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Como os musgos se reproduzem?

 

10/05/2010

Autor y Coautor(es)
MARIA ANTONIETA GONZAGA SILVA
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos; Marina Silva Rocha; Priscila Barbosa Peixoto.

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Compreender como acontece a reprodução dos musgos.

Duração das atividades
2 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Os alunos deverão conhecer as principais características do grupo das briófitas (musgos).

Estratégias e recursos da aula

Introdução: uma abordagem para o professor   

Algumas espécies de briófitas apresentam reprodução assexuada. Esta se dá através da formação de propágulos no interior de estruturas presentes na planta-mãe. Os propágulos se desprendem da planta-mãe e se dispersam através de gotas ou respingos de água. Ao atingir um novo substrato, o propágulo se desenvolve e origina um novo indivíduo adulto.

Mas a maioria das espécies apresenta reprodução sexuada. Na reprodução sexuada das briófitas ocorre a alternância de duas gerações: uma esporofítica (produz esporos) e outra gametofítica (produz gametas). A geração esporofítica é haplóide (n) e, dependente da geração gametofítica, fase diplóide (2n).

A seguir, veremos a reprodução dos musgos, que é o grupo mais abundante e conhecido.

O gametófito masculino apresenta, em seu ápice, uma estrutura denominada anterídio. No interior do anterídio são produzidos os gametas masculinos chamados de anterozóides. Estes possuem flagelos e são capazes de se mover na água. O gametófito feminino produz seus gametas, chamados de oosferas, no interior do arquegônio. Quando chove ou quando o musgo é atingido por borrifos de água, os anterozóides atingem a planta feminina e se movimentam até o interior do arquegônio, onde fecundam a oosfera.

Da fecundação se origina o zigoto, que irá se desenvolver sobre o gametófito feminino, originando o esporófito. Quando o esporófito atinge a maturidade, uma cápsula se forma em seu ápice - e as células no seu interior sofrem meiose, originando esporos haplóides. Os esporos são liberados no ambiente e, quando atingem um substrato adequado, germinam, originando um novo gametófito, fechando o ciclo.

Uma das grandes diferenças entre as briófitas e as plantas vasculares está no ciclo reprodutivo das duas. As briófitas são as únicas plantas que possuem o esporófito ligado ao gametófito e menor do que este. Nas plantas vasculares ocorre o contrário: o esporófito é dominante e de vida livre.   

Retirado de: http://educacao.uol.com.br/biologia/briofitas.jhtm (consultado em 03/04/10, às 10h51min).      

Estratégia

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos através de uma atividade prática de visualização das estruturas reprodutivas dos musgos com a ajuda de uma lupa. Além disso, para tornar a aula mais lúdica, será apresentado ao aluno uma música que cita as principais características dos musgos e como se dá sua reprodução.   

Como o professor irá ativar esse processo:

O professor vai ativar este processo de ensino-aprendizagem apresentando a atividade prática abaixo, além de incentivar a investigação por parte dos alunos, e o confronto de ideias entre eles.   

Atividade prática: observando estruturas reprodutivas dos musgos  

Professor, num primeiro momento da aula, leve os alunos para o laboratório da escola. Caso sua escola não conte com este espaço, organize a sala de aula para fazer a atividade prática.

Colete espécimes de musgos com estruturas reprodutivas e apresente para os alunos, explicando que estes vegetais se reproduzem em duas fases diferentes, completando seu ciclo de vida após a conclusão destas fases. Peça para os alunos observarem os exemplares com atenção, anotando o que perceberam (se não for possível encontrar espécimes de musgos, apresentamos abaixo algumas fotografias, que poderão ser usadas na aula também).

Figura 1; Esporófitos

Figura 2: Esporófito visto em lupa

Figura 3: Esporófitos ampliados

Figura 4: Gametófitos

Fotos: Priscila Barbosa Peixoto   

Após a demonstração dos musgos, apresente para os alunos um pequeno vídeo que mostra o movimento reprodutivo destes vegetais. O vídeo tem narração em inglês, mas pode ser exibido sem som, apenas para que os alunos visualizem a forma de reprodução das briófitas.  

http://www.youtube.com/watch?v=jcWYAnmm-QE&feature=related (consultado em 03/04/10, às 11h44min).    

Depois de mostrar os musgos e o vídeo sobre sua reprodução, comece uma discussão com a turma sobre o assunto. Professor, nas fotos 1, 2 e 3 podemos visualizar os esporófitos, estruturas produtoras de esporos, eles aparecem após a fecundação, união dos gametas masculino e feminino. A cápsula que vemos no esporófito produz os esporos, é possível fazer uma analogia dos esporos com as sementes, pois também irão germinar e dar origem a um novo indivíduo, mas são haplóides, diferentes das sementes (embora isso não precise ser mencionado para os alunos).

Os filóides, rizóides e caulóides (foto 4) formam o que chamamos de gametófito, e irão produzir os gametas. Deve-se sempre lembrar da ideia de ciclo (não se atear a nomes das gerações), e que nesse caso pode ser resumido por:

Estruturas verdes - gametófito -> produz gametas feminino e masculino -> fecundação – formação do zigoto -> Esporófito – produz esporos -> esporos são semelhantes a sementes: caem no solo e germinam --> dão origem a um novo gametófito e recomeça tudo novamente...   

Pessoal, observem os musgos. O que pode ser visto em cada um deles?

Ouvir os alunos. Chame a atenção da turma para a estrutura do esporófito.

O que vemos nestes musgos é que há alguns com uma estrutura em cima, que produz os esporos. Os esporos funcionam como as sementes do musgo, apesar de não serem considerados sementes. Esta estrutura que produz esporos é chamada esporófito.  É só a gente lembrar que eles produzem esporos.

Localizar nas amostras os esporófitos.

Os esporófitos, como acabei de dizer, são importantes estruturas reprodutivas dos musgos, pois produzem os esporos. A partir de agora, vamos começar a entender o ciclo reprodutivo dos musgos. Os esporófitos produzem os esporos, que caem no solo e germinam, ou seja, dão origem a uma nova plantinha verdinha, ainda sem o esporófito por cima. Esta plantinha verdinha é chamada de gametófito. Isto porque ela produz os gametas da planta! Alguém na turma lembra o que é um gameta?

Novamente deixar que os alunos se manifestem. Rever com a turma esse conceito – célula reprodutiva masculina e feminina.

Esta planta se reproduz em duas fases diferentes: uma através dos esporos, e outra através dos gametas!

Novamente, ouvir a turma.

Pois então: os gametófitos vão ficar prontos para reproduzir e produzirão os gametas. Tem alguns gametófitos que produzem gametas masculinos, e outros que produzem gametas femininos. Observem novamente os gametófitos.

Localizar essa estrutura no musgo.

Os gametas femininos são produzidos mas ficam na sua plantinha, o gametófito feminino, esperando pelos gametas masculinos. Já os gametas masculinos são produzidos e liberados, nadando até a outra plantinha, que tem gametas femininos, para haver a fecundação. Vocês devem estar achando esquisito dizer que os gametas masculinos nadam.

- Professora, eles nadam? Um aluno pode perguntar.

Sim, eles são muito pequenos, mas nadam até chegar à outra planta. Por isso os musgos precisam viver em locais bem úmidos, senão os gametas masculinos não conseguem chegar aos femininos. Quando o gameta masculino encontra o feminino, eles se unem e formam o zigoto, que vai crescer e originar uma plantinha nova, como um filhote das outras. Esta plantinha nova vai crescer em cima da planta mãe, aquela que tinha produzido os gametas femininos. Só que esta plantinha nova não é igual às plantas que a originaram: ela é um pouco diferente, pois vai produzir os esporos: é o esporófito (figuras 1, 2 e 3). E assim, começa todo o ciclo de novo: o esporófito vai produzir esporos, que vão germinar e produzir novos gametófitos...   

Texto para os alunos: sistematizando o que aprenderam na aula 

Professor, após a atividade prática e explicações sobre o assunto, entregue para os alunos um texto sobre a reprodução dos musgos. Faça uma leitura em voz alta, esclarecendo dúvidas. Discuta com eles as fases mais importantes da reprodução dos musgos, sondando se compreenderam a forma com que se dá este processo.   

A Reprodução dos Musgos

Com tamanho bem reduzido e ausência de vasos condutores de seiva, esses vegetais necessitam de ambiente úmido, que não só favorece sua sobrevivência como também estabelece meio para o deslocamento dos gametas masculinos, permitindo a reprodução sexuada.

Em algumas espécies de musgos, as estruturas reprodutivas masculinas e femininas podem ser encontradas conjuntamente em uma mesma planta ou isolada em plantas distintas, com gametófito atingindo de 5 a 10 cm de altura.

Quando maduro, no alto do gametófito se desenvolve um órgão, onde são produzidos os gametas.

Em decorrência da chuva ou concentração do orvalho, os gametas masculinos se deslocam em direção ao gameta feminino, para assim fecundá-lo. Inicia-se a partir de então o desenvolvimento do esporófito, surgindo, no extremo superior do gametófito feminino, com uma cápsula contendo em seu interior os esporos.

Estes esporos, após serem expelidos da cápsula, são dispersos pela água, vento ou animais, caindo no solo. Se as condições são propícias, o solo é úmido, estes esporos geminam, dando origem a um novo gametófito, reiniciando o ciclo reprodutivo dos musgos.   

Adaptado de: http://www.brasilescola.com/biologia/reproducao-uma-briofita.htm (consultado em 03/04/10, às 12h10min). 

 

Recursos Complementares

Professor, abaixo seguem links de vídeos sobre as briófitas, que podem ajudá-lo a conhecer melhor estas plantas. São, portanto, recursos para você, e não para seus alunos.  

http://www.youtube.com/watch?v=JrjUGOR2HTM&feature=fvsr (consultado em 03/04/10, às 12h20min).     

http://www.youtube.com/watch?v=kBPLKUTtXBM&feature=related (consultado em 03/04/10, às 12h21min).   

Avaliação

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.

Professor, entregue para os alunos a letra de uma música que fala sobre as briófitas. Nesta letra, são abordadas as principais características do grupo, além de retratar a reprodução dos musgos.

http://aprendocriando.blogspot.com/2009/05/as-briofitas.html (consultado em 03/04/10, às 12h26min).  

Após apresentar a letra da música e a melodia para que os alunos cantem, num momento lúdico de descontração, para um aprendizado divertido, peça aos alunos para desenharem o que entenderam do ciclo reprodutivo dos musgos. Este desenho poderá ser feito em folha avulsa, e posteriormente montado um painel com os desenhos dos alunos, fazendo assim a divulgação do trabalho dos alunos.

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