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A ÉTICA E OS DIREITOS DA CRIANÇA

 

14/10/2009

Autor e Coautor(es)
Fátima Rezende Naves Dias
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Gláucia Costa Abdala Diniz; Marta Regina Alves Pereira; Liliane dos Guimarães Alvim nunes; Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1- Conhecer os princípios contidos na Declaração dos Direitos da Criança.
2- Identificar situações presentes no nosso cotidiano em que os Direitos da Criança não são respeitados.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O professor deverá explicar aos alunos que existem órgãos nacionais e internacionais, governamentais ou não, que se dedicam a cuidar dos direitos das crianças e adolescentes em todo o mundo. Deve apresentar sinteticamente o UNICEF e suas principais funções.
Para maiores informações, acesse:
http://www.unicef.org/brazil/pt/overview.html

Estratégias e recursos da aula

Momentos da aula:

1° Momento:
O professor deverá iniciar a aula perguntando aos alunos: Vocês sabem que as crianças têm direitos e que eles são garantidos por lei? Sabem quais são esses direitos? (Professor, nesse momento, seria interessante construir uma lista na lousa, dos direitos citados pelos alunos). Vocês conhecem essa lei? (Também aqui caberia informar aos alunos sobre a origem da lei, o contexto e a época em que ela foi criada. Para isso, consulte o sítio indicado na Referência Bibliográfica desta aula). Já ouviram pelo noticiário da televisão que nem sempre os Direitos da Criança são respeitados? Já leram sobre essa questão nos jornais e revistas? Já viram algo sobre esse tema na internet?

Em seguida, solicitar aos alunos que ouçam com atenção o texto que será lido em voz alta:

“Já pensou se em vez de acordar e ir para a escola, ou sair para brincar, você tivesse que pegar uma enxada e trabalhar o dia inteiro? A infância foi feita para aprender e brincar. Trabalhar no Brasil, só depois dos 16 anos, e dos 16 aos 18, só com autorização. É um direito da criança garantido por lei.
Mas em muitos lugares do Brasil e do mundo, as crianças quase não brincam. Mal aprendem a andar e falar, e já dão o maior duro: trabalham em lavouras, em minas, em fábricas, em lixões, ajudando os pais ou sendo exploradas por patrões que não respeitam a lei. Não vão à escola e não têm chance de ter um futuro feliz.
No Brasil, o UNICEF lançou a campanha "Criança no Lixo, Nunca Mais", com outras 40 entidades amigas das crianças, que fazem parte do Fórum Nacional Lixo e Cidadania, criado para livrar os pequenos dessa situação.
A campanha fez tanto sucesso, que mais de 13 mil brasileirinhos deixaram de trabalhar em lixões em todo o País!
Onde tem criança trabalhando, o UNICEF está sempre de olho para que a lei seja respeitada! E para que as crianças só fiquem cansadas de tanto brincar e estudar!"
Professor, você localizará este texto no sítio abaixo e poderá utilizar o recurso de áudio disponível, ao invés de fazer a leitura em voz alta:

http://www.canalkids.com.br/unicef/trabalho.htm

Após a leitura ou escuta do texto, o professor deverá ampliar o debate, refletindo com os alunos sobre a exploração do trabalho infantil nos diversos espaços sociais.

2º Momento:
Dando prosseguimento à aula, o professor pedirá aos alunos que se dividam, de modo a formar 10 (dez) grupos. Cada grupo receberá um princípio da Declaração dos Direitos da Criança, para que discutam e identifiquem situações relacionadas ao princípio, vividas por eles no dia a dia.

Primeiro: Toda criança tem direito à igualdade, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, religião, nacionalidade...

Segundo: Toda criança tem direito à proteção especial para o seu desenvolvimento físico, mental e social.

Terceiro: Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.

Quarto: Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas, para ela e para a sua mãe.

Quinto: Toda criança física ou mentalmente incapacitada tem direito à educação e a cuidados especiais.

Sexto: Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte de seus pais e da sociedade.

Sétimo: Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer.

Oitavo: Toda criança tem direito a ser socorrida, em primeiro lugar, em casos de emergência.

Nono: Toda criança tem direito de s er prot egida contra o abandono, a crueldad e e a exploração no trabalho.

Décimo: T oda criança tem direito à solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. 

Professor, os princípios acima foram retirados do sítio: http://portaldafamilia.org.br/datas/criancas/direitosdacrianca.shtml

Em seguida, um aluno de cada grupo deverá fazer a leitura do princípio em voz alta e socializar a discussão realizada no grupo. (Professor, nesse momento, os colegas poderão colaborar, trazendo novos elementos para favorecer a compreensão do princípio, que podem ser: relatos de experiências, informações obtidas por meio de leituras de textos informativos, de noticiários e outros).

3° Momento:

Após as apresentações, o professor deverá solicitar a cada grupo que faça uma ilustração/representação gráfica do princípio através de desenho, colagem, dobradura ou uma outra forma criativa escolhida por eles. Para isso, cada grupo deverá receber revistas, jornais, papéis de cores e texturas variadas, giz de cera, lápis de cor, caneta hidrocor, tesoura, cola, papel craft ou cartolina.

4º Momento:

Terminada a atividade, os alunos deverão socializar os trabalhos para os colegas da mesma série/ano em um espaço coletivo da escola (Anfiteatro e outros).

Recursos Complementares

Professor, os sítios sugeridos ao longo da aula: Unicef, Canal Kids e Portal da Família , são recursos preciosos para enriquecer o seu trabalho com os alunos.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica

Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos de discussão e trabalho de representação gráfica.

Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos nos debates, na atividade de grupo e no momento de culminância do trabalho. O professor deverá verificar se os alunos compreenderam os princípios contidos na Declaração dos Direitos da Criança e se conseguiram identificar situações em que os Direitos não são respeitados.

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