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Projeto de Iniciação Científica Discente: Descobrindo o Brasil – Diferenças dialetais no Sudeste - UCA

 

02/06/2012

Autor y Coautor(es)
Laís de Castro Agranito
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Co-autor(es) Aline Rodrigues Cantalogo, Denize Donizete Campos Rizzotto, Kellen Cristina Costa Alves Bernardelli e Rones Aureliano de Sousa.

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Ensino Fundamental Inicial Matemática Números e operações
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial História Localidade
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Pluralidade e educação
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Análise e reflexão sobre a língua
Ensino Fundamental Inicial Matemática Tratamento da informação
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: usos e formas
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: usos e formas
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Realizar pesquisas;
  • Interpretar informações;
  • Desenvolver habilidades de escuta e respeito a fala de colegas;
  • Desenvolver habilidades de leitura e escrita;
  • Resolver situações-problema;
  • Reconhecer a estrutura de gêneros textuais como músicas, textos expositivos, convites e relatórios;
  • Organizar dados em gráficos;
  • Conhecer diferentes dialetos da região Sudeste;
  • Compreender a diferença entre os dialetos e a forma padrão/formal/culta da linguagem;
  • Valorizar e respeitar as diferenças dialetais existentes;
  • Realizar pesquisa de campo para explorar a temática;
  • Produzir vídeos explorando dialetos da região Sudeste.
Duração das atividades
A previsão é de um semestre, ou seja, em torno de 4 meses de duração, podendo variar de acordo com a necessidade apresentada por cada turma e professor ao longo do projeto e das atividades que forem inseridas. Vamos utilizar no mínimo uma aula de 60 minutos por semana. Tendo em vista que esta é uma proposta interdisciplinar em uma aula poderemos dialogar com diferentes áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e Ética ou mesmo trabalhar com apenas um conteúdo.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Se a sua escola faz parte do Projeto UCA é necessário que os alunos tenham desenvolvido noções sobre a utilização de recursos do Classmate como:  navegar com o Mozilla Firefox, utilizar o Kword, a Webcam e o Tux Paint Estar inserido no processo de alfabetização.

Estratégias e recursos da aula

 

1ª etapa: o que é a metodologia de pesquisa? – Uma aula de 60 min

Esse projeto tem como objetivo geral utilizar a metodologia de pesquisa, incentivando os alunos a exporem suas hipóteses, realizarem pesquisas sobre o tema, sistematizar e socializar suas descobertas.

Seguem algumas sugestões de atividades que poderão ser realizadas com os alunos. É importante que essas atividades sejam todas agrupadas em uma pasta catálogo, ou caderno específico para o projeto – “Dossiê do Projeto”, no intuito de registrar todo o processo de realização, as aprendizagens e crescimento dos alunos. Se for possível, poderá também montar um “Portfólio”, como um dos instrumentos de acompanhamento do desempenho dos alunos ao longo do projeto.

 

- Já que estamos na “ERA DIGITAL”, você poderá propor outra forma de organizar o Dossiê do projeto. Que tal um Portfólio Virtual? Para tanto, se sua escola trabalha com o UCA, os alunos poderão registrar todas as atividades com fotografias por meio da Webcam, e as atividades de desenhos e escritas poderão ser digitalizadas, fotografadas, ou ainda serem realizadas no próprio laptop, por meio de ferramentas do Kword, Tux Paint, dentre outras. Depois, as mesmas deverão ser organizadas em uma apresentação do Kpresenter (power point) e salvas em um arquivo. Dessa forma os alunos poderão socializar e registrar todo o processo do projeto, utilizando essa tecnologia.

- Eles também poderão montar o Portfólio Virtual utilizando as ferramentas do Tablet.

 

- O projeto de pesquisa deve conter as seguintes etapas:

  1. Escolha do tema (os alunos e professor definem o que querem pesquisar);
  2. Justificativa (os alunos buscam explicar a relevância do tema escolhido a ser estudado);
  3. Problematização (os alunos levantam curiosidades que querem descobrir sobre o tema);
  4. Levantamento de hipóteses (eles pensam em respostas para suas curiosidades/ conhecimentos prévios sobre o tema);
  5. Os objetivos do projeto (o que queremos alcançar ao final do trabalho);
  6. Levantamento de fontes de pesquisa (buscam fontes para realizar a pesquisa);
  7. Execução da pesquisa (é a realização da pesquisa, que é direcionada pela problematização);
  8. Conclusão e depuração das hipóteses (dialogam sobre o que descobriram e se suas hipóteses estavam corretas ou não);
  9. Socialização (expõem para a comunidade escolar os conhecimentos adquiridos com a pesquisa);
  10. Avaliação (analisam como foi o processo de pesquisa, pontos positivos e negativos, bem como a sugestão de novas propostas).

 

Professor, é importante lembrar que a proposta apresentada aqui deve ser adequada ao ano de ensino que você trabalha, ou seja, se trabalha com turma de 1º ano, em diversas situações  terá de ser o escriba ou utilizar o recurso da produção de texto coletiva. Para os alunos de 3º e 4º anos você deverá exigir mais na produção escrita e na leitura. Portanto, o projeto pode ser trabalhado de forma interdisciplinar dialogando com as diferentes áreas do conhecimento, para isso sua intervenção é fundamental.

2ª etapa: Escolha do tema: duas aulas de 60 min cada.

- Professor, o início do projeto se dá com a escolha do tema com os alunos. O tema poderá também ser sugerido por você, porém, é importante que ele desperte o interesse e a curiosidade dos alunos para que o projeto seja significativo para eles.

1) Instigue seus alunos a pensarem sobre o que querem pesquisar ao longo da semana, oriente-os a conversarem com seus pais também para saber o que eles pensam a respeito. Mas, caso já tenha o tema em mente, leve para sala de aula materiais como: filmes, livros, revistas, vídeos ou outros, que despertem o interesse dos alunos por aquele tema.

2) No dia da escolha do tema, organize sua turma em rodinha, e peça que deem sua opinião sobre o que querem pesquisar. Anote todos os temas na lousa e depois faça a votação para saber qual tema será o ganhador. Outra possibilidade é fazer a votação por escrito, por meio de cédulas, isto poderá gerar uma série de atividades interdisciplinares, pois você vai dialogar com a Matemática, para fazer a tabulação dos votos, com a Língua Portuguesa, para fazer o relatório e com a ética e a cidadania, ao trabalhar o direito de escolha do cidadão, dentre outras. Portanto, estas duas aulas poderão se desdobrar em várias outras dependendo o caminho que a turma apontar.

1) Trabalhando com gráfico – votação de escolha do tema!

- Na rodinha converse com seus alunos e liste os temas que eles gostariam e pesquisar na lousa, depois faça a votação e anote na frente do tema quantos votos cada um recebeu. Em seguida proponha a construção de um gráfico. Veja abaixo um exemplo:

1- Escreva abaixo o nome dos temas de projetos sugeridos para nossa pesquisa e numere-os:

 

Número

Tema

Número de votos

1

Pássaros

02

2

Bandeiras

02

3

Sapos

04

4

Flores

02

5

Diferenças dialetais

07

6

Mar

01

7

Brasil

05

8

Relógio

03

 

Professor, o gráfico é um importante recurso para tratar as informações e possibilita aos alunos desenvolver habilidades de organização e classificação, por meio da comparação.  Mas, se os seus alunos ainda não têm vivência com gráficos, leve para sala alguns modelos ou solicite que acessem o sítio: http://blogueigoo.blogspot.com/2009/11/sites-para-fazer-graficos-sem-usar.html - consulta realizada em 09/04/2012- para que conheçam. Você poderá utilizar o laptop UCA, mas caso sua escola não faça parte deste projeto, leve revistas, jornais ou leve-os ao laboratório de informática.

Para facilitar a construção do gráfico você poderá fazer uma tabela com o número de colunas necessárias para a quantidade de temas elencados ou utilizar folhas quadriculadas.

 

2- Represente no gráfico abaixo a quantidade de votos que cada tema recebeu:

 

NÚMERO DE VOTOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 x

 

 

 

 

 

 

 

 x

 

 

 

 

 

 

 

 x

 

 x

 

 

 

 x

 

 x

 

 x

 

 

 

 x

 

 x

 

 x

 x

 x

 x

 x

 x

 x

 

 x

 x

 x

 x

 x

 x

 x

 x

 x

TEMAS

1

2

3

4

5

6

7

8

 

3-  Resolução de situações-problema: agora responda as questões observando o gráfico:

a) Qual o tema mais votado pelos alunos?

b) Quantos votos ele recebeu?

c) Qual o menos votado?

d) Quais temas receberam o mesmo número de votos?

e) Em qual tema você votou? Por quê?

 

- O tema sugerido para ser abordado com os alunos, no presente projeto é “Diferenças dialetais no Sudeste”. Delimitamos com eles essa região por ser onde habitam.

Como detonar esse tema com seus alunos?

- Para desenvolver a pesquisa sobre as “Diferenças dialetais no Sudeste” com seus alunos, você poderá instigá-los sobre o tema da seguinte forma:

- Separe tirinhas em quadrinhos do Chico Bento e coloque-as dentro de uma caixa surpresa e leve para a sala de aula. Passe a caixa na rodinha e deixe que os alunos tentem adivinhar do que se trata. Em seguida, solicite que eles formem duplas e cada dupla deverá pegar uma tirinha dentro da caixa e tentar descobrir do que se trata e fazer a leitura.

- Depois dialogue com os alunos sobre:

  • O que estava dentro da caixa?
  • Essas tirinhas são de qual personagem da Turma da Mônica?

- Solicite que cada dupla leia, sua tirinha na rodinha, salientando como é a fala de Chico Bento. Em seguida dialogue com seus alunos:

  • Como o Chico Bento fala?
  • O que vocês notaram na fala do Chico Bento que é   diferente da  forma que vocês falam?
  • Tem alguma palavra dita por ele, que vocês também falam igual?
  • Por que vocês acham que ele fala assim?
  • Observem como vocês falam. Todos  nós falamos da mesma forma?
  • Vocês já foram a algum lugar em que as pessoas falaram algo e vocês não entenderam? Onde?
  • Tem alguma palavra que vocês falam de um jeito, mas escrevem de outro? Qual?

- Posteriormente, explique aos alunos que as pessoas falam de formas diferentes, isso se deve muitas vezes a região onde elas moram, aos lugares que frequentam, e a diferenças culturais e regionais, e essas formas de falar devem ser respeitadas e valorizadas, pois fazem parte da cultura de nosso país, e são chamadas de dialetos.

- Explique também que apesar de existirem diferenças dialetais, existe a norma padrão de escrita e linguagem, que é a forma correta de se falar e escrever para que haja a comunicação.

Fonte: Tirinhas encontradas no site: http://www.turmadamonica.com.br/index.htm - Acesso em 12/05/2012  

 

Sugestões de atividades de registro - atividades interdisciplinares: Língua Portuguesa, Alfabetização, Matemática.

1) Proponha que os alunos  representem por meio de colagens ou desenhos o tema que eles irão pesquisar.  Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Mas, se não participam deste projeto, poderão fazer o desenho a mão em uma folha A4 ou no caderno de projetos.

 

2) Solicite aos alunos que listem as palavras encontradas nas tirinhas do Chico Bento que estão escritas de forma não convencional e reescrevam-nas de forma convencional (correta). Veja um exemplo:

 

ESCRITA DA TIRINHA

ESCRITA CONVENCIONAL

DRUMI

DORMIR

 

 

 

 

 

 

3) Se for turma de 2º ou 3º ano, você poderá trabalhar com a elaboração de frases a partir das palavras reescritas de forma convencional.

4) Outra sugestão divertida e lúdica é construir com eles um jogo da memória com as palavras de forma não convencional e de forma convencional. Para tanto, providencie cartolina, tesoura sem ponta e cola para seus alunos.

5) Resolução de situações-problema a partir da história contada:

Observe a tirinha acima e responda:

  • Quantas árvores têm na imagem?
  • Quantas foram podadas?
  • Se juntarmos a quantidade de árvores cortadas com a árvore plantada, qual será o resultado? Represente essa quantidade por meio de desenho.

 

2ª etapa: Justificando o tema - uma aula de 60 min.

- Questione os alunos sobre a importância em pesquisar sobre este tema e peça que registrem. Você poderá pedir que eles filmem sua justificativa utilizando a Webcam de seus laptops, caso sua escola faça parte do projeto UCA. Ou então eles poderão utilizar outros recursos tecnológicos como tablet, câmera do celular, dentre outros.

Sugestão de atividade para esse momento:

  1. Em rodinha conversamos sobre os motivos pelos quais queremos pesquisar sobre os dialetos do Sudeste. Agora desenhe e escreva os motivos de sua escolha ou a importância desta pesquisa, no quadro abaixo:

 

Eu quero estudar sobre as diferenças dialetais do Sudeste porque...

 

- Após a realização da atividade solicite que socializem suas justificativas. Posteriormente, solicite que colem no caderno de projetos ou no Portfólio. Se preferir, faça um consolidado ou um texto coletivo a partir das justificativas dos alunos. Se a sua turma for de 1º ano, faça a atividade oral, caso ainda não escrevam de forma autônoma.

 

3ª etapa: Problematização – uma aula de 60 min.

Professor, organize os alunos em uma roda de conversa e discuta com eles sobre a importância desta etapa da pesquisa. Diga-lhes que são as perguntas que eles querem saber que irão conduzir nosso projeto de pesquisa, pois vamos tentar descobrir as respostas para elas.

- Nesse momento do projeto os alunos irão levantar dúvidas e curiosidades que eles querem descobrir sobre o tema em pesquisa.

- Organize uma rodinha para que, cada um, exponha a sua curiosidade.

- Anote o nome de cada aluno e na frente seu questionamento. As perguntas dos alunos servirão para nortear o percurso do projeto.

Veja a seguir um exemplo, de alguns questionamentos:

 

Aluno

O quero saber sobre o tema?

Amanda

O que significa dialeto?

Eduardo

Quais são os dialetos que encontramos no Sudeste?

Fernanda

Meu pai disse que minha mãe estava uma gata. Isso não é nome de um animal? Por que ele disse isso então?

Paulo Renato

O que é gíria?

 

Sugestão de atividade para esse momento:

1) Represente sua curiosidade por meio de desenho e escrita:

 

O que eu quero saber sobre as diferenças dialetais no Sudeste é...

 

 

 

 

 

Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Mas, se não participam deste projeto, poderão fazer o desenho a mão na ficha sugerida anteriormente.

Eles também poderão utilizar as ferramentas dotablet para fazer o desenho.

 

4ª etapa: Hipóteses – uma aula de 60 min.

Professor, explore com seus alunos o que são hipóteses. Se necessário, explique-lhes que as hipóteses representam o que pensamos ou sabemos sobre determinado assunto, que pode ser verdadeiro ou não, por isso temos que estudar, pesquisar, para comprovar ou não a nossa hipótese.

- Nessa fase, os alunos devem descrever o que pensam sobre suas curiosidades e anotarem, pois ao final da pesquisa, eles irão comparar suas hipóteses iniciais sobre suas curiosidades com as conclusões que alcançaram por meio de suas pesquisas.

Veja um exemplo a seguir:

Questionamento da criança - problema

 

Amanda

O que significa dialeto?

Hipótese da criança sobre seu questionamento?

 

Amanda

É uma coisa que a gente fala com as pessoas.

Sugestão de atividade para esse momento:

Atividade de casa:

Pesquise em revistas, jornais ou livros usados figuras ou frases que ilustrem a sua hipótese.

1) Represente sua hipótese por meio de uma colagem e escrita.

 

 

 

 

 

 

 

 

5ª etapa: objetivos do projeto – uma aula de 60 min.

Professor, nesta etapa nós vamos juntamente com os alunos elencar os objetivos da pesquisa. Questione-os sobre o que vamos aprender ao estudar este tema, ao realizar esta pesquisa. Conduza a discussão para que digam sobre os objetivos. Registre na lousa e utilize a linguagem adequada. Veja uma sugestão:

Os objetivos de estudar as “Diferenças dialetais do Sudeste”  são:

·Descobrir características da fala da população o Sudeste;

·Identificar como os povos de cada Estado falam e se há diferenças entre eles;

·Conhecer as gírias do Sudeste;

·Distinguir os dialetos da forma convencional a escrita e da fala.

 

6ª etapa: Fontes de pesquisa – uma aula de 60 min

- Para realizar a pesquisa é fundamental definir com os alunos em que meios poderão procurar informações sobre o tema pesquisado. É importante ressaltar que, apesar de a internet ser um dos meios mais utilizados atualmente para realizar pesquisas, deve-se ter o cuidado de checar se as fontes são seguras e verdadeiras. Também é preciso utilizar outras fontes de pesquisa.

- Solicite que os alunos realizem uma pesquisa em casa com seus familiares e tragam para a escola materiais falando sobre o tema em estudo, para que possam ir construindo um banco de fontes de pesquisa.

Sugestão de atividade para esse momento:

Questione com eles, onde poderemos pesquisar e descobrir se nossas hipóteses são verdadeiras ou não. Deixe que falem, mas se esquecerem de alguma fonte importante, conduza os questionamentos para que façam a descoberta. Vejam uma sugestão:

1) Para descobrir se nossas hipóteses são verdadeiras vamos pesquisar. Para tanto, utilizaremos várias fontes de pesquisa, algumas delas são:

  1. Livros
  2. Revistas
  3. Internet
  4. Vídeos
  5. Entrevistas
  6. Músicas
  7. Palestras

 

2) Agora responda: qual fonte de pesquisa você mais utiliza em seu cotidiano escolar?

- Explique para seus alunos que, é importante registrar as fontes e a bibliografia consultada durante a realização de toda a pesquisa, para que ao fim do projeto, conste no “Dossiê” ou “Portfólio do Projeto” dos alunos e professor, o referencial bibliográfico consultado para a pesquisa.

- Explique-lhes sobre a importância  em respeitar a autoria da pesquisa, e que ao citar algum trecho escrito por outra pessoa é imprescindível que se coloque a fonte da qual ele foi retirado. Aproveite esse momento para ensinar seus alunos a colocarem referência bibliográfica em seus trabalhos, veja um exemplo:

MORAES, Vinicius de. A arca de Noé. Ilustrações de Nelson Cruz. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2004.

 

A referência segue as seguintes orientações:

Sobrenome do autor em letra maiúscula, seguidos dos prenomes e outros sobrenomes do autor. Título da obra destacado em negrito ou itálico. Local de publicação, seguido de dois pontos, nome da editora, e ano de publicação.

- Dependendo da faixa etária de seus alunos você poderá aprofundar esse assunto, para tanto sugerimos como leitura complementar para esse trabalho a seguinte bibliografia:

SILVA, Ângela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FRANÇA, Maira Nani. Guia para normalização de trabalhos técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. 5ª ed. Uberlândia: UFU, 2006.

Professor, outra fonte importante é o sitio da ABNT http://www.abnt.org.br/  no qual você se informa sobre as normas para todo tipo de trabalho acadêmico.

 

7ª etapa: Execução – Em torno de 10 aulas de 60 minutos, além das atividades extrassala.

Conteúdos trabalhados:

 Língua Portuguesa: leitura, produção de texto, gêneros textuais;

 Geografia: mapas, localização geográfica;

Artes: desenho;

Matemática: tratamento de informação: tabulação de dados, gráfico e situações-problema.

- Você irá atuar como mediador do processo de pesquisa e aprendizagem dos alunos. Seu papel é propor situações nas quais os alunos pesquisem, vivenciem e experimentem, na busca de solucionar seus questionamentos, com conhecimentos que eles irão adquirir ao longo da pesquisa.

- Como iniciar a pesquisa?

- No projeto em questão, iniciamos explorando com os alunos seus conhecimentos prévios sobre as diferenças dialetais existentes na região Sudeste. Depois, partimos para as pesquisas buscando responder as questões que eles trouxeram. Lembre-se, o que direcionará o projeto são as perguntas dos alunos (a problematização) e nessa etapa busca-se resolver e responder as curiosidades dos mesmos.

Sugestões de atividades para esse momento:

1) Localização da região Sudeste: Inicie a aula com um jogo para verificar se os alunos conseguem identificar as regiões do Brasil, especialmente a Sudeste. Há um jogo interessante no site do IBGE. - Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessem o sítio http://www.ibge.gov.br/7a12/brincadeiras/quebra_cabeca_mapas/default.htm  (acesso em 03/05/2012) do jogo por meio do Mozilla Firefox (metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática. Veja a seguir:

 

Fonte: http://www.ibge.gov.br/7a12/brincadeiras/quebra_cabeca_mapas/default.htm

2) Produção artística: solicite que eles façam um desenho representando a localização geográfica da região Sudeste e os estados que a compõem. Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Mas, se não participam deste projeto, poderão fazer o desenho a mão em uma folha A4 ou no caderno de projetos.

 

3) Pesquisando: oriente seus alunos a pesquisarem no material que eles trouxeram para compor o acervo de fontes de pesquisa, ou então na internet, o conceito de Dialeto, eles também poderão utilizar o dicionário, dessa forma você poderá abordar esse portador de texto com seus alunos e sua função, e ensiná-los a utilizá-lo, lembrando que as palavras se encontram organizadas em ordem alfabética. Veja abaixo uma sugestão de conceito de que pode ser abordada com seus alunos:

 

Definições de Dialeto:

“Significado de Dialeto - Variedade regional (ou social, ou etária) de uma língua.”

Fonte: http://www.dicio.com.br/dialeto/

Um dialeto (AO 1945: dialecto) (do grego διάλεκτος, translit. diálektos: 'conversa, conversação, discussão por perguntas e respostas; maneira de falar, linguagem própria de um país) é a forma como uma língua é realizada numa região específica. Trata-se de uma variedade ou variante linguística. A variante dialetal é também chamada diatópica ou geolinguística.”

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto - acesso em 08/04/2012

 

- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessemos sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox (metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática.

- Converse com as crianças sobre o que elas compreenderam e depois proponha uma atividade de registro, na qual elas poderão representar por meio da escrita o que compreenderam sobre o que dialeto.

4) Pesquisa em sala de aula: a partir do conceito de Dialeto, solicite que seus alunos pesquisem nas fontes que trouxeram de casa e na internet, características dos dialetos do Sudeste. Você poderá dividir seus alunos em grupo de 4 alunos, e solicitar que cada grupo pesquise o/os dialeto(s) específico(s) de um Estado do Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessemos sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox(metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática.

- Eles também poderão utilizar outros recursos tecnológicos para realizar a pesquisa como: tablet, celular, dentre outros.

- Veja algumas sugestões de sítios para sua pesquisa:

 

Diferenças Regionais do Português Brasileiro

1) Tupi Importado

   A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização.

2) Minha Tchia

   O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", frequentemente pronunciado "mutcho'". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes.

3) Maternidade

    A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda a mão de obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul.

4) Chiado Europeu

   Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16.000 lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s".

5) Tu e Você

   Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas.

6) Porrrrta

   Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras.




Fonte: Super Interessante, abril 2000, p.49

Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/diferencas.php - Acesso em 12/05/2012

 

   

 

Mineirês - O Dialeto Mineiro

Casualmente, encontrei vários exemplos do dialeto falado em Minas Gerais e, então, fiz algumas pesquisas em variados sítios de internet para ver o que já foi escrito até agora sobre este assunto. Algumas vezes, o assunto é tratado como piada; outras, contudo, é tratado com seriedade sob o ponto de vista da linguística. Neste sentido, segue abaixo a definição dada em artigo sobre a língua portuguesa na Wikipedia:

“O mineiro, mineirês ou montanhês é o dialeto do português brasileiro falado na região central do estado de Minas Gerais. Essa variante, que ocupa uma área que corresponde aproximadamente ao Quadrilátero Ferrífero, incluindo-se a fala da capital, Belo Horizonte, é um dos dialetos m ais facilmente distinguíveis do português brasileiro.

Ele deve ser diferenciado do dialeto caipira, que cobre áreas do interior de São Paulo, Paraná e das regiões sul do próprio estado por receber influência do interior de São Paulo.

A característica do dialeto montanhês apareceu durante o século XIX, após a decadência da mineração, quando o estado foi largamente esquecido (inclusive pelos próprios governantes estaduais que centralizaram, excessivamente, a administração do Estado à região central), com seu acesso ao mar bloqueado por florestas e altas montanhas. Devido a esse isolamento, o estado sofreu influência do dialeto do Rio de Janeiro no sudeste, enquanto o sul e a região do Triângulo Mineiro, passaram a falar o dialeto caipira, de São Paulo (Com o "R" retroflexo). A região central de Minas Gerais, contudo, desenvolveu um dialeto próprio, que é o conhecido dialeto mineiro ou montanhês. Este dialeto está também presente nas cidades de Patos de Minas, Governador Valadares, Ipatinga... (Essas duas últimas de sotaque pouco acentuado.) Sendo uma exceção no Triângulo Mineiro entre as cidades que falam formalmente o dialeto caipira.

O dialeto mineiro apresenta as seguintes particularidades fonéticas:

1 - Apócope das vogais curtas: parte é pronunciado part' (com o "t" levemente sibilado).
2 - Assimilação de vogais consecutivas: o urubu passa a ser u rubu.
3 - Permutação de "e" em "i" e de "o" em "u" quando são vogais curtas
4 - Aférese do "e" em palavras iniciadas por "es": esporte torna-se sportchi.
5 - Apócope do "d" nos gerúndios: chovendo passa a ser chuvenu. Cantando passa a ser cantanu. Fazendo passa a ser fazenu. Tomate passa ser tumat' (com o "t" levemente sibilado).
6 - Somente o artigo é flexionado no plural, à semelhança do caipira: os livros é dito us livru. Meus filhos se pronuncia meus filhu.
7 - Contração freqüente de locuções: abra as asas passa a ser abrazaza.
8 - Alguns ditongos passam a ser vogais longas: fio converte-se em fii, pouco é dito poco.
9 - Algumas sílabas são fundidas em outras. -lho passa a ser i (filho ==> fii), -inho converte-se em -inh (pinho ==> pinh).
10 - "r" é pronunciado como uma consoante aspirada: rato.
11 - Sonorização do "s" final antes de vogal.

A letra R no final das sílabas também possui uma sonorização única quase imperceptível, apesar de que nas maiores cidades é um pouco similar ao R aspirado pronunciado no Rio de Janeiro, Norte e Nordeste do país. Já nas proximidades da divisa com o estado de São Paulo o R (no final das sílabas) sofre a influência do interior de São Paulo.

Muitas palavras costumam ser representadas no plural de uma forma muito especial. O "S" no início da palavra (representados por S ou Z) e não no final como é comum em vários idiomas.

Exemplos:
Quét' s'criança! (Mãe pedindo às crianças que se calem).
Conta Z'óra? (Alguem perguntando quantas horas são).
S'trudia (Advérbio de tempo: "há alguns dias atrás").
As'fruta 'tão 'pudrecen tud' (Todas as frutas estão apodrecendo).
Historicamente se nota claramente que a presença do S ou Z no início da palavra é causada pela junção do artigo no plural com o substantivo que com o passar do tempo soltou-se do artigo e juntou-se ao substantivo.”

De todas as abordagens sobre o dialeto mineiro, esta acima foi a mais consistente e  científica. Quanto aos exemplos que seguem, de uma maneira geral todo e qualquer mineiro consegue entender o que está escrito sem a menor dificuldade.

Outro ponto importante a considerar é que o dialeto mineiro se aproxima muito do dialeto caipira, o qual é falado no interior do estado de São Paulo e ainda em regiões dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Assim, não restam dúvidas de que o falar dos mineiros é próprio, da mesma forma que o falar dos gaúchos, paulistas, cariocas, baianos etc também é próprio, tendo cada um características próprias. Tais características, entretanto, não dificultam o entendimento entre um paraibano e um gaúcho, ou entre um rondoniano e um carioca. Portanto, a língua falada em todo o Brasil é a língua portuguesa a qual, em cada região, assumiu características próprias e específicas. Talvez um estudo mais aprofundado pudesse apontar maiores ou menores diferenças no que se refere à estrutura gramatical e fonética da falar de cada região e, neste caso específico, do dialeto falado em Minas Gerais.

Apresentações

Cuméquecêchama? = Qual o seu nome?
Doncêé? = De onde você é?
Oncêmor = Onde você mora?
Proncêvai? = Pra onde você vai?

Cumprimentos

Dia! = Bom dia
Tardi! = Boa tarde
Noiti! = Boa noite
Inté = Até logo
Bença (ou Bênçu) = A benção, minha mãe (ou meu pai).
Dêsabençôi (ou Dêstibençôi) = Que Deus te abençôe, meu Filho (a).

Pedindo informações

Onquié = onde que é?
Oncotô? = onde estou?
Proncovô? = para onde devo ir?
Logali (Logo ali) = fica a uns trinta quilômetros, mais ou menos
Dexovê (deixa ver) = não tenho a mínima ideia
Tremdifer = trem
Trem = qualquer coisa cujo nome a pessoa ignora, esqueceu ou acha que você é burro demais para conhecer ou entender.
Oncêtá? = Onde você está?
Prônostam'ínu = para onde nos estamos indo?
Ondéopondiônz? = Onde é o ponto de ônibus?

Lugares

Pondionz = ponto de ônibus
Ponditáxi = ponto de táxi
Berádurrii = próximo ao rio

Fazendo compras

Quêjo prus minêro é qui nem arroiz pro japonêis.
Quanté? = quanto custa?
Derrear = Dez Reais
Baratim = (deixa ver se eu adivinho quanto essa pessoa está disposta a pagar)
Lidilei = litro de leite
Kidicar = kilo de carne
Mastumati = massa de tomate
Pincumél = pinga com mel
Vidiperfumi = vidro de perfume
Pasdidenti = dentifrício
Iscodidente = escova de dente
Mascote = sanduíche
Cazopô = caixa de isopor
Grá di cerveja = engradado de cerveja

A família

Meu fii = meu filho
Meu tchi = meu tio
M’ia muié = minha esposa
Mermão = meu irmão

O tempo

Trudia = outro dia
Antonte = antes de ontem
Ansdionti = antes de ontem
Séssetembro = sete de setembro
Sápassado = sabado passado
Sesquivem = sexta que vêm
Quioração = Que horas são?
Tá cum jeidi chuva = (cansei dessa conversa besta e vou embora)
Quánahora = quase na hora
É rapidim = vai demorar algumas horas ainda

Conversa informal

Ê trem bão = Gostei disso
Nossinhora = nossa senhora ('Nuss' em minerês avançado...)
Credeuspai = meu Deus!
Vixxxxxxx = Interjeição mineira de concordância ou espanto.
Doidimais = doido demais
Oncotô = onde eu me encontro, por favor, estou meio perdido hoje...
Pópopoquin = pode colocar mais um pouco...
Oiuchero = olha o cheiro
Óssócêvê = olhe só para você ver
Tissodaí = tira isso daí
 Uai = interjeição mineira de espanto: uai é uai, uai!
Nó = Nossa Sinhora, Mãe do Céu, Ave Maria!
Nú = Nossa Senhora Aparecida do Perpétuo Socorro
Nusga = Nossa Senhora Aparecida do Perpétuo Socorro Mãe de Deus e dos Pecadores
Né = Não é mesmo?
Bão tamém! = com certeza, concordo com você OU ENTÃO "deixa ficar quieto para ninguém ver que eu falei besteira".
Bora? = vamos embora?
Sucêfôeuvô = se você for eu vou
Tô atrais do cê = vai primeiro, que vou depois
Bora = e lá vamos nós!
Faznão = Não faça isso.
Réda = Afaste-se, por favor.
Quê c’o cê qué intão? = Então, o que você quer?

Brigado ocêis! = Obrigado a vocês!

Outros exemplos

Você comprou as roupas que eu lhe pedi? = Cê comprô as ropa qu'eu tch pidji?
Quantos anos você tem? = Quan zan 'cê tem?
O que é que ela falou? = Que qu'ela falô?
Eu vou à praça com você. = Eu vô na práss c'ocê.
Ele comprou aqueles cadernos para você = Ei' comprô aquês cadern pr'ôcê.
Eu estou ajudando-a a carregar as malas. = Eu tô ajudãn ela carregá as mala.
Eu gosto de você. = Gós d'ôcê.
Eu sou de Belo Horizonte. = Eu sô de Belurizontch.
Quem é você? = Quem 'qu'é ocê?
Que horas são? = Conta zora?
Sábado Passado... = Sá'passad'.
Você é daqui mesmo? = Cê'dakimês???
Usar sempre "i" no lugar de "e". Ex.: MININO, ISPECIAL, EU I ELA, VISTIDO
Dizer "ÉMÊZZ?" quando quiser uma confirmação.
Se quiser chamar atenção diga simplesmente ÓI QUIÓ.
Se estiver com fome coma PÃO DJI QUEJJ. Ex.: dois PÃO DJI QUEJJ e dois guaraná...
Na falta de vocabulário específico utilizar a palavra TREM que serve pra tudo, exceto como meio de transporte ferroviário. Neste caso, é TROÇO.
Se aprovar alguma coisa solte um sonoro MAIS QUI BELÊZZ!
Pra fazer café, primeiro pergunte PÓPÔPÓ? Achou pouco, ficou ralo? Pergunte: PÓPÔ MAPOQUIM DIPÓ?
Se não estiver certo de comparecer, diga simplesmente CONFÓFÔ EU VÔ, que quer dizer: conforme for, eu vou.
Se o motivo da dúvida for algo que você tem que fazer, explique, "Vou fazer um NIGUCIM e volto logo".
Ao procurar alguém que concorde com você, dispare um NÉMÊZZ?
Use a expressão aumentativa DIMÁI DA CONTA. Ex.: ISSÉ BÃO DIMÁI DA CONTA. CÊÉ BOBO DIMÁI DA CONTA.
Usar sempre duas negativas prá deixar claro que você não sabe do que está falando: "NUM sei NÃO".
Use sempre o diminutivo INN, tipo PIQUINININN, LUGARZINN, BOLINN, MINEIRINN...
Use a expressão RAPÁI pra iniciar uma exclamação. Nem sempre é necessário complemento. Ex.: RAPAAAI...
REDÁ: Mesma coisa de RASTÁ. Ex.: JUDA REDÁ ESS TREM AQUI Ó...
Ao terminar uma frase, conclua com a palavra SÔ.
Se alguém der cinco, supere e diga, DÔSSÊIS ou PROSSÊIS

Referências bibliográficas:
Yahoo Answers
Wikipédia Brasil
Confiar 2001

Nilson Antônio da Silva

Postado por Nilson Antonio da Silva às 10:03

Marcadores: 06 Histórias Interessantes

 

Fonte: http://samonte1758.blogspot.com.br/2010/01/mineires-o-dialeto-mineiro.html

 

 

 

Domingo, 5 de setembro de 2010

Dialeto Mineiro

Lidileite - (litro de leite)
Mastumate - (massa de tomate)
Dendapia - (dentro da pia)
Kidicarne - (kilo de carne)
Tradaporta - (atras da porta)
Badacama - (debaixo da cama)
Pincumel - (pinga com mel)
Iscodidente - (escova de dente)
Nossinhora -(nossa senhora)
Pondions - (ponto de onibus)
Denduforno - (dentro do forno)
Doidimais - (doido demais)
Tidiguerra - (tiro de guerra)
Dentifrisso - (dentifricio)
Ansdionti - (antes de ontem)
Séssetembro - (sete de setembro)
Sápassado - (sabado passado)
Oiucheru - (olha i cheiro)
Pradaliberdade - (praca da liberdade)
Vidiperfume - (vidro de perfume)
Oiproceve - (olha pra voce ver)
Tissodai - (tira isso dai)
Rugoiais - (rua Goias)
Onquie -(onde que é?)
Casopo - (caixa de isopor)
Quainahora - (quase na hora)
Osturdia - (outro dia)
e o melhor de todos:
Pronostamuinu (para onde nos estamos indo?)

 

Fonte: http://portaldasgirias.blogspot.com.br/2010/09/dialeto-mineiro.html

 

 

Dialeto carioca

dialeto carioca é uma variação linguística do português brasileiro, típica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e outras cidades do Interior Fluminense com a mesma influência. Por conta do longo tempo que o Rio de Janeiro permaneceu como capital do Brasil, e pela continuada influência da Rede Globo, tem permanecido o dialeto brasileiro de maior difusão nacional. Apresenta uma estrutura fonológica dificilmente encontrada em outras regiões, sendo algumas das características peculiares ao dialeto fluminense o r aspirado no final de sílaba e a abundância de ditongos e de fonemas palatais fricativos, em detrimento dos sibilantes.

Os sons de s e z tornam-se palatizados quando não seguidos de vogal ou outra consoante fricativa alveolar.

O dialeto fluminense só não é utilizado em algumas cidades do sul do estado, onde o falar segue algumas influências de Minas Gerais e São Paulo, estados vizinhos com grande presença de nascidos e de descendentes nesta região.

 

Fonte: http://osvariosdialetosbrasileiros.blogspot.com.br/2011/11/dialeto-carioca.html -  Acesso em 12/05/2012

 

 

Dialeto paulistano

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Dialetos do Brasil.


1 - Caipira
2 - Cearense
3 - Baiano
4 - Carioca/Fluminense
5 - Gaúcho
6 - Mineiro
7 - Nordestino
8 - Nortista
9 - Paulistano
10 - Sertanejo
11 - Sulista

O dialeto paulistano é um dialeto do português brasileiro, pela primeira vez classificado pelo filólogo Antenor Nascentes. É falado na cidade de São Paulo e também na Região Metropolitana de São Paulo. Num estudo realizado no âmbito da graduação da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte, o dialeto obteve mais de 93% de aprovação dos ouvintes (60 pessoas, em média, ouvidas em cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba) como a pronúncia "mais correta" do idioma do Brasil[1], seguido de perto pelo dialeto Gaúcho (90%). O estudo explica a grande aprovação do dialeto por parte dos entrevistados pela sua presença hegemônica nos meios de comunicação [1].

 

Influências externas

O dialeto paulistano é conhecido por englobar termos e palavras oriundas dos diversos idiomas falados por seus imigrantes, sendo tais termos inseridos gradualmente no português brasileiro e transferidos para outros dialetos deste idioma.

É fato conhecido que o dialeto paulistano adquiriu características dos idiomas de imigrantes europeus, que começaram a chegar à cidade nas últimas décadas do século XIX, especialmente os italianos. Dos dez milhões de habitantes da cidade de São Paulo, 60% (6,5 milhões de pessoas) possuem alguma ascendência italiana. São Paulo tem mais descendentes de italianos que qualquer cidade italiana (a maior cidade da Itália é Roma, com 2,7 milhões de habitantes).

Mais de 70% dos italianos que vieram para o Brasil, vieram para o estado de São Paulo, principalmente para a capital. No início do século XX, o italiano e seus dialetos eram tão falados quanto o português na cidade. A fala dos imigrantes fundiu-se à dos locais (dando origem a subdialetos no dialeto próprio da cidade de São Paulo. Bairros como os da Mooca e Bixiga, tradicionais por terem recebido muitos imigrantes no passado, preservam até hoje muito do sotaque típico de São Paulo.

Vale lembrar que imigrantes árabes (sírios e libaneses), espanhóis e portugueses, também tiveram grande importância no desenvolvimento do falar paulistano, agregando novos termos ao dialeto local, embora tendo pouco impacto sobre o soar do dialeto paulistano, assim como se deu com a integração do italiano ao dialeto local. O livro "Brás, Bexiga & Barra Funda", de Alcântara Machado, os sambas de Adoniram Barbosa e os poemas modernistas de Juó Bananere, retrataram historicamente a influência italiana sobre o dialeto. Por esses e vários outros fatores, paulistas e paulistanos são conhecidos por "falar cantando" e/ou gesticular muito enquanto fala.

Ver também

Referências

  1. a bRAMOS, Jania M. "Avaliação de dialetos brasileiros: o sotaque." In: Revista de Estudos da Linguagem. Belo Horizonte: UFMG. jan.-jun. 1997 p 116, 118.

Bibliografia

  • NASCENTES, Antenor - Bases para a elaboração do atlas lingüístico do Brasil - Rio de Janeiro: MEC, 1961.
  • ___________________ - Idioma Nacional - Rio de Janeiro: Valverde, 1944.
  • ___________________ - Tesouro da fraseologia brasileira - Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1945.
  • ___________________ - A gíria brasileira - Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1953.
  • Machado, Alcântara: "Brás, Bexiga & Barra Funda", 1928.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto_paulistano    - Acesso em 12/05/2012

 

 

 

Dialeto caipira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Dialetos do Brasil.


1 - Caipira
2 - Cearense
3 - Baiano
4 - Carioca/Fluminense
5 - Gaúcho
6 - Mineiro
7 - Nordestino
8 - Nortista
9 - Paulistano
10 - Sertanejo
11 - Sulista

O dialeto caipira é um dialeto da língua portuguesa falado no interior do estado de São Paulo, norte do Paraná, leste do Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais, sul de Goiás,[1] no Brasil. Difere acentuadamente do idioma padrão brasileiro em sua estrutura fonológica, sendo algumas características "r aproximante alveolar [ɹ]ou retroflexo [ɻ]", a ausência de consoantes laterais palatais (lh), que são permutadas pela semivogal "i", a permutação do "l" de fim de sílaba por r, a apócope ou síncope em palavras proparoxítonas e a aférese em muitas palavras. Possui numerosas expressões próprias, e, ao contrário do que acontece com a língua padrão do Brasil e de Portugal, o plural só é indicado em um substantivo ou adjetivo quando este não é determinado por um artigo, ex.: singular: casa; plural: casas; singular: a casa branca, plural: as casa branca.[2]

Dialetos

Possui morfologia e sintaxes próprias. Pode ser dividido em cinco subdialetos:[carece de fontes]

Abaixo, eis aqui arguns exempro (Texto feito em dialeto caipira):

Parece qui a danada foi-si imbora!Óia por ondi ocê anda, fio!

Morfologia

Artigos

  • Definido: o, a, os, as
  • Indefinido: um, uma, uns, umas

No dialeto caipira, é o artigo que determina o número, permanecendo o substantivo inalterado. A sonoridade da sibilante, assim como nos outros dialetos da língua, é assimilada com a do fonema seguinte.

Exemplos

Os exemplos a seguir utilizam o Alfabeto Fonético Internacional.

<as mulheres> [az muˈjɛ], <os homens> [u ˈzomi], <as coisas> [as ˈcoisɐ], <os primos> [us ˈpɾimu]etc.

Verbos

Conjugação

  • No dialeto caipira, o verbo não é flexionado como acontece na norma culta—onde se obedece à concordância numérica—mas conjuga-se no singular.

Referências

  1. RIBEIRO, José H. Música Caipira: da roça ao rodeio . São Paulo: Editora 34 Ltda, 1999. ISBN 85-7326-157-9.
  2. AMARAL, Amadeu. O dialeto caipira. São Paulo: HUCITEC, 1976.
  3. Ferreira, Jesuelem Salvani e Tenani, Luciani. A redução do gerúndio à luz da Fonologia Lexical. pag. 63-64 (pag. 5 e 6 do pdf em anexo).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto_caipira  - Acesso em 12/05/2012

 

- Depois de realizar a pesquisa, solicite que seus alunos façam um relatório, registrando os aspectos principais dos dialetos da região Sudeste, que descobriram.

- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para produzirem seus relatórios por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola.

 

5) Montando um painel: Pesquise com seus alunos imagens para representar cada Estado da região Sudeste que eles pesquisaram os dialetos. Em seguida, solicite que cada grupo monte um painel com o resultado da pesquisa anterior e com as imagens do Estado que pesquisou (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo).

 

6) Atividade de casa: entrevistas gravadas

  

 menino tarefa

Pesquisa de campo:

Solicite que seus alunos pesquisem com seus familiares, vizinhos, amigos, e pessoas do seu convívio, como eles falam. Para tanto, os alunos deverão entrevistar 3 pessoas, seguindo o roteiro de entrevista abaixo e gravar vídeos dessas pessoas falando, para que em sala eles possam apresentar para os colegas e discutir sobre as características observadas nos dialetos delas.

Para gravar os vídeos os alunos poderão utilizar a Webcam de seus laptops UCA, ou então eles poderão utilizar outros recursos como Tablet, câmera do celular, gravador de som, dentre outros.

 

- Antes de enviar a tarefa e casa, construa com seus alunos o roteiro e entrevista, aproveitando para trabalhar as características desse portador e texto.

  

Roteiro de entrevista:

Nome do entrevistado: ___________________________________________________

Idade:________________

Onde mora: ____________________ Cidade de origem: ____________________

Perguntas:

  1. Você sabe o que é dialeto?
  2. E gíria?
  3. Você conhece alguma gíria? Qual? O que significa?
  4. Você acha que todas as pessoas falam da mesma forma? Por quê?
  5. Você já viajou para algum outro Estado do Sudeste? Qual? Como as pessoas falavam lá?
  6. De acordo com a sua opinião, seu dialeto é:

 (     ) Caipira   (     ) Mineiro   (     ) Carioca       ) Capixaba     (    ) Outro                                              

 

7) Socialização: nesse momento, os alunos deverão socializar suas entrevistas e as descobertas que fizeram sobre os dialetos. Para tanto, eles deverão socializar os vídeos que fizeram e dialogar na rodinha sobre o que eles perceberam na fala das pessoas.

8) Explorando uma música: que tal explorar com os alunos uma música que retrata características linguísticas do dialeto “caipira”? Você poderá explorar diversas músicas e suas letras, explorando as características do dialeto observado, bem como da letra da música, enquanto portador de texto. Veja abaixo uma sugestão:

 

Nois é Cowboy

Rio Negro e Solimões

Nois é Contry, é cowboy nois é fazendeiro, nois tem gado nois tem
roça e nois tem dinheiro
Nois tem vaca,
Nois tem porco,
Nois tem galinheiro,
Nois tem carro tem carroça
Nois é motoqueiro,
Nois tem pinto tem galinha e nois tem muihe
Nois não é caipira nois não tem bicho de pé.


Nois semos lindo nois é herói nois é mocinho nois é praiboy
Nois semos lindo nois é herói nois é metido nois é cowboy

Nois tem furra nois tem rancho nois nascemo aqui, nois tem 2 mitsubish nois tem jetsky nois tem celular e bip nois tem
internet nois é rico nois é Chico com nois ninguém se mete nois
tem musica de viola e nois tem CD e nois tem orgulho de ser
macho pra valer

Nois é chique no urtimo no urtimo grau

Fonte: http://letras.terra.com.br/rio-negro-e-solimoes/385211/ - Acesso em 13/05/2012

 - No sítio http://www.youtube.com/watch?v=4ocvwGTg0MI – Acesso em 13/05/2012, você encontra um vídeo da música, para explorar com seus alunos.

 - Cante a música com seus alunos e depois explore sua letra propondo atividades.

 

Algumas atividades que podem ser realizadas nesse momento:

 

  • Circule com lápis de cor vermelho as palavras que aparecem na música, escritas como são faladas no dialeto caipira.
  • Escreva abaixo o nome dos animais que aparecem na letra da música.
  • Reescreva a letra da música, passando as palavras escritas como dialetos para a linguagem padrão.

 

9) Pesquisa em sala: O que é gíria? Oriente seus alunos a pesquisarem nos livros, revistas, ou internet, o significado do termo gíria. Anteriormente, levante com eles seus conhecimentos prévios sobre o significado do termo, bem como elenque com eles gírias que eles conhecem. Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessem os sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox (metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática. Veja abaixo as sugestões de sítios nos quais você encontra conceitos do termo:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%ADria – acesso em 12/05/2012

http://www.princesasonline.com.br/2008/08/05/o-significado-das-girias/ - Acesso em 12/05/2012

http://www.spbalada.com.br/girias.html - Acesso em 12/05/2012

 - Depois da pesquisa, solicite que os alunos socializem o que descobriram, e faça com eles um consolidado na lousa, registrando os significados diferentes de gíria que apareceram na pesquisa.

 

- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para produzirem seus consolidados por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola.

 

10) Lista de gírias – explorando sinônimos

 

- Liste com seus alunos gírias que eles conhecem e seus significados, dessa forma, além de trabalhar gírias características do dialeto de seus alunos e da região em que vivem. Você poderá abordar o conteúdo “Sinônimo”, explicando para eles que sinônimo é uma palavra que tem o mesmo significado que outra. Veja abaixo um texto legal para trabalhar com seus alunos:

 

Gírias Antigas

Esta lista contém 50 gírias antigas. Note que muitas delas ainda continuam na boca do povo! Divirta-se! É o maior barato, bicho!

Gíria

Significado

À beça

Pra caramba

Bacana

Bom, bonito

Barato

Excelente

Barra limpa

Fora de perigo

Batuta

Algo ou alguém legal

Beca

Roupa elegante

Bicho

Amigo

Boa pinta

Pessoa de boa aparência

Bode

Confusão

Borocoxô

Tristinho

Botar pra quebrar

Causar, acontecer

Broto

Mulher jovem e atraente

Bulhufas

Absolutamente nada

Cafona

Fora de moda

Carango

Carro

Careta

Pessoa conservadora

Chapa

Amigo

Chato de galocha

Pessoa muito irritante

Chocante

Legal

Dançou!

Perdeu!

Dar no pé

Ir embora

De lascar

Situação complicada, difícil

Do arco da velha

Algo antiquado

Dondoca

Mulher da alta sociedade

É fogo!

É difícil!

Estourar a boca do balão

Arrasar, extrapolar

Fichinha

Algo fácil

Gamado

Apaixonado

Grilado

Preocupado

Ir na onda

Acompanhar

Joia

Legal

Pão

Homem bonito

Patavinas

Absolutamente nada

Patota

Turma, galera

Pé de valsa

Indivíduo que dança bem

Pega leve!

Devagar!

Pindaíba

Sem dinheiro

Pintar

Aparecer

Pode crer!

Acredite!

Pombas!

Expressão que denota surpresa ou indignação

Pra frente

Moderno

Quadrado

Conservador

Sacou?

Entendeu?

Serelepe

Alegre

Supimpa pra dedéu

Algo muito legal

Transado

Com visual bonito, moderno

Traquinas

Criança aprontona

Tutu

Dinheiro

Um estouro!

Algo grandioso

Xuxu beleza!

Tudo bem!

 

 

 

Link Relacionado: Neologismos e Gírias

Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/girias_antigas.php - Acesso em 12/05/2012

 

Observação: oriente seus alunos a tomarem o cuidado de não explorar gírias inadequadas que podem ser xingamentos ou ofensas.

 

11) Gírias de A a Z – montando um dicionário de gírias da turma: Depois de listar com seus alunos algumas gírias, proponha a eles que construam um dicionário de gírias da turma e seus significados. Para tanto, converse com os alunos retomando a lista de gírias que eles fizeram e seus significados. Caso tenha alguma letra do alfabeto que vocês não tenham encontrado nenhuma gíria que comece com essa letra, pesquise na internet ou deixe em branco.

- Em seguida, os alunos deverão registrar em folhas A4 coloridas as gírias e seus significados, colocando-as em ordem alfabética e destacando no cabeçalho da folha a letra inicial das gírias que serão encontradas, como por exemplo:

 

A

 A beça - muito

  

B

 Buzão - ônibus

    

 

 

 

 

- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para produzirem os dicionários por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola.

- Não se esqueça de fazer a capa do dicionário com eles. Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para fazer a capa, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Mas, se não participam deste projeto, poderão fazer o desenho a mão em uma folha A4.

- Encaderne os dicionários dos alunos, e deixe com que eles levem para casa e socializem com seus familiares. Deixe um espaço no dicionário, para que os familiares possam escrever sua opinião sobre o trabalho.

 

12) Reescrita em quadrinhos: professor que tal solicitar que seus alunos reflitam sobre a escrita por meio da reescrita das tirinhas que você utilizou para detonar o tema com eles? As comparações da fala de Chico Bento com a escrita convencional têm como objetivo explorar as diferenças dialetais e não de expressar preconceitos linguísticos.

 

Registrando:

 Observe a tirinha abaixo, e reescreva utilizando a escrita padrão.

 

13) Produzindo uma história em quadrinhos

 

- Professor, proponha aos alunos que eles criem uma história em quadrinhos ressaltando o dialeto de sua região. Para tanto, eles deverão inventar uma história e em suas falas escrever como eles falam. Depois eles deverão ilustrar a história, desenhando.

- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para  escrever a história em quadrinhos por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola. Eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint  (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Ou então, poderão fazer o desenho a mão em uma folha A4.

  

14) Brincando de ser: Mineiro, carioca, paulista e capixaba – gravar vídeos representando os dialetos desses lugares.

 

- Proponha aos alunos um trabalho extraclasse, no qual eles serão divididos em quatro grupos e cada grupo deverá produzir um vídeo, retratando os dialetos e gírias de um determinado Estado do Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Capixaba.

 - Eles poderão se caracterizar com vestimentas e montar um cenário representando esses Estados, para fazer a filmagem nele.

 

- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que levem seus laptops e utilizem a Webcam  localizada na área de trabalho para realizarem as filmagens. Eles também poderão utilizar outros recursos como tablet, câmera do celular, filmadora, dentre outros.

- Caso eles não disponham de nenhum recurso tecnológico, reserve um dia para que eles encenem a apresentação na sala de aula.

- Reforce com eles que a produção do vídeo tem como objetivo destacar as diferenças dialetais, portanto eles deverão tomar o cuidado de não demonstrarem preconceitos e também não utilizar gírias ou termos inadequados que expressem xingamentos e ofensas.

  

15) Organizando a socialização

 

- Decida com seus alunos como é que vocês irão expor aos familiares e comunidade o que descobriram com a pesquisa sobre as diferenças dialetais da região Sudeste.

- Uma sugestão é compor com seus alunos uma paródia, ou música retratando os dialetos estudados, para que eles apresentem para os familiares no dia do encerramento do projeto. Eles também poderão realizar a exposição com fotos, atividades, painéis e outros, produzidos durante o projeto.

 

8ª etapa: Conclusões e depuração de hipóteses

- Nesse momento do projeto, os alunos deverão voltar em suas perguntas e hipóteses iniciais e compararem com o resultado de suas pesquisas, e então verificar se sua hipótese estava correta ou não. Em seguida, deverão sistematizar as respostas das perguntas iniciais para compor a conclusão em seu relatório. Veja um exemplo:

 

Aluno

Problema

Hipótese

Conclusão

Amanda

O que significa dialeto?

É uma coisa que a gente fala com as pessoas.

É uma maneira de falar,  de um povo ou grupo de pessoas numa região específica.

 

9ª etapa: Apresentação e exposição

- Nessa fase você irá organizar com seus alunos uma forma de socializar suas descobertas sobre os temas trabalhados na pesquisa. Pode ser uma apresentação cultural, uma feira expositiva com cartazes, maquetes, materiais característicos do tema em pesquisa, dentre outros, o que importa é socializar com os familiares e outras turmas da escola, o que eles aprenderam durante a pesquisa.

- Nesse projeto, sugerimos como forma de socializar os resultados, a apresentação e uma música ou paródia composta pela turma retratando as diferenças dialetais e uma exposição.

Organizando a “Feira Expositiva”!

- Planeje com eles todas as ações:

Confeccione com seus alunos os convites para serem enviados aos seus familiares e as outras turmas da escola. Aproveite esse momento para trabalhar com eles as características desse gênero textual.

Confeccione a letra da música ou paródia retratando os dialetos pesquisados. Caso vocês optem por compor a música solicitem ajuda de um professor de música para a composição da melodia.

Organize um dia para que os alunos socializem com seus pais e outros alunos da escola suas descobertas realizadas durante a pesquisa. Para tanto, lembre-se  de retomar com os alunos as descobertas realizadas durante o projeto e as atividades realizadas.

Confeccionem também murais e cartazes com trabalhos e fotos dos alunos retratando o processo de pesquisa e suas descobertas.

Ensaie as apresentações, e construa junto com eles enfeites para compor o cenário e combine o vestuário para o dia da apresentação.

Registre o momento da apresentação.

Se o Dossiê ou portfólio do projeto já estiver concluído, deixe-o exposto para que os visitantes possam analisá-los e dar sua opinião, para isso mantenha ao lado um bloco ou folhas e lápis para o registro.

 10ª etapa: Avaliando

- Avalie com seus alunos a pesquisa, para tanto recorra ao portfólio e retome todas as atividades desenvolvidas. nesse momento, é importante levantar com eles pontos negativos e positivos da pesquisa, bem como, apontar possíveis dúvidas que surgiram a partir do trabalho.

Eles poderão fazer por escrito, mas se fizer oralmente, lembre-se de registrar as principais questões levantadas. Veja a segur uma sugestão de ficha para avaliação:

Projeto de Iniciação Científica Discente: Descobrindo o Brasil – Diferenças dialetais no Sudeste

Avaliação

Aluno:___________________________________________________________________

1- Eu gostei do projeto, pois__________________________________________________

2- O que eu não gostei foi:___________________________________________________

3- Eu gostaria que:_________________________________________________________

Recursos Complementares

Sítios:

Texto “A linguagem na escola: a valorização das diferenças dialetais para uma real democratização do ensino”. PILOTO, Maria C. e GORSKI, Edair. Iniciação Científica Cesumar, Vol. 5, No 2 (2003). -  http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/iccesumar/article/viewArticle/75 - Acesso em 12/05/2012

Vídeo - Línguas do Brasil: http://www.youtube.com/watch?v=XKqWOJwe6cQ&feature=related – Acesso em 11/05/2012

Texto - AS VARIAÇÕES DA LÍNGUA- http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/v00003.htm - Acesso em 13/05/2012

 Texto - AS TRÊS ZONAS DIALETAIS EM MINAS GERAIS – DISCUSSÃO DOS CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA ESTA DIVISÃO:  http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab2/l424.pdf - Acesso em 13/05/2012

Avaliação

Professor, a avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão, em todas as atividades propostas durante o projeto de pesquisa. Observe a participação e envolvimento dos alunos ao longo do trabalho, analise se eles compreenderam como se realiza uma pesquisa, se fizeram suas pesquisas de forma autônoma e participaram das situações propostas. Se realizaram leituras interpretando as informações de um texto; resolveram situações-problema; reconheceram a estrutura de gêneros textuais como músicas, textos expositivos, convites e relatórios; se souberam organizar dados em gráficos; e exploraram a temática da pesquisa conhecendo os diferentes dialetos da região Sudeste e compreendendo a diferença entre os dialetos e a forma padrão/culta da linguagem e se desenvolveram atitudes de respeito e valorização das diferenças dialetais existentes.

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