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INSTALAÇÃO COMESTÍVEL

 

19/10/2009

Autor e Coautor(es)
Marileusa de Oliveira Reducino
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Conhecer artistas que trabalham com a linguagem da arte efêmera;
• Elaborar uma instalação, a partir de produtos comestíveis;
• Trabalhar em grupo.

Duração das atividades
• Quatro aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

• Estudos sobre instalação;
• Conhecimento da multiplicidade de materiais utilizado por artistas em suas instalações;
• Estudos sobre arte efêmera.

Estratégias e recursos da aula

AULA 1


• Pesquisar, juntamente com os alunos, na sala de informática da escola, os seguintes assuntos: Instalação, arte efêmera, escultura com alimentos;
• Solicitar que os alunos salvem as informações relevantes encontradas para posterior socialização;

• Sugestão de referência para o professor:


• Sobre arte efêmera Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/efemera/arte.html


• Arte com prazo de validade disponível em: http://wwwterra.com.br/istoe/edicoes/1984/artigo65574-1.htm


• Investigar sobre artistas contemporâneos que trabalham com alimentos em suas poéticas, especificamente na linguagem da instalação. Como exemplo apresenta-se abaixo obras de Antoní Miralda e Jaroslaw Kozlowski, obras expostas na 27ª Bienal de São Paulo/2006;


Antoní Miralda - Sabores e Línguas (detalhe)
Disponível em: http://images.google.com.br/images?sourceid=navclient&hl=pt-BR&rlz=1T4GGIH_pt-BRBR285BR286&q=Anton%C3%AD%20Miralda%20-%20Sabores%20e%20L%C3%ADnguas&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi

Jaroslaw Kozlowski, s/t. (detalhe) Disponível em: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp0.blogger.com/_ANNYPEAVn-M/Rlt4Emm5VcI/AAAAAAAAAIA/utrMxOiYhCg/s200/CIMG0278.JPG&imgrefurl=http://vocestemfomedeque.blogspot.com/2007/05/po-da-paz.html&usg=__IPoxGtVh2iGEV93wKkzMIA_wPv4=&h=200&w=150&sz=7&hl=pt-BR&start=8&um=1&tbnid=ckZnYtkzUxieDM:&tbnh=104&tbnw=78&prev=/images%3Fq%3DJaroslaw%2BKozlowski,%2Binstala%25C3%25A7ao%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4GGIH_pt-BRBR285BR286%26um%3D1

• Vídeo do artista Maurício Bentes, do acervo Instituto Arte na Escola, no qual tem-se uma instalação comestível, a partir de queijos e luz néon, uma obra para ser comida pelo público/espectador.


MAURÍCIO BENTES – (Rio de Janeiro, 1958) Estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro e na Oficina de Escultura do Ingá, em Niterói. Studied at the Parque Lage School of Visual Arts, Rio de Janeiro and at the Inga Workroom of Sculpture, Niterói. Exposições Individuais/Solo Exhibitions .1982 Tijolos, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro .1983 Galeria São Paulo; Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense .1986 Galeria de Arte Centro Empresarial, Rio de Janeiro; Espaço Capital, Brasília .1987 Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro .1988 Ciclo de Esculturas, Galeria Sérgio Milliet-Funarte, Rio de Janeiro; Galeria Arte e Fato, Porto Alegre; Espaço Capital, Brasília; Gesto Gráfico, Belo Horizonte; Paulo Figueiredo Galeria de Arte, são Paulo .1990 Galeria Montessanti, Roesler Exposições Coletivas/Collective Exhibitions .19 83 Escultores do Ingá, Solar Grandjean de Montigny-PUC, Rio de Janeiro; XV Salão Nacional de Arte Precariedade e Criação, Museu de Arte Moderna, Belo Horizonte .1984 Como Vai Você Geração 80? , Escola de Artes Visuais -Parque Lage, Rio de Janeiro; O Gosto e a Obra, Galeria de Arte do IBE, Rio de Janeiro .1985 Galeria Subdistrito, São Paulo; Uma Luz Sobre a Cidade, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro .1986 Território Ocupado, Escola de Artes Visuais -Parque Lage, Rio de Janeiro; 19. Bienal lnternacional de São Paulo .1988 Missões 300 anos -A Visão do Artista, Escola de Artes Visuais - Parque Lage, Rio de Janeiro/Museu de Arte de São Paulo; Le Dejeneur sur l'Art, Escola de Artes Visuais - Parque Lage, Rio de Janeiro; 3x3, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro; X Salão Nacional de Artes Plásticas, Galeria Sérgio Milliet- Funarte, Rio de Janeiro .1989 Rio Hoje, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro .1990 Projeto Arqueos, Fundação Progresso, Rio de Janeiro .1991 Viva Brasil Viva, Kultur Huset, Stockholm (Dados extraídos do catálogo oficial da 21.ª Bienal Internacional de São Paulo, pág. 265) (http://bienalsaopaulo.globo.com/artes/artistas/artista_descritivo.asp?IDArtista=6343  Acesso em: 28 maio 2008)


AULA 2


• Usar elementos diferenciados do papel, lápis de cor, tinta, dentre outros meios e suportes do contexto plástico, comuns nas aulas de Artes, para trabalhar com a técnica da Instalação, que condiz em um fazer artístico dos mais relevantes no panorama da arte contemporânea, uma das grandes tendências atuais. Enquanto poética artística volátil e efêmera, caracteriza-se pelo questionamento do espaço e do tempo, permitindo uma grande possibilidade de suportes e o não-tempo, onde a fruição estética se dá de forma imediata entre espectador e obra, na apreciação/interação in loco. A necessidade de mexer com os sentidos do público, quase o obrigando a experimentar sensações, sejam estas agradáveis ou incômodas, faz da Instalação um espelho de nosso tempo. Pode-se dizer, de fato, que a Instalação é uma obra epocal, a qual só faz sentido se vista e analisada em seu tempo-espaço;
• Providenciar uma apresentação em PowerPoint, contendo as informações obtidas, na aula anterior, sobre Arte Efêmera, Instalação e Obras comestíveis (esculturas comestíveis);
• Solicitar que os alunos elaborem o croqui de uma obra comestível (instalação/banquete );


• Segue algumas imagens de esculturas comestíveis:


Esculturas fotografadas em restaurantes de navios – Foto: Acervo particular


http://www.mundotosco.com.br/index.php/2008/06/13/esculturas-comestiveis-ou-arte-em-frutas-e-paes/


• Discutir com os alunos sobre a possibilidade de instalarem uma obra comestível;
• Falar do suporte (a mesa) e da matéria prima (os alimentos, propositalmente comestíveis);
• Sugerir uma obra banquete, objetivando a participação do público, pois a interação do grupo, os desafios realizados, a concretização da obra e a interação público x obra são elementos que, para além da ação, fazem com que o aluno compreenda que a linguagem artística contemporânea da Instalação, efetiva-se a partir do tripé/vértices – o espaço, a obra e o público: uma unidade tripartida;
• Pedir que os alunos tragam para a próxima aula, alimentos que possam ser usados na obra. (guloseimas, frutas, legumes e quitandas, doadas pelos pais ou adquiridas pela Caixa Escolar da escola).

AULA 3


• Preparar, com antecedência, uma mesa grande e encapá-la com papel craft.
• Providenciar, luvas e toucas descartáveis;
• Distribuir cartazes na escola, convidando o público à visitação de uma instalação comestível, agendada para o final das aulas;
• Escolher com os alunos um lugar estratégico na escola, para a instalação da obra comestível;
• Distribuir os alimentos e os croquis elaborados na aula anterior e pedir para que eles procurem adaptar o material que possuem à escultura proposta;
• Fotografar todos os passos: elaboração do croqui, preparação do espaço, processo da obra, socialização com o público;
• Seguem imagens ilustrativas:

Preparação do Banquete – Fotos: Acervo particular


A obra e o espaço – Foto: Acervo particular

O público interagindo com a obra – Foto: Acervo particular


AULA 4


• Preparar para esta aula uma apresentação em PowerPoint com todos os passos da Instalação, desde sua elaboração até a culminância;
• Retomar com os alunos os conceitos trabalhados na aula 1: Instalação, Arte efêmera e escultura com alimentos;
• Solicitar depoimentos orais, nos quais os alunos procurarão reconhecer e identificar, no espaço/tempo da Instalação coletiva, os conceitos estudados anteriormente;
• Registrar as avaliações sobre suas impressões.

Recursos Complementares

• Como algumas palavras, possivelmente estranhas aos alunos, serão trabalhadas no decorrer das aulas, segue abaixo um pequeno glossário:
• CROQUI – 1 Esboço de desenho ou pintura. 2 Representação gráfica; esboço. (ROCHA, 1996, p. 178)
• EFÊMERO – adj. Passageiro, transitório. (BUENO,1984, p. 389)

• INSTALAÇÃO - termo que entrou em voga na década de 70, designando assemblages ou ambientes construídos numa galeria ou museu para uma exposição em particular.( CHILVERS, 2001, p. 271)

Avaliação

• Durante o desenvolvimento das aulas, acompanhar as pesquisas dos alunos sobre os artistas que trabalham com arte efêmera;
• Avaliar, por meio de diálogo constante, o trabalho da instalação durante sua elaboração, processo de construção, socialização e registro de impressões.

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