15/11/2009
Elizabet Rezende de Faria
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Artes | Arte Visual: Produção do aluno em arte visual |
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo | Estudo da Sociedade e da Natureza | Cultura e diversidade cultural |
Trabalhar a apreciação/leitura/recepção de imagens de obras;
Exercitar a prática da escultura em papel alumínio;
Produzir plasticamente um corpo humano na tridimensionalidade.
• Exercícios de leitura/recepção/apreciação de obras e imagens de obras;
• Corpo e movimento;
• Silhueta Corporal.
Convide seus alunos a observarem em seus trajetos, os monumentos esculturais, geralmente presentes em parques e praças da cidade. Fale da possibilidade de fotografarem essas obras para a montagem de um painel coletivo na próxima aula;
Selecione obras que enfatizam o corpo humano na linguagem da escultura e apresente-as aos alunos. Dê preferência a imagens que contemplam a silhueta corporal e que não enfatizam os detalhes do corpo, de modo a facilitar a fruição dos alunos em seu processo criativo. Sugestão:
Jonathan Borofsky, Walking Man, Escultura / Munique – Alemanha
Fotografia de M. Torres
Fonte: http://www.travel-images.com/germany30.jpg
Roberto Sá, Escultura em cimento, 2001,
Acervo Pátio do Centro Universitário do Triângulo, UNITRI, Uberlândia-MG.
Foto: Soraia Lelis
Fonte: http://unitri.asoec.com.br/campi/fotos_campus.asp
Converse sobre as imagens de obras apresentadas, destacando as características da tridimensionalidade: altura, comprimento e largura;
Destaque o tamanho das obras – o que as caracterizam como monumento;
Fale que ambas estão instaladas em espaço público e não em galerias ou museus;
Destaque a linguagem artística escolhida pelos autores Roberto Sá e Jonathan Borofsky nestas obras - a ESCULTURA;
Apresente o conceito de ESCULTURA:
ESCULTURA - Esse trabalho de talhar ou modelar, possibilita ao escultor sentir o seu caminho/percurso de criação e descoberta pessoal, dirigindo-se pela forma tomada/encorpada na matéria, na qual suas mãos obedecem aos pensamentos próprios e às possibilidades do material, numa atitude de respeito e encantamento. Assim, o cortar e o esculpir num processo escultórico é dar forma a um bloco, a um todo bruto que se apresenta de forma autônoma e deixa-se revelar na ênfase da função expressiva. (LELIS, Soraia Cristina Cardoso. Poéticas Visuais em construção – o fazer artístico e a educação (do) sensível no contexto escolar. Dissertação de Mestrado em Artes Visuais, 2004, UNICAMP, Campinas - SP, p. 112)
Disponibilize rolos de papel alumínio e proponha aos alunos a construção de corpos humanos na tridimensionalidade, buscando modelar/esculpir o objeto sem recortes ou emendas, tampouco usando cola, durex, fita crepe ou grampeador. Veja processo:
Acervo e autoria Soraia Lelis
Acervo e autoria Soraia Lelis
Acervo e autoria Soraia Lelis
Acervo e autoria Soraia Lelis
Atente os alunos para a necessidade de o objeto “corpo” ficar em equilíbrio na tridimensionalidade.
Aula 2
Solicite a apresentação das imagens coletadas pelos alunos em seus trajetos, sobre esculturas e monumentos no contexto urbano;
Monte com a turma um painel com as contribuições do grupo, socializando as descobertas realizadas;
Destaque a efemeridade das produções poéticas criadas pelos alunos na linguagem da escultura, no que se refere à materialidade;
Paralelamente, exponha os trabalhos construídos na aula anterior em esculturas corporais em papel alumínio, promovendo o diálogo entre: imagens das obras estudadas, os objetos tridimensionais criados e as fotografias do painel coletivo.
Corpus, Objetos esculturais em papel alumínio
Fonte: Acervo Soraia Lelis
Acervo e autoria Soraia Lelis
Suporte – Material que serve de base – o papel para o desenho, a tela para a pintura, etc. (SANTOS, Denise. Orientações Didáticas em Arte Educação. Belo Horizonte: C/Arte: FHC/Fumec, 2002. p.92)
Tridimensional - adj. Que comporta três dimensões (altura, comprimento e largura). Disponível em:
<http://www.hostdime.com.br/dicionario/tridimensional.html>
Acesso em: Maio/2008.
Efêmero(a) – De pouca duração; passageiro, transitório.
“Todas as formas se mudam, decaem e perecem ou se transformam, são todas efêmeras e caducas, ao passo que a idéia é sempre viva, verde, eternal.” (RIBEIRO, João. Páginas da Estética. 2ª Ed., Livraria São José: 1963 p. 87.)
Objeto - As questões específicas da arte perpassam a compreensão da sua complexidade. O que chamamos de arte (para além de toda a filosofia que aqui se instaura) é apreciável através de um conjunto de objetos, imagens e idéias que participam das mais complexas ações da humanidade. Esses objetos, imagens e idéias podem até ser simples, aparentemente, mas, por representarem o que chamamos de Arte, participam de uma categoria diferenciada em relação aos demais objetos, imagens e idéias produzidas pelo homem; isso significa que a arte não está necessariamente no objeto que se apresenta à visão, mas sim no que ele significa para determinada região, tempo ou cultura. Mila Chiovatto
(Disponível em Acesso em:
<http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=13>
Maio/2009).
• Acredita-se que em um processo contínuo, as trocas e reflexões acerca da fruição e da produção artística pelo viés da História da Arte, atribuem mérito à produção do conhecimento em arte e contribuem para a construção do repertório e vocabulário plásticos. Neste sentido, o ensino de arte deve buscar a educação estética, entendendo a avaliação em Arte como processual e qualitativa, não visando apenas a um resultado final.
Recursos educacionais
Nome Tipo
Aula expositiva Teórica
Apreciação de imagem de obras Teórica
Construção de objeto tridimensional Prática
Cinco estrelas 1 classificações
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20/10/2012
Cinco estrelasA D O R E I gosto d novas idéias para trabalhar com os alunos