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Brincadeiras sem limites II

 

19/01/2010

Autor e Coautor(es)
CRISTIANE OLIVEIRA PISANI MARTINI
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Amanda Fonseca Soares Freitas

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Esportes, jogos, lutas e ginásticas
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Conhecimentos sobre o corpo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Compreender as limitações reais dos colegas e as próprias; adaptar formas de brincar para quem possui dificuldades, principalmente físicas; aprender a lidar com as diferenças motoras, cognitivas e comportamentais de cada colega; exercitar tolerância, paciência, compreensão; fortalecer laços de amizade, coleguismo com seus pares; exercitar a criatividade na criação de estratégias para a participação de todos; refletir sobre nossas relações com o outro; perceber que podemos brincar e jogar sem limitações de qualquer ordem.

Duração das atividades
2 aulas de 50 min./total: 100min.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há.

Estratégias e recursos da aula
           

Espaços.
Amplo e aberto.

Materiais.
Bolas; cordas, elásticos ou fitas de velcro para prender partes dos corpos das crianças simulando uma limitação física; balões; material para projeção de imagens e/ou vídeos para as crianças.

Algumas dicas: Sempre antes da atividade peça para que as crianças se imaginem com a limitação proposta (sem um braço, sem uma perna, sem ambos os braços, etc). Pergunte a elas se conhecem alguém próximo que possuem limitações e/ou deficiências físicas. Deixe que falem e à vontade o que pensam, deixe que façam perguntas sobre o assunto e tente abordá-lo de maneira que estimule as crianças a acharem soluções para alguma limitação, para que partilhem as dificuldades e que aprendam a lidar com as diferenças sem preconceitos.

Atividade 1. Sem um braço (30’).
De acordo com a quantidade de bolas disponíveis para as aulas, divida os alunos em pequenos grupos com uma bola para cada (grupo). Deixe que as crianças brinquem de jogar a bola uns para os outros, com as mãos. Posteriormente, prenda um dos braços das crianças ao lado do corpo, para trás ou dobrado junto ao tronco. Peça para experimentarem fazer tudo o que fizeram com os dois braços, mas desta vez como se tivessem somente um. Nesse momento deixe que os alunos experimentem jogar as bolas uns para os outros livremente. Se houver vários modelos de bolas, instrua para que troquem entre eles experimentando pesos diferentes de bolas, texturas, tamanhos, etc. Peça ainda que brinquem variando as distâncias em relação aos colegas. Observe as reações das crianças e adapte as atividades de acordo com a demanda da turma. Pode-se repetir as brincadeiras trocando o braço preso pelo dominante aumentando a dificuldade para as crianças.

Atividade 2. Sem os dois braços (20’).
Faça um pega-pega comum ou outro que as crianças gostem muito, porém prenda os dois braços das crianças junto ao tronco, simulando a falta ou deficiência de ambos os membros. Isso dificulta o equilíbrio das crianças para correr e faz com que os alunos pensem uma nova forma de “pegar” o colega. Combine com eles de que outras maneiras podem brincar de pega-pega.

Atividade 3. Sem as pernas (30’)
Divida as crianças em filas/equipes e faça uma corrida de “bumbum”, ou seja, as crianças precisam correr com o bumbum no chão ou rastejando seus corpos como uma cobra, simulando a deficiência de ambas as pernas. É interessante ver como as crianças acham novas maneiras de correr. Uma variação muito interessante é deixar que algumas crianças corram normalmente e outras corram somente de bumbum.

Atividade 4. Mostra de fotos e ou vídeos e Avaliação (20’).
Mostre para as crianças fotografias e/ou vídeos para os alunos de pessoas com diversos tipos de deficiências (física, sensorial, mental, múltipla, etc) como por exemplo, material sobre os Jogos Paraolímpicos. Converse com as crianças sobre a forma de encararmos as nossas limitações e as dos outros e como, quando achamos que temos as maiores dificuldades do mundo ainda encontramos pessoas que superaram dificuldades muito maiores.

Recursos Complementares
Avaliação

Como toda avaliação em Educação Física, acreditamos que o professor deva considerar o desenvolvimento de cada aluno durante todo o processo de aprendizagem. Além disso, é importante considerar o envolvimento de cada um, o respeito às limitações do outro, a capacidade e o empenho no trabalho em grupos, a habilidade em procurar soluções para as brincadeiras, etc. Outro aspecto importante da avaliação é conversar abertamente com as crianças, perguntando-as sobre suas impressões em relação às aulas, ás dificuldades impostas, às atividades. O que aprenderam de novo? O que ainda querem aprender? Há algo que gostariam de fazer novamente? O que modificariam nas aulas? O que já conheciam e que foi repetido para eles? O que acharam dessa experiência? Entre outras perguntas que julgarem necessárias.
Essa é uma aula que dá para trabalhar também com outros temas, outros esportes, com as danças, etc., adaptando as atividades. Se houver um aluno na turma que apresenta alguma grande limitação, então o professor pode adaptar a aula toda para que todos os alunos tenham condições parecidas com a do aluno com a necessidade especial.

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