Portal do Governo Brasileiro
Início do Conteúdo
VISUALIZAR AULA
 


Oficina de Fósseis

 

18/12/2008

Autor e Coautor(es)
CAIO SAMUEL FRANCISCATI DA SILVA
imagem do usuário

JABOTICABAL - SP AURORA FERRAZ VIANNA DOS SANTOS PROFA DONA

Taís Carmona Lavagnini

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Biologia Origem e evolução da vida
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Dentre os conteúdos conceituais e factuais, o aluno poderá comprender os processos de fossilização dos seres vivos, datação de fósseis (por meio de bioestratigrafia), a importância dos fósseis para a Biologia Evolutiva e mecanismos de replicação dos fósseis. Em relação aos conteúdos procedimentais, o aluno desenvolverá as habilidades de interpretação e síntese de textos, elaboração de meios gráficos (cartazes, por exemplo) para a exposição de idéias e ilustração de conteúdos. Por fim, o aluno também desenvolverá as habilidades atitudinais necessárias para o desenvolvimento de trabalhos coletivos como, a cooperação, o respeito às opiniões adversas (e, conseqüentemente, a argumentação), o saber ouvir, entre outros.
Duração das atividades
Duas aulas a quatro aulas de cinqüenta minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Organizando os Grupos e o Trabalho

 

 

Para o desenvolvimento desta oficina sugerimos a abordagem de três temas relacionados à fossilização: “Como ocorre a fossilização?”, “Como é feita a datação dos fósseis?” e “Como e por que os fósseis são replicados?” uma vez que o registro fossilífero é de extrema importância para a Evolução Biológica uma vez que constitui evidências dos processos evolutivos e também são considerados como “documentos” da teoria evolutiva, além do fato de ser pouco abordado no ensino de evolução.
Inicialmente, solicite aos alunos que se dividam em três grandes grupos, sendo que cada grupo trabalhará com um dos temas sugeridos (Caso isso não seja possível, peça aos alunos que se dividam em grupos de quatro a cinco integrantes e, desta maneira, cada tema será trabalhado por mais de um grupo). Se os alunos não estiverem acostumados ao desenvolvimento de trabalhos coletivos, explique que esta proposta favorece as interações aluno-aluno em sala de aula e estes poderão desenvolver habilidades atitudinais como a cooperação e o saber ouvir, essenciais para a convivência em sociedade. Após as divisões dos grupos e escolha dos temas, é preciso definir as rotas de trabalho.

Neste momento, esclareça aos alunos os objetivos da oficina e como deverão proceder em relação à:

  • Realização da pesquisa sobre o tema escolhido: Os alunos deverão efetuar uma pesquisa (no laboratório de informática da escola ou na biblioteca da mesma) para a compreensão do tema abordado. Caso seja impossibilitada a pesquisa fora da sala de aula, o professor poderá fornecer textos aos grupos para que estes realizem a atividade proposta (Alguns textos estão disponíveis abaixo). O professor poderá solicitar que os alunos elaborem uma síntese do assunto. Explique aos alunos que uma pesquisa é baseada na busca de informações sobre o tema escolhido na qual o grupo, após discussões, deverão escolher as informações mais importantes para a elaboração do trabalho. Quanto a síntese (caso o professor ache necessária sua realização), esclareça aos estudantes que estes, com base na pesquisa, deverão elaborar uma redação contanto quais são os conteúdos referentes aos temas, qual a sua importância e qual a opinião do estudante sobre o tema trabalho. Ressalte a importância (e o desejo) de que os alunos elaborem a síntese utilizando suas próprias palavras. A utilização do próprio vocabulário é uma das maneiras pela qual o professor poderá avaliar e compreender como os alunos apropriaram-se do conhecimento.
  • Apresentação do assunto: Sugerimos que o professor deixe seus alunos livres para a escolha da maneira pela qual apresentarão o tema abordado à classe. Para tanto, o professor deverá orientar seus alunos de modo a auxiliá-los na elaboração de cartazes, esquemas no quadro-negro, apresentações de Power Point, dramatizações, etc. Durante as conversas com os alunos no momento de elaboração das apresentações, saliente a importância de utilizar pouco texto e mais figuras (significativas) para a elaboração de apresentações gráficas, a fim de não poluí-las e torná-las mais dinâmicas uma vez que, na ausência de longos textos, o aluno falará com suas palavras a maneira pela qual compreendeu o conteúdo, constituindo uma ferramenta de avaliação do professor. Salienta que caso o grupo opte por apresentações que sigam a linha de seminários, o grupo poderá escolher seu(s) representante(s) para a realização da apresentação à turma. Quanto as dramatizações, saliente a importância destas conterem os conteúdos, mas também a importância de possuir uma dose de humor, tornando-as mais dinâmicas e estimulando a participação de toda a classe.
  • Discussão do Grande Grupo: Ao final das apresentações, o professor deverá promover uma discussão sobre as mesmas, estimulando a participação dos alunos em questionar os colegas quanto aos temas abordados, como também emitindo opiniões sobre as apresentações de outros grupos. É desejável que neste momento todos (alunos e professor) estejam dispostos em círculo ou meia-lua, favorecendo a discussão e a visão geral de todos.

 

Pesquisando...

 

 

Para a realização das pesquisas, recomendamos os sites:

Para tanto, utilize as opções de busca dos sites utilizando palavras-chave como fósseis ou fossilização, por exemplo. Caso os alunos prefiram/queiram efetuar uma pesquisa utilizando buscadores da internet como o Google, por exemplo, desenvolva com seus os alunos o conceito de leitura crítica, ou seja, que não podemos confiar em todas as informações que a web nos traz uma vez que existe inúmeros sites de conteúdos duvidosos. Para tanto, estimule os alunos a buscar sites relacionados à jornais e/ou revistas de renome ou que possuam vínculo com alguma instituição de ensino.

Caso seja impossível a realização de pesquisas extra-classes, o professor poderá fornecer para os grupos dois ou mais textos que os subsidiarão na elaboração dos trabalhos e apresentações. Abaixo segue alguns textos que o professor poderá utilizar caso a pesquisa no laboratório de informática ou na biblioteca seja impossibilitada:


________________________________________


COMO É DETERMINADA A IDADE DE UM FÓSSIL?

A idade de um fóssil é determinada pelo estudo da seqüência, da quantidade de camadas e do que elas contêm.

Cada camada de uma rocha sedimentar é característica de um período geológico específico. Assim, pelo estudo da seqüência, da quantidade de camadas e o que elas contêm, é possível determinar uma cronologia padrão. Se, por exemplo, um conjunto de organismo puder ser colocado em ordem cronológica de acordo com a seqüência de sedimentos depositados em determinado local, isso poderá fornecer um padrão básico, com o qual registros fósseis isolados possam ser comparados e ter sua idade relativa estimada. Para o chamado cálculo da idade absoluta de um fóssil, existe a datação radiativa. Esse método depende da presença de certos isótopos radioativos comuns na atmosfera. Como esses isótopos se degradam, ou seja, perdem a radioatividade num ritmo constante e conhecido, é possível calcular sua idade a partir da radioatividade residual.

 

Estratigrafia e Fósseis

A estratigrafia é o ramo da geologia que estuda as seqüências de camadas de rochas, buscando determinar os processos e eventos que as formaram. A estratigrafia inclui dois subcampos, a litoestratigrafia e bioestratigrafia. A primeira se baseia na análise das propriedades físicas e químicas das rochas; a segunda, no estudo das evidências fósseis gravadas nas rochas. A partir das descobertas nessas duas áreas, criou-se uma escala de tempo geológico, que serve de referencial temporal não só à geologia como também à paleontologia. A datação absoluta consiste na determinação da idade em milhões de anos (M.a.). Este termo foi criado por oposição ao termo de datação relativa. As técnicas mais comuns de datação absoluta são a datação radiométrica.

O método de datação radiométrica fundamenta-se no cálculo da meia-vida de certos radioisótopos que podem estar presentes nas rochas. A meia-vida consiste quanto tempo leva para um elemento radioativo ter sua atividade reduzida à metade da atividade inicial.

A datação relativa analisa a disposição e espessura dos estratos e a existência de fósseis. Com base nesses dados define-se a idade dos terrenos e rochas uns em relação aos outros, é utilizada para terrenos e rochas sedimentares.

Princípio da sobreposição: Segundo este princípio, os sedimentos mais antigos ficam em baixo dos mais recentes. Assim, em uma série normal, qualquer camada é mais moderna do que a que lhe serve de base e mais antiga do que a que lhe fica por cima. Este princípio não se aplica a camadas que estejam deformadas ou invertidas, pois essa deformação ocorreu posteriormente à sua formação. Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.

Refrências

Fósseis

Superinteressante


________________________________________


COMO SE FORMAM OS FÓSSEIS?

De um modo geral, os organismos são completamente destruídos após a morte e num determinado espaço de tempo, processo este que se designa por decomposição.

Estes são decompostos pela acção combinada de:

  • organismos decompositores (geralmente microorganismos);
  • agentes físicos (alterações de pressão e temperatura) e
  • agentes químicos (dissoluções, oxidações, entre outros).

Por vezes, os restos orgânicos ficam rapidamente envolvidos num material protetor que os preserva do contato com a atmosfera, da água do mar e da ação dos decompositores.

Este processo é raro (acontece em menos de 1% das situações), complexo e geralmente só as partes duras (troncos, conchas, carapaças, ossos e dentes) fossilizam.

Na fossilização os compostos orgânicos que constituem o organismo morto são substituídos por outros mais estáveis nas novas condições. Estes podem ser calcite, sílica, pirite, carbono, entre outros.

A fossilização é um processo muito lento e complexo!

Recapitulando, são muito convenientes duas condições:

  • Que o organismo possua partes duras!
  • Que ocorra um enterramento rápido por sedimentos finos que interrompa a decomposição!

De acordo com as condições do ser vivo e do meio, podem ocorrer diversos tipos de fossilização. Podemos classificar, simplificadamente, estes processos em três grupos:

  • Moldagem - as partes duras dos organismos acabam por desaparecer deixando nas rochas as suas marcas (impressões).
  • Mineralização - os materiais originais que compõem o ser vivo são substituídos por outros mais estáveis. 
  • Conservação - o material original do ser vivo conserva-se parcial ou totalmente nas rochas ou em outros materiais.

 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/585/imagens/4.bmp

Troncos de árvores mineralizados

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/585/imagens/3.bmp

Trilobita fóssil denotando-se uma elevada perfeição.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/585/imagens/2.bmp

 

Molde interno de Gastrópode.

Em alguns casos excepcionais conservam-se organismos completos. Estas situações ocorrem quando os seres vivos ficam incluídos em materiais que os preservam do contacto com o ambiente (em especial dos microorganismos). São exemplos destes materiais o petróleo, a resina (âmbar) e o gelo (neve).

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/585/imagens/5.bmp

Garra de ave (Moa) com partes moles preservadas. A preservação ocorreu no interior de uma gruta com atmosfera seca e estéril.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/585/imagens/7.bmp

Borboleta preservada em sedimentos finos. É notável o grau de conservação de quase todo o organismo. Miocénico de Florissant, Colorado, EUA.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/585/imagens/6.bmp

Mamute preservado em gelo descoberto na Sibéria. O gelo interrompe a atividade dos microorganismos decompositores e retarda a decomposição físico-química.


Referência

Fóssil.PT


__________________________________


DATAÇÃO DE FÓSSEIS

A descoberta de um fóssil é um momento de realização para os arqueólogos, daí se começa o processo de datação do achado e quanto mais antiga for a relíquia maior será seu valor para a arqueologia. Mas, como é possível descobrir a idade de um fóssil? A química está presente nesse processo, mais precisamente o elemento Carbono. A datação de um fóssil pode ser feita com base no percentual já conhecido do Carbono-14 (C14) em relação ao Carbono-12 (C12) da matéria viva (sem decomposição).

O carbono 14 é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta massa atômica 14. Esse isótopo apresenta dois nêutrons a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono 12. O C14 é formado continuamente na atmosfera e é resultante do processo de bombardeio de raios cósmicos. Forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de nitrogênio-14 são bombardeados por neutrons contidos nos raios cósmicos e por isso é denominado de carbono radioativo ou radioisótopo. Ele entra no processo de fotossíntese e em conseqüência disso todos os seres vivos possuem em sua composição geral certa porcentagem de C14, ainda que em pequena quantidade. O C12 é o carbono comum (não-radioativo).

Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radiativa. A meia-vida do C14 é de 5.740 anos, este é o tempo que o C14 leva para transmutar metade dos seus átomos em C12, os cientistas então se baseiam no cálculo comparativo entre a quantidade habitual encontrada na matéria viva, e aquela que foi descoberta no fóssil, determinando assim a idade do mesmo. Exemplo: Em um fóssil de 11.480 anos, é encontrado somente 1/4 da quantidade habitual de C14. Já em um fóssil de 22.960 anos deve-se encontrar 1/8 da quantidade normal do radioisótopo.


________________________________________


FÓSSIL É UMA MÚMIA EM SANDUÍCHE DE ROCHA.

O fóssil é um animal ou planta morta que ficou preso entre as rochas por um longo período, como se fosse o recheio de um sanduíche. Graças a essas camadas protetoras, as bactérias que fazem a degradação não conseguem atacá-lo e o fóssil fica conservado. "As rochas sedimentares são as que melhor aprisionam os seres orgânicos", diz o paleontólogo Reinaldo Bertini, da Universidade Estadual de São Paulo, em Rio Claro. Existem três tipos de rochas: as sedimentares, as metamórficas e as magmáticas. A última é formada pela lava dos vulcões. Se uma planta ou animal cair nela enquanto ainda estiver mole, será torrado porque a temperatura é alta. Uma vez consolidada, não pode envolver o fóssil.

As metamórficas são formadas pela modificação de outros tipos de rocha. O movimento da crosta manda um pedaço de pedra para as camadas inferiores da Terra e, graças à alta pressão e à temperatura, elas voltam com uma cara diferente. Os fósseis não resistem porque essa transformação apaga qualquer vestígio que um animal ou planta tenha deixado. As rochas sedimentares formam-se pela deposição de partículas de outras pedras, trazidas pela água dos rios, mares e pelo vento. Um animal morto ou planta pode ser recoberto por sucessivas camadas de sedimentos, resistindo, bem conservado, à deterioração do tempo.

  • Um dinossauro morre e fica estendido no fundo de um rio.
  • Sedimentos trazidos pela água se depositam sobre ele.
  • Formam-se sucessivas camadas sobre o animal.
  • Depois de séculos, o fóssil mantém a aparência perfeitamente petrificada. As marcas deixadas nas rochas sedimentares identificam as características do dinossauro.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/585/imagens/8.bmp

 


 Referência

Superinteressante

 


________________________________________


QUAL A UTILIDADE DOS FÓSSEIS?

Para além de constituírem peças de coleção de rara beleza, os fósseis têm múltiplas aplicações na ciência moderna. Comecemos pelas Ciências da Vida. Os fósseis são evidências materiais de organismos do passado distintos dos atuais, permitindo conhecer como têm evoluído as espécies até chegarem às formas recentes, incluindo o Homem - Paleontologia Evolutiva.

Outra utilidade resulta do estudo de todos os fósseis encontrados na mesma unidade geológica, integrados no respectivo substrato. Torna-se então possível determinar que relações existiriam entre os vários organismos (predação, comensalismo, parasitismo, entre outras), e entre estes e o ambiente. Este estudo é objeto da Paleoecologia.

Uma vez que alguns organismos apenas sobrevivem em condições climáticas muito restritas, estes constituem bons indicadores de climas do passado, sendo estudados pela Paleoclimatologia. Os grãos de pólen fósseis são particularmente úteis nestes estudos.

Da mesma forma há organismos adaptados a ambientes muito restritos. Por exemplo, na atualidade os gastrópodes que se encontram em meio marinho são diferentes dos encontrados em meio lacustre ou terrestre. Estes organismos dão-nos informações acerca do ambiente em que viveram - Paleoambiente - sendo considerados fósseis de ambiente ou fósseis de fácies. Estas informações também nos permitem reconhecer a geografia da Terra no passado, como a extensão de mares antigos, praias, lagos, entre outros. A reconstituição da geografia da Terra do passado a partir de organismos fósseis designa-se Paleobiogeografia.

Os fósseis também podem ser úteis nos estudos de tectônica. O estudo de um fóssil deformado comparativamente com um original, permite-nos quantificar a deformação sofrida por uma determinada rocha.

Por fim, a aplicação provavelmente mais importante reside na capacidade de determinação da idade das rochas que os contêm, uma vez que cada intervalo de tempo tem fósseis característicos. O estudo da idade dos estratos sedimentares a partir dos fósseis designa-se Bioestratigrafia. Os fósseis que se distribuem em intervalos de tempo curtos na História da Terra tendo ampla distribuição geográfica designam-se fósseis de idade.

A Bioestratigrafia é largamente utilizada em estudos científicos, assim como na indústria extrativa do petróleo e do carvão entre outras.

Resumindo, os fósseis têm aplicações várias se destacando fundamentalmente em quatro domínios:

  • Biostratigrafia
  • Paleobiogeografia
  • Paleoecologia
  • estudos de Evolução


Referência

Fóssil.PT


________________________________________

RÉPLICAS DE FÓSSEIS

A replicação de fósseis prolonga a vida útil dos espécimes originais, evita a manipulação excessiva e possibilita o intercâmbio técnico-científico entre instituições de ensino, pesquisa e cultura.


Replicando fósseis

Materiais:

  • 100 ml de água (para um molde de trilobita pequeno)
  • 6 a 8 colheres de gesso (para um molde de trilobita pequeno)
  • 1 colher de sopa
  • 1 recipiente
  • Fita crepe
  • Molde de um fóssil

 

Método: Faça uma borda de fita crepe ao redor do molde até que fique bem firme. Em um recipiente com água adicione o gesso colher por colher (não coloque tudo de uma vez) sempre mexendo. Evite mexer muito rápido para que não haja formação de bolhas. Despeje o conteúdo do recipiente no molde e aguarde alguns minutos (aproximadamente 1 hora) para secar. Em seguida, desenforme o fóssil.

Caso não seja possível a obtenção de um molde de fóssil, o professor poderá utilizar a atividade a seguir:

Os fósseis de verdade levam milhares de anos para se formar. Mas você pode usar gesso branco para fazer um fóssil em poucos minutos.


Você vai precisar de:

  • 1 tabuleiro de bolo
  • 1 quilo de areia
  • 1 quilo de gesso (compre gesso de estuque em uma casa de material de construção)
  • 1 litro de água
  • 1 pote plástico para fazer a mistura
  • 1 régua pequena
  • 1 pincel macio de tamanho médio

 

Como fazer:

  • Pegue a areia e despeje-a no tabuleiro. Se a areia estiver seca, umedeça-a, até ficar boa para a modelagem. Alise a areia com a régua até ficar bem plana (a areia deve ficar um centímetro mais baixa do que a borda da forma). Com o punho fechado, compacte toda a superfície da areia, socando bem. Alise-a novamente com a régua.
  • Coloque a forma sobre um banquinho de cozinha. Ponha a mão lentamente sobre a areia, faça pressão para baixo. Depois retire a mão com cuidado.
  • Verifique se o molde ficou legal. Se ficou, siga em frente. Se não ficou, comece tudo novamente.

Preparação do gesso:

  • Despeje um litro de água no pote para a mistura. Em seguida despeje devagarinho ½ quilo de gesso e aguarde um minuto. Depois misture bem o gesso com a água, com a ajuda da colher de pau, como se fosse uma massa de bolo.
  • Sem perder tempo - mas com calma -, depeje a massa no tabuleiro a partir do canto da forma (bem devagar mesmo, de modo a não derrubar a areia nem fazer bolhas no gesso). Espere trinta minutos até o gesso endurecer e retire a figura moldada. Para tirar o excesso de areia, use o pincel.
  • Atenção: Não jogue água com gesso na pia.

Disponível no site da revista Ciência Hoje

________________________________________

 

Recursos Complementares
http://lablogatorios.com.br/marcoevolutivo ==== http://lablogatorios.com.br/rainha/category/evolucao ==== http://charlesmorphy.blogspot.com ==== http://evolution.berkeley.edu ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/1997/conteudo_47408.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/1989/conteudo_111749.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111398.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_327208.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/1998/conteudo_67319.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/1997/conteudo_55070.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111439.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/2000/conteudo_158307.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/2001/conteudo_194955.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/2002/conteudo_249103.shtml ===== http://super.abril.com.br/superarquivo/1999/conteudo_75752.shtml ===== http://cienciahoje.uol.com.br/2897 ===== http://cienciahoje.uol.com.br/2072 ===== http://cienciahoje.uol.com.br/113883 ===== http://cienciahoje.uol.com.br/1527 ===== http://cienciahoje.uol.com.br/2074 ===== http://cienciahoje.uol.com.br/4093 ===== http://cienciahoje.uol.com.br/49059 ===== http://cienciahoje.uol.com.br/4246 =====http://br.geocities.com/guiluck/processos.html ===== http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=46889.0 ===== http://fossil.uc.pt/index.htm ===== http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/geologia/geologia_trabalhos/fosseis.htm ===== http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/fosseis/fosseis.php ===== http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/paleontologo/comoseformam.html ===== http://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/datacao
Avaliação
Devido ao caráter dialógico favorecido pelo trabalho em grupo e discussões estabelecidas nesta(s) aula(s), a avaliação deverá ocorrer de maneira contínua, ou seja, o professor deverá estar atento aos questionamentos e comentários realizados pelos alunos uma vez que estes revelaram a maneira pela qual os estudantes estão se apropriando dos conteúdos abordados. O professor poderá solicitar aos alunos que elaborem uma pequena redação sobre o desenvolvimento do trabalho, ou ainda solicitar que os alunos elaborem um relato ao final da aula contando quais dos assuntos abordados lhes chamaram mais a atenção, quais as dúvidas ainda existentes, etc., revelando assim como assimilaram a temática abordada.
Opinião de quem acessou

Sem estrelas 0 classificações

  • Cinco estrelas 0/0 - 0%
  • Quatro estrelas 0/0 - 0%
  • Três estrelas 0/0 - 0%
  • Duas estrelas 0/0 - 0%
  • Uma estrela 0/0 - 0%

Denuncie opiniões ou materiais indevidos!

Sem classificação.
REPORTAR ERROS
Encontrou algum erro? Descreva-o aqui e contribua para que as informações do Portal estejam sempre corretas.
CONTATO
Deixe sua mensagem para o Portal. Dúvidas, críticas e sugestões são sempre bem-vindas.