Portal do Governo Brasileiro
Início do Conteúdo
VISUALIZAR CLASE
 


Mata de Araucárias: uma vegetação singular

 

13/10/2010

Autor y Coautor(es)
Lindomar de Oliveira Untaler
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Cláudia Regina M. Gumerato Fernandes, Lérida de Oliveira

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Seres humanos e o meio ambiente
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Vida e ambiente
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cultura e diversidade cultural
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Terra e universo
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Não é necessário ter conhecimentos prévios.

Duração das atividades
2 a 3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Demonstrar as riquezas deste ecossistema.
  • Denunciar a influência humana na Mata de Araucárias.
  • Conhecer a importância deste ecossistema na preservação de espécies de seres vivos.
Estratégias e recursos da aula

Texto motivador

 Legislaçao é incapaz de conter o desmatamento: o exemplo da Araucária

Paula Rachel Rabelo Corrêa (*)

Araucaria angustifolia, também conhecida como pinheiro brasileiro, araucária ou pinho do Paraná representa mais de 40% dos indivíduos arbóreos da Floresta Ombrófila Mista (FOM), um dos mais exuberantes ecossistemas brasileiro, apresentando valores de abundância, dominância e freqüência bem superiores às demais espécies componentes desta associação. Neste ecossistema, a A. augustifolia ocorria naturalmente numa extensão de 200.000 mil Km2 entre a região sul e sudeste do Brasil, cobrindo, originalmente, 40% do estado Paraná, 31% de Santa Catarina, 25% do Rio Grande do Sul, e com manchas esparsas no sul de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Esta importante condição fitossociológica torna a araucária espécie referência da FOM. Por essa razão os estudos devem se concentrar nesta espécie pioneira de modo que os resultados encontrados podem ser extrapolados para todo o ecossistema.

Em termos históricos, a exploração da araucária foi mais intensa a partir de 1934, atingindo seu auge no período de 1950 a 1970. Até a década de 70, ela foi o principal produto brasileiro de exportação na área florestal, respondendo com mais de 90% da madeira remetida para fora do país. Além da sua relação de proximidade com o desenvolvimento do Brasil, houve tempos em que os produtores rurais tinham orgulho de ensinar aos seus filhos a plantar e a manter vários exemplares nas suas propriedades. O produtor sempre foi, na sua grande maioria, um preservador natural desta espécie e não o vilão de sua devastação como erroneamente se coloca hoje. Os grandes cortes desta espécie aconteceram no passado e foram impulsionados pela qualidade da madeira e pela facilidade de se obter matéria prima para o desenvolvimento deste país. Devemos mencionar, inclusive, a importância dessa matéria-prima na construção de Brasília.

Atualmente, sua devastação esta ligada a um total desconhecimento da sua variabilidade genética e a políticas públicas punitivas e preconceituosas com aqueles que sempre tiveram orgulho em preservar a espécie, mas que hoje, diante da legislação vigente, e por uma questão de sobrevivência, preferem não se envolver com a araucária. Como a espécie está colocada na lista de extinção, o produtor além de não poder aproveitar economicamente a extração de seus frutos (como o pinhão, por exemplo), ainda corre o risco de ter sua área declarada área de conservação. Diante deste quadro, ela perdeu totalmente sua sustentabilidade, que é a maneira mais barata e sensata de se proteger uma espécie.

Essa realidade precisa ser revertida porque compromete a preservação de uma das espécies florestais com maior potencial produtivo e econômico (papel, palito de fósforo, artesanato, ecoturismo, agronegócio, paisagismo, móveis, alimentação) do Brasil, mas que, infelizmente, não pode ser aproveitada por conta de uma lacuna a ser preenchida na legislação atual.

O cenário atual revela que as unidades de conservação existentes não estão sendo eficazes no cumprimento de suas funções, seja pela falta de regularização fundiária ou por carência de pessoal capacitado, ou até mesmo pelas precárias condições das instituições que deveriam zelar pela sua conservação. Aliado ao problema da legislação, a situação é ainda mais séria quando se avalia a mudança de comportamento cultural da população, que na atualidade, veem a araucária como uma praga e não como fonte de rentabilidade para sua propriedade.

A Araucária foi colocada na lista de espécies em extinção para supostamente ser protegida e para disciplinar a conservação e o uso do bioma da mata atlântica e seus ecossistemas, uma vez que não existiam critérios técnicos cientificamente embasados sobre a situação da espécie. Esta medida foi um verdadeiro tiro no pé, com as instituições públicas brasileiras insistindo em tentar reverter o desmatamento através de políticas repressoras, o que historicamente não funcionou em nenhum país onde estas medidas foram tomadas.

Para reverter este quadro é necessário cumprir com a Resolução nº. 317 do CONAMA que determina a elaboração de um plano Estadual, devidamente registrado no órgão ambiental competente para adequar a legislação vigente, e fixar critérios técnicos, cientificamente embasados que irão garantir a sustentabilidade da exploração comercial da espécie e ao mesmo tempo a manutenção da diversidade genética das populações, servindo de base para nortear políticas públicas e desenvolver estratégias de conservação e uso sustentável da espécie.

Esse estudo passa a ser instrumento indispensável para sobrevivência da espécie porque irá permitir que ela se torne auto-sustentável. Além disso, acredito que tal expediente deve ser combinando estratégias de conservação in situ e ex situ auxiliado por ferramentas moleculares. A conservação in situ permite preservar e estudar esta espécie no seu ambiente natural, formando um elo importante entre seus principais remanescentes. A conservação ex situ, por sua vez, é aconselhável porque ela pode garantir a sobrevivência da espécie e preservar a variabilidade genética existente nos fragmentos onde a conservação in situ não está garantida.

No entanto, para reverter o quadro calamitoso em que se encontra a Araucária, ações rápidas de governo devem ser executadas paralelamente, como por exemplo: liberar o plantio comercial da espécie em áreas de agricultura, facilmente delimitadas pelo georeferenciamento via internet e de domínio público. Para melhorar o controle sobre as áreas liberadas para plantios comerciais, que não podem sobrepor às áreas de conservação, cabe ao estado disponibilizar imagens de satélite com alta resolução, dentro do bioma, que sofrem mais pressão antrópica e disponibilizar para o controle público as áreas onde os plantios estão liberados. Com ações neste sentido teremos a população como parceira na conservação do nosso patrimônio florestal e participando justamente dos lucros e benefícios de possuir ecossistemas com tanta biodiversidade e que devem ser sustentavelmente utilizados para melhorar a qualidade de vida da nossa gente.

(*) Bióloga geneticista. Atualmente, faz doutorado na UFPR/ Embrapa Florestas na área de melhoramento florestal, com ênfase na seleção de resistência patógeno/hospedeiro. É sócia da Biogenomika Tecnologia em DNA, empresa incubada na UFPR. paularabelo@biogenomika.com.br

Texto disponível em: http://noticias.ambientebrasil.com.br/artigos/2010/06/02/55450-legislacao-e-incapaz-de-conter-o-desmatamento-o-exemplo-da-araucaria.html 

Professor, discuta com a turma a respeito da preservação deste bioma que também sofre com as ações humanas. A discussão deve abarcar os objetivos desta aula, demonstrando assim as riquezas deste ecossistema e sua importância para a preservação de muitas espécies de seres vivos e principalmente denunciar a influência humana na Mata de Araucárias. Se possível, convide alguém que vive ou já morou nesta região para palestrar para a turma.

A interdisciplinaridade poderá acontecer abordando esse assunto da seguinte forma:

Português: Construção e interpretação de textos, leitura de livros voltados a essa temática;

Matemática: Calcular a área de devastação da Mata Araucárias;

História: Ocorrência histórica no Brasil que permitiu que acontecesse  o desmatamento da Mata Araucária, principalmente abordar a respeito da exploração das riquezas naturais brasileiras;

Geografia: O professor poderá trabalhar com mapas geográficos, hidrográficos, e desta forma, explorar a localização dos estados que abrangem o bioma e principalmente trabalhar a respeito do ciclo político e econômico que envolve estas áreas;

Artes: Retratar as imagens da Mata Araucária, trabalhar a cultura local dessa região;

Língua Estrangeira: Pesquisar acerca da influência do estrangeirismo na região de Mata Araucária;

Ciências: Trabalhar a flora e a fauna da Mata Araucária, a sua devastação e a preservação das matas remanescentes;

Atividade 1

Professor, para esta atividade é preciso utilizar recursos como: data show e computador ou  aparelho de DVD e TV. Por meio do recurso disponível, passar o documentário baseado no livro"ARAUCÁRIA, A FLORESTA DO BRASIL MERIDIONAL", de Zig Koch e Maria Celeste Correa. Após assistirem ao documentário, alunos e professor deverão discutir sobre o assunto trabalhado no filme, e com isso resolverem a atividade proposta para esta aula.

O documentário está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=YwggE3iLt9I&feature=related 

A sala deverá se dividir em grupos de 3 ou 4 alunos. Cada grupo deverá discutir entre si as questões referentes do filme que acabaram de assistir, sendo que deverão fazer anotações nos locais destinados e depois entregar ao professor. Esta atividade tem como objetivo trabalhar a atenção e principalmente a retenção de situações que podem contribuir para o desenvolvimento cognitivo do aluno, além de dar subsídios para um aprendizado ainda maior a respeito da Mata de Araucárias.

Perguntas referentes ao documentário

Comentários dos alunos a respeito do documentário

1) Além dos seres vivos que ali viviam (animais, vegetais, moneras, fungos e protistas), quem foram os primeiros seres humanos que habitaram a floresta com Araucárias?

2) Qual era o sustento destes primeiros habitantes?

3) O que são pinhões?

4) O pinhão pode ser considerado um fruto?

5) Qual a importância de preservar os costumes de uma região?

6) Quem foram os primeiros colonizadores estrangeiros da região de Mata Araucárias? Qual era o grande interesse dos colonizadores nesta região?

7) Qual foi o período de maior expressão da exploração da Floresta Araucária?

8) Explique qual foi o evento mundial que colaborou para o grande desmatamento das Araucárias.

9) O que deveria ter ocorrido no período de exploração da madeira da floresta Araucária para que se garantisse um menor impacto do homem nesta região?

10) Comparando com a cidade de Curitiba, qual a proporção da área com Araucária antes e depois da exploração?

11) O que são madeiras nobres?

12) Qual foi o resultado do grande desmatamento ocorrido na região das Araucárias?

13)O que é preciso que aconteça para garantir a sobrevivência deste bioma?

14) Reflita a respeito do grande ditado indígena e faça comentários: "A natureza não é algo que herdamos de nossos avós e sim algo que emprestamos de nossos netos".

Para ir mais longe...

Para saber mais dos índios Kaingang acesse o site http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/1582 

Foto: Kimiye Tommasino, 2000.

Atividade 2

Nesta atividade, trabalharemos com mapas. O professor deverá disponibilizar e discutir com os alunos a respeito da situação apresentada por cada um dos mapas. O mapa constitui uma ótima ferramenta para trabalhar em sala de aula. Através da utilização de mapas, podemos compreender o espaço geográfico e suas representações por meio da observação, registro, mapeamento, comparação e interpretação, além de favorecer o diálogo com o aluno, viabilizando na construção do conhecimento sobre o contexto que o mapa propõe. Então, o professor deverá usar os mapas abaixo para trabalhar a sensibilização e a criticidade com os alunos, propondo a eles que elaborem um texto jornalístico relatando os acontecimentos na região de Mata Araucária, denunciando assim o descaso do governo e da sociedade com esse bioma tão belo e importante para a sobrevivência de muitos seres vivos, inclusive o homem. O professor deverá ler o texto abaixo com os alunos, explicando a eles como deve ser um texto jornalísitico.

Texto

Um bom texto jornalístico depende, antes de mais nada, de clareza de raciocínio e domínio do idioma. Não há criatividade que possa substituir esses dois requisitos. Deve ser um texto claro e direto. Deve desenvolver-se por meio de encadeamentos lógicos. Deve ser exato e conciso. Deve estar redigido em nível intermediário, ou seja, utilizar-se das formas mais simples admitidas pela norma culta da língua. Convém que os parágrafos e frases sejam curtos e que cada frase contenha uma só idéia. Verbos e substantivos fortalecem o texto jornalístico, mas adjetivos e advérbios, sobretudo se usados com frequência, tendem a piorá-lo.O tom dos textos noticiosos deve ser sóbrio e descritivo. Mesmo em situações dramáticas ou cômicas, é essa a melhor maneira de transmitir o fato da emoção. Deve evitar fórmulas desgastadas pelo uso e cultivar a riqueza dos vocábulos acessíveis à média dos leitores.O autor pode e deve interpretar os fatos, estabelecer analogias e apontar contradições, desde que sustente sua interpretação no próprio texto. Deve abster-se de opinar, exceto em artigo ou crítica.  

Texto disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_introducao.htm 

Após o término da escrita do texto jornalístico, cada aluno deverá apresentá-lo para a sala, em forma de um jornal falado. Na frente da sala deverá ter uma cadeira e uma mesa, onde cada aluno deverá sentar-se para ler a sua notícia. Seria muito interessante se o professor pudesse filmar e logo depois mostrar a cada aluno a sua apresentação, essa técnica é muito utilizado em cursos de oratória, que são cursos dados a pessoas que tem vergonha de falar em público ou se sentem inseguros. Esta atividade, além de trabalhar a escrita e a criticidade, pode colaborar muito para a fonação e dicção de cada aluno, promovendo um melhoramento na sua vida profissional futura.

Fonte: CN-RBMA - Projeto Inventário dos Recursos Florestais da Mata Atlântica.

A gralha azul é o principal animal disseminador da araucária, uma vez que, durante outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentarem posteriormente. Neste processo, as gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore. No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas. Além disso, a ave, que como dito anteriormente está associada à Mata das Araucárias e sendo o estado famoso pelo bioma, é um dos símbolos do Estado do Paraná, segundo a Lei Estadual n. 7957 de 1984 que a consagra como "ave símbolo" deste estado. Como a floresta das araucárias tenha sido reduzida a cerca de 4% do que fora antes, a perpetuidade desta espécie de aves é vista com preocupação.

Texto disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Gralha-azul 

Atividade 3

Observe e faça a leitura dos quadrinhos abaixo:

A historinha em quadrinho está disponível em : http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp1.blogger.com/_YG8AiG4ZWg4/RxkCLg9UW-I/AAAAAAAAAcY/nrwuVpAs0W4/s320/gralha0b.jpg&imgrefurl=http://scienceblogs.com.br/brontossauros/2007/10/a-gralha-azul-e-a-araucaria.php&usg=__ziDdVOGc9wuKSfFlWA08dFFZyEM=&h=270&w=320&sz=45&hl=pt-BR&start=14&sig2=eVBKPwM_00HS2fOz7zkFkw&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=kakwbuT2dgYyNM:&tbnh=100&tbnw=118&prev=/images%3Fq%3Dquadrinhos%2Bsobre%2Barauc%25C3%25A1rias%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SKPB_pt-BRBR363BR363%26tbs%3Disch:1&ei=H_uTTNvPO4P68Ablh5iMDA 

Esta historinha em quadrinhos aborda, de uma forma divertida, como a gralha-azul colabora com a dispersão de sementes da árvore Araucária. Professor, para realizar a atividade proposta para esta aula, a sala terá que ser dividida em grupos com 4 alunos, no máximo. Eles necessitarão de cartolina, lápis de cor e muita imaginação. O professor deverá instruir cada grupo a elaborar sua própria historinha em quadrinhos, representando outras formas de dispersão das sementes da Araucária. Na história em quadrinho, os alunos deverão demonstrar muita imaginação e conhecimento a respeito desta espécie de árvore. No final da elaboração do quadrinho, os alunos deverão apresentar para toda a sala, outras possíveis formas da Araucária disseminar-se por toda a região. Esta atividade tem como principal objetivo ilustrar o conhecimento adquirido por meio de desenhos que podem contribuir para uma melhor fixação do conteúdo.

Sugestões de leitura:

Livro Araucária Sobreivente e Testemunha

 Autora: Christina Elisa F. Baumbarten

Livro reúne receitas e curiosidades sobre o pinhão

LivroAraucária - A Floresta do Brasil Meridional

Autores: Zig Koch e Maria Celeste Corrêa

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação do conteúdo poderá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida. Poderão ser utilizados como instrumentos avaliativos os registros e as discussões sobre as situações apresentadas, a elaboração da notícia e sua apresentação, a lista de perguntas e respostas do documentário e a elaboração da historinha em quadrinho. Sendo assim, é importante avaliar o desenvolvimento de cada aluno na elaboração e participação de todas as atividades propostas em sala de aula.

Opinión de quien visitó

Sem estrelas 0 calificaciones

  • Cinco estrelas 0/0 - 0%
  • Quatro estrelas 0/0 - 0%
  • Três estrelas 0/0 - 0%
  • Duas estrelas 0/0 - 0%
  • Uma estrela 0/0 - 0%

Denuncia opiniones o materiales indebidos!

Sem classificação.
INFORMAR ERRORES
¿Encontraste algún error? Descríbelo aquí y colabora para que las informaciones del Portal estén siempre correctas.
CONTACTO
Deja tu mensaje al Portal. Dudas, críticas y sugerencias siempre son bienvenidas.