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Vamos brincar de amarelinha?

 

19/10/2009

Autor e Coautor(es)
Thalita Carlos Moreno Tomé Peres
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Rita de Cássia Roger Mariano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Matemática Números e sistemas de numeração (contagem; notação e escrita numéricas e operações)
Educação Infantil Matemática Espaço e forma
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Fixar conceitos matemáticos através do lúdico;

• Desenvolver a noção de correspondência matemática: estabelecer a relação “um a um” (Ex. uma cor, um número);

• Desenvolver a noção de Seriação matemática: ordenar uma seqüência segundo um critério (Ex. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10);

• Estimular a exploração matemática através de uma aproximação intencional e direcionada ao mundo das formas e das quantidades;

Duração das atividades
2 aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

• Ler e escrever números – É preciso trabalhar previamente a leitura e escrita dos numerais de 1 a 10. Neste momento é fundamental explorar a diferenciação dos numerais na forma (escrita) e no nome (oral);

Estratégias e recursos da aula

1º Momento: Leitura da história do número;

Contando através dos tempos


Quer saber como e quando a humanidade começou a usar os números?
Uma soma aqui, uma subtração ali, divisões acolá e os números vão se multiplicando no papel ou na cabeça, desafiando o raciocínio de quem se habilita a mexer com eles. Além de se relacionar com cálculos, os números também têm história pra contar!
Quando verificamos a quantidade de pessoas em uma sala ou o troco que recebemos numa compra, por exemplo, recorremos a quê? Aos números!
Desde os tempos pré-históricos, os seres humanos foram desenvolvendo a capacidade de identificar quantidades e de registrá-las. Mas isso ocorreu de forma lenta e gradual. A princípio, contar era simplesmente associar. Por exemplo: para cada animal que saía do cercado era colocada uma pedrinha em um saco. No fim do dia, para cada animal que era trazido de volta, uma pedrinha era retirada. Deste jeito, conheciam-se quantidades sem conhecer os números.
E da idéia de quantidades à representação numérica, passou-se muito tempo. Foi preciso que a mente humana evoluísse, que a linguagem se tornasse mais clara. Apesar disso, acredita-se que os primeiros sinais grafados não foram os conhecidos desenhos de guerreiros armados com lanças caçando animais, mas, sim, símbolos para designar quantidades. Isso há mais de 50 mil anos!
Com o aperfeiçoamento da escrita, os povos foram criando, cada qual a sua forma de representação numérica, os seus algarismos. O termo, aliás, vem do árabe al-khuarizmi, e quer dizer símbolo gráfico utilizado para representar um número (...).

Ciência Hoje das Crianças 130, novembro 2002
Raul Agostino,
Matemático,
Especial para a Ciência Hoje das Crianças.

Link: http://cienciahoje.uol.com.br/view/2050


2º Momento: Tentativa de escrita dos numerais de 1 a 10 – Esta tentativa pode ser realizada na lousa, individualmente por cada aluno com a mediação do professor.

 
3º Momento: Construção da amarelinha


Materiais utilizados
• 10 faixas de T.N.T cortado em forma de retângulo em cores diferentes;
• Numerais de 1 a 10 impressos em A4 (pode-se digitar em arial tamanho 48 e imprimir nas cores correspondentes dos retângulos);
• Tampinhas para representar a quantidade em cada retângulo;


Em um espaço amplo, pedir para que cada dupla de alunos fique responsável por um retângulo e um numeral, posteriormente a professora deverá dispô-los em ordem numérica de 1 a 10; e pedir que eles façam à correspondência cor do retângulo numeral. Pedir para que o retângulo numeral 1 inicie a amarelinha, depois o numeral 2 e assim sucessivamente.


4º Momento: Brincar de amarelinha – Inicie a brincadeira com a criança que representou o numeral 1, depois continue com a criança que representou o numeral 2 e assim sucessivamente.

Avaliação

Em toda e qualquer atividade proposta para crianças, à avaliação deverá ser mediadora. É preciso oportunizar aos alunos momentos de expressão de idéias, observa-los individualmente e em grupo, sempre os auxiliando a superarem suas dificuldades, oferecendo-lhes oportunidades de descobrirem as melhores soluções. No caso da Amarelinha, por exemplo, o professor deverá observar a participação, interesse e motivação das crianças ao participarem das atividades, poderão observar também se houve alguma dificuldade específica e registrá-la de modo a criar intervenções específicas visando à superação dessas dificuldades.

Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 2 classificações

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Opiniões

  • Núbia Silvia Guimarães Paiva, Escola de Educação Básica da UFU , Minas Gerais - disse:
    nubiasgp@hotmail.com

    20/03/2011

    Cinco estrelas

    Oi Thalita, Parabéns pela aula. Com certeza é muito mais rico um trabalho que faça sentido para os alunos!


  • marli, CEI Pequeno Principe , Mato Grosso - disse:
    marlizini@hotmail.com

    24/03/2010

    Cinco estrelas

    Maravilhosa essa idéia. gostei muito da forma como essa aula foi elaborada. Parabéns.


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