Utilizar o toque como elemento fundamental para a continuidade do jogo de voleibol;

Vivenciar o rodízio de posições no jogo de voleibol;

Cooperar com os demais alunos nas atividades propostas;

Valorar a solidariedade necessária para que se forme uma equipe de voleibol.

O professor partirá do conhecimento do campo de jogo trabalhado na aula anterior e com os conteúdos trazidos pelo aluno a partir da vivência como espectador.

Prezado professor como sabemos o Voleibol se constitui de diversos fundamentos, tais como: o toque, o saque, a manchete, a cortada, o rodízio e a recepção.

Essa aula busca trabalhar o fundamento toque do desporto Voleibol e está estruturada para alunos do 6º ano, sendo encarada como uma 1ª aula sobre o tema. Ao iniciarmos o trabalho faremos um exercício de tocar as diferentes linhas da quadra de Voleibol, a fim de recordar a temática da aula anterior. Esse exercício deve ter curta duração e o professor variará a dificuldade da movimentação indo de frente voltando de costas, indo de costas e voltando com passada lateral sem cruzar os pés na frente do corpo. Ou seja, de forma lúdica estaremos introduzindo variações de elementos de deslocamentos necessários ao jogo de Voleibol.
Para trabalhar a iniciação do toque previamente devemos identificar com quantas bolas poderemos trabalhar, nesse caso não importa se essas bolas são ou não de Voleibol, apenas devemos ter cuidado para ao utilizar bolas de basquete ou futebol de campo esvaziar um pouco as mesmas para não ocasionarmos nenhuma lesão aos alunos. Definido o número de bolas que serão utilizadas o professor deve formar grupos, buscando que cada um tenha o menor número de alunos possível, uma vez que nosso interesse será possibilitar o maior número de repetições.
Dicas: o ideal seria trabalharmos em duplas, mas caso não seja possível vamos trabalhar com um grupo maior revezando os alunos na execução. Claro que os alunos preferirão a bola oficial de vôlei e para evitar problemas o professor deve mudar as bolas dos grupos durante os vários exercícios. caso não haja um bom número de bolas oficias do jogo.
Com a turma dividida em grupos o professor explicará a atividade que será passar a bola para o colega que deverá estar distante aproximadamente 4,5m. Um dos alunos (ou parte do grupo) deverá estar na linha lateral e o outro aluno, ou a outra parte do grupo deverá estar no meio da quadra de vôlei. Dica: No início o professor deixará a execução livre e o aluno fará o movimento como se sentir melhor, com uma ou com as duas mãos.
Numa segunda parte desse exercício o professor deverá ir progressivamente encurtando a distância entre os dois grupos, ou alunos e pedindo para que obrigatoriamente sejam utilizadas as duas mãos tanto para passar quanto para receber. O encurtamento da distância combinado a exigência de passar e receber a bola com as duas mãos naturalmente levará a execução do toque de voleibol, no qual as mãos devem ser posicionadas acima da direção dos olhos. Variação da atividade: alternar as distâncias encurtando e aumentando, mas já com a exigência de que a bola deve ser tocada com as duas mãos e acima da linha dos olhos.
Trabalhando o rodízio - Professor como sabemos no jogo de voleivol existe o movimento de rodízio que determina a ordem de saque, por meio da mudança de posições dos alunos na quadra, esse movimento se dá no sentido horário.

Para apresentar o movimento do rodízio aos alunos podemos partir de uma atividade denominada "Relógio Humano": A turma será dividida em trios, cada um dos trios será posicionado próximo a um círculo que estará desenhado no chão da quadra, nesse círculo estarão marcados, a exemplo do mostrador de um relógio os números de 1 a 12. O grupo definirá inicialmente qual aluno indicará as horas e, qual mostrará os minutos o terceiro aluno será aquele que ajustará o relógio em conformidade com a hora determinada pelo professor. Os alunos mudarão de função ao longo da atividade, depois que todos tiverem passado pelas três funções o professor colocará em debate a questão do horário de verão, assim os alunos saberão que no início da vigência desse horário os relógios são adiantados em uma hora (movimento horário) e no término eles são atrasados em uma ho ra (movimento anti horário). Ao término da atividade o professor explicará a turma a numeração das  posições em uma equipe de voleibol (1 a 6) determinadas no sentido anti horário a partir da posição de saque. 

Dica: O rodízio determina a continuidade do jogo de Voleibol, uma vez que a cada troca de saque ele é executado sendo assim podemos afirmar que sem o movimento do rodízio teremos o desenvolvimento de qualquer atividade, menos o jogo de Voleibol. 

Nos últimos 10 a 15 minutos da aula o professor poderá introduzir um jogo denominado câmbio, no qual dividirá a turma em quatro ou seis equipes (de acordo com o nº de alunos) e com uma corda colocada a aproximadamente 1,70m do chão no sentido do comprimento da quadra ele criará dois ou três campos nos quais serão colocadas cada uma das equipes. A atividade consistirá em passar a bola, com as duas mãos acima da linha dos olhos, por no mínimo três elementos da equipe e a seguir jogá-la por cima da corda (ou rede) para que a outra equipe tente evitar que ela toque o chão, uma vez recuperada a bola caberá a equipe que tem sua posse efetuar os três toques e passá-la para o outro lado. Para a marcação de pontos será considerada a bola que tocar no chão sem ser defendida ou que a equipe deixe cair antes de efetuar os três toques.
Dica: No começo dessa atividade o professor permitirá que a bola seja agarrada com as duas mãos e jogada diretamente, a seguir o professor pode pedir que após agarrar a bola essa seja jogada para cima e passada com um toque, quer para os companheiros de equipe quer para a outra equipe.
Dica: É importante que o professor trabalhe os alunos para aceitarem suas falhas e as dos colegas no sentido que estão ali para aprender e que no desporto coletivo todos são fundamentais para o sucesso da equipe.

Professor nos vídeos apresentados abaixo poderão ser identificadas diversas atividades trabalhadas nessa aula.

http://www.youtube.com/watch?v=9sVV5rOcMVc

http://www.youtube.com/watch?v=GVkyHrg_-zo

Ao longo da aula o professor deverá estar atento para o desempenho dos alunos e sempre procurar estimular e corrigir eventuais falhas de execução. Essa avaliação permitirá a composição de grupos com um nível de dificuldade semelhante para a próxima aula. Ao final da aula o professor poderá reunir a turma e pedir a uma dupla de alunos que executem o fundamento toque, pedindo que os alunos que assistem identifiquem quando houver necessidade de correção. É importante para essa atividade que o professor lembre aos alunos que todos terão oportunidade de demonstrar algum fundamento em outras aulas, que deve ser respeitado a participação de todos os alunos.