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Música – Cantando e dançando a ciranda – aula 5

 

14/12/2009

Autor e Coautor(es)
LUCIANO CINTRA SILVEIRA
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RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Débora Ferreira Santos Braga e Claudia Helena Azevedo Alvarenga

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Dança: Apreciar e dançar
Ensino Fundamental Inicial Artes Música: Compreensão da música como produto cultural e histórico
Ensino Fundamental Inicial Artes Dança: Dimensões histórico-sociais e culturais da dança e seus aspectos estéticos
Ensino Fundamental Inicial Artes Música: Apreciação significativa em música: escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical
Ensino Fundamental Inicial Artes Música: Expressão e comunicação em música: improvisação, composição e interpretação
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Cantar as músicas propostas;

Familiarizar-se com o modo menor;

Vivenciar a pulsação através do canto, percussão corporal e dança;

Realizar os passos da ciranda;

Cooperar com o professor e os colegas para o bom andamento da atividade;

Tocar, em instrumentos de percussão, um novo ritmo característico do bumbo na ciranda.

Duração das atividades
Uma aula de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O hábito do canto coletivo nas aulas de música;

Associação do estímulo sonoro ao movimento corporal;

Execução do ritmo característico do bumbo na ciranda;

Internalização dos passos da ciranda.

Estratégias e recursos da aula

Atividade 1

Apresente aos alunos a terceira ciranda a ser trabalhada: “Casa de Farinha” (autor desconhecido) e inicie um rápido processo de memorização. Como tonalidades adequadas à extensão vocal infantil, sugerimos Dó Menor ou Ré Menor e, para a realização do acompanhamento, instrumentos harmônicos como teclado, violão ou acordeon.

“Casa de Farinha”

(autor desconhecido)

Mandei fazer uma casa de farinha
Bem maneirinha que o vento possa levar
Oi passa sol, passa chuva, oi passa vento
Só não passa o movimento
Do cirandeiro a rodar

Achei bom, bonito
Meu amor brincar
Ciranda maneira
Vem cá, cirandeira
Vem cá balançar!

Propomos, para esse momento, a realização de algumas dinâmicas:

1) Leia, com a turma, o texto da música. Em um segundo momento, divida a turma em grupos que serão responsáveis por ler as partes separadamente (um grupo lê a primeira parte – até a palavra “rodar” e o outro lê a segunda – da palavra “achei” a “balançar”; depois faça a troca). Como terceira atividade, selecione algumas palavras isoladas e faça uma rápida “gincana de palavras” – o grupo que ler mais palavras acumula mais pontos.

Observação:

Lembre-se de que a leitura do texto da música é importante pelo fato dos alunos estarem em processo de alfabetização. No entanto, sugerimos que a atividade de leitura e suas variações sejam realizadas em um curto espaço de tempo, pois o foco do momento de memorização deve ser musical.

Cabe lembrar que a ênfase nessa atividade não se faz tão necessária caso a aula seja destinada a alunos já alfabetizados.


2) Cante a música com a turma. Divida a turma em dois grupos; cada um cantará uma das estrofes (A e B). Faça a troca posteriormente.

3) Proponha acompanhamento de palmas, marcando a pulsação. Em um segundo momento, peça aos alunos que batam palmas segundo a “levada” do bumbo, na ciranda, e como uma terceira atividade, peça que batam palmas de acordo com o ritmo da melodia. Como desafio, sugira que um grupo marque a pulsação com palmas, e o outro bata, nas pernas, o ritmo da melodia.

4) Sugira variações no andamento e na tonalidade, e levante questões sobre as diferenças entre as execuções.

Observação:

1) A harmonização é simples, variando entre o primeiro e o quarto graus menores e a dominante. No caso da tonalidade escolhida ser Dó Menor, os acordes são: Cm (primeiro grau menor), Fm (quarto grau menor) e G7 (dominante). Em Ré Menor, temos: Dm (primeiro grau menor), Gm (quarto grau menor) e A7 (dominante).

2) Vale lembrar que são muitas as versões para essa ciranda, como consequência da transmissão oral dessas manifestações culturais populares. Há indicações na internet de que a primeira parte constitui uma ciranda, e a segunda parte constitui outra.

Ver:
http://www.jangadabrasil.com.br/pdfs/Ciranda%20Praieira.pdf

Colocamos também uma outra transcrição:


Atividade 2

Organize a turma em roda e faça a dança da ciranda, ao mesmo tempo em que os alunos cantam as três músicas aprendidas até então: “Frevo e Ciranda”, “Mamãe Oxum” e “Casa de Farinha”. Sugerimos que faça o acompanhamento em um instrumento harmônico por causa da mudança de tonalidade - “Frevo e Ciranda” em Fá Menor e “Mamãe Oxum” em Dó Menor.

Veja a aula:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13671

Selecione alguns alunos para os instrumentos de percussão graves, que farão a marcação do bumbo na ciranda, já apresentada em aulas anteriores (em um compasso quaternário, marcar apenas o 1º tempo, os tempos restantes permanecem em silêncio - pausa). Faça a troca até que todos os alunos passem pelos instrumentos de percussão.


Atividade 3

Com a turma ainda em roda, distribua instrumentos de percussão para os alunos. Sugerimos a utilização de clavas, caxixis, pandeiros, coquinhos , além dos instrumentos graves de percussão citados anteriormente (atabaque, surdo, cajón, etc.). Caso não haja essa possibilidade, incorpore sons corporais (palmas graves e agudas, pés batendo no chão, mãos batendo no peito).

Relembre com os alunos a marcação do bumbo aprendida até então – ao mesmo tempo em que cantam as três cirandas, tocam seus instrumentos. Após algumas execuções, proponha uma nova marcação para a percussão: os instrumentos deverão marcar os quatro tempos do compasso quaternário, sendo o primeiro articulado de modo mais “forte” que os tempos “2”, “3” e “4”.

Muitos materiais de oficinas de percussão fazem referência a essa marcação do bumbo na ciranda. No entanto, o primeiro tempo é articulado de maneira “solta” no instrumento, e os demais tempos, “presos” – o que faz a diferença no som é a forma da baqueta tocar a pele do instrumento, no caso de um surdo. Não há indicação de “forte” e “fraco”, como sugerimos. Optamos por essa indicação para facilitar a compreensão dos alunos, assim como preferimos simplificar a “levada” em aulas anteriores por se tratar de uma turma de crianças pequenas.

Faça um rodízio entre os instrumentos e, assim que a nova “levada” estiver internalizada, proponha novamente a formação da roda de ciranda – alguns alunos dançam e cantam as três cirandas, outros tocam os instrumentos graves de percussão. Sugerimos variações de andamento a cada realização.

Recursos da aula

Sugerimos a utilização de instrumentos harmônicos (teclado, violão ou acordeon) e de percussão (surdo, atabaque, cajón, clava, caxixi, pandeiro, coco) para a realização das atividades propostas.

Recursos Complementares
Avaliação

O(a) professor(a), ao final da aula, deverá observar se os alunos cantaram as músicas propostas, realizaram os passos da dança e tocaram nos instrumentos de percussão as duas “levadas” do bumbo na ciranda.

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