13/10/2009
Maria Cristina Weitzel Tavela
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Professor:
As atividades propostas para esta aula são desenvolvidas a partir da leitura de dois textos, publicados na seção “Perguntas e Respostas” da revista Veja (em sua versão eletrônica), e de um outro sobre a AIDS, adaptado do Portal do Ministério da Saúde. Os textos publicados pela revista Veja aparecem aqui em uma versão resumida, mas podem ser acessados integralmente através dos links indicados.
Texto 1: “Gripe aviária”
Data de publicação: 27 de janeiro de 2004
Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/280104/gripe_do_frango.html
Perguntas e Respostas:
Gripe aviária
Como surgiu a gripe aviária?
A doença foi identificada pela primeira vez na Itália, há cerca de 100 anos. Acreditava-se que a gripe só infectava aves até que os primeiros casos humanos foram detectados em Hong Kong, em 1997. Na época, todas as aves - em torno de 1,5 milhão - foram mortas em três dias. Especialistas acreditam que a medida foi decisiva para conter a epidemia.
Quais animais podem estar infectados?
Todas as aves são suscetíveis à gripe, mas algumas espécies como patos, são mais resistentes. Aves como frangos e perus são particularmente vulneráveis. Eventualmente, porcos também podem ser infectados.
Como as pessoas pegam a gripe aviária?
Pessoas pegam a doença por meio de contato direto com aves vivas infectadas. O vírus está presente nas fezes das aves, que secam e s ão pulverizadas, e dep ois podem ser inalada s. O vírus c onsegue sobreviver por um longo período nos tecidos e nas fezes das aves mortas, particularmente sob baixas temperaturas. Na epidemia de 1997, todas as 18 pessoas infectadas conviviam com os animais em mercados ou fazendas.
Quais são os sintomas?
Os sintomas são similares aos de outros tipos de gripe: febre, mal-estar, tosse e dor de garganta. Também já foram registrados casos de conjuntivite. Nos pacientes que morreram a doença caminhou para uma pneumonia viral.
Existem diferentes tipos de gripe aviária?
Existem 15 diferentes variações do vírus. É o vírus H5N1 que infecta os humanos e pode causar a morte. Mesmo dentre este tipo, variações foram encontradas nos países em que foi registrado. Os vírus analisados hoje também são diferentes dos tipos vistos no passado.
Essa doença pode ser tratada?
Os pacientes podem ser tratados com medicamentos antivirais. Cientistas estão pesquisando uma vacina, mas ela não deve estar pronta em menos de quatro meses.
A gripe aviária pode ser transmitida de pessoa para pessoa?
Não há evidências de que isso tenha ocorrido. A melhor maneira de evitar a doença é não ter contato com frangos em áreas onde casos já tenham sido registrados.
Podemos continuar comendo carne de frango?
Sim, cientistas dizem que a gripe do frango não é transmitida através da ingestão de carne de frango. O Brasil, assim como a União Européia, decidiu b arrar por precaução a importação de carne de frango e derivados, provenientes das regiões afetadas.
O que tem sido feito para conter a propagação do vírus?
Milhares de aves têm sido abatidas para conter a propagação do vírus entre os animais, o que também evitaria o contágio humano.
Texto 2: “Gripe A: entenda como a epidemia começou”
Data de publicação: agosto de 2009
Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gripe_suina/gripe-suina.shtml
Perguntas & Respostas:
Gripe A: entenda como tudo começou
A gripe A ameaça se alastrar pelo mundo, num devastador efeito dominó, e deixa em alerta autoridades sanitárias de vários países, além da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU), que vislumbram o risco de uma nova pandemia internacional. O mal teve início no México, onde em 27 de abril havia suspeita de pelo menos 149 mortes, e em poucos dias atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha. Entenda o que é a gripe e como surgiu.
1. O que é a gripe A?
É uma doença respiratória aguda causada pelo vírus Influenza A (H1N1). O vírus foi detectado pela primeira vez no México e nos Estados Unidos, em abril de 2009, e pode ser transmitido de pessoa para pessoa, provavelmente com a mesma capacidad e de transmissão que a gripe comum tem.
2. Quais os sintomas?
Os sintomas da gripe A são similares aos da gripe com um, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o Influenza A (H1N1).
3. Qual é o agente causador da doença?
O vírus da nova gripe é o Influenza A (H1N1), novo subtipo do vírus da Influenza, o causador da gripe. Anteriormente a gripe era chamada de "suína" porque um teste de laboratório mostrou que muitos dos genes do novo vírus eram semelhantes ao vírus Influenza que normalmente é encontrado nos porcos da América do Norte. Porém, um estudo mais recente mostrou que o novo vírus é bem diferente daquele que normalmente circula entre os porcos norte-americanos. O vírus da nova gripe contém material genético dos vírus humanos, de aves e suínos.
4. Quais são as formas de contágio?
A nova gripe não é contraída pela ingestão de carne de porco, mas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, e em locais fechados. Isso porque, de acordo com os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias presentes na carne de gado suíno.
5. A doença gripe A tem cura?
Tem tratamento. Há um medicamento antiviral, o Tamiflu - que contém o seltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ele está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido pelo Ministério da Saúde. O remédio só faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. O Ministério da Saúde está controlando o remédio - cujo estoque afirma ser suficiente para o país - para evitar a automedicação. De acordo com o ministério, a prática levaria ao mascaramento de sintomas, ao retardamento do diagnóstico e até à vitória do vírus.
6. Há medidas preven tivas que possam ser tomadas no dia-a-dia?
O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa) está repassando aos que o procuram cinco recomendações dadas pelos Centros de Controle de Enfermidades (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. São elas: 1) evitar contato direto com pessoas gripadas; 2) ficar em casa se estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas); 3) cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar; 4) lavar as mãos frequentemente (principalmente antes de comer ou de tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, de espirrar e de usar o banheiro); 5) usar máscara cirúrgica em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos, ruas movimentadas e shopping centers. As autoridades sanitárias americanas também orientam, como forma de aumentar a resistência do organismo, que as pessoas se vacinem contra a gripe comum, tenham no mínimo 8 horas de sono por dia, bebam líquidos em abundância, consumam alimentos nutritivos e pratiquem exercícios físicos. De acordo com a Inbravisa, as dicas do CDC devem ser seguidas pelos brasileiros. A elas, o Minis tério da Saúde recomenda que o ambiente doméstico seja arejado e rece ba a luz solar, o que ajuda a eliminar os possíveis agentes das infec ções respiratórias e que se evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
Parte 1: contexto de produção dos textos
Professor:
A primeira parte da aula tem como objetivo:
a) situar os alunos em relação ao contexto de produção dos textos (identificação do veículo em que foi publicado, fonte e data de publicação; seção em que os textos se encontram, leitores presumidos ...);
b) levantar hipóteses sobre: os possíve is objetivos comunicativos de textos publicados em uma seção com o título “Perguntas e Respostas”; o papel social da revista ao publicar uma seção como essa; os interesses dos leitores ao buscar esse tipo de informação .
Essa etapa é feita oralmente e antecede a leitura integral dos textos. É um momento importante da aula que não deve ser negligenciado, pois permite ao professor checar o que os alunos já conhecem sobre o tema que será abordado, e a eles levantar hipó teses sobre o conteúdo a ser lido.
Parte 2: leitura e compreensão
Professor:
Esta etapa tem como objetivos levar os alunos à leitura e compreensão dos textos, a conhecerem sobre os dois subtipos de gripe influenza A, e a serem capazes de reconhecer as semelhanças e diferenças entre os dois tipos de gripe. Para o processo de leitura se tornar mais dinâmico e produtivo, você deverá organizá-lo da seguinte forma:
a) Cruzar a leitura dos textos 1 e 2, formando pares de perguntas iguais ou que se assemelhem pelo conteúdo das respostas:
Texto 1 |
Texto 2 |
Como surgiu a gripe aviária? |
Texto introdutório às perguntas O que é a gripe A? |
Quais animais podem estar infectados? Existem diferentes tipos de gripe aviária? |
Qual é o agente causador da gripe? |
Quais os sintomas? |
Quais os sintomas? |
Essa doença pode ser tratada? |
A doença gripe A tem cura? |
Como as pessoas pegam a gripe aviária? A gripe aviária pode ser transmitida de pessoa para pessoa? Podemos continuar comendo carne de frango? |
Quais são as formas de contágio? |
O que tem sido feito para conter a propagação do vírus? |
Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia? |
b) Solicitar a diferentes alunos que façam a leitura, em voz alta, de cada um dos pares de pergunta-resposta. Comentar oralmente o conteúdo de cada resposta, destacando as semelhanças e diferenças entre as duas doenças.
Parte 3: sistematização
Nesta etapa, os alunos devem responder, por escrito, os exercícios propostos, que têm por objetivo a sistematização da compreensão dos textos.
Exercícios:
1) Complete o esquema abaixo com informações sucintas, obtidas a partir da leitura dos textos 1, “Gripe Aviária” e 2 “Gripe A: entenda como a epidemia começou”.
GRIPE AVIÁRIA |
GRIPE A |
|
Origens: época e país |
||
Agente causador (vírus) |
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Formas de contágio |
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Sintomas |
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Formas de tratamento |
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Medidas preventivas |
2) Leia o fragmento de texto abaixo, transcrito da notícia intitulada “Produtores condenam nome ‘gripe suína’; OMS eleva nível de alerta" e responda às questões propostas:
“O setor de carne suína está alarmado com o nome dado à doença. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro de Camargo Neto, chamar o vírus A/H1N1 de gripe suína, como fez a OMS, é um "equívoco". Para ele, o nome deve ser mudado para ‘gripe mexicana ou gripe da América do Norte’”.
a) Que motivos a ABIPECS tem para ficar preocupada com o nome dado à gripe?
b) Que razões, apresentadas no texto “Gripe A: entenda como a epidemia começou”, podem reforçar a opinião do presidente da ABIPECS de que chamar o vírus A/H1N1 de gripe suína é um equívoco.
c) Segundo informações do Portal do Ministério da Saúde, tanto a gripe aviária quanto a gripe suína são subtipos do vírus Influenza A. Apresente uma razão que justifique a manutenção do nome dado à gripe aviária.
3) Leia novamente:
Quais animais podem estar infectados?
Todas as aves são suscetíveis à gripe, mas algumas espécies, como patos, são 'mais resistentes'. Aves como frangos e perus são 'particularmente vulneráveis'. 'Eventualmente', porcos também podem ser infectados.
a) Reescreva a resposta acima, substituindo as expressões em destaque por outras de significado correspondente. Faça as alterações necessárias para manter o sentido global do texto original.
b) Os animais citados na resposta estão mais, ou menos, sujeitos à infecção pelo vírus H5N1. Escreva-os abaixo, obedecendo à ordem crescente de vulnerabilidade à infecção:
Menor vulnerabilidade:
Média vulnerabilidade;
Maior vulnerabilidade:
Parte 4: produção de texto
Esta etapa deve reforçar a compreensão da função social de um texto no formato pergunta-resposta, por meio da elaboração de um outro, do mesmo gênero, sobre a AIDS. Entre os objetivos comunicativos de um texto dessa natureza, está, por exemplo, a informação de pessoas leigas, de forma rápida e simples.
a) Crie com os alunos o contexto de produção: para quem o texto será escrito, onde será publicado, com que objetivos.
b) A partir da leitura e compreensão do texto sobre a AIDS, apresentado a seguir, selecione, juntamente com os alunos, quais informações são as mais importantes para atender ao público alvo e aos objetivos, anteriormente estabelecidos.
c) Com base nas informações selecionadas, os alunos deverão criar perguntas e respondê-las de forma simples, clara e direta.
d) As perguntas devem dizer respeito àq uilo que se supõe ser de interesse maior do público, portanto, nem toda a informação que está no texto fonte deve ser aproveitada.
e) As perguntas devem ser feitas de forma direta, assim, uma boa pergunta e uma pergunta ruim, para uma mesma resposta, seriam, respectivamente: “A AIDS tem cura?” e “O diagnóstico de AIDS ainda continua sendo uma sentença de morte como era há alguns anos atrás?”
f) As respostas devem facilitar a compreensão das informações. Oriente os alunos a torná-las claras, simples e objetivas. Por exemplo, explicando termos que se supõem desconhecidos.
g) As respostas devem ser reelaboradas de forma resumida e não copiadas diretamente do texto fonte. Veja um exemplo:
Texto fonte:
Prevenção
Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.
Texto pergunta-resposta
Qual a forma mais eficiente de se prevenir a transmissão da AIDS através d o ato sexual?
Um estudo realizado na Universidade de Wisconsin (EUA) demonstrou que o uso de preservativos, em todas as relações sexua is, é 90-95% eficaz na prevenção do HIV e concluiu qu e quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair esse vírus.
Texto 3: “Aprenda sobre HIV e AIDS”
; Adaptado do Portal do Ministério da Saúde
Fonte: http://www.aids.gov.br/main.asp
APRENDA SOBRE HIV E AIDS
A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV (sigla do inglês - Human Immunodeficiency Vírus).
Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.
Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.
Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).
Este vírus tem período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
A aids é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só sintoma. As células de defesa mais atingidas pelo vírus HIV são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a reposta específica de defesa do corpo diante de agentes como vírus e bactérias, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido.
O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento dos primeiros sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. Este período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da aids irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.
Quando se diz que uma pessoa tem HIV, está fazendo referência a essa fase assintomática da doença. Quando se fala em pessoa com Aids, significa dizer que ela já apresenta sintomas que caracterizam a doença, o que geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus HIV.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a aids pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.
Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.
Sintomas
A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semel hantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gân glios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer.
Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, co meçam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculo se, pneumonia, algun s tipos de câncer, candidíase e infe cções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).
Formas de contágio
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.
ASSIM PEGA |
ASSIM NÃO PEGA |
|
- sexo vaginal sem camisinha |
- sexo, desde que se use corretamente a camisinha |
assento de ônibus |
- sexo anal sem camisinha |
- masturbação a dois |
-piscina, banheiros, pelo ar |
- sexo oral sem camisinha |
- beijo no rosto ou na boca |
-doação de sangue |
- uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa |
- suor e lágrima |
-sabonete / toalha / lençóis |
- transfusão de sangue contaminado |
- picada de inseto |
|
- mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação |
-aperto de mão ou abraço< td valign="top"> |
|
- instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados |
-talheres / copos |
Prevenção
Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.
Transmissão vertical do HIV
Denomina-se transmissão vertical do HIV a situação em que a criança é infectada pelo vírus da aids durante a gestação, o parto ou por meio da amamentação.
No entanto, a criança, filha de mãe infectada pelo HIV, tem a oportunidade de não se infectar pelo HIV. Atualmente, existem medidas eficazes para evitar o risco de transmissão, tais como: o diagnóstico precoce da gestante infectada, o uso de drogas anti-retrovirais, o parto cesariano programado, a suspensão do aleitamento materno, substituindo-o por leite artificial (fórmula infantil) e outros alimentos, de acordo com a idade da criança. Durante o pré-natal, toda gestante tem o direito e deve realizar o teste HIV. Quanto mais precoce o diagnóstico da infecção pelo HIV na gestante, maiores são as chances de evitar a transm issão para o bebê. O tratamento é gratuito e está disponível no SUS.
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