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O BRASIL INDÍGENA. APRENDENDO SOBRE OS POVOS INDÍGENAS BRASILEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES AO PAÍS.

 

24/11/2014

Autor e Coautor(es)
LILIANE DOS GUIMARAES ALVIM NUNES ARAUJO
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria; Leandro Rezende; Cristiane dos Guimarães Alvim Nunes

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Linguagens da pluralidade nos diferentes grupos étnicos e culturais do Brasil
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Ética Justiça
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Cidadania: diferenças e desigualdades
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Identificar a diversidade dos povos indígenas no Brasil.
  • Entender a influência da família Tupi-Guarani sobre a Língua Portuguesa.
  • Conhecer diferentes povos indígenas, com sua língua, religião, arte e ciência próprias.
  • Valorizar a cultura indígena e combater sua discriminação.
  • Desenvolver a linguagem oral e escrita.
Duração das atividades
6 aulas de uma hora.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Esta aula destina-se a alunos do quarto ano do ensino fundamental, devido aos recursos utilizados e habilidades envolvidas nas atividades.

Estratégias e recursos da aula

AULAS 1-3

 

1° momento: Convide os alunos para ouvirem a música “Cara de Índio”, de Djavan. Duração: 3min09seg. Disponível em: http://grooveshark.com/#!/s/Cara+De+ndio/3HJjfc?src=5. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

A letra da música “Cara de Índio”, do álbum Djavan (1978), está disponível em: http://www.djavan.com.br/site/cds/djavan-0. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

Figura 1- Imagem obtida pela autora. Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-J7h9jmoi2oU/TmeadxvgPxI/AAAAAAAAAFg/QYGFGld6YQk/s1600/mosaico-intro.jpg. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

2° momento: Para verificar a compreensão dos alunos quanto à mensagem da música, faça as perguntas sugeridas abaixo. A presente análise da música foi adaptada de CUNHA, Rubelise. O outro lado do espelho: a representação contemporânea do indígena no Brasil. Disponível em: http://www.nec.ila.furg.br/eloina2/8.pdf. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

  • Qual a mensagem principal o cantor tem intenção de passar através da música?
  • Qual frase identifica o alerta que o cantor faz sobre a perda do território pelo índio? (Nessa terra tudo dá, não para o índio.)
  • E qual frase identifica a perda de identidade, sinalizando o uso equivocado da denominação “índio”, imposta pelo europeu? (Índio quer se nomear, nome de índio.)
  • Qual frase nos leva a entender que há uma miscigenação das raças? (Apesar da minha roupa, também sou índio.)
  • Quais povos indígenas brasileiros vocês já ouviram falar?

 

 

3° momento: Comente sobre o grande equívoco que muitos cometem sobre a cultura indígena brasileira quando imaginam que os índios tem uma única cultura, que compartilham das mesmas crenças e língua. Sendo que cada povo tem língua, religião, arte e ciência próprias. Fonte: CONEXÃO ALUNO. Cinco equívocos sobre a cultura indígena brasileira. Disponível em: http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/especiais-19f.asp. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

Aproveite para apresentar o vídeo da TV Escola “Índios no Brasil - Quem são eles?”. Duração: 17min37seg. Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=6095. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

Sinopse: Ao aprender a história do Brasil, muitas vezes a população indígena é retratada com discriminação, como um povo relacionado a atraso, preguiça e selvageria. Com isso, o contexto atual dessas etnias acaba ficando de lado. Neste episódio, integrantes das tribos Krenak (MG), Kaxinawá (AC), Ashaninka (AC), Yanomami (RR), Pankararu (PE) e Kaingang (SC) conversam sobre o assunto, mostrando seus pontos de vista sobre a forma que são tratados na sociedade.

 

 

4° momento: Sobre o vídeo da TV Escola, pergunte aos alunos de quais povos apresentados já ouviram falar e, ainda, quais foram as principais questões que cada povo indígena levantou sobre a forma como os “homens brancos” os tratam.

 

 

5° momento: Se a sua escola fizer parte do Projeto Um Computador por Aluno, cada aluno deverá utilizar seu netbook. Caso não seja possível, convidá-los a utilizarem o Laboratório de Informática de sua escola. Divida a turma em seis grupos e solicite que cada grupo pesquise sobre um povo indígena no Brasil, procurando descobrir sobre suas condições de vida, a área que habitam, seus costumes, seus problemas e sua história.

 

 

Sugestão ao professor

 

Aproveite para informa-los que atualmente existem mais de 230 Povos Indígenas diferentes no Brasil, com população aproximada de 600mil. Segundo o site Povos Indígenas no Brasil, os dados são aproximados devido aos inúmeros problemas e dificuldades enfrentadas para realização de um censo da população indígena e, ainda, às diferentes épocas e instituições responsáveis pela realização do censo. Fonte: POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Quadro Geral dos Povos. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/c/quadro-geral. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

Figura 2- Imagem obtida pela autora. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

Seguem abaixo sugestões de links, principalmente, do site Povos Indígenas no Brasil, para consulta conforme o povo indígena definido para cada grupo. Para a maioria, estão disponíveis informações como nome, língua, localização, população, histórico de contato, entre outras, além de fotos e vídeos (com exceção dos povos indígenas Guajajara e Makuxi).

 

 

GRUPO I – GUAJAJARA (TENETEHARA)

 

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Guajajara. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guajajara. Acesso em 10 de novembro de 2014.

VÍDEO YOUTUBE; CRUZ, Marcelo. “Índios Guajajaras (teneteara)”. Duração: 1min28seg. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HfsQxTxQ3kY. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO II – TERENA

 

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Terena. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/terena. Acesso em 10 de novembro de 2014.

VÍDEO YOUTUBE; FILMES GUARANI. “Povo Terena - Terra indígena Cachoeirinha”. Duração: 8min10seg. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=K70Hw5mwScI. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO III – MUNDURUKU (MUNDURUCU, MAYTAPU, CARA PRETA)

 

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Munduruku. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/munduruku. Acesso em 10 de novembro de 2014.

VÍDEO YOUTUBE; EL JAADUGUARD. “Mensagem do Munduruku”. Duração: 5min34seg. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=ENQO7QKFoZ4. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO IV – MAKUXI (MACUXI, MACUCHI, PEMON)

 

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Makuxi. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/makuxi. Acesso em 10 de novembro de 2014.

SURVIVAL. Índios da Raposa Serra do Sol. Disponível em: http://www.survivalinternational.org/povos/indios-da-raposa. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO V – PATAXÓ (PATCHÓ, PATASHÓ, PATASO)

 

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Pataxó. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pataxo. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO VI – XAVANTE (AKWE, A’UWE)

 

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Xavante. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/xavante. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

6° momento: Cada grupo deverá criar um painel com as principais informações do povo indígena pesquisado. Solicite que sejam utilizadas imagens extraídas dos sites pesquisados e disponibilize impressora com tinta colorida para que os alunos imprimam as imagens selecionadas para o painel. Oriente-os a copiar as imagens utilizando o botão direito do mouse e escolhendo a opção “salvar imagem como” (que poderá ser aberta em qualquer programa de imagem e impressa) ou “copiar imagem” (que deverá ser copiada para arquivo do programa Microsoft Word para posterior impressão).

 

 

7° momento: Convide cada grupo para apresentar seu povo indígena pesquisado ao restante da turma. Após a apresentação, disponibilize um espaço em sala de aula para os painéis ficarem expostos durante todas as atividades relacionadas ao tema. Converse com a Direção da Escola para verificar a possibilidade dos painéis serem expostos posteriormente em área de comum acesso a todos da escola, em qualquer período do ano, pois os povos indígenas devem ser lembrados e respeitados sempre, independente da comemoração do Dia do Índio, em 19 de abril.

 

 

Sugestão ao professor

 

Professor, caso identifique alguma dificuldade por parte dos alunos para as consultas nos sites sugeridos, seguem abaixo outros links com informações sobre os povos indígenas no Brasil:

 

O Survival International é uma organização que defende os povos indígenas ao redor do mundo. Para conhecer o trabalho desta organização e a situação de alguns povos indígenas no Brasil, acesse o link “Povos e campanhas” no site da organização. Disponível em:  http://www.survivalinternational.org/povos. Acesso em 11 de novembro de 2014.

 

O Instituto Socioambiental é uma associação sem fins lucrativos, idealizador do projeto Povos Indígenas no Brasil (indicado para a consulta dos grupos no 4° momento desta aula). A versão mirim, com linguagem acessível ao público infanto-juvenil (PIB Mirim) está disponível em: http://pibmirim.socioambiental.org/pt-br. Acesso em 11 de novembro de 2014.

 

 

 

AULA 4

 

 

1° momento: Convide os alunos para assistirem ao vídeo “TU TU TU TUPI - Hélio Ziskind e a Turma do Cocoricó”. Duração: 3min27seg. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fEdZ-_RRRH0. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

Figura 3- Imagem obtida pela autora do vídeo “TU TU TU TUPI - Hélio Ziskind e a Turma do Cocoricó”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fEdZ-_RRRH0. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

 

A letra da música “Tu Tu Tu Tupi”, de Hélio Ziskind está disponível em: http://letras.mus.br/helio-ziskind/387577/. Acesso em 11 de novembro de 2014.

 

 

2° momento: Para iniciar um diálogo sobre as línguas indígenas, a partir da música apresentada, pergunte aos alunos:

 

  • Quem sabe o que é tupi-guarani? (Aproveite para explicar aos alunos que Tupi-Guarani “não é uma língua, mas uma família de mais de vinte línguas. Inclui o Tapirapé, o Wayampi, o Kamayurá, o Guarani [com seus dialetos], o Parintintin, o Xetá, o Tupi Antigo etc. Existem línguas Tupi-Guarani, não o Tupi-Guarani. Dessas, o Tupi Antigo é a que foi estudada primeiro e a que mais influenciou a formação da cultura brasileira. Fonte: Curso Elementar de Tupi Antigo. Disponível em: http://tupi.fflch.usp.br/node/16. Acesso em 11 de novembro de 2014.)
  • Quem já teve a curiosidade de pesquisar a origem das palavras que usamos frequentemente? Cite alguns exemplos.
  • Alguém poderia dizer, pelo menos, cinco palavras originárias da família Tupi-Guarani cantadas na música “Tu Tu Tu Tupi”? Quais? (Abacaxi, Araponga, Arara, Butantã, Caju, Curitiba, Jabuti, Jabuticaba, Jacaré, Jundiaí, Macapá, Maceió, Mandioca, Maracujá, Marajó, Maranhão, Morumbi, Paraíba, Paraná, Parati, Perereca, Pernambuco, Piauí, Pipoca, Piranha, Sagui, Tatuapé, Tremembé, Tucano).

 

 

3° momento: A título de curiosidade, distribua cópias da tabela de línguas indígenas levantadas no Censo de 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Línguas: indígenas de 5 anos ou mais, segundo o tronco linguístico, família linguística, e a língua indígena nas Terras Indígenas. Disponível em: http://vamoscontar.ibge.gov.br/images/pdf/vamoscontar/tabela_linguas_indigenas.pdf. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

4° momento: Distribua aos alunos uma cópia (impressa em papel formato A4) do jogo de palavras cruzadas sobre palavras originadas da família Tupi-Guarani, apresentado na figura 4 (o gabarito está no final do quadro; tome o cuidado de retirá-lo antes de entrar uma cópia para cada aluno). Solicite que escrevam na linha a palavra correspondente a cada explicação e preencha os quadrados correspondentes, de acordo com a numeração. Informe aos alunos que as palavras utilizadas no jogo foram retiradas da música “Tu Tu Tu Tupi”, cabe ao professor permitir ou não a consulta à letra impressa.

 

 

O jogo de palavras cruzadas apresentado foi elaborado pela autora a partir de informações contidas em cinco sites, a saber:

 

Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Disponível em: http://etmologia.blogspot.com.br/. Acesso em 12 de novembro de 2014.

GIRAFAMANIA. Dicionário-Vocabulário-Tupi-Guarani. Disponível em: http://www.girafamania.com.br/girafas/lingua_guarani.html. Acesso em 12 de novembro de 2014.

Origem da Palavra. Site de Etimologia. Disponível em: http://origemdapalavra.com.br/site/. Acesso em 12 de novembro de 2014.

Vocabulário Tupi-Português do Curso Elementar de Tupi Antigo. Disponível em: http://tupi.fflch.usp.br/node/5. Acesso em 12 de novembro de 2014.

WIKIPÉDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

Figura 4– Jogo de palavras cruzadas sobre palavras originadas da família Tupi-Guarani, elaborado pela autora.

 

 

Sugestão ao professor

 

Após o jogo de palavras cruzadas, o professor poderá propor aos alunos uma consulta ao site abaixo, para verificarem outras palavras que conhecem e são originadas da família Tupi-Guarani. Proponha uma disputa para ver quantas palavras cada um consegue listar em determinado tempo (1 minuto, por exemplo). As palavras originadas da família Tupi-Guarani listadas deverão ser do conhecimento do aluno e fazer parte do seu vocabulário. Oriente-os para que realizem a consulta por ordem alfabética (de preferência que consultem de A a Z, localizada na vertical do lado esquerdo do site. Posteriormente, convide os alunos a apresentarem ao restante da turma a lista de palavras encontradas por cada um. Verifique a frequência de algumas palavras encontrados pelos alunos e, caso verifique que algumas palavras que são frequentes em nosso vocabulário não foram listadas, aproveite para comentar sobre as mesmas.

 

SILVA, Luís Gustavo Ramos. Dicionário Ilustrado Tupi-Guarani. Disponível em: http://dicionariotupiguarani.blogspot.com.br/. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

 

AULAS 5-6

 

 

1° momento: Convide os alunos para visitarem a biblioteca de sua escola. Caso na escola não possua uma biblioteca ou, ainda, se a biblioteca da escola não possuir em seu acervo os livros sugeridos nesta aula, convide os alunos para visitarem a biblioteca de sua cidade. Se houver dificuldade em encontrar os livros nestas bibliotecas, realize uma busca pela internet, através da ferramenta Google, de versões dos livros disponibilizadas na extensão “pdf” ou outra. Em último caso, converse com a Direção da escola sobre a possibilidade dos exemplares serem adquiridos.

 

 

2° momento: Divida a turma em quatro grupos e solicite que cada um faça a leitura de um livro da lista sugerida abaixo. Os autores dos livros são todos indígenas: Cristino Wapichana, Graça Graúna, Yaguarê Yamã e Daniel Manduruku.

 

 

GRUPO I – livro “Sapatos trocados. Como o tatu ganhou suas grandes garras”, de Cristino Wapichana e ilustração de Maurício Negro. Editora Paulinas, 32 páginas.

Sinopse: “História de Kapaxi, um velocista e contador de histórias que recebeu um par de sapatos mágicos de presente de Tuminkery (criador de todas as coisas) para atuar numa missão especial: a de ser mensageiro oficial do reino animal. Kapaxi era cheio de alegria e adorado pelas crianças, que aguardavam suas visitas repentinas, para ouvirem suas histórias. Em uma festa dada pelo Jabuti, Kapaxi teve seus sapatos trocados por engano pelos de Aro e, a partir desse acontecimento, precisou adaptar-se a uma nova vida. O livro tem ligação com temas étnicos, mitológicos e relacionados à diversidade do Brasil.” Fonte: SALÃO FNLIJ DO LIVRO PARA CRIANÇAS E JOVENS. Destaques da programação do dia 3/06 no 16º Salão FNLIJ do Livro Infantil e Juvenil. Disponível em:  http://salaofnlij.org.br/component/k2/item/516-destaques-da-programa%C3%A7%C3%A3o-dia-3-06-no-16%C2%BA-sal%C3%A3o-fnlij-do-livro-infantil-e-juvenil. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

Figura 5- Imagem, obtida pela autora, da capa do livro “Sapatos trocados. Como o tatu ganhou suas grandes garras”. Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/-GrnxvPFWSO0/UwuvLSdnuGI/AAAAAAAAIOA/wFhRF1zPMag/s1600/1743521_613804122032685_2113417203_n.jpg. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO II – livro “Criaturas de Ñanderu”, de Graça Graúna e ilustração de José Carlos Lollo. Editora Amarylis - um selo editorial da editora Manole, 32 páginas.

Sinopse: “Criaturas de Ñanderu, livro de Graça Grauna conta com sensibilidade e poesia uma história dos ancestrais, ouvida à noite pelas crianças da aldeia. Trata-se da história da mais bela cunhã de uma aldeia, que teve o nome trocado por seu pai para um nome de pássaro. Um nome que se confundia com o nome de baraúna. À noite, um velho sábio apareceu para a bela cunhã e lhe assoprou que ela deveria seguir esse seu destino, para proteger a ciência e o povo da aldeia, mas que deveria evitar se encantar com as belas mentiras das grandes cidades. Quando estava com seu povo, se podia perceber que os ombros da cunhã se recobriam de uma vasta plumagem negra mas, quando saia da aldeia essa plumagem se transformava em belos cabelos negros para não atrair a atenção das outras pessoas. Assim seguia a cunhã sempre maior em graça e sabedoria, mas às vezes ela se deixava encantar pelas belas mentiras das cidades; então seu canto aparecia engaiolado... Para fugir dessa prisão, ela pensava nos grandes rios e florestas de seu povo. Dizem, inclusive que mesmo nos dias mais claros se vê alguns pássaros negros voando no céu azul e que quando, no frio , se vê alguma gaiola vazia, é porque se deu uma libertação...um pássaro voltou para a liberdade.” Fonte: PORTAL SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA MATO GROSSO. Autores que irão lançar obras na FLIMT (prévia). Disponível em: http://www3.cultura.mt.gov.br/TNX/imprime.php?cid=2995&sid=54. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

Figura 6- Imagem, obtida pela autora, da capa do livro “Criaturas de Ñanderu”. Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/_o3tdELJ1pk4/SxLX5GVBzSI/AAAAAAAABiI/TuuFVB1UclE/s400/capa+livro.JPG. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO III – livro “Pequenas Guerreiras”, de Yaguarê Yamã e ilustração de Taisa Borges. Editora FTD, 40 páginas.

Sinopse: “É a história de cinco lendárias guerreiras indígenas, filhas das amazonas, que deram nome ao estado homônimo, na região Norte do Brasil. Suas vidas se agitam quando elas resolvem brincar no lago Espelho da Lua, na região do rio Nhamundá, e são surpreendidas por indígenas inimigos.” Fonte: GARCIA, Kelly. Nove livros de folclore para agosto. Disponível em: http://blogs.diariodonordeste.com.br/diarinho/category/para-os-pais/page/5/. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

Figura 7- Imagem, obtida pela autora, da capa do livro “Pequenas Guerreiras”. Disponível em: http://blogs.diariodonordeste.com.br/diarinho/wp-content/uploads/2013/08/FTD_Pequenas-Guerreiras-224x300.jpg. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

GRUPO IV – livro “Catando Piolhos Contando Histórias”, de Daniel Munduruku e ilustração de Maté. Editora Binque-Book, 48 páginas.

 

Observação: São oito histórias, entre elas mitos, lendas, lições de vida, narrativas de memórias etc. Desta forma, subdivida o grupo em IV-A e IV-B e sorteie quatro histórias para cada grupo. O primeiro capítulo do livro – “Um lugar de todos” – está disponível para download em: http://www.brinquebook.com.br/arquivos/Catando_piolhos_Capitulo.pdf. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

Figura 8- Imagem, obtida pela autora, da capa do livro “Catando Piolhos Contando Histórias”. Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/-vTAtxgM1Ga8/T45yX5HaEEI/AAAAAAAACFg/hdCtVHxE2Q8/s320/Catando+Piolhos+contando+hist%C3%B3rias.jpg. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

Sugestão ao professor

 

Para ampliar seus conhecimentos sobre leitura da cultura indígena na literatura infantil, acesse:

 

CASTAÑEDA, Irene Zanette de. Uma leitura da cultura indígena na literatura infantil brasileira. Disponível em: http://pendientedemigracion.ucm.es/info/especulo/numero31/liteinfa.html. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

CUNHA, Carolina. Escritores indígenas falam da importância da literatura nativa para a educação das crianças. Disponível em: http://www.cedefes.org.br/?p=educacao_detalhe&id_afro=9920. Acesso em 12 de novembro de 2014.

 

 

3° momento: Solicite aos grupos que façam a leitura do livro e elaborem um cartaz com um desenho que ilustre a história do livro. Disponibilize cartolina, lápis de cor, giz de cera, tinta guache, pincel etc. Cada cartaz deverá ser apresentado ao restante da turma, acompanhada de um breve resumo da história do livro. Cada grupo deverá, ainda, expressar seu sentimento quanto à história no sentido de mostrar o que podemos aprender com a cultura indígena.

 

 

4° momento: Para finalizar esta atividade, solicite que os alunos elaborem uma redação com o título “A importância de se preservar a cultura indígena”. A redação deverá abordar os assuntos discutidos nas atividades relacionadas ao tema e fará parte da avaliação final.

Recursos Complementares

ARAUJO, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes. Todo dia é dia de índio. Refletindo sobre a cultura indígena. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=53090. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

MOURA, Selma. Ensinar sobre o Dia do Índio sem estereótipos. Disponível em: http://educacaobilingue.com/2012/04/19/dia-do-indio/. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

SILVA, Mariane Ellen. A experiência indígena no Brasil - UCA/ Metodologia Científica. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=44202. Acesso em 10 de novembro de 2014.

 

Vídeo nas Aldeias. Disponível em: http://www.videonasaldeias.org.br/2009/vna.php. Acesso em 10 de novembro de 2014.

Avaliação

A avaliação deverá ser processual e contínua. Procure perceber, no decorrer das atividades, se os alunos foram capazes de identificar a grande diversidade dos povos indígenas no Brasil. E, ainda, demonstraram interesse em conhecer diferentes povos indígenas, sua língua, religião, arte etc. Verifique se os alunos conseguiram entender a influência da família Tupi-Guarani sobre a Língua Portuguesa. Avalie o interesse em valorizar a cultura indígena e combater sua discriminação. E, ainda, considere o desenvolvimento da linguagem oral e escrita - incluindo a redação - nas atividades e participações individuais e coletivas dos alunos. Por fim, observe o envolvimento com o assunto nas rodas de conversa realizadas ao longo de todas as aulas.

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