• Reconhecer o que faz bem e o que faz mal para o amigo;
• Apresentar atitudes de colaboração;
• Desenvolver a capacidade criadora.

Reconhecer a sala de aula e a escola como lugar de pluralidade de ideias, de pensamentos e de culturas, assim, promover um espaço de aprendizado a partir da construção do saber com as crianças. Logo, estas, são chamadas a rever conhecimentos prévios e a (re) construir novos. Por isso, é fundamental o professor apresentar conceitos e viabilizar a compreensão destes: turma, colega, amigo, ajuda (solidariedade) e trabalho conjunto (colaboração).

1º momento: roda da conversa – o que é bom todo mundo gosta

A discussão sobre o bom/bem e mau/mal é bastante complexa, demandando o cuidado para não dar um caminho perigoso, preconceituoso ou punitivo para discussão. Assim, a proposta é de provocar nas crianças a exposição oral de atitudes diversas, que podem ser motivadas por uma história.

1. Ao relatar as situações, o professor procurará encontrar junto com as crianças o resultado destas, principalmente, nas outras pessoas, ou seja, o reflexo de suas ações: como brigar com o colega, com os pais, com os professores ou com qualquer outra pessoa.
2.  Quando que os pais/responsáveis ficam desapontados com vocês? Como vocês percebem isso? O que fazer então? É importante se desculpar e desculpar ou outros? Podemos repetir a atitude que já entendemos que desagrada alguém?

2º momento: painel da turma

• Nesse momento o professor construirá com as crianças um painel que poderá ser estendido as demais aulas com a finalidade de identificar as atitudes das crianças, já que não será possível apreender todas no período limitado do plano.
• Esse painel tem a finalidade de tornar um ponto de aprendizado para todos, atitudes individuais:

1. apresentação do conflito;
2. apresentação dos envolvidos;
3. identificação do conflito e da proposta de resolução (é importante, que a discussão parta da compreensão inicial dos problemas, como por exemplo, a agressão já foi assunto discutido e esclarecido entre as crianças, logo, na ocorrência de um caso de agressão, as crianças terão condições de dar um encaminhamento para o problema.
4. Logo, a atitude sendo inédita, o professor deve abordar a situação e o conhecimento das crianças diante do fato para depois propor a resolução.

3º momento: roda da conversa - teia de colaboração

• Esse momento será dedicado para estabelecer as atividades de colaboração para as crianças, assim, a cada semana cada criança deve apresentar alguma ação em que colaborou com algo, seja na escola, seja em casa ou em outro lugar, por meio de registro, desenho feito pela criança ou descrição feita por alguma outra pessoa;
• o professor fará o registro coletivo; no âmbito da sala de aula, as crianças também serão incentivadas a desempenhar ações de colaboração nas atividades de aula e na escola. (não é auxílio em atividades do professor) mas pode-se incluir atividades de conservação do ambiente e dos materiais.
• Para o registro coletivo sugere-se a confecção de uma teia:

papel; giz; papel para desenho da teia.

Como proposta de avaliação é sugerido o instrumento de acompanhamento das atividades pode ser o diário ou mesmo, uma tabela que conste a descrição da atividade e o estado de participação e resultado de cada criança, para que assim, assegure o desenvolvimento coletivo respeitando o tempo de cada criança.