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Ligação gênica ou linkage

 

08/10/2010

Autor y Coautor(es)
ANDREA DA SILVA CASTAGINI
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CURITIBA - PR SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

Suelen Fernanda Machado

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação Profissional Recursos Naturais Técnico em Agropecuária
Educação Profissional Recursos Naturais Técnico em Agricultura
Ensino Médio Biologia Transmissão da vida, ética e manipulação genética
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Investigar quais são os mecanismos envolvidos na transmissão do processo de ligação ou permuta gênica. Pesquisar sobre este conhecimento e sua relação com o projeto genoma Humano.

Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

1° e 2° Lei de Mendel.

Estratégias e recursos da aula

Inicie a aula relembrando os alunos sobre conhecimentos de meiose. Para tanto, o professor poderá levar os alunos ao laboratório de informática e acessar o recurso Meiose.

Meiose 1: função (também disponível em:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=17131 acessado dia 08/09/2010) 

Pergunte aos alunos quais as características mais importantes da meiose para a genética. Após este breve debate, mostre aos alunos o vídeo Linkage, disponível no You Tube em: http://www.youtube.com/watch?v=0DzBq2T2mC0 (acessado dia 05/09/2010).

 De que maneira o conteúdo do vídeo se relaciona com a meiose? Qual a importância da ligação gênica? Estas questões podem ser debatidas oralmente, ou o professor pode solicitar que os alunos pesquisem e redijam as respostas em seus cadernos, individualmente. 

ATIVIDADE 1

Atividade inspirada em Genética na Escola, Entendendo a ligação gênica – uma simulação. Disponível em: http://www.geneticanaescola.com.br/ano1vol1/06.pdf (acessado dia 06/09/2010).

Tempo envolvido em sala de aula: de 15 a 30 minutos, dependendo do aprofundamento desejado.

 Material necessário: Barbante (mais ou menos 5m) papel azul e rosa

Procedimento:

1.A turma deve ser dividida em quatro grupos de até 10 alunos cada. É interessante que esteja no quadro negro a representação da disposição dos cromossomos, por exemplo a do recurso mostrado abaixo.

Laminário virtual: Cariótipo (também disponível em:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=29158 acessado em 08/09/2010) 

2. Pedir aos alunos de dois grupos que dêem as mãos ao colega próximo e formem inicialmente duas fileiras representando os cromossomos homólogos.

3. Três alunos de cada fileira, serão escolhidos para ter no pescoço um colar feito de barbante em cuja extremidade estará um objeto. O objeto pode ser o recorte de forma geométrica como círculos e triângulos, de preferência em papel azul e rosa, para representar os alelos paternos e maternos de três locos.

4. Dar início à duplicação do cromossomo pedindo aos outros dois grupos que formem duas novas fileiras, representando as cromátides. Nesse ponto, os alunos em frente àqueles que têm no pescoço os colares, deverão receber também um colar com um objeto de mesmo formato e cor.

5. Os cromossomos podem ser telocêntricos e os últimos alunos das fileiras podem representar os centrômeros, ficando mais próximos uns dos outros.

6. O crossing-over é iniciado após a ação do professor, que funcionará como uma tesoura e pede que dois alunos adjacentes larguem a mão um do outro. Em seguida, estes dois alunos ficarão com uma das mãos dada a dois colegas da outra fileira (cromátides não-irmãs), formando um “quiasma”.

7. A partir do “quiasma”, os alunos de uma fileira migram para outra levando os outros colegas ainda de mãos dadas. Aqui, apesar de uma certa confusão física na passagem, o aluno percebe por que, a partir do crossing- over, toda seqüência do cromossomo, que está longe do centrômero, também muda.

8. As variações que são feitas a seguir deverão sempre ter como referência os locos determinados previamente. Entre dois locos, que estão mais ou menos distantes, deve-se demonstrar quantos diferentes crossing- overs poderiam separar os locos uns dos outros. Os objetos podem, inclusive, ser mudados de lugar, como por exemplo: um mesmo indivíduo carrega dois diferentes colares para demonstrar genes 100% ligados (seria preciso cortar o aluno ao meio para que esses locos se segregassem). Podem ser feitos “quiasmas” com outras combinações de cromátides não-irmãs, para demonstrar quem pode participar das permutas.

9. Para que os alunos que representam os centrômeros não se sintam deixados de lado na brincadeira, pode-se representar um loco muito próximo ao centrômero e demonstrar por que tais genes quase não sofrem crossing- over. Este exercício é muito elucidativo e bem aceito entre os alunos, especialmente os de licenciatura em Ciências Biológicas, ainda que inicialmente alguns demonstrem timidez para executá-lo.

APÓS A ATIVIDADE: Discuta com os alunos o que eles entenderam da simulação. O que pode resultar do crossing-over? Será que pode haver mutações? Em que medida o crossing-over afeta uma espécie? As reflexões dos alunos deverão ser organizadas e sintetizadas em um texto, redigido individualmente no caderno.  

Leve os alunos ao laboratório de informática e acesse o recurso do Portal do Professor, Linkage, também disponível em: http://www.planetabio.com/linkage.html

(acessado dia 06/09/2010).

Genética - linkage  (também disponível em:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=9726 acessado dia 08/09/2010) 

Solicite aos alunos que resolvam os exercícios presentes neste recurso (individual ou em grupos) e registre as respostas no caderno.  

ATIVIDADE 2

 Lance a pergunta a eles: O conhecimento da ligação gênica ou linkage atua em que outras áreas de interesse humano? A resposta desta pergunta poderá ser sistematizada em um texto e poderá ser publicada em um blog aberto pelos alunos (é interessante que para esta atividade eles se organizem em grupos de 3 a 4 integrantes). Neste blog além dos textos, os alunos poderão publicar imagens e vídeos que expliquem e ilustrem o tema da aula.

Com as informações adquiridas os alunos ainda em equipes devem criar um blog sobre o tema. Avise-os sobre os critérios que serão avaliados e incentive-os a visitar os blogs dos colegas e deixarem comentários pertinentes à disciplina.

 Exemplos do uso de blogs na educação, disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/links_interacao.html?categoria=198 (acessado dia 18/06/10).   

Tutoriais como criar um blog, disponível em: http://www.nuted.edu.ufrgs.br/oficinas/blogs/textos/blogger_tutorial.pdf (acessado dia 18/06/10).   

O Blog é uma oportunidade do aluno de personalizar o seu aprendizado, colocando sua opinião e palavras dentro do contexto que está sendo ensinado. Para o professor é uma ferramenta interessante, pois oportuniza a avaliação em diversos momentos e pode analisar uma série de critérios como o entendimento do tema, a ortografia e gramática, capacidade de pesquisa, criatividade, etc.

ATIVIDADE 3

De que maneira o conhecimento de linkage possibilitou avanços na engenharia genética? Como o mapeamento genético e o linkage estão relacionados? Existe relação entre o programa genoma e a ligação gênica? Se sim, qual? Os alunos devem pesquisar e/ou entrevistar especialistas (uma ideia simples é que eles pesquisem especialistas e entrem em contato via e-mail, pedindo que estas pessoas respondam algumas perguntas como em uma entrevista. O resultado desta atividade deverá ser sintetizado em um texto e publicado no blog. Este texto deve conter uma introdução do tema, o nome do especialista entrevistado e o conteúdo das respostas dadas por esta pessoa, mas preferencialmente em um texto corrido, no estilo de um artigo jornalístico.

Um exemplo pode ser visto no endereço a seguir: http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/09/01/noticia_nacional,i=177349/DOENCA+RARA+EM+COMUNIDADE+DE+GOIAS+CHAMA+ATENCAO+DOS+CIENTISTAS.shtml (acessado dia 06/09/2010).

 

INTERDISCIPLINARIDADE

 O conhecimento de linkage ou ligação gênica, pode ser extrapolado para a disciplina de matemática, pois trabalha com probabilidades. Caso os alunos estejam com dificuldades nesta área, o professor pode pedir auxílio ao colega de matemática para reforçar a aprendizagem em probabilidade e estatística.  

ATIVIDADE 4

Os alunos devem pesquisar e sintetizar a leitura de um artigo científico referente ao tema ligação gênica. Para a pesquisa sugerimos alguns sítios nos recursos adicionais. Após escolher um artigo, o aluno deverá lê-lo, analisar quais as dúvidas e tirá-las com o professor. Sintetizar a leitura com um texto próprio, como um resumo. Este texto deverá ser publicado no blog. Lembre os alunos de citarem o artigo e a fonte onde o encontraram. O professor poderá também realizar uma mesa redonda onde os alunos devem relatar o que entenderam do artigo científico que leram, propiciando que os alunos conheçam mais de um trabalho científico.

MESA RESDONDA

A preparação é uma etapa importante no processo da mesa redonda. Deve-se atribuir particular atenção às questões que vão ser tratadas, ao tema central e suas subdivisões e o tempo de fala de cada participante.

Os preparativos

 - Definir o tema, no nosso caso, o linkage ou ligação gênica;

- Determinar o que se pretende atingir com a metodologia, ou seja, a divulgação das pesquisas dos alunos, de artigos científicos na área de genética que remeta ao tema ligação gênica.

- Precisar o objetivo pretendido, que no nosso caso é averiguar o que os alunos pesquisaram e compreenderam dos artigos pesquisados. O professor poderá ser o interventor ou escolher um aluno para fazer este papel.

O interventor determina o tempo de fala, réplica e tréplica, e é quem dá o direito de fala a cada participante. É ele também quem inicia a mesa redonda, apresentando o tema e fazendo a pergunta inicial. Por exemplo, “ O que já foi pesquisado sobre ligação gênica?” Estimula que o primeiro aluno explique o que pesquisou para a platéia, segue de perguntas sobre a pesquisa e respostas.

Outros alunos pode contribuir com suas pesquisas, cada um respeitando o direito da palavra do outro. Ao final, o professor poderá solicitar que os alunos redijam um texto com suas conclusões, respondendo a pergunta inicial.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
Meiose 1: função Animação/simulação
Genética - linkage Hipertexto
Laminário virtual: Cariótipo Animação/simulação
Recursos Complementares

Só biologia, disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/2leidemendel4.php(acessado dia 08/09/2010). 

Exercícios de linkage, disponível em: http://www.coladaweb.com/questoes/biologia/linecr-ov.htm (acessado dia 08/09/2010). 

Planeta Biologia, Linkage, disponível em: http://www.planetabio.com/linkage.html (acessado dia 08/09/2010). 

Mundo educação, disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/linkage.htm (acessado dia 08/09/2010). 

Bio na web, disponível em:http://bionaweb.blogspot.com/2009/08/genetica-aula-sobre-ligacao-genica.html (acessado dia 08/09/2010). 

Biomania, disponível em: http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1219 (acessado dia 08/09/2010). 

Infoescola, disponível em: http://www.infoescola.com/genetica/ligacao-genica/ (acessado dia 08/09/2010). 

Universidade Evora, Mapeamento genético, disponível em: http://home.dbio.uevora.pt/~oliveira/Bio/Manual/31.htm (acessado dia 08/09/2010).  

PESQUISA DE ARTIGO CIENTÍFICO

Scielo, disponível em: http://www.scielo.br/ (acessado dia 08/09/2010). 

Capes, disponível em: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp (acessado dia 08/09/2010). 

Avaliação

A avaliação para ser autêntica deve ter explícito os critérios avaliados e pertinentes a cada atividade. Sugerimos que o professor determine quais critérios irá observar em cada atividade e deixe claro estes critérios aos alunos, com antecedência. Para tanto, sugerimos alguns critérios que o professor pode avaliar para cada atividade:

Pesquisa e blog – Criatividade, profundidade da pesquisa, ortografia e gramática.

Entrevista – Organização, pesquisa, pertinência das perguntas, síntese textual.

Mesa redonda – Organização, profundidade da pesquisa, participações, pertinência ao tema.

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