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Vídeo-Arte e a Expressão Corporal

 

07/05/2010

Autor e Coautor(es)
Marileusa de Oliveira Reducino
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Apreciação significativa em artes visuais
Ensino Médio Artes Arte Visual: Canal
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:

  • Apreciar e compreender o que vem a ser vídeo-arte;
  • Elaborar um exercício corporal a partir do vídeo apreciado;
  • Apresentar uma interferência visual corporal sobre a projeção do vídeo-arte.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O Grupo Fluxus foi um movimento que marcou as artes das décadas de 1960 e 1970, opondo-se aos valores burgueses, às galerias e ao individualismo. O nome Fluxus, (do latim flux, significa modificação, escoamento, catarse) era, em princípio, o título de uma revista, mas se estendeu posteriormente para designar as performances organizadas por George Maciunas, criador do grupo. Valorizando a criação coletiva, esses artistas integravam diferentes linguagens como música, cinema e dança, se manifestando principalmente através de performances, happenings, instalações, entre outros suportes inovadores para a época. O Fluxus foi criado em 1961, em Wiesbaden, na Alemanha, durante o Festival Internacional de Música, sob a liderança de George Maciunas. Era integrado por artistas de várias partes do mundo, como os alemães Joseph Beuys e Wolf Vostell, o coreano Nam June Paik, o francês Bem Vautier, e japonesa Yoko Ono, além de outros representantes destes países ou dos países nórdicos. A origem do Fluxus situa-se em torno das aulas de música experimental ministradas por John Cage na New School for Social Research. O músico, na tentativa de criar composições não-narrativas e aleatórias, incorporando ruídos e interferências do meio, inspirou os artistas na tentativa de dialogar com o cotidiano em seus trabalhos. Oficialmente, o grupo foi criado por Maciunas no ano de 1961, em Wiesbaden, na Alemanha, durante o Festival Internacional de Música. A principal referência foi o movimento Dadaísta e a obra de Marcel Duchamp, que influenciaram a contestação dos valores estabelecidos e o espírito anárquico do grupo. No entanto, enquanto Duchamp havia com seus ready-mades, elementos apropriados do cotidiano e sendo-lhes atribuído status de arte, mas posto ao do objeto artístico consagrado, criando um novo conceito de arte , a que chamava anti-arte. Diferentemente , os artistas do Fluxus buscavam inserir a arte no cotidiano das pessoas, defendendo a idéia de que todos deveriam compreendê-la. Nesse sentido, há também uma influência do Construtivismo Russo, na medida em que o grupo refletia sobre sua função social e sobre a participação política dos artistas. O movimento unia diferentes linguagens às artes plásticas, sendo composto também por cineastas, músicos e atores. Seus integrantes procuravam inovar e ampliar as formas de expressão artísticas, utilizando suportes transitórios e/ou reprodutíveis, como happenings, performances, fotografias e instalações. No Fluxus, os artistas Nam June Paik e Wolf Vostell foram os primeiros a usar o vídeo, criando a videoarte. Nas exposições do grupo, as obras tinham sempre um teor de provocação e crítica, com a presença de um humor extravagante. Como objetivo, seus participantes visavam uma revolução cultural, social e política através da arte. Em 1963, foi escrito um manifesto contendo frases como “destruam os museus de arte” ou “destruam a cultura séria”, entre outras polêmicas. Com a morte de Maciunas, em 1978, o Fluxus chegou ao fim. No entanto, seus artistas continuaram ativos, mas seguindo caminhos diversos. Em 1983 seus trabalhos e performances puderam ser vistas na XVII Bienal de Arte de São Paulo, quando o grupo teve uma ala dedicada à sua produção e a documentos que registravam sua trajetória. Carol Aguiar [bolsista] Daisy Peccinini [coordenadora .Disponível em: http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo5/fluxus.html   

Estratégias e recursos da aula

Aula 1

  • Projetar, para os alunos, algumas produções de vídeo-arte;

Sugestão de vídeo-arte:

  • Discutir com os alunos os vídeos apreciados;
  • Colher as impressões da turma;
  • Discutir com o grupo o que vem a ser vídeo arte;
  • Explicar, aos alunos, que vídeo-arte é uma dentre as muitas expressões da arte, que tem como elemento principal a projeção da imagem em movimento; que o Vídeo-arte surgiu na década de 1970, como uma linguagem que provoca uma nova inter-relação entre a imagem e o espectador; que tal expressão de arte é elaborada pela tecnologia da projeção sem a preocupação de sua comercialização,sendo uma forma de arte que embasa-se em princípios críticos, principalmente, sobre à televisão; que como expressão artística busca, por meio de suas projeções, provocar no público estados anímicos e sensações.

 

Aula 2 

  • Sugerir aos alunos que em três grupos e que, de posse de um dos video-arte apresentados na aula anterior, elaborem uma leitura corporal do mesmo;
  • Expor, na sala de aula, em power point,  de uma apresentação fotos de uma apresentação de leitura corporal para que os alunos tenham noção do desafio a enfrentar;
  • Sugestão de imagens para o power point:

Exercício de leitura de imagem a partir de expressão corporal - Fotos e acervo: Marileusa Reducino

  • Lembrar, aos alunos, que a leitura corporal do video-arte deverá ser apresentada na próxima aula, tendo como referência a leitura corporal apresentada em slides.

 

Aula 3

  • Providenciar, para esta aula, um telão, para a projeção das imagens a serem trabalhadas pelos alunos;
  • Preparar a sala, deixando espaço suficiente para permitir a movimentação dos grupos durante a apresentação de suas leituras corporais sobre os vídeos;
  • Discutir com os grupos sobre a experiência vienciada e avaliar, em conjunto, os trabalhos apresentados  
Recursos Complementares

O que é dança. Uma breve descrição do significado da expressão corporal (dança). Disponível em: http://www.enciclopediadaarte.com.br/artigos/o_que_e_danca._6e366.php?cod_artigo=57 

Tu em mim - a paixão para além da realidade. Disponível em: http://press.algarvecentral.net/?p=3783 

Avaliação
  • A avaliação neste trabalho será realizada na última aula, uma vez que nesta o aluno exercitará, na prática a leitura de imagem pautada nos conceitos estudados.  
Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Jacira Alves Martins, Escola Estadual Elias Nasser , Goiás - disse:
    jacira.cpa@hotmail.com

    30/07/2012

    Cinco estrelas

    Achei muito bom, pois preciso trabalhar esse assunto e como tenho pouca experiência nessa área, suas sugestões me ajudarão muito. Obrigada!


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