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MAQUETE – Construção com escultura em sabão

 

10/11/2009

Autor e Coautor(es)
Marileusa de Oliveira Reducino
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabete Rezende de Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Geografia Construção do espaço: os territórios e os lugares
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Esculpir em sabão um objeto tridimensional;
• Conhecer a dinâmica do ateliê de um artista;
• Compreender sobre espacialidade urbana;
• Elaborar uma composição coletiva.

Duração das atividades
Sete aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula

• Aula 1

• Selecionar imagens de obras de artistas que trabalham com escultura (folders, livros, revista e outros) buscando priorizar a apresentação de obras de artistas da cidade ou região onde será ministrada a aula;
• Pedir para que os alunos sentem em círculo, de preferência no chão da sala de aula;
• Iniciar uma conversa sobre escultura;
• Direcionar o diálogo no sentido de instigar os alunos a expor suas informações e impressões sobre a técnica da escultura;
• Mostrar aos alunos as imagens selecionadas;
• Solicitar que expressem suas impressões sobre as imagens e as técnicas utilizadas;
• Distribuir as imagens aos alunos e falar sobre os artistas apresentados.
• Sugestão de artistas e trabalhos:

Clara Emília Zacarias


Fig. 1 – Folder de divulgação da exposição da artista – 2008
Foto – Acervo particular

Sobre a exposição:
Clara Emília Zacarias – “Retrospectiva”

“A exposição de Clara Emília Zacarias traz todo o percurso da carreira da artista, que se iniciou na construção de um olhar sensível, ainda criança, do cotidiano de uma família que vivia e respirava arte. O relato desta trajetória pode ser conferido na mostra “Retrospectiva”, na Galeria de Arte Ido Finotti, localizada no Centro Administrativo Municipal, de 11 de março a 18 de abril, das 12h às 18 h, com entrada franca.
A artista declara que as especulações acerca de como surge o artista são várias e que hoje ela compreende e reverencia seus ancestrais, que contribuíram para o amadurecimento estético e a expressão do seu inconsciente por meio da arte. A busca do aprimoramento profissional de seu esposo e a ansiedade de não ser uma simples dona-de-casa motivaram a sua preparação para fazer o curso superior de Educação Artística, da Universidade Federal de Uberlândia. Dentre as diversas modalidades plásticas, Clara Emília identificou-se com a escultura, que hoje permite traduzir a força incontrolável do inconsciente da artista, que se revela em formas abstratas e insólitas.” (Disponível em: http://www3.uberlandia.mg.gov.br/noticia.php?id=1674&print=1)

Adélia Lima


Fig. 2 – Folder de divulgação de trabalhos coletivos - Candelori galeria de arte – 2004
Foto – Acervo particular

• Sobre a artista:
• “A carreira artística de Adélia Lima também está fortemente ligada à sua infância. Criada na fazenda, a escultora conta que não tinha os mesmos brinquedos que as crianças das cidades. A opção era, então, usar a imaginação e utilizar materiais como argila do brejo, cera de abelha e pedaços de arames para produzir seus próprios brinquedos. Com o tempo, esta distração deu espaço aos estudos e, enquanto cursava a faculdade de Letras, conheceu Hélvio Lima, com quem se casou. Ironia do destino, seu esposo também é artista e voltou a despertar em Adélia Lima a paixão pelas esculturas. O retorno à produção foi imediato e hoje suas esculturas em cerâmica, concreto celular e fundições em alumínio, bronze e chapas de ferro fazem dela uma escultora com talento reconhecido em vários estados do Brasil”. (Disponível em: http://www3.uberlandia.mg.gov.br/noticia.php?id=200)

• Hélio Siqueira



Fig. 3 - Folder de divulgação de trabalhos coletivos - Candelori galeria de arte – 2004
Fonte – Acervo particular

• Sobre o artista:
• “Hélio Siqueira é um artista que trabalha com múltiplas linguagens, começando pelo desenho, passando pela pintura, cerâmica, tecelagem, música, teatro, figurino e chegando à ação cultural, trabalho este que o artista realiza paralelo ao da criação individual.
A exposição ORATÓRIOS apresentada agora na Galeria de Arte do SESI de Uberaba, trás como inspiração, várias vertentes da arte mundial. O artista vai buscar seus temas na arte dos povos primitivos como: nos monolitos da Ilha de Páscoa, na cerâmica chipriota do Museu do Louvre “Madre y Nino”, na “Vênus de Willendorf”, nas esculturas de “Adelina Gomes” do Museu do Inconsciente e nos Oratórios da arte sacra mineira.
Sempre com algumas acrobacias irônicas em torno da desmistificação e uma pitada de erotismo, fator constante em suas cerâmicas, o artista comunga com a idéia de que a arte, ao contrário do que muitos pensam, deve ser inédita, imprevista e extremamente imaginativa." (Disponível em: http://blogdojeziel.blogspot.com/2007/09/oratrios-de-hlio-siqueira.html

• Sugestão de link: http://www.rubedo.psc.br/siqueira.html
• Encerrar a aula propondo uma visita ao ateliê de um dos artistas estudados.


• Aula 2

• Agendar com antecedência uma visita ao ateliê de um artista local, marcando o transporte e obtendo a autorização dos pais e da direção da escola;
• Salientar que os alunos deverão priorizar a apreciação das obras, o percurso criativo do artista, as técnicas e os materiais utilizados;
• Pedir aos alunos que, no decorrer da visita entrevistem o artista, sanando suas dúvidas. Para tanto, é importante não direcionar as questões, deixando que estas surjam naturalmente, de acordo com a necessidade do que vêem e sentem, no diálogo com o artista e a percepção do espaço visitado;
• Solicitar que os alunos fotografem e anotem sua observações para posterior discussão e socialização na turma. apresentação em sala.

• Aula 3

• Providenciar uma apresentação de slides contendo, as imagens registradas durante a visita ao ateliê do artista;
• Socializar, com os alunos, as impressões e os registros anotados durante a visita ao ateliê;
• Dizer aos alunos que será trabalhada em sala a técnica da escultura, mas com material diferente dos que foram usados pelos artistas apresentados anteriormente;
• Apresentar aos alunos a matéria prima que utilizarão, no processo da escultura, o sabão;

 


Sabão em barra – Foto: Acervo particular

  
Materiais para escultura em sabão – Fonte: Acervo particular

• Solicitar aos alunos que tragam, para a próxima aula, um sabão em barra e um instrumento cortante para o trabalho em escultura.
• Entregar uma folha de papel sulfite na qual os alunos elaborarão o desenho de uma casa, de um edifício ou de uma loja;
• Dizer, aos alunos, que estes desenhos (croquis), posteriormente, serão esculpidos no sabão. Para tanto, é necessário que o croqui contemple os quatro lados da edificação;
• Acompanhar o processo de elaboração dos desenhos, orientando os alunos quanto às dúvidas que possam surgir;
• Pedir aos alunos, que com o lápis 6B, ou com o lápis de cor, preencham partes do desenho, identificando com as cores os lugares onde pretendem escavar;


• Segue exemplo:



Estudo para escultura em sabão – Fonte : Acervo particular

• Recolher os desenhos para a próxima aula.

Aula 4

• Organizar a sala de Artes, forrando a mesa com jornal. Este procedimento permitirá que os restos de sabão sejam recolhidos e acondicionados a um recipiente comum, para posterior utilização, evitando-se assim o desperdício;
• Pedir aos alunos que, de posse dos desenhos realizados na aula anterior, risquem nas faces do sabão, com a ponta de um lápis ou grampo, o desenho elaborado;


Transposição do desenho para o sabão – Fonte: Acervo particular

• Iniciar a escultura do sabão;


   
Esculpindo o sabão – Fonte: Acervo particular

• Guardar as esculturas para a próxima aula.

Aula 5

• Organizar a sala de aula, forrando as mesas com jornais e disponibilizar sobre elas, tinta acrílica, pincéis, potes com água e papel toalha para secar os pincéis;
• Solicitar aos alunos que façam a pintura de suas esculturas;


Pintando as esculturas – Fonte: Acervo particular

• Colocar as esculturas pintadas para secar.

Aula 6

• Selecionar imagens aéreas de cidades e organizá-las em um painel nas paredes da sala;
• Dispor, para a atividade a ser re alizada em sala, uma placa de Eucatex de 1m x 1m pintada com guache preto, folhas de papel crepon com diferentes tons de verde, cola, carrinhos em miniatura; e papel color-set amarelo;
• Chamar sua atenção dos alunos para a configuração espacial das cidades fotografadas;

  
Fotos aéreas da cidade de Uberlândia – Fonte Arquivo Público de Uberlândia

• Convidar os alunos para elaborarem, sobre a placa de Eucatex, o plano urbanístico de uma cidade imaginária. Ressaltar que as esculturas, esculpidas e pintadas, comporão as edificações deste plano;
• Iniciar a colagem das esculturas buscando a harmonização dos espaços;
• Discutir, com os alunos, sobre as áreas verdes, as praças, os cruzamentos das ruas, o trânsito, os quarteirões com suas casas e edifícios e demais elementos que compõem uma cidade;
• Pedir para os alunos, confeccionarem, com papel crepom em tons de verde, àrvores e gramas;
• Sugerir que façam bolinhas com diferentes tonalidades de papel crepon verde para a construção/composição da parte paisagística (jardins, plantas e diversas flores);
• Cortar papel color-set amarelo para a marcação do trânsito das ruas;
• Guardar os materiais produzidos para a conclusão da proposta na próxima aula.

Aula 7

• Terminar o trabalho iniciado na aula anterior;

• Segue ilustração:


Maquete elaborada por alunos do Ensino Fundamental inicial – Fonte: Acervo particular

• Expor o trabalho em local público para apreciação da comunidade escolar.

Recursos Complementares
Avaliação

Avaliação

• Durante o processo de aprendizagem e criação do trabalho, o aluno será avaliado qualitativamente. Assim, o professor deverá avaliar cada aluno individualmente, pelo interesse, participação e comprometimento com as atividades realizadas;
• Ao término do trabalho, após a exposição da maquete com as esculturas, solicitar que cada aluno faça, uma auto-avaliação de sua aprendizagem e envolvimento com o de forma que, o professor possa comparar suas percepções com as dos alunos e socializando-as com o grupo.

Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 5 classificações

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Opiniões

  • sirley, sirley , Espírito Santo - disse:
    sirleynossa@yahoo.com.br

    13/06/2012

    Cinco estrelas

    estou iniciando a dar aulas, e adorei a ideia. obrigada


  • Salete Kinczeski Machado, E.E.B. Simão José Hess , Santa Catarina - disse:
    saletekinczeski@bol.com.br

    30/10/2010

    Cinco estrelas

    Também já fiz trabalho em sabão com meus alunos. O tema foi Arte Barroca, ficou muito bonito. Parabéns pelo trabalho!


  • aurelina costa cezar, colégio Estadual Prof.fFirmo Nunes de Oliveira , Bahia - disse:
    aurelina.costa@hotmail.com

    27/07/2010

    Cinco estrelas

    È super interessante este trabalho ,"esculturas em sabão" trabalho com arte e vou copiar , espero que meus alunos façam sucesso. Obrigada.


  • Denise Almeida, Casa Maria de Magdala , Rio de Janeiro - disse:
    denisebrx@hotmail.com

    24/03/2010

    Cinco estrelas

    Maravilha! Estou iniciando uma formação tecnica em protese dentaria, num programa de geração futura de renda, e estou buscando formas de treinar as "mãozinhas" dos meus pequenos escultores de dentes. Estou imprimindo todo o trabalho para ajudar a formar uma grade progressiva de ensino para o aprendizado deles.


  • Marcos Antônio Leite Wanerlei, Secretaria Municipal de Educação de CORRENTES , Pernambuco - disse:
    marcos-correntes@hotmail.com

    24/03/2010

    Cinco estrelas

    Excelente! Gostei muito da aula. Com certeza vou copiar e trabalhar com minha turma em sala de aula e ainda vou repassar para meus colegas de trabalho. VALEU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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