09/01/2013
Glaucia Silveira Brichi, Israel Rosalino, Karina Omuro Lupetti, André Farias de Moura
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Química | Modelos de constituição: substâncias, transformações químicas |
Ensino Médio | Química | Propriedades das substâncias e dos materiais |
Ensino Médio | Química | Energia química no cotidiano |
Produzir e utilizar um material tátil e aproveitar as diversas texturas para distinguir diferentes tipos de ligações químicas.
Conteúdo:
Ligações químicas e sua importância, contextualizando com exemplos do cotidiano
Classificação de ligação: iônica, covalente, coordenada e metálica.
Eletronegatividade
Os alunos precisam ter conhecimento prévio sobre átomos e moléculas
Parte 1: Conceitos específicos e teóricos
- Introdução teórica e conceitual sobre ligações químicas, o porquê elas ocorrem e qual sua importância, contextualizando com exemplos do cotidiano
- Introdução teórica e conceitual sobre os diferentes tipos de ligações que um átomo pode realizar
- Introdução teórica e conceitual sobre ligação iônica, covalente, coordenada e metálica.
As mídias a seguir podem ser utilizadas tanto para a explicação oral sobre ligações iônicas e covalentes. O vídeo pode ser exibido para consolidar a teoria explicada.
- Bolas de isopor de diferentes tamanhos;
- Bexigas de cores diferentes;
- Alfinetes;
- Elástico;
- Cola.
2.2: Procedimento
Fazer as representações das ligações químicas de acordo com as figuras abaixo:
foto: Ouroboros (arquivo pessoal)
foto: Ouroboros (arquivo pessoal)
Deve-se discutir sobre a energia envolvida para a formação de cada ligação, a diferença de comprimento existente entre elas e o porquê dessa diferença, pode-se abordar o conceito de eletronegatividade e rotatividade das ligações.
Com o auxílio do material produzido, explicar os tipos de ligação química simultaneamente aos alunos tatearem os modelos construídos com as bolas de isopor e bexigas.
A energia necessária para que se quebre uma ligação covalente é muito menor do que a energia necessária para quebrar uma ligação iônica, isso ocorre devido à diferença de eletronegatividade existente entre os átomos formadores da molécula, quanto maior a diferença de eletronegatividade entre os elementos, maior a força eletrostática que une os dois átomos (um de cada elemento), portanto, maior a energia necessária para romper essa ligação.
Para exemplificar isso tatilmente: O elástico da molécula com ligações covalentes era mais frágil do que o da ligação iônica, sendo mais fácil de romper a molécula com ligação covalente do que a molécula com ligação iônica, o comprimento de ligação da molécula iônica se apresentava menor quando comparado ao comprimento da ligação da molécula covalente.
O material produzido trabalha principalmente com a diferenciação das moléculas iônicas e covalentes, simulando ligações formadas com dois átomos do mesmo elemento e também entre átomos de diferentes moléculas (o modelo também diferencia os tamanhos de cada elemento da ligação), além da diferença entre a “força” da ligação iônica e a da ligação covalente, assim como seus comprimentos de ligação.
Por fim, os modelos gerados permitem observar também movimentos vibracionais, rotacionais, estiramentos, forças de ligação que variam de acordo com o número de ligações.
ATIVIDADES DO ALUNO
Os alunos devem ouvir a explicação, assistir aos vídeos e utilizar o material, manipular e interagir, tirando suas próprias conclusões a respeito das ligações químicas que o dispositivo está representando.
Questões a serem feitas pelo professor:
Quantas ligações você está percebendo?
O que você percebe quando afasta as bolinhas nesse modelo? Faz mais força? Menos força?
Quando você rotaciona (gira) as bolinhas para sentidos contrários, o que você percebe? É mais fácil? Mais difícil?
O que você conclui sobre essas ligações quanto à força de ligação e aos movimentos dos átomos?
Caso haja dificuldade, auxiliar o aluno sempre na forma de questionamentos de modo a conduzi-los à aprendizagem do conteúdo de forma significativa o que deve ser permitido pelo material construído para despertar a curiosidade e a investigação sobre o assunto.
Nome | Tipo |
---|---|
Tudo se Transforma - Ligações Químicas | Vídeo |
Ligações químicas - Formação das ligações covalentes | Animação/simulação |
Ligações químicas - Ligações Iônicas | Animação/simulação |
Material auxiliar para o professor: qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/04/ligacoes.pdf
Ligação Química Espacial: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-tipo-ligacao-quimica-magnetica&id=020130120720
Avaliar a participação durante a aula e fazer um questionamento oral sobre os conteúdos trabalhados.
Perguntas: Que tipo de ligação existe entre esses átomos?; O que você pode dizer sobre a força dessa ligação? Qual a característica principal e então a diferença entre as ligações iônica e covalente? O material o ajudou a entender melhor sobre o assunto?
Cinco estrelas 4 classificações
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18/04/2015
Cinco estrelasmuito bom. interativo, objetivo e de fácil aprendizado.
27/03/2015
Cinco estrelasMaterial excelente, Muito bom mesmo.
20/02/2015
Cinco estrelasMuito explicativa e extrovertida ! É o tipo de aula que fica na memória...parabéns!!!
14/09/2013
Cinco estrelasÓtima ideia para que todos possam ter acesso às aulas de química. Parabéns!