25/01/2010
Ivã de Haro Moreno
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Médio | Biologia | Diversidade da vida e hereditariedade |
Ensino Médio | Biologia | Origem e evolução da vida |
Ensino Fundamental Final | Ciências Naturais | Terra e universo |
Ensino Fundamental Final | Ciências Naturais | Vida e ambiente |
Nessa aula o aluno aprenderá a relação do sol e sua irradiação no planeta com a existência e sobrevivência dos seres vivos. Ainda nessa lógica, dependendo da intensidade dessa irradiação, muitos seres vivos necessitaram de algumas adaptações. Além disso, essa pode ser uma aula prévia para que se trabalhe com biomas posteriomente.
No início da aula, o professor (a) pode começar questionando seus alunos:
- Toda manhã, ao acordar, abrimos nossa janela e vemos o sol, “deixamos o sol entrar”. Vocês já pensaram se a quantidade de luz que entra nos nossos quartos toda manhã é a mesma pra todas as pessoas do nosso planeta? Será?
Apoio ao professor: www.if.usp.br/profis/arquivos/termo2.pdf
Ao utilizar a figura acima, o professor poderá trabalhar o globo terrestre e como se dá a radiação solar em cada parte dele, nos pólos, nos trópicos e no Equador.
... agora utilizando uma lanterna...
http://cienciastododia.blogspot.com/2008/08/por-que-sempre-frio-nos-plos.html
Esta figura simula o sol chegando sobre a Terra. Perceba que onde a luz da lanterna chega inclinada ela se espalha mais. Assim, fica fácil perceber que a mesma quantidade de luz ao ser projetada em uma superfície maior, transfere uma menor quantidade de calor à esta superfície.
Agora pensemos de verdade na Terra: A luz que chega aos pólos, por estar mais "deitada" ela se espalha mais então uma área muito maior é aquecida com a mesma quantidade de luz que aquece uma área bem menor no equador.
Portanto, dependendo da região que as pessoas moram no planeta, uma certa quantidade de luz do sol é recebida.
No que será que isso interfere?
*** Nessa hora, para incentivar a participação, o professor pode ir registrando todas as respostas da sala na lousa e a partir delas acordar com seus alunos de que esse aquecimento diferenciado, juntamente com as características de cada região determinam, por exemplo, seu clima.
O urso polar
Os ursos polares, como o próprio nome diz, vivem nos pólos. Quando pensamos nos pólos, o que vem na nossa cabeça? FRIO!! Sim, essas regiões são os pontos que a incidência dos raios solares é menor. E como sobreviver a tanto frio?
Para suportar o frio intenso do Pólo Norte esse predador totalmente dependente do gelo desenvolveu eficazes técnicas de sobrevivência. Sua espessa pelagem é constituída por dois tipos de pêlos brancos implantados na derme da pele negra do animal: um subpelo curto e cerrado e, por cima deste, um pêlo mais comprido. Uma camada de gordura subcutânea, de espessura variável entre os 5 e os 10 cm, ajuda a proteger o urso do rigor do frio e do mar congelante cuja temperatura ronda os -2°C. Os pêlos são ocos e possuem uma estrutura que é capaz de “captar” os raios solares e de canalizá-los até a pele negra. A conversão dos ultravioletas em calor contribuiria para o isolamento térmico da fera. As patas largas com 30 cm de diâmetro são cobertas de pêlos curtos e rígidos que as isola do frio e não deixa o urso escorregar sobre o gelo ou sobre a neve endurecida, tal como os calçados usados para caminhar na neve. Além disso, os ursos-brancos possuem ótima visão e audição. Fora um olfato aguçadíssimo, capaz, de localizar uma foca a até 3 quilômetros de distância.
Imagem: http://www.cienciahoje.pt/files/21/21258.jpg
As cactáceas
Em uma situação oposta, as cactáceas são plantas comuns em ambientes áridos, desértico s. Nesse caso, pela incidência solar ser muito alta, o clima é quente e também seco. Mas os cactos são muito bem adaptados a tanto calor. Uma das adaptações do cacto para viver nesta situação é apresentar raízes superficiais, muito longas e ramificadas, permitindo o aproveitamento de uma grande área de solo que permanece úmida por pouco tempo quando chove. A pele, ou cutícula, dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. A planta tem também estômatos - estruturas semelhantes aos nossos poros - que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor.
Os espinhos são uma característica marcante dos cactos. Na verdade, eles representam folhas que se reduziram no processo de evolução dessa planta. Essa é uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração. Os espinhos também protegem o cacto contra predadores e podem, ainda, ser importantes na dispersão da plantas. Alguns animais podem ter partes de cactos, como as palmas, ou mesmo plantas inteiras aderidas a seus pêlos e, assim, transportá-las para outros locais, onde poderão brotar.
Apoio ao professor: http://www.interaula.com/biologia1/conteudo/textos/biologicas/ciencias/fundamental/cie1g31.pdf
Atividade avaliativa: Para casa, peça a seus alunos para pesquisarem outros seres vivos bem adaptados a região que vivem. Para nortear o trabalho: Quais adaptações esse ser vivo possui? De onde vem a explicação para o clima em que vive o ser vivo pesquisado ser assim?
Cinco estrelas 2 calificaciones
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06/03/2013
Cinco estrelasesse portal e otimo!!!!!!!!
11/02/2011
Cinco estrelasGostei muito dessa aula, parabéns a vocês que criaram, me ajudou bastante no dever.