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Um raio cai duas vezes no mesmo lugar?

 

19/05/2010

Autor y Coautor(es)
Lindomar de Oliveira Untaler
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Cláudia Regina M. G. Fernandes, Lérida de Oliveira

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

O/a aluno/a, por meio desta aula, aprenderá como os raios, fenômenos meteorológicos freqüentes, vêm causando tantos estragos e problemas para a sociedade.

Duração das atividades
01 AULA (50 MINUTOS)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Conhecimentos básicos sobre o tema.

Estratégias e recursos da aula

Cabe ao/a professor/a entregar uma cópia do texto para os/as alunos/as e solicitar os mesmos façam uma leitura em voz alta. Caso o/a professor/a não tenha recursos para a impressão do texto, cabe a ele/a preparar uma transparência para ser projetada com retroprojetor para que os/as alunos/as façam a leitura do texto. Caso o/a professor não disponha de retroprojetor, cabe a ele/a retirar, biblioteca da escola ou do município, exemplares da revista na qual o texto em questão foi publicado.Caso ao/a professr/a não tenha recurso para a impressão dos textos, cabe ao mesmo elaborar uma transparência para ser projetada aos /as alunos/as. Cada aluno/a pode fazer a leitura até um certo ponto do texto para que todos/as participem. Em um segundo momento o/a professor/a pode propor uma leitura mais lenta e em seguida pedir para os/as alunos/as grifarem as palavras desconhecidas.

NÃO BASTA A CHUVA? RAIOS!

Por: Fábio Portela

Um novo estudo do Inpe mostra que caem sobre os brasileiros 57 milhões de descargas elétricas - recorde mundial Na quarta-feira passada, dia 3, como vem ocorrendo invariavelmente desde o início do ano, choveu forte em São Paulo. Por volta das 19h30, o boliviano Papin Huascar, de 24 anos, tentava atravessar a pé a Praça Ilo Ottani, no bairro do Pari, na região central da cidade. Antes de concluir o trajeto de 100 metros, foi fulminado por um raio. Ele recebeu uma descarga de 20 000 ampères - que seria suficiente para fazer funcionar 1 000 chuveiros elétricos ao mesmo tempo. A corrente percorreu todo o seu corpo até atingir os tecidos cardíacos. O coração, um músculo cuja pulsação é controlada por impulsos elétricos, entrou em curto-circuito. Huascar morreu na hora. Foi uma cena trágica, mas que está longe de ser excepcional. Nos últimos dez anos, 1 321 pessoas foram abatidas por raios no país. Em média, ocorre uma morte desse tipo a cada três dias. A conclusão está em um levantamento que acaba de ser concluído por cientistas do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Até agora, ninguém havia dimensionado com precisão a letalidade dos raios no território nacional. Diz o professor Osmar Pinto Junior, responsável pela pesquisa: "Algumas estimativas falavam em cinquenta mortes por ano. Descobrimos que o número é quase o triplo".

O estudo do Inpe apurou também a situação em que as pessoas se encontravam quando foram atingidas pelos raios e descobriu algo surpreendente: 14% das vítimas estavam dentro de casa quando foram eletrocutadas. Parte delas vivia em residências humildes, de chão de terra batida. Os raios caíram fora das casas e a descarga elétrica se propagou pelo solo, até encontrar a sola dos pés das vítimas. Nos outros casos, o chão possuía revestimento de cimento capaz de isolar a corrente. A equipe do Inpe descobriu que nessas situações os raios atingiram antenas de TV ou fiações de luz e telefone e acharam nos cabos metálicos uma rota condutora para penetrar nas casas. As vítimas estavam perto de equipamentos ligados às fiações, como geladeiras, lâmpadas, aparelhos de televisão ou telefones - e foram eletrocutadas por indução. Todas essas mortes foram registradas em casas térreas ou em sobrados. Em prédios de apartamentos, onde normalmente há para-raios, não se tem notícia de mortes na última década.

O local mais seguro para se abrigar durante uma tempestade com raios é dentro de um veículo de transporte fechado, como um carro ou um ônibus. Mesmo que o raio caia diretamente sobre o veículo, a corrente elétrica não consegue penetrar em seu interior. Ela fica circulando pela lataria até se dissipar. Trata-se do efeito conhecido como "gaiola de Faraday", descoberto pelo físico inglês Michael Faraday, no século XIX: os campos elétricos são nulos no interior de objetos eletrificados. Os aviões também são muito seguros, lembra o professor Pinto Junior: "Cada um desses grandes jatos comerciais, como os da Boeing ou da Airbus, é atingido, em média, por três raios por ano. Não acontece absolutamente nada com quem está dentro. A energia é dissipada, como num automóvel". Mas é bom fazer um alerta: ficar perto de um carro ou de um pequeno avião, só que do lado de fora, durante uma tempestade, é perigosíssimo. Como eles têm grande massa de material metálico, que conduz eletricidade, atraem raios - que podem afetar quem estiver nas redondezas.

A situação em que alguém está mais suscetível a ser atingido por um raio é em campo aberto. Quando uma pessoa está num terreno vasto e descampado, torna-se o alvo perfeito para raios, por ser o ponto mais alto das imediações. Sempre que se começa a ouvir o som dos relâmpagos (o ouvido humano é capaz de percebê-lo a até 15 quilômetros), o melhor é procurar abrigo em um carro ou em uma construção até a chuva passar - e manter-se longe de fiações e aparelhos ligados a elas. Tomar medidas como essas não configura nenhum exagero, em especial no Brasil, onde caem 57 milhões de raios por ano - número mais alto que o de qualquer outro país.

Artigo extraído da Revista Veja, Edição 5121 10 de fevereiro de 2010 (páginas 74 e 75)

INSTRUÇÕES: 

Depois de feita a leitura coletiva e individual, cabe ao/a professor/a dividir a sala em grupos e propor uma atividade coletiva de construção de cartazes, os quais poderão ser expostos na área de convivência dos/as alunos/as, para que todos os outros possam conhecer mais sobre o assunto. Na construção de cada grupo o professor/a pode fazer um o sorteio sobre os temas: Qual o Estado em que há maior incidência de raios? Qual o local mais seguro para se proteger dos raios?  Verdadeiro ou falso: o raio pode cair duas vezes no mesmo local?  Quais os locais em que foram registradas as maiores taxas de mortes causadas por raios?

ATIVIDADE I: 

Registre em cartaz 

Depois de divididos os grupos e feito o sorteio dos temas, cabe ao professor/a disponibilizar aos alunos revistas, jornais, canetinhas, cola, régua, tesoura, fita crepe e outros materiais para a confecção dos cartazes. Feita a distribuição, cabe ao professor/a orientá-los no decorrer da atividade. Vale destacar que o/a professor/a pode solicitar que os/as alunos/as utilizem materiais reaproveitados e/ou materiais que apresentem durabilidade para exposição permanente.

ATIVIDADE II:

Discussão sobre os cartazes 

Com a finalização da elaboração dos cartazes por parte dos grupos, cabe ao professor/a propor que cada grupo exponha para o restante da sala como foi a construção do cartaz e que explique qual foi a principal descoberta que eles fizeram sobre a temática. Cabe ao/a professor/a ser o mediador do debate. Nesse momento deve-se observar a capacidade de argumentação dos/as alunos/as, a maneira como cada um expõe suas idéias, defende os seus argumento e discute com os colegas de sala. O/a professor/a deve ficar atento com possíveis equívocos conceituais, cabendo a ele imediatamente interferir e posicionar os alunos a pensarem nos conceitos mais adequados e ajustados à realidade.

Depois de feita essa reflexão em sala de aula, os cartazes construídos poderão ser expostos na escola para que todos – alunos, funcionários, professores e pais – possam ter acesso aos mesmos.

ATIVIDADE III: 

Em casa

Cabe ao/a professor/a solicitar que os/as alunos/as façam, em casa, uma pesquisa em revistas, jornais ou na internet sobre o tema “Para-raios”. Nessa pesquisa, os/as alunos/as devem buscar contemplar as seguintes questões:     

  •  Quais são as funções dos para-raios?
  •  Onde pode ser instalado esse instrumento?
  •  Quais são os locais que os/as alunos/as conhecem ou frequentam nos quais existem para-raios?
  •  Qual a importância dos para-raios para a segurança do local?     

OBSERVAÇÕES:

   

Para auxilio nessa última atividade, está disponível em recursos complementares, um link sobre para-raios para uma melhor compreensão do tema por parte dos/as professores/as.  

Recursos Complementares

Fonte:http://veja.abril.com.br/100210/nao-basta-chuva-raios-p-074.shtml   acesso feito à página dia 14/04/2010

Fonte: http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx?edicao=2151&pg=10   acesso feito à página dia 14/04/2010

Fonte:http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20031/Ricardo/funcpararaios.html    acesso feito à página dia 17/05/2010 

Avaliação

A avaliação dos/as alunos/as pode ser feita em todos os momentos das atividades propostas: durante a discussão, a partir das contribuições individuais ou do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos/as alunos/as nas atividades solicitadas. O/a professor/a pode ainda solicitar que os alunos executem individualmente as seguintes atividades:

  1.  Procure no dicionário as palavras que foram grifadas no decorrer da leitura.
  2. Retire três informações do texto que são novidades para você.
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