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Símbolo Histórico

 

20/12/2009

Autor y Coautor(es)
CLAUDIA MATOS PEREIRA
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Nelson Vieira da Fonseca Faria

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

O aluno entrará em contato com a simbologia da cruz e irá conhecer alguns tipos mais conhecidos. Este breve estudo possibilitará a motivação para a criação de uma cruz, com formato e expressividade próprios, revelando a visão pessoal acerca do tema e  realização de um trabalho individual na construção de um painel de contexto coletivo.

Duração das atividades
6 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

aEsta aula foi ministrada a alunos do 8º ano de Ensino Fundamental e não há requisitos prévios necessários para a sua execução. Conforme as expectativas e objetivos do professor, este poderá aplicar esta aula à outras séries.

Estratégias e recursos da aula

Aula 01: A Cruz

O professor deverá iniciar o tema abordando os simbolismos da cruz e logo após, demonstrar alguns tipos de cruzes mais conhecidas, no decorrer da aula.

Simbolismo:

"Apesar de ter sido difundida pelo cristianismo como símbolo do sofrimento de Cristo à crucificação, a figura da cruz constitui um ícone de caráter universal e de significados diversificados, amparados por suas inúmeras variações.


É possível detectar a presença da cruz, seja de forma religiosa, mística ou esotérica, na história de povos distintos (e distantes) como os egípcios, celtas, persas, romanos, fenícios e índios americanos.
Seu modelo básico traz sempre a intersecção de dois eixos opostos, um vertical e outro horizontal, que representam lados diferentes como o Sol e a Lua, o masculino e o feminino e a vida e a morte, por exemplo.
É a união dessas forças antagônicas que exprime um dos principais significado da cruz, que é o do choque de universos diferentes e seu crescimento a partir de então, traduzindo-a como um símbolo de expansão".

Alguns tipos mais comuns:

Cruz simples: Em sua forma básica a cruz é o símbolo perfeito da união dos opostos, mantendo seus quatro "braços" com proporções iguais. Alguns estudiosos denominam esta como Cruz Grega.

Cruz de Santo André: Símbolo da humildade e do sofrimento, recebe esse nome por causa de Santo André, que implorou a seus algozes para não ser crucificado como seu Senhor por considerar-se indigno. Acredita-se que o santo foi martirizado em uma cruz com essa forma.

 

Cruz de Santo Antonio (Tau): Recebeu esse nome por reproduzir a letra grega Tau. É considerada por muitos, como a cruz da profecia e do Antigo Testamento. Dentre suas muitas representações estão o martelo de duas cabeças, como sinal daquele que faz cumprir a lei divina, encontrado na cultura egípcia, e a representação da haste utilizada por Moisés para levantar a serpente no deserto.

Cruz Ansata: Um dos mais importantes símbolos da cultura egípcia. A Cruz Ansata consistia em um hieróglifo representando a regeneração e a vida eterna. A idéia expressa em sua simbologia é a do círculo da vida sobre a superfície da matéria inerte. Existe também a interpretação que faz uma analogia de seu formato ao homem, onde o círculo representa sua cabeça, o eixo horizontal os braços e o vertical o resto do corpo.

Cruz Patriarcal: Também conhecida como Cruz de Lorena e Cruz de Caravaca possui um "braço" menor que representa a inscrição colocada pelos romanos na cruz de Jesus. Foi muito utilizada por bispos e príncipes da igreja cristã antiga e por jesuítas nas missões no sul do Brasil.

Cruz Cristã: Definitivamente o mais conhecido símbolo cristão, que também recebe o nome de Cruz Latina. Os romanos a utilizavam para executar criminosos. Por conta disso, ela nos remete ao sacrifício que Jesus Cristo ofereceu pelos pecados das pessoas. Além da crucificação, ela representa a ressurreição e a vida eterna.

Por Guss de Lucca
Fonte: "Dictionary of Symbols", J.E. Cirlot - Madrid - 1962

Fase 1 - Desenho da cruz

Logo a seguir, o professor deverá entregar papelão aos alunos para a criação de uma cruz. Na aula que foi aplicada, reaproveitamos capas de papelão que eram sobras de blocos de papel canson que guardamos para reciclar; o que é uma sugestão para a elaboração da cruz. Neste caso, os alunos utilizaram como largura para a faixa de papelão, suas réguas de 30 cm, desenhando duas faixas: uma maior e outra menor, para que depois de desenhadas, pintadas e recortadas, sejam coladas formando um ângulo de 90°, de maneira similar à cruz cristã. Vale ressaltar que a cruz cristã foi escolhida em um consenso pela turma, antes de iniciarem os desenhos.

Aulas 02, 03 e 04:

Os alunos foram orientados a realizar desenhos de criação sobre as faixas que iriam compor a cruz. Logo após o término dos desenhos, utilizaram tinta acrílica para a pintura, mas o guache também pode ser uma boa opção. A acrílica possibilita maior gama de cores e tons mais vibrantes, além de não sofrer alteração após a pintura, quando for empregada a cola.

Observe a imagem abaixo:

Após a pintura, as formas poderão ser contornadas com canetas de retroprojetor preta,

dando acabamento ao trabalho antes da colagem.

Após o término e secagem da tinta, as faixas deverão ser cortadas  com a tesoura ou com a guilhotina para um acabamento mais preciso e caprichado, conforme a espessura do papelão. É importante que a guilhotina seja utilizada somente pelo professor em um horário diferente do momento da aula, por uma questão de segurança. Sendo assim, quando os alunos forem colar seus trabalhos, estes poderão ser previamente recortados pelo professor se o papelão for muito grosso, impedindo a utilização da tesoura.

Aulas 05 e 06:

As cruzes foram coladas com cola branca líquida, observando que a faixa menor foi superposta à maior. Um grupo que terminou mais rapidamente, pintou uma tela com tinta acrílica roxa, utilizando pincel e rolinho, para que depois funcionasse como fundo do painel, para a montagem na aula seguinte.

As cruzes foram coladas ao painel com cola quente, mas a cola branca, de madeira, também oferece ótima aderência. Abaixo estão alguns painéis realizados, um vertical e o outro horizontal.

Montar uma expo sição dos trabalhos na escola é uma forma de reconhecer, valorizar e incentivar os alunos, criando maior  envolvimento e comprometimento com a arte.

Recursos Complementares

Sugestões bibliográficas:

BARBOSA, Ana Mae (org.) Ensino da Arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008. p.335.

MARTINS, Miriam Celeste; GUERRA, M. Terezinha T.; PICOSQUE, Gisa. Didática do Ensino de Arte: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

Alguns sites de pesquisa:


http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/cruz_simbolismos.htm

http://www.faculdadeteologica.com.br/o-significado-da-cruz/

http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESPIRITUALIDADE&id=esp0017

Avaliação
  • O professor deve estabelecer os critérios de avaliação de forma clara e evidente ao apresentar a proposta de trabalho aos alunos, para que tenham conhecimento do que necessitam desenvolver durante as aulas e consigam atingir os objetivos almejados.
  • O educador deve ser um incentivador em todas as fases do processo e avaliar o interesse, participação e questionamentos apresentados pelos alunos nas reflexões abordadas em aula. Deverá acompanhá-los para analisar até que ponto se envolveram com a proposta e se a realização do trabalho atende às expectativas e objetivos lançados aos grupos.
  •  Deverá observar a capacidade de percepção, como também a habilidade em exercitar a colaboração, aceitação e sugestões para determinar o consenso do grupo na fase de colagem e pintura dos painéis.
Opinión de quien visitó

Cinco estrelas 2 calificaciones

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Opiniones

  • CÁSSIA FERNANDES, UNICSUL , São Paulo - dijo:
    cassialuanova@globo.com

    26/09/2010

    Cinco estrelas

    Gostei muito da sua aula, gosto de trabalhar com símbolos, acho interessantes também agregar o conhecimento sobre arte egípicia e trabalhar outros exemplos de símbolos. Parabéns!


  • WHALLYSON CALDEIRA DE ASSIS, FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA- curso de PSICOLOGIA , Minas Gerais - dijo:
    WHALLYSONASSIS@YAHOO.COM.BR

    24/03/2010

    Cinco estrelas

    SEM PALAVRAS! ACHO LINDO QUANDO VEJO TRABALHOS COMO ESSES VINDO DE PESSOAS TÃO JOVENS.


Sem classificação.
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