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REGRAS: PERMITIDO OU PROIBIDO?

 

07/10/2009

Autor e Coautor(es)
Fátima Rezende Naves Dias
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Gláucia Costa Abdala Diniz; Marta Regina Alves Pereira; Liliane dos Guimarães Alvim Nunes; Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Identificar a necessidade de regras para o convívio social.
2. Compreender que as regras servem para orientar nossas ações e possibilitar uma convivência respeitosa entre as pessoas.
3. Analisar e propor mudanças em relação a situações vividas no contexto escolar em que as regras não são respeitadas.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não são necessários conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
Comentários para o professor:

Professor, é importante desenvolver o tema "Regras", não apenas na perspectiva de ações reguladoras, no sentido de permitir, facultar ou proibir, mas também como geradoras de práticas sociais criativas, reflexivas, críticas e que possibilitam o conviver de maneira respeitosa com o outro. Nessa perspectiva, a história sugerida para esta aula, passa a ser uma atividade motivadora para o debate acerca da importância de regras e limites para a convivência humana. A história relata a aventura do personagem Dani, que ao brincar em um balanço é lançado para o Planeta Talvez. Lá existem dois países: o Permitido, onde se pode fazer tudo e o Proibido, onde nada pode ser feito. Dani vivencia diversas situações nos dois países, até o momento em que consegue voltar para o planeta Terra.

Momentos da aula:

1º Momento:
O professor deverá apresentar o livro de história “Aconteceu em Talvez” (Autora: Alina Perlman), questionando: O que pode ser “Talvez”? O que pode ter acontecido lá?

Aconteceu em Talvez

Após ouvir as hipóteses dos alunos, o professor inicia a leitura da história, em voz alta. Ao término da leitura, o professor poderá lançar algumas questões: Para que servem as regras? Por que algumas regras não são respeitadas? As regras devem ser mudadas para atender aos nossos interesses? Ter liberdade demais como acontece no País Permitido pode ser um problema? E regras em excesso como no País Proibido? Quais as vantagens e desvantagens de ser morador de um e de outro país?

2º Momento:
Após o debate, os alunos deverão se organizar em grupos. Em seguida, o professor pedirá que cada grupo imagine um outro planeta em que não haja regras em excesso e nem liberdade demais. Para a realização deste momento, disponibilizar papel pardo, canetinhas hidrocor, lápis de cor, lápis de cera, tesourinhas, cola, para que os alunos representem, por meio de desenho, o planeta imaginado. Criar um nome para este novo planeta. Na seqüência, escrever uma história, contando como é este planeta inventado por eles, deixando claras as regras de convivência, ou seja, o que é permitido e o que é proibido neste lugar.
Cada grupo deverá compartilhar a sua produção (desenho e texto) para o grande grupo. Com a colaboração do professor, os alunos deverão identificar as semelhanças e diferenças entre os planetas imaginados.

3º Momento: Para ampliar a discussão, o professor solicitará aos alunos que identifiquem situações na escola em que as regras não estão sendo respeitadas, incentivando-os a se posicionarem em relação a isto: se concordam ou discordam e a justificativa. Em seguida, o professor fará a seguinte pergunta: Frente ao não cumprimento de algumas regras, que propostas de mudanças podemos sugerir? As propostas serão apresentadas em um documento a ser enviado à direção para, posteriormente, ser debatido em assembléias na escola.

Recursos Complementares

Referência bibliográfica:
PERLMAN, A. Aconteceu em Talvez. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 1998.

Sugestões de leituras complementares para o professor:
CARVALHO, J. S. F. de. Os sentidos da (in) disciplina: regras e métodos como práticas sociais. In: AQUINO, J. G. (org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.
DEVRIES, R. & ZAN, B. A Ética na Educação Infantil: o ambiente sócio-moral na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica. Cabe ao professor avaliar como tem lidado com o estabelecimento e cobrança de regras no contexto escolar.

Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nas atividades propostas. Em que a atividade contribuiu para ampliar a compreensão sobre a importância de regras para a convivência grupal?

Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos nas discussões e produções (escrita e desenho). Respeito aos momentos de fala e escuta e às opiniões dos colegas. Potencial criativo. Capacidade de se posicionar de forma crítica e reflexiva frente às discussões realizadas.

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