o professor.
Professor, a avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão, em todas as atividades propostas. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa nos aponta para a necessidade de uma avaliação formativa que leve em consideração todo o processo de construção do conhecimento pelos alunos. Fonte: Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Avaliação no Ciclo de Alfabetização: Reflexões e Sugestões, Brasília: MEC, SEB, 2012. Assim, observe a participação e o envolvimento dos alunos ao longo do trabalho e verifique se eles: conheceram um pouco do filósofo Platão; aprenderam o que é uma alegoria; aprenderam o significado de mestre e discípulo; aprenderam a fazer críticas construtivas; conheceram a história “As sombras da vida” de Maurício de Souza e por fim, se conseguiram obter aprendizagens por meio do conhecimento da Alegoria da Caverna de Platão.
Cinco estrelas 2 classificações
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26/11/2014
Cinco estrelasAula excelente!!!
21/11/2014
Cinco estrelasExcelente o trabalho desenvolvido.