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Música: Metalofone (instrumento de percussão) e canto (voz) - percepção melódica - aula 1

 

30/11/2009

Autor e Coautor(es)
Kátia Regina Figueiredo Romão
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RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Claudia Helena Azevedo Alvarenga

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Música: Apreciação significativa em música: escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical
Ensino Fundamental Inicial Artes Música: Expressão e comunicação em música: improvisação, composição e interpretação
Ensino Fundamental Inicial Artes Música: Compreensão da música como produto cultural e histórico
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

O aluno deverá desenvolver habilidades para tocar o metalofone (instrumento de percussão) e cantar.

O aluno deverá tocar as notas musicais (DÓ-RÉ-MI) no metalofone por meio da improvisação e da criação de uma música.

O aluno deverá relacionar a altura das três notas (grave, médio, agudo) aos planos baixo, médio e alto na grafia musical.

Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos (1h40min)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

A utilização constante do canto nas aulas de música.

O conhecimento de escrita musical não convencional - utilização de gráficos, pontos e retas para a notação de altura e duração.

O conhecimento básico da linguagem e do vocabulário musical - nomes de notas; sons graves, médios e agudos; pulso e ritmo - já experimentados por meio de diferentes materiais sonoros.

Estratégias e recursos da aula

Introdução

A iniciação instrumental é um momento bastante estimulante para o aluno nas aulas de musicalização. O xilofone, o metalofone e a flauta doce são frequentemente utilizados como instrumentos nas aulas de música em escolas regulares. Vários educadores escreveram sobre suas metodologias utilizando diferentes instrumentos musicais em seus trabalhos pedagógicos para o ensino de música. Entre eles, citamos Carl Orff (1895-1982). Em suas publicações realizadas a partir de 1950, Orff usou xilofones, marimbas, glockenspiels e metalofones de diversos tamanhos com barras (teclas) removíveis, além de instrumentos de percussão de altura não definida para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem em música. Além disso, em sua metodologia, os alunos são incentivados a cantar, dançar e usar os sons corporais (palmas, pés, estalos de dedos) associados à música.

Nos círculos pedagógicos, Orff é lembrado por essa nova abordagem da educação musical, desenvolvida junto com Gunild Keetman e consubstanciada no seu método Orff-Schulwerk (1930-35). Sua simples instrumentação permite que mesmo crianças não iniciadas possam executar peças musicais com facilidade.

Nesta coleção de aulas pretendemos introduzir o aluno aos princípios que norteiam a leitura e a escrita do parâmetro altura em música utilizando basicamente os instrumentos de percussão com altura definida (metalofones e xilofones) associados à voz e à palavra cantada.

Atividade 1 - Experimentação

Caro( a) Professor(a), mostr e o instrumento metalofone (tamanho pequeno) ou um material alternativo (feito de sucata) e toque uma música utilizando apenas as três notas (DÓ-RÉ-MI) que serão usadas no instrumento (você pode retirar as barras do metalofone, deixando apenas as que irá usar, se o instrumento permitir).

Distribua os metalofones e deixe que os alunos experimentem da forma que desejarem.

Num segundo momento, conduza a experimentação. Por exemplo: solicite que toquem apenas os sons mais agudos ou mais graves; som "solto" e "preso" (efeito produzido pela forma de segurar a baqueta); forte e fraco; glissando (deslizando a ponta da baqueta sobre todas as teclas do instrumento).

Ao longo desta etapa, observe como os alunos seguram as baquetas e corrija as posturas. Mostre como manuseá-las equilibrando a firmeza e a flexibilidade para que se faça um som solto e preso. Procure deixá-las a uma distância de um palmo de altura para que haja maior agilidade e para que facilite a visualização do instrumento.

Veja a forma de manusear as baquetas do metalofone:

http://www.youtube.com/watch?v=ZpHcuPKghyw

A figura abaixo mostra um exemplo de metalofone pequeno.

http://milinstrumentos.wordpress.com/2008/02/05/metalofone/

Atividade 2 - Jogo do "Vivo ou Morto Sonoro"

Nesta atividade proponha a brincadeira do Vivo ou Morto utilizando as três notas musicais (DÓ-RÉ-MI). Veja a explicação em:

http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/brincarebom/brincadeiras-vivooumorto.htm

Quando o professor tocar a nota DÓ (a mais grave das três notas), todos devem se abaixar. Quando o professor tocar a nota MI (a mais aguda das três notas) todos devem ficar de pé. Explique a brincadeira exemplificando com o som, toque no metalofone. Inicie o jogo apenas com essas duas notas musicais.

Acrescente a nota RÉ (som médio - de pé com o tronco inclinado para o lado) e pergunte ao grupo se a nota RÉ é mais grave ou aguda do que as outras (sempre toque no instrumento para que as respostas apareceram a partir da audição do som). Observe com os alunos que a nota RÉ está entre o DÓ (som grave - posição agachada) e o MI (som agudo - posição de pé). Toque os três sons alternadamente e observe se os alunos indicam a altura correta do som com o movimento corporal.

DICA:

Coloque os alunos de costas para o "chefe" (o metalofone) para certificar-se de que eles se guiam apenas pela audição, e não pela visão do m ovimento da mão ao tocar o instrumento. Deixe que alguns alunos sejam o "chefe" e toquem no metalofone para que a turma jogue "Vivo ou Morto".

Atividade 3 - Improvisação

Separe o grupo em duplas ou trios de modo que cada grupo fique com um metalofone. Distribua uma baqueta para cada aluno, se possível. 

Peça para que eles improvisem uma conversa musical com as três notas (DÓ-RÉ-MI). 

Oriente os alunos para que improvisem pensando numa intenção musical, num caráter, e não simplesmente toquem os sons aleatoriamente. O objetivo é que um aluno improvise e o colega que ouviu, responda improvisando em diálogo com o que acabou de ouvir.

Peça para que algumas duplas se apresentem para a turma.

DICA:

Para estimular a imaginação e enriquecer os improvisos, proponha temas às duplas ou faça a sugestão de que as duplas pensem em um tema gerador para o improviso. Por exemplo: 

1. diálogo sonoro em que um dos componentes esteja desinteressado da conversa. Quais os recursos sonoros podemos usar para imprimir este caráter?

2. diálogo sonoro em que as duplas estejam com características ou emoções diferentes/contrastantes (alegria/tristeza, agitado/sonolento, medo/coragem). Que tipo de constraste sonoro podemos oferecer neste diálogo?

3. diálogo sonoro em que muitos imprevistos aconteçam. 

Modelo de Sucata do Instrumento Metalofone

    Recursos Complementares

    Construção de um modelo de sucata do instrumento metalofone

    http://cybelemeyer.blogspot.com/2008/01/instrumentos-musicais-com-sucata.html

    Exemplo de uma aula com instrumental Orff

    http://www.youtube.com/watch?v=ml-1Fh0ZSNM&feature=related

    Exemplo de execução de metalofones por uma turma

    http://www.youtube.com/watch?v=n5yog2arQkQ&feature=related

    Avaliação

    Para avaliar observe os seguintes itens:

    1. O aluno é capaz de estabelecer a relação entre o movimento corporal e a altura do som no jogo "Vivo ou Morto Sonoro"?

    2. O aluno é capaz de tocar no metalofone em diálogo com o colega na improvisação, percebendo o momento em que deve parar para ouvir e o momento em que deve tocar?

    3. O aluno é capaz de imprimir ao improviso o caráter e a intenção previamente combinados?

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