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DIVERSIDADE: APRENDER BRINCANDO

 

07/10/2009

Autor e Coautor(es)
Fátima Rezende Naves Dias
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Gláucia Costa Abdala Diniz; Marta Regina Alves Pereira; Liliane dos Guimarães Alvim Nunes; Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Perceber que as diferenças individuais fazem parte das relações entre as pessoas e possibilitam a aprendizagem do respeito mútuo.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não são necessários conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula

1° Momento: O professor deverá convidar seus alunos para participar de uma brincadeira fora da sala de aula. Poderá contar a eles que esta brincadeira é bastante antiga e que tem uma tradição. Por isso, é algo transmitido de geração em geração: hoje nós brincamos, nossos pais também brincaram e, quem sabe, até mesmo os nossos avós brincavam! O nome da brincadeira é “Boca do Forno”. Para brincar, os alunos deverão estar próximos uns dos outros e antes de começar a brincadeira é preciso escolher quem vai ser o mestre. (O professor só deverá interferir na escolha, se os alunos não conseguirem se decidir por algum critério ou quando a negociação entre eles não for possível. No entanto, ele deverá estar atento a todo o processo de escolha, pois poderá lançar mão dessa experiência para enriquecer o debate num dado momento da aula). É o mestre quem começa a brincadeira, dizendo frases que todo mundo tem de responder, assim:

_Boca do forno?
_Forno!
_Tirando o bolo?
_Bolo!
_Seu mestre mandou perguntar:
_O quê?
_Se fazem tudo o que ele mandar.
_Faremos tudo!
_E quem não fizer?
_Ganha bolo!
_Seu mestre mandou...

Em seguida, vem a ordem que todo mundo tem de cumprir. Normalmente o mestre pede para buscar alguma coisa, imitar alguém, fazer algo muito desafiador... o primeiro que cumprir a tarefa fica livre e os que não conseguirem realizar o que foi pedido, ganham bolo, que são prendas que eles devem pagar: cantar uma música, dançar, imitar um animal ou um personagem divertido e outras. Quem escolhe a prenda que cada um vai pagar é o ganhador, que vira mestre na próxima jogada, devendo repetir as frases da brincadeira, com uma nova ordem.

2° Momento: Após a brincadeira, os alunos deverão sentar em círculo e o professor abre espaço para que eles expressem como foi o brincar: Se gostaram, do que mais gostaram? Aconteceu algo de que não gostaram? O quê? Como se sentiram? O que perceberam do seu jeito de brincar e do jeito de brincar dos colegas? Como se sentiram ao obedecer às ordens dadas pelo colega? E como foi dar ordens para os colegas? Será que todos cumpriram da mesma forma uma ordem dada?

3º Momento:
O professor pedirá aos alunos que se dividam em grupos. Cada grupo receberá lápis/caneta, borracha e uma prancheta com uma folha contendo um texto já iniciado pelo professor: “Era uma vez um reino encantado no qual todas as pessoas viviam em perfeita harmonia, em um estado de paz absoluta. Neste reino, ninguém discordava de ninguém, todos tinham o mesmo jeito de pensar, de...
A partir desse ponto, o grupo deve dar continuidade ao texto. (Professor, com certeza, a diversidade de pensamento, a criatividade de cada grupo vai enriquecer a reflexão posterior). Após um tempo a ser combinado com os alunos, o professor pede que concluam o texto. Em seguida, cada grupo socializa a sua produção. Ao final das apresentações, o professor amplia o debate, lançando algumas questões: Esse reino do “faz-de-conta” existe mesmo? Neste reino encantado as pessoas são livres para expressar suas próprias idéias, preferências e escolhas? É possível viver em perfeita harmonia sem discordar de ninguém? Como é pensar, sonhar e agir sempre da mesma maneira? Como seria pensar e viver num mundo assim? O que aconteceria com a nossa riqueza e diversidade cultural em relação à nossa música? Nosso time de futebol? Nossa comida predileta? Nosso jeito de vestir? Nossos livros preferidos? Nossa crença religiosa? Nossos passeios? E outros.

4° momento:
Após o debate, é chegada a hora de elaborar uma síntese, estabelecendo relações entre os momentos vividos na brincadeira: “Boca do Forno”, produções de textos e reflexões realizadas posteriormente. Algumas questões facilitadoras desse momento podem ser: O que pudemos aprender com esta aula? O que, das experiências viv idas, ficou de mais significativo para cada um? Em seguida, deverá ser feita uma produção coletiva de texto, a partir das idéias trazidas pelos alunos. Este texto poderá ser exposto em algum espaço da sala de aula, no mural da escola e também ser publicado no jornalzinho da escola.

Recursos Complementares

Caro professor, os jogos e as brincadeiras são estratégias/recursos preciosos para a sua prática educativa. No sítio http://www.qdivertido.com.br/vamosbrincar.php você encontrará sugestões de diversas brincadeiras, jogos, artigos, charadas, contos, crônicas e outros.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica. Ao professor cabe perceber como tem desempenhado o seu papel de autoridade em sala de aula, nas relações de “mandar/obedecer”; como tem lidado com as diferenças de jeitos de ser e de pensar dos alunos.

Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos da brincadeira, debate e produções coletivas de texto.

Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos nas discussões e produções de texto. Respeito aos momentos de fala e escuta e às opiniões dos colegas.

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