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Guerra: eu sei jogar e você?

 

20/11/2009

Autor e Coautor(es)
Núbia Silvia Guimaraes Paiva
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Rita de Cássia Roger Mariano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Práticas de escrita
Educação Infantil Matemática Números e sistemas de numeração (contagem; notação e escrita numéricas e operações)
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Práticas de leitura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Quantificar, classificar, seriar;
• Reaproveitar materiais recicláveis;
• Desenvolver habilidades de raciocínio lógico-matemático;
• Compreender e cumprir regras;
• Fazer representações numéricas;
• Ampliar o conhecimento sobre a leitura e a escrita.

Duração das atividades
6 horas aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Colecionar tampinhas com a turma.

Estratégias e recursos da aula

Aula destinada à crianças de 5 anos. Na educação infantil, o jogo é uma importante estratégia para se trabalhar uma série de questões: construção de noções de regras, raciocínio lógico matemático, autonomia, respeito ao outro, diferenciação eu outro, contagem, representação numérica, etc. Nesse sentido, a aula aqui proposta visa contribuir para o pleno desenvolvimento da criança contemplando todos esses aspectos.

Primeiro Momento:

O/a professor/a propõe ao grupo que façam coleção de tampinhas em sala de aula. Para instigar as crianças o professor pode levar diferentes tampinhas coloridas e explorar com a turma as cores e tamanhos. Sendo a coleção iniciada diariamente o/a professor/a coloca-se como um mediador e vai incentivando as crianças a observarem o espaço da escola, juntando tampinhas na hora do lanche ou no pátio e ainda trazendo de casa. A coleção vai ficando cada vez maior (podem utilizar tampinhas de refrigerante, água, suco, de metal e de plástico).

Segundo Momento:

Depois que a turma já tiver uma quantidade boa de tampinhas, o/a professor/a reserva uma aula só para que as crianças observem, organizem e classifiquem as tampinhas. É importante fazer questionamentos às crianças para que elas pensem sobre a atividade. Por exemplo: como podemos organizar essas tampinhas? De que forma podemos separá-las? O que podemos fazer com elas? Quantas tampinhas têm aqui? Qual a cor que temos em maior quantidade? Todos esses e outros questionamentos que aparecerem podem ir compondo o debate. Com certeza as crianças utilizarão recursos matemáticos que surpreenderá o/a professor/a. Recursos matemáticos que serão contemplados: classificação, seriação, conservação, estimativa, contagem recitativa. Ao fim da organização do material o/a professor/a combina com as crianças que farão um jogo.

Terceiro Momento:

O/a professor/a confecciona com antecedência um jogo GUERRA para as crianças conhecerem e jogarem.
Regras do Jogo: duas crianças por vez combinam quem iniciará o jogo, os dois jogadores se posicionam cada um em uma ponta da corda (corda é a fileira de tampinhas). O peão (rolha) fica ao centro na tampinha de cor diferente. Decide-se quem vai começar o jogo utilizando alguma estratégia democrática – “mamãe mandou” “une duni tê”, etc. o primeiro jogador joga o dado, verifica a quantidade que saiu e leva o peão em direção ao seu lado da corda. Passa então a vez para o outro jogador que joga o dado, verifica a quantidade e leva o marcador (peão) a partir da casa em que estava na última jogada para o seu lado da corda. Ganha o jogo quem chegar ao final da sua corda com a quantidade exata de pontos tirados. O jogo é construído com os seguintes materiais: papelão, tampinhas de garrafas (pet, água, refrigerante), tinta para pintar os papelões, cola quente, canetinhas.

Depois que as crianças conhecerem o jogo com certeza irão querer ter um para si.

Quarto Momento:

A partir do jogo que o/a professor levou, pode-se fazer com a turma o levantamento do material que vão precisar para construir os demais jogos. É uma boa oportunidade para se trabalhar a escrita. Em forma de lista as crianças relacionam os materiais que vão precisar por meio do desenho e escrita.

Quinto Momento:Se o professor/a quiser facilitar o seu trabalho pode enviar uma tarefa de casa solicitando que a criança leve para a escola um kit contendo: um pedaço de papelão (25 cm de largura X 50 cm de comprimento) 13 tampinhas de garrafas de refrigerantes – seis de uma cor, seis de outra cor e uma de outra cor diferente (pode-se pedir apenas as tampinhas que faltarem pois serão utilizadas as tampinhas da coleção da turma), uma rolha e um dado.

Sexto Momento:Ao chegar o material o/a professor dá o papelão para as crianças pintarem com tinta guache branca. Deixar secar de um dia p ara o outro; posteriormente, se quiser, o professor pode encapar a parte de baixo do papelão fazendo um acabamento com plástico; A colagem das tampinhas é feita pelo professor com cola quente (seis de uma mesma cor de um lado, uma de cor diferente no meio, seis de outra cor do outro lado), sem a presença das crianças;

Sétimo Momento:Quando a base do jogo estiver pronta é hora de trabalhar a escrita do nome do jogo. O professor dá a base do jogo, já com as tampinhas coladas para a criança escrever o nome do jogo (Guerra) e depois fazer um desenho de sua preferência. Essa escrita deve ser dirigida pelo professor coletivamente.

Oitavo Momento:

Está pronto o jogo, agora é só deixar a garotada se divertir. As regras do jogo devem ser coladas na parte de baixo do jogo para que as crianças consultem sempre que preciso ao levarem o jogo para casa.


Linguagens trabalhadas com a confecção do jogo Guerra:

Linguagem oral: processo decisório de construção do jogo – questões instigantes: Gostaram de jogar esse jogo? Vamos construir para nossa sala? Vocês topam? Vocês trarão os materiais?

Linguagem escrita: escrita dos nomes dos materiais que vão utilizar para fazer o jogo, escrita do nome do jogo, dentre outras possibilidades que podem surgir durante o processo.

Linguagem plástica: pintura do papelão, desenho na base (papelão já pintado) do jogo – pode ser com canetinha, cola colorida, giz de cera, etc.

Linguagem matemática: contagem das quantidades que saíram no dado no momento da jogada, caminho percorrido pelo peão, raciocínio lógico-matemático, construção e respeito a regras.

Outros aspectos trabalhados: reciclagem de materiais (tampinhas e papelão).

Recursos Complementares

Tampinhas de diferentes frascos, canetinha, tinta, rolha, papelão, dados.

Avaliação

O professor deve observar o envolvimento das crianças antes, durante e depois do trabalho desenvolvido. Os conceitos matemáticos foram alcançados? As crianças compreendem, aceitam e respeitam as regras do jogo? Com relação à escrita da lista de materiais, já utilizam letras para escrever e diferenciam escrita de desenho? Na escrita dirigida conseguem compreender a orientação do/a professor/a?

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