17/06/2008
Maria das Graças M. de Souza
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Médio | Biologia | Interação entre os seres vivos |
Atividade 1: Leve seus alunos à sala de informática. Para introduzir o assunto da aula e despertar a curiosidade e o interesse sobre o tema, pergunte se eles sabem, ou têm idéia, do que é uma espécie exótica? O que acontece quando uma espécie exótica é introduzida em determinado ecossistema? Será que essa espécie pode morrer? E sobreviver? Será que ela vai causar alguma modificação no ecossistema no qual foi introduzida? Que tipo de modificação? Será que ela vai se relacionar com outros seres vivos? Será que ela pode interferir nas interações entre as espécies pré-existentes? Aproveite para perguntar se alguém já ouviu falar da água de lastro. Essa é uma forma de introdução de espécies exóticas em escala global, uma vez que navios navegam pelos oceanos e mares do mundo todo. A questão da água de lastro será o exemplo usado para ilustrar a interferência de espécies exóticas sobre os ecossistemas (no caso, os aquáticos).
Atividade 2: Após a discussão inicial, solicite aos alunos que assistam ao vídeo “O perigo de contaminação marinha” (http://www.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=159). Apesar de não esgotar o tema, esse vídeo é um bom resumo sobre a questão da água de lastro, pois explica em linhas gerais do que se trata, exemplificando algumas de suas conseqüências e citando uma forma de prevenção dessas conseqüências. Peça aos alunos que anotem as principais informações no caderno. Existe alguma forma de prevenção às conseqüências da água de lastro? E que conseqüências são essas? Esses são exemplos de pontos a serem observados pelos alunos. Um aspecto das conseqüências é desdobrado na atividade RIVED a ser usada em seguida.
Atividade 3: Em seguida, peça a seus alunos que executem a atividade RIVED “As águas de lastro...”
A atividade simula o deslocamento de um navio (e organismos presentes na água de lastro) entre dois pontos do globo: ponto 1 (Oceano Pacífico) para o ponto 2 (Oceano Índico); ponto 2 para o ponto 3 (Oceano Glacial Ártico); ponto 3 para o ponto 4 (Oceano Glacial Antártico); e ponto 4 para o ponto 1. No final de cada viagem, a atividade sugere duas perguntas: o que ocorreu com os organismos que estavam na água de lastro, e o que ocorreu com os organismos que viviam no local. Peça aos alunos que anotem os itinerários e respondam a essas perguntas por escrito no caderno para cada uma das viagens. Há casos em que os invasores morrem, e há casos em que os organismos nativos morrem. Assim, proponha mais uma pergunta: por que eles acham que os organismos reagiram dessa forma? É importante que os alunos identifiquem as prováveis causas, afinal os resultados não são iguais. As anotações feitas, bem como os recursos de aprofundamento sugeridos, tais como
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=30
e
http://zoo.bio.ufpr.br/invasores/controlelastro.htm
, serão materiais básicos para a produção de uma dissertação e de um painel sobre o tema. A dissertação, que será um dos objetos da avaliação, deve contemplar aspectos como definição, principais conseqüências e formas de prevenção dos efeitos negativos da disseminação indiscriminada de água de lastro. Além disso, os alunos devem produzir, em grupos e em casa, um painel sobre a água de lastro, contendo ilustrações, reportagens e informações gerais, entre outros.
Atividades complementares:
Se você estiver em uma cidade portuária, considere a possibilidade de levar seus alunos ao porto para que vejam onde fica a água de lastro dentro de um navio, e também as medidas tomadas (se houver) para minimizar os impactos causados pelo deslastro.
Nome | Tipo |
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As águas de lastro | Animação/simulação |
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