04/11/2010
Elizabet Rezende de Faria
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Artes | Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica |
Ensino Fundamental Final | Matemática | Espaço e forma |
Ensino Fundamental Inicial | Matemática | Espaço e forma |
Ensino Fundamental Inicial | Artes | Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica |
Ensino Fundamental Inicial | Artes | Música: Apreciação significativa em música: escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical |
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Sobre a artista Claudia França
Cláudia França nasceu em 1965, na cidade de Belo Horizonte, MG. Graduou-se na Escola de Belas Artes da UFMG, em Desenho e Escultura. É Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS, com ênfase em Poéticas Visuais; atualmente, é doutoranda em Artes pelo Instituto de Artes da UNICAMP, com ênfase em Arte e Mediação. Foi bolsista CNPq no biênio 2001-2002. É Professora Assistente pelo Departamento de Artes Visuais da UFU desde 1991, onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em Desenho e Expressão Tridimensional. Atua também na produção artística, tendo participado de exposições coletivas e salões em Uberlândia, Belo Horizonte, Viçosa, São Paulo, Ribeirão Preto, Olinda, São Felix, Porto Alegre, Curitiba e Londrina. Também tem realizado exposições individuais em galerias institucionais de Belo Horizonte, Goiânia, Uberlândia e Londrina. Possui algumas publicações em anais de reuniões científicas, periódicos e livros, tratando de Processos de Criação em Arte. (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Sobre Linhas:
“A linha, bem como o ponto, a cor, a luz, o volume, a textura, é um dos elementos que compõem a linguagem gráfica. Vamos considerar a linha como o espelho do gesto no espaço do papel. O ponto sai do repouso, passeia pelo papel vislumbrando, dele mesmo, uma memória do trajeto: eis a linha. A linha é o depósito gráfico da pulsão, do ritmo, do movimento, da ação motora e energética, revelando no papel pontos, traços, manchas, resultantes da interação mão/gesto/instrumento. Desta interação, nascem as qualidades expressivas da linha: a intensidade, a duração, a espessura, a dimensão, o ritmo, a tensão, a tipologia.
[...] A linha é circunstancial, só existe do encontro entre as coisas, inventando planos e territórios, tal como a linha do horizonte, fruto da visão que olha o encontro do céu com a terra. Onde morre a linha e nasce o plano? Onde começa o rio e termina o mar? A linha imita os limites.
[...] Ora a linha aparece só, ora acompanhada. Quando a linha surge em grupo, nasce a textura construindo superfícies. Da linha pura, solitária e solta no ar, à linha comprometida, articulada e associada: a linha constrói espaços dos mais simples aos mais complexos e elaborados, contando com a presença de planos, luz e volume. Ora a linha ocupa pequenas áreas, ora ela se expande numa ocupação integral do espaço do papel. Horizontais, verticais, diagonais, curvas, elípticas, várias são as suas trajetórias e andanças na superfície do papel. Em função do comportamento assumido pela linha, o branco do papel é alterado, gerando novos significados: ora é o papel mero suporte para a linha vaidosa, ora fundo para as encenações lineares, ora surge como luz, como figura, como valor, como presença. Qualquer superfície riscada sugere que alguém passou por ali, casualmente ou intencionalmente. São rastros que humanizam a superfície: as marcas dos pés na areia da praia, os ricos deixados pelos dedos no vidro embaçado, a marca do batom na pele da bochecha, um rabisco qualquer no canto do papel. Os registros gráficos são gestos depositados numa superfície.
[...] A compreensão da interação mão/gesto/instrumento vai propiciar a descoberta da plena expressão da linha. A linha é escritura do gesto.” (DERDIK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Editora Scipionne, 1989, p.144-146)
Aula 1
Claudia França, Sem título, 1988. Bico de pena s/ tecido, 65 x 90 cm. Foto: Oribes Almeida. Fonte: acervo da artista (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007)
Cláudia França. Sem título, 1997. Porcelanas e vergalhões, 120 cm de altura x 140 cm de diâmetro. Foto: Paulo Augusto Fonte: acervo da artista (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Cláudia França, Horizonte, 1999. Cordas e vidro, 1100 x 200 x 200 cm. Foto: Paulo Augusto Fonte: acervo da artista (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Cláudia França. Balão, 1997. Látex e vergalhões, 120 cm de diâmetro. Fotos: Paulo Augusto Fonte: acervo da artista (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Cláudia França , Sem título, 1999. Tecidos e colunas, 49 m². Foto: Paulo Augusto Fonte: acervo da artista (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Cláudia França, Coluna de tecidos, 2002. Tecidos, toalhas e roupas; cordas de varal. 300 x 50 x 80 cm. Fotos: Cláudia França Fonte: acervo da artista. (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Figura 08 (detalhe) Cláudia França, Coluna de tecidos, 2002. Tecidos, toalhas e roupas; cordas de varal. 300 x 50 x 80 cm. Fotos: Cláudia França Fonte: acervo da artista (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Precepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Cláudia França, Entrevista, 2007. Materiais: madeira, texto plotado e luz dirigida. Área aproximada da instalação: 25 m². Dimensão do recorte: 161 cm X 56 cm. Foto: Cleber Ramos. Fonte: acervo da artista. (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007).
Cláudia França, Entrevista, 2007 – Participação do público. Materiais: madeira, texto plotado e luz dirigida. Área aproximada da instalação: 25 m². Dimensão do recorte: 161 cm X 56 cm. Foto: Cleber Ramos. Fonte: acervo da artista. (Disponível em: Poéticas Visuais no Triângulo Mineiro: ensaios e Percepções. 2° CD-ROM do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Arte – NUPEA/UFU 2007);
Aula 2
Aula 3
Aluna tendo sua sombra projetada sobre papel craft. Fonte: Fotografia Marileusa Reducino
Registro da sombra do colega. Fonte: Fotografia Marileusa Reducino.
Aluna recortando sua silhueta. Fonte: Fotografia Marileusa Reducino
Aula 4
Alunos interagindo com a obra. Fonte: Fotografia Marileusa Reducino
Três estrelas 2 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!
17/07/2012
Três estrelasMuito bom. gostei das atividades e vou repassar para meus colegas
04/07/2012
Três estrelasachei interessante,é uma forma de desenhar copiando e dando sentido à sombra projetada.Trabalhando a sombra como retrato trazendo auto estima.