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Os ipês: uma florida crônica

 

25/11/2009

Autor e Coautor(es)
Mirian Chaves Carneiro
imagem do usuário

BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Usar espaço para separar palavras, sem aglutiná-las ou separá-las de forma indevida.
Sentido e posicionamento da escrita na página.
- Estabelecer a relação entre os sons da fala e as letras.
- Identificar as finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto.
-Argumentar emitindo sua opinião.
- Conhecer o gênero textual crônica: sua forma composicional, estilo, função e contexto de circulação.

Duração das atividades
Aproximadamente 100 minutos; 02 aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

- Gênero textual: forma composicional, estilo, função, contexto de circulação.

Estratégias e recursos da aula

- aula interativa;
- leitura de imagens;
- trabalho em grupo;
- texto impresso.

Desenvolvimento da aula


1º Passo:

- Para iniciar a aula, o professor deverá mostrar as fotos de ipês floridos e outras fotografias.


http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://w

http://www.unb.br/fs/farmacognosia/images/iperosa.

- Solicitar que os alunos observem as imagens atentando para os aspectos não-verbais do texto, destacando o que mais chama a atenção deles.
- O professor ouvirá a todos e poderá, também, fazer a leitura das imagens, socializando suas idéias com as dos alunos.

2º Passo:

- A partir da leitura das imagens, o professor continua conversando e trocando ideias com os alunos. Para isso utilizará as questões abaixo:
- Quem conhece um ipê?
- Quem já viu um ipê florido?
- Como fica a árvore florida?
- De que cores são as flores dos ipês que já viram floridos?
- Que árvores existem no lugar onde você mora?
- O que nas árvores, chama a sua atenção: a beleza das flores ou os frutos que elas dão?

3º Passo:

- Dando continuidade ao trabalho, o professor solicita que os alunos fechem os olhos para ouvirem a leitura que ele fará do texto Os Ipês ( ver recursos educacionais).
- Caso o professor ache conveniente, pedirá a leitura oral dos alunos que já dão conta de ler com fluência ( cada aluno pode ler apenas uma frase, o título, uma palavra ou a parte que mais gostou.
- Ao final, o professor faz uma nova leitura do texto.

4º Passo:

- Após o trabalho de leitura com o texto, o professor entregará a cada aluno o texto escrito ( que pode ser xerocado, mimeografado) e iniciará, então, com as atividades de exploração do texto ( que poderão ser realizadas escritas ou oralmente):

1- Ler parágrafo por parágrafo do texto, discutindo as idéias principais do mesmo.

2- Em que época do ano os ipês florescem?
Caso o professor julgue conveniente, pode propor a realização de uma pesquisa sobre os ipês.

3- O autor do texto compara os ipês à coisas diferentes.
A que cada ipê é comparado?
- o roxo:
- o branco:
- o amarelo:

4 - Qual a lição que este texto ensina através da floração dos ipês?
Você concorda com ela? Por quê?

5 - De posse do texto escrito, solicitar que os alunos identifiquem o título, sublinhando-o.

6- Apresentar fichas com os nomes das cores dos ipês: ROSAS – BRANCAS - ROXAS
Solicitar que o aluno localize no texto um a um o nome das cores e faça um círculo em volta da palavra.

7 - Discutir com os alunos: Por que as letras em negrito estão maiúsculas?

8 – Solicitar que os alunos circulem , na frase abaixo, cada uma das palavras.

O ipê é árvore que custa muito a florescer.

Quantas palavras você encontrou?

9- Pedir que os alunos encontrem no texto uma palavra que:
- começa com a letra C:
- termina com a sílaba: GA
- rima com SOFRE

5º Passo:

- Após a exploração do texto escrito, o professor vai realizar uma discussão com os alunos sobre o gênero textual. Para isso, poderá destacar os seguintes aspectos: forma composicional, linguagem, função e domínio discursivo ( sugere-se que o professor leia o texto Gêneros textuais e produção lingüística, indicado nos recursos complementares).

- Ainda dentro da perspectiva do trabalho com texto enquanto gênero textual, o professor apresentará para os alunos a biografia de Alberto Deodato ( ver em recursos edu cacionais)

6º Passo:

- Sugere-se, nesse momento, que o professor leia para os alunos outras crônicas com a biografia dos respectivos autores, para que possam conhecer outras crônicas, outras biografias.

7º Passo:

- Sugere-se ao professor que recorde com os alunos a crônica Os ipês e solicite que o aluno faça uma bonita ilustração do texto lido.

- Após a ilustração, o professor prepara coletivamente a organização do mural. Para isso deve discutir com os alunos:
O que é um mural? Para que serve um mural? Além do desenho que fizeram, da crônica que lemos e da biografia do autor, o que mais vamos colocar nele? Onde ele ficará? (na sala de aula ou no corredor? Quem tipo de letra devemos usar para fazer os títulos do Mural? Como distribuir ilustrações e textos no mural?

- Dando seqüência, o professor e alunos vão realizar a montagem do mural a partir da discussão do item anterior.

                                              Texto da aula:
                                 Os Ipês - Por Alberto Deodato*

Os ipês roxos da cidade estão florindo. Em cada galha, as folhas já caíram no mês passado. As árvores pareciam longos braços secos estendendo as mãos fechadas.
Nestes fins de julho, abrem-se, de repente, as mãos. E cada uma delas mostra um buquê de flores roxas. Mais um cofre de ametistas que buquê de flores roxas. A claridade destes dias lhes dá brilho e o luar da montanha as aveluda. As mãos, em poucos dias, se cansam, não resistem segurar o buquê, por mais de uma semana. O vento frio as arrebata. E o gramado dos jardins, os canteiros das avenidas ficam forradas das ametistas caídas...
O ipê é árvore que custa muito a florescer. Parece que elabora muito a beleza de suas flores. Os brancos cinzelam muito vagarosamente a prata das flores. Os amarelos aperfeiçoam a lâmina dourada das pétalas. Só dez a vinte anos depois de nascidos é que se despem das folhas a presenteiam a natureza com o ouro, a prata e a ametista de suas flores.
Há com o ipê um fato que deve encorajar os velhos: “Quanto mais antiga a árvore, mais flores dá”.

Acessado em 20-07-2009: http://www.riocascaonline.com/culturaespecif.asp?ler=12

Biografia do autor: Alberto Deodato Maia Barreto (Sergipe, 1896 — Belo Horizonte, 1978) foi um advogado, jurista, professor universitário, jornalista, escritor e político brasileiro.
Mudou-se para Belo Horizonte-MG onde veio a se formar em Direito na década de 1920. Foi eleito vereador em Belo Horizonte e professor da Faculdade de Direito de Minas Gerais. Em 1946, foi eleito deputado federal por Minas Gerais, tornando-se um dos principais líderes da União Democrática Nacional.
Em 20-07-2009: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Deodato


Outros dados sobre Ipês para o professor selecionar o que mais lhe interessar para comentar com seus alunos.
"O Ipê é a árvore mais conhecida em todo o Brasil, existem cerca de 20 espécies de pequeno, médio e grande porte, exuberantes pela floração: amarela, roxa, rosa ou branca. O ipê roxo fornece madeira de primeira qualidade, muito dura e de grande durabilidade, usada em marcenaria, assoalhos e obras que exigem resistência mecânica. Os ipês são árvores exuberantes e imponentes pela bela floração e pela qualidade da madeira, porém são de crescimento lento e se forem pouco cultivados, como a madeira não vem de reflorestamentos comerciais é proveniente de floresta nativas, ou seja, significa que um dia talvez o veremos apenas no museu ou coleções botânicas... mas, com a conscientização e m grande escala, pod eremos reflorestar c om ipês e ter madeira cuidando do meio ambiente."
Acessado em 20-07-2009: http://www.plantamatriz.com.br/ipeamarelo.htm

“As espécies neste gênero são importantes como árvores de madeira. A madeira é usada para mobília, e outros usos ao ar livre; é mais denso do que a água (se afunda). É cada vez mais popular como um material de “decking” devido a suas resistência e durabilidade de inseto. Em 2007, a madeira certificada do ipê tinha-se tornado prontamente disponível no mercado, embora os certificados fossem forjados ocasionalmente. O Ipê é amplamente utilizado como a árvore decorativa nos trópicos em jardins, nas praças públicas e os bulevares devido à sua florescência impressionante e colorida. Muitas flores aparecem em hastes imóveis no fim da estação seca, fazendo a exposição floral mais conspícua. São úteis como plantas de mel para abelhas, e são popular com determinados colibris A casca de diversas espécies tem propriedades médicas. A casca é secada e fervida então fazendo um chá amargo ou ácido-gosto acastanhado-colorido. O chá da casca interna de Ipê rosa. É um remédio erval é usado tipicamente durante a gripe e a estação fria e facilitando a tosse do fumante. Trabalha aparentemente como o expectorante, promovendo os pulmões para tossir e livrar do muco e contaminadores profundamente encaixados.
São dotadas de lenho muitíssimo resistente à putrefação. Sua madeira, ainda, é muito dura, e resistente, ela é branca, levemente rosada, uniforme, leve, macia e durável, própria para marcenaria fina. O ipê é considerado árvore nacional.”
Acessado em 16.09.2009: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabebuia

Árvore de grande porte de copas abestas, irregular, do cerrado. Troncos de cor pardo-escuro, com ritidomas longitudinal sulcado e fissurado transversalmente nas plantas adultas sendo lisa nas jovens. As folhas são opostas cruzadas, compostas digitadas com cinco folíolos, coríaceos, pubescentes em ambas as faces, oblongos oval-oblongos, de base arrendondadas ou cuneadas quase truncadas. As flores apresentam-se em tríades em conjuntos de inflorescência róseo-violáceas. Os frutos são de até 30 centímetros, deiscentes, cilídricos. Sementes de até dois centímetros, aládos, inúmeras por fruto.

Referência bibliográfica: FRANCISCO COELHO ALENCAR. Arborização Urbana no Distrito federal. Brasília: Secretaria de Publicações do Senado federal. 2008 MANOEL CLAUDIO.100 Árvores do Cerrado. Quia de Campo: Rede de sementes do cerrado, 2005.


Outras crônicas com biografia de seus autores:

                                                           O Pavão
                                                        Rubem Braga

Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.Rio, novembro, 1958
Texto extraído do livro "Ai de ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 149. Agradeço ao Antônio pela lembrança.

Biografia do autor: Rubem Braga: considerado por muitos o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, a 12 de janeiro de 1913. Iniciou seus estudos naquela cidade, porém, quando fazia o ginásio, revoltou-se com um professor de matemática que o chamou de burro e pediu ao pai para sair da escola. Sua família o enviou para Niterói, onde moravam alguns parentes, para estudar no Colégio Salesiano. Iniciou a faculdade de Direito no Rio de Janeiro, mas se formou em Belo Horizonte, MG, em 1932, depois de ter participado, como repórter dos Diários Associados, da cobertura da Revolução Constitucionalista, em Minas Gerais — no front da Mantiqueira conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira e Adhemar de Barros.
Na capital mineira se casou, em 1936, com Zora Seljan Braga, de quem posteriormente se desquitou, mãe de seu único filho Roberto Braga.
Foi com Fernando Sabino e Otto Lara Resende que Rubem Braga fundou, em 1968, a editora Sabiá, responsável pelo lançamento no Brasil de escritores como Gabriel Garcia Márquez, Pablo Neruda e Jorge Luis Borges.
Segundo o crítico Afrânio Coutinho, a marca registrada dos textos de Rubem Braga é a "crônica poética, na qual alia um estilo próprio a um intenso lirismo, provocado pelos acontecimentos cotidianos, pelas paisagens, pelos estados de alma, pelas pessoas, pela natureza."

                                  “A SOLIDÃO DO GIRAFO”
                    Carlos Drumond de Andrade – Jornal do Brasil, 09/05/1981
“Vai, Raio de Luz, vai até Brasília e procura lá a tua namorada, que te dará prazer e filhos, e, com eles, voltarás ao Rio de Janeiro, onde não tens chance de casamento e multiplicação da espécie. Vejo-te passar, o esguio pescoço desafiando viadutos, passarelas e túneis, e sinto que o surrealismo é coisa de arquivo. Pintor que te pintasse viajando dessa maneira seria apenas um copista do cotidiano.
Não podias mais continuar no Rio, sem companheira prestante, e sujeito a equívocos escabrosos com os machos da tua espécie. Precisavas de uma girafa indubitável para o ofício do amor. Puseram-te em caminhão equipado com fiação elétrica e buzina de alarme, acionável ao menor indício de anormalidade, seja na rodovia seja no interior de tua silenciosa organização de girafo.
Sei que deformo teu nome, trocando a letra final, mas já é tempo de dissipar a ambiguidade das designações genéricas, em meio à indefinição crescente dos sexos, observada na sociedade humana. Quando já não se sabe ao certo quem é varão quem é varoa, pelo menos se saiba distinguir o pavão da pavoa ou pavona, o elefanto da elefanta, o sabiau da sabiá, o cisno da cisna, o tigro da tigra, em vez de nos socorrermos do aditamento macho e fêmea. Se distinguimos gato e gata, por que não foco e foca, tamanduó e tamanduá, tatu e tatua? (Deixo aos entendidos o levantamento da nominata completa.) Fica mais fácil e constitui merecida homenagem à pequena, mas divina, diferença que tornou viável o milagre da vida.
O Rio anda tão pobre que até lhe falta uma girafa para amar um girafo, e é preciso recorrer a Brasília, que de resto não consta ser pródiga em atendimento às necessidades nacionais. Mas que tenha uma girafa núbil e disponível já é coisa boa de se saber. Não ficarás solteiro, “Raio de Luz”. E procriarás e tua prole se desdobrará em girafinhos e girafinhas que enriquecerão os nossos zôos, para alegria da meninada curiosa de ver bichos originais, em confronto com a pouca ou nenhuma originalidade de tantos bichos por aí , quadrúpedes o u bípedes.
Por ser conveniente o otimismo, descarto a hipótese de a girafa brasiliana te recusar. Seria muito triste, além de muito oneroso, que a tua viagem, exigindo mil cuidados, tivesse como epílogo o desentendimento entre os parceiros. Não resta dúvida que, democraticamente, a moça girafa tem direito de escolha, e pode não ir contigo e com teu focinho. Mas, por outro lado, não consta que em alguma parte do Brasil os moços girafos sejam numerosos, e ela corre o risco de morrer solteira. Então, presumo que tudo contribui para um enlace feliz; o solitário carioca rejubila-se ao encontrar a solitária planaltina.
Casamento giráfico: não será tão pomposo quanto o do Príncipe Charles, mas em ocasião como esta, de nuvens escuras e bombas perversas, é um descanso para o espírito saber que todas as providências estão sendo tomadas para que um girafo encontre sua girafa e deste encontro resultem girafotes, ou girafelhos, que são fedelhos girafos.
Eu, cândido de coração, me associo à expectativa amena de termos no futuro um zoológico bem provido de população girafista de dois sexos, graças à tua linhagem, “Raio de Luz”. Chego a delirar, e sonho um zôo exclusivamente dedicado ao animal mais alto do mundo e que, por isso mesmo, nos dê sugestões de altura, quer material quer moral.
Essa fauna esplêndida, que efeito mágico produzirá! Cada um de nós há de sentir-se estimulado a crescer no mínimo alguns centímetros em dignidade cívica, abnegação, amor à verdade. Uma verdade que talvez esteja refugiada nas selvas mas que se entremostre, de relance, no simples e exato comportamento de um animal trazido para o nosso convívio.
A girafa parece que não consegue lamber o próprio corpo, quer dizer, ela pede que outros o façam. Expõe o corpo e confia na ação alheia. Defende-se menos do que se expõe. E, sendo animal exposto, sujeito à apreciação e ao julgamento gerais, é realmente de bom convívio. Não quer privilégios. E, mesmo calada, não é sigilosa.
A mania de sigilo, que nós, supostos racionais, inventamos está longe de ser uma regra da natureza. Os bichos não mentem. São o que são, verificáveis. Eu gosto de girafa. Tem pescoço e não tem artimanha. Só não dou um abraço a Raio de Luz porque seria impraticável. Mas torço pelo seu feliz himeneu e prometo mesmo compor um epitalâmio para o casal.”

Biografia do autor: Carlos Drumond de Andrade: nasceu no dia 31/10/1902, em Itabira, Estado de Minas Gerais. De temperamento intimista, viveu boa parte de sua vida na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu aos 85 anos, em 17/08/1987.
Drummond foi professor, jornalista, funcionário público, mas sobretudo, um dos mais importantes nomes da Literatura Brasileira do século XX. Publicou 47 livros – 27 de poesia, 18 de prosa e dois infantis –, muitos dos quais com edições na Alemanha, Argentina, Chile, Cuba, Espanha, EUA, França, Peru, Portugal, Suécia e na antiga Tchecoslováquia.
http://www.girafamania.com.br/artistas/personalidade_carlosdandrade.html

Recursos Complementares

Sugestões de leitura para o professor:
- Crônica: Publicação de jornal ou revista, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos. “Uma proposta de ensino-aprendizagem organizada a partir de gêneros textuais permite ao professor a observação e a avaliação das capacidades de linguagem dos alunos; antes e durante sua realização, fornecendo-lhe orientações mais precisas para sua intervenção didática. Para os alunos, o trabalho com gêneros constitui, por um lado, uma forma de se confrontar com situações sociais efetivas de produção e leitura de textos e, por outro, uma maneira de dominá-los progressivamente.” Dolz e Schneuwly (2004).
(SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, 2004.)
- http://www.faccar.com.br/desletras/hist/2006_g/textos/023.htm


- COSTA, Sérgio Roberto Dicionário de gêneros textuais. 2ª. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
- Revista Nova Escola. Editora Abril. Ano XXIV. Nº 224. Agosto de 2009. www.novaescola.org.br
- MARCUSCHI, Luiz Antônio. A questão do suporte dos gêneros textuais. UFPE/CNPQ - 2003. Versão provisória 18.05.2003. lamarcuschi@uol.com.br


- KLEIMAN, A e MORAES, S. Texto, intertexto e interdisciplinaridade. IN: Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1999.
- MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais e produção lingüística.
http://www.diaadia.pr.gov.br/nre/assischateaubriand/arquivos/File/LEM-INGLES/artigo_generos_textuais.pdf

Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades.
O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas propostas, as observações e intervenções do professor, a auto - avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.
O professor observará, também, a participação de cada aluno na confecção do mural: sua participação: se deu palpites, se fez comentários, se ajudou a pregar materiais, fez títulos, etc.

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