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ÉTICA, MEMÓRIA E IDENTIDADE

 

29/11/2009

Autor e Coautor(es)
Fátima Rezende Naves Dias
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Gláucia Costa Abdala Diniz; Marta Regina Alves Perira; Liliane dos Guimarães Alvim Nunes; Lucianna Ribeiro de Lima.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Compreender as relações entre ética, identidade e memória.
2. Reconhecer a identidade e a diversidade entre as pessoas a partir de relatos da história de vida.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Professor, será que os seus alunos sabem o que é Ética? Memória? Identidade? Seria interessante perguntar o que entendem por cada um destes conceitos, para favorecer uma maior compreensão dos momentos da aula. Entendemos por Ética toda e qualquer reflexão sobre as condutas humanas, sobre os princípios que orientam o nosso pensar e agir perante os outros e em relação a nós mesmos. Princípios estes pautados na justiça social, igualdade, equidade, respeito mútuo, diálogo, solidariedade. As questões básicas que favorecem um pensar ético, podem ser estas: Como devo agir perante uma determinada situação? Como agir perante os outros? Por Memória, entendemos tudo aquilo que podemos recordar, reviver em pensamento, sentimento, sensação... São lembranças que rememoramos da nossa história de vida pessoal e das histórias de vida dos outros, de fatos e acontecimentos inesquecíveis. Identidade diz respeito à nossa constituição de “ser humano”. É ser alguém ao mesmo tempo tão igual e tão diferente de outras tantas pessoas. É ter um nome, uma filiação, uma história de vida singular, que se diferencia de tantas outras histórias. É se reconhecer como sendo um “EU” próprio, social e historicamente constituído.

Estratégias e recursos da aula

Comentários para o professor: Professor, o vídeo escolhido para ser utilizado na aula de hoje “Dona Cristina perdeu a memória!” abre inúmeras possibilidades de trabalho com os alunos. Você poderá utilizá-lo mais de uma vez em suas aulas, de acordo com o tema que queira abordar. Ele abre brechas para trabalhar aspectos da comunicação entre pessoas de diferentes gerações; para discutir a questão do idoso na sociedade contemporânea; para refletir sobre atitudes éticas que permeiam as relações interpessoais.

Momentos da aula:
1º Momento:
O professor deverá iniciar a aula convidando os alunos para assistir a um vídeo muito interessante sobre uma senhora idosa, a Dona Cristina, que perdeu a memória e, para saber de si mesma e de sua história, ela guardou consigo objetos que traziam recordações sobre pessoas e acontecimentos que foram muito importantes para ela ao longo de sua vida. Esses objetos eram verdadeiras “relíquias”, “preciosidades”, que mantinham vivos os seus vínculos com o viver... e que passaram para as mãos de Antônio, um menino de 8 anos.

Professor, ao acessar o sítio http://www.portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?cod=1454&Exib=5513 você encontrará o vídeo “Dona Cristina perdeu a memória!”

Dona Cristina

2º Momento: Dando continuidade, o professor deverá abrir espaço para uma reflexão coletiva sobre os momentos do vídeo que mais chamaram a atenção dos alunos. Poderá contribuir também com uma “Pauta de Observação” elaborada previamente por ele acerca do vídeo, para favorecer o estabelecimento de relações entre ética, memória e identidade. Esta pauta poderá abordar aspectos, como: a comunicação entre os personagens - Antônio e Dona Cristina; a vida do idoso na nossa sociedade atual; o episódio do roubo do relógio (cabe provocar uma reflexão sobre esse aspecto moral da conduta humana); as atitudes éticas que permeiam o vídeo: compaixão, solidariedade, respeito, cooperação, amizade, diálogo.

3º Momento: Em seguida, o professor deverá propor uma grande “Roda de Conversa”. A conversa será sobre: Histórias que nos contaram do nosso tempo de criança... Nossas histórias de vida! Aquelas que ouvimos muitas vezes sobre nós mesmos, desde muito pequeninos e que, por isso, nunca nos esquecemos delas.

Cada aluno terá um tempo para o relato de sua(s) história(s), enquanto os outros exercitam a escuta. Ao final de cada relato, professor e alunos poderão se expressar, numa atitude espontânea e acolhedora, acerca da história de vida do outro.

Quando todos tiverem falado, o professor deverá abordar o tema da identidade e diversidade entre as pessoas, a partir das histórias contadas – somos, ao mesmo tempo, tão iguais e tão diferentes uns dos outros! Vivemos histórias tão singulares e, ao mesmo tempo, tão comuns aos outros! Poderá, também, falar sobre a importância da memória, das lembranças, das recordações em nossas vidas – somos muito das histórias que nos contaram sobre nós mesmos... estas histórias nos constituem como seres individuais e coletivos.

O professor poderá solicitar aos alunos como “tarefa de casa” que investiguem mais sobre suas histórias, com os pais, tios, avós, bisavós, enfim, familiares que têm histórias pra contar. Esta investigação deverá ser registrada por cada aluno que trará fotos, objetos “relíquias” para compor a atividade a seguir.

4º Momento: Prosseguindo, o professor poderá propor aos alunos a construção de uma Instalação de Arte com os objetos “relíquias” que fizeram ou que ainda fazem parte da história de vida de cada aluno. Professor e alunos poderão convidar os professores das áreas de Educação Artística, de História e de Língua Portuguesa da escola, para serem parcei ros n este trabalho. Vale ressaltar que os objetos “relíquias” deverão ser acompanhados de fragmentos das histórias de vida de seus proprietários. Uma vez construída, a Instalação deverá ser aberta para a visitação/apreciação de toda a comunidade escolar, sobretudo os familiares dos alunos que fazem parte de suas histórias de vida.

Professor, a Arte de instalações (krafts) é uma manifestação artística onde a obra é composta de elementos organizados em um ambiente fechado. A disposição de elementos no espaço tem a intenção de criar uma relação com o espectador. Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor, odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_de_instala%C3%A7%C3%B5es

Recursos Complementares

Outro recurso muito interessante que poderá compor a aula é o livro: “Bisa Bia, Bisa Bel”, de Ana Maria Machado. Conheça um pouco mais sobre a obra, acessando:
http://www.anamariamachado.com/livros/livro_mes.php?codDestaque=1

Sugestão Bibliográfica:MACHADO, A. M. Bisa Bia, Bisa Bel. Rio de Janeiro: Salamandra, 1990.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.

Auto-avaliação dos alunos (oral): Participação individual e grupal nos momentos da aula propostos pelo professor.

Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos na reflexão coletiva acerca do vídeo, no relato das histórias de vida, na construção da Instalação de Arte. Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. O professor deverá verificar se os alunos conseguiram compreender as relações entre ética, identidade e memória e se foram capazes de reconhecer a identidade e a diversidade entre as pessoas a partir de relatos da história de vida.

Opinião de quem acessou

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