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A Água e as plantas II- Aula Prática: Como a água sai das plantas?

 

25/11/2009

Autor e Coautor(es)
João Paulo Sobral Dias Netto
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RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Mariana Lima Vilela ( validadora)

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Vida e ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Esta aula é a terceira de uma seqüência de 12 aulas que têm como objetivo geral integrar os conteúdos sobre a água, o ar e o solo com a fisiologia vegetal no ensino fundamental. Assim os conceitos centrais desses conteúdos são trabalhados de forma que os alunos possam compreendê-los como componentes abióticos dos ambientes que estão em permanente interação com os elementos vivos (componentes bióticos). A integração desses conteúdos se dá visando a compreensão da vida vegetal nas relações que as plantas estabelecem com a água, o ar e os solos para realizarem o processo da fotossíntese. Neste bloco de aulas a fotossíntese deve ser compreendida como um processo de transformação de substâncias do ambiente em matéria orgânica. Outro objetivo geral subjacente a este bloco refere-se à compreensão da Ciência como artefato humano. Assim, também são apresentados elementos de história da Ciência e experimentos, valorizando o confronto de idéias de antigos cientistas com a interpretação que os alunos fazem sobre o que observam durante as atividades práticas. No caso específico desta terceira aula o aluno poderá aprender que existem estruturas biológicas que não são visíveis a olho nu e que para sua observação é necessária a utilização do microscópio. O aluno poderá conhecer as partes do microscópio e suas funções. O aluno poderá observar as estruturas microscópicas responsáveis pelas trocas gasosas e a perda d’água nas folhas, isto é os estômatos.

Duração das atividades
1 aula de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Após realizadas as atividades propostas na aula: A Água e as Plantas I – Condução e Transpiração o aluno terá conhecimento de que a planta absorve água pela raiz, que esta água é conduzida pelo caule para toda a planta e que evapora desta. Esses conhecimentos são necessários para o entendimento da proposta a seguir.

Estratégias e recursos da aula

O professor deve iniciar a aula recordando os resultados observados nos experimentos anteriores. Após relembrar que foi observado que a água é absorvida pelas raízes, conduzida através do caule para as folhas e flores e, posteriormente, liberada para a atmosfera através da transpiração. Pode-se indagar: Mas nossos experimentos mostram por onde essa água é liberada? (não).

Para chegar a proposta da atividade pode-se utilizar o recurso das analogias. Apesar de termos glândulas específicas para liberação de suor, podemos dizer que transpiramos por “poros” em nossa pele e questionar a existência de estruturas similares nas plantas.

Para observarmos tais estruturas, realizaremos um experimento.

Material necessário: Microscópio ótico; fonte luminosa; lâmina de vidro; pinça; base de esmalte de unha transparente; pedaços de folhas de Rheo discolor (planta ornamental) :

Rheo discolor :

Experimento - observação estômato


A divisão da turma em grupos deverá obedecer ao fator limitante número de microscópios disponíveis na escola.

Etapa 1) Aplique uma camada bem fina da base de esmalte sobre a parte roxa da folha e espere secar por 10-15 minutos. Durante este período, aproveite para apresentar o microscópio a seus alunos, mostrando suas partes e funcionamento. Acesse : http://www.cardosolopes.net/Alunos/Disciplinas/CN/6_ano/mic_legenda2.htm  para imagens e partes do microscópio

partes do microscópio

 
Etapa 2) Puxe a base seca cuidadosamente com a pinça.

Etapa 3) Coloque a base seca sobre a lâmina de vidro e estique-a de forma que ela fique “colada”.

Etapa 4) Leve a lâmina ao microscópio.

Etapa 5) ajuste o foco e observe
Será possível observar a impressão dos estômatos das folhas em imagem semelhante à abaixo representada:

estômato

Estômatos de Trepadeira (Dicotiledônea) – Foto: Fabiana Santos


Solicite que os alunos desenhem e descrevam o que foi observado, além de responder as perguntas:

1) Em qual parte das plantas estão localizadas as estruturas observadas?

2) Qual a função dessas estruturas para a planta?

3) Qual seria desvantagem, caso se localizassem na parte de cima das folhas?

Recurso: Esta aula pode ser realizada utilizando-se o material didático disponível em: http://www.cap.ufrj.br/material_didatico/BIOCIENF3.pdf

O professor pode dividir a turma em três grupos e passar como tarefa de casa a leitura do texto sobre restinga, a página sobre cactus e sobre vegetação do semi-árido:
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A17cactos.htm  
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/biomas/caatinga.html  
http://www.infoescola.com/biologia/transpiracao/  

A proposta de leitu ra dos textos pode ser acompanhada das seguintes questões:

1) Como é a disponibilidade de água para as plantas na Restinga e no Semi-árido ?
Comentário:
Estimule os alunos a pensarem nas diferenças que causam a baixa disponibilidade de água nestas regiões. A baixa precipitação do semi-árido e alta percolação no solo arenoso da restinga (relembre a aula 1 - Conhecendo os solos e sua influência na disponibilidade de água para as plantas).

2) Que adaptações a vegetação desses ambientes possuem para sobreviver nestas áreas?

Comentário: Não é necessário restringir a discussão às adaptações referentes a abertura de estômatos e redução da área foliar. Caules suculentos de cactus, folhas coriáceas de clusia e tanques de bromélia são bem vindos.< /p>

3) Juntando as informações dos textos dos três grupos, observamos que os cactus apresentam folhas modificadas em espinhos e estômatos, que se abrem preferencialmente de noite, concentrados nos sulcos de seu caule. Por que essas características são vantajosas para ocupar ambientes secos?

Recursos Complementares
Avaliação

Os alunos podem ser avaliados pela participação e interesse na aula. O roteiro da atividade com o desenho, descrição e resposta das perguntas pode ser avaliado. Pode ser solicitado que os alunos façam um esquema do microscópio e da função de uma de suas partes. Pode ser solicitado uma pesquisa para casa sobre a história da microscopia e sua importância no desenvolvimento do conhecimento científico. O trabalho para casa, sobre as adaptações das plantas também pode ser recolhido para correção e avaliado.

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