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Esportes Radicais - Trekking

 

08/06/2010

Autor y Coautor(es)
RICARDO LUCAS DA ROCHA
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JUIZ DE FORA - MG Universidade Federal de Juiz de Fora

Jose Luiz Lacerda

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Aprender a história e o que é Trekking;

Vivenciar o Trekking na Escola;

Praticar e vivenciar os equipamentos, a segurança e as modalidadades do Trekking.

Levantar conhecimentos sobre fisiologia do exercício vivenciados no Trekking - frequencia cardíaca

Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não é necessário nenhum conhecimento prévio.

Estratégias e recursos da aula

 

 

www.acaoeaventura.com.br 

Espaço: sala de aula ou laboratório de informática

Material: pesquisas dos alunos e cartazes

ATIVIDADE I

O professor pedirá a turma que faça uma pesquisa sobre o que é Trekking e os grupos apresentarão seus trabalhos.

TREKKING 

É denominada de Trekking a caminhada realizada através de trilhas naturais, onde o praticante alivia o estresse e mantém uma relação mais saudável com a natureza. O Trekking teve origem nas primícias do século XIX. A palavra trek que significa migrar, é originada da língua africâner, sendo empregada pelos votrekkers, trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul. Com a invasão britânica na região, a palavra aderiu à língua inglesa. O grau de dificuldade do Trekking varia de acordo com a capacidade do praticante, tendo níveis fáceis, médios, difíceis e superiores. O Trekking foi introduzido no Brasil por volta de 1922, quando alguns amantes da natureza resolveram adaptar as regras dos enduros de moto e jipe à caminhada ecológica. O Trekking pode ser praticado por qualquer pessoa, desde que a mesma conheça os limites do seu corpo.

Equipamentos

As roupas devem ser práticas e confortáveis (tênis ou bota, blusae calça de moleton, capa de chuva, meias grossas etc), porque são, antes de tudo, instrumentos de segurança no trekking. Uma mochila esportiva também é essencial e nela são levados os acessórios básicos: lanterna, cantil, saco plástico para lixo, cronômetro, lanche de trilha, kit de primeiros socorros, bússola, canetas, prancheta pequena e calculadora simples.

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Níveis de dificuldade

Existem três níveis de prática do trekking:

Leve, ou básico: caminhada por trilhas já demarcadas e trechos pequenos. Uma mochila com os acessórios básicos mencionados acima é suficiente nesse nível de caminhada por trilhas.

Médio: neste tipo de trekking é preciso um pouco mais de preparo e mais acessórios e equipamentos. As distâncias são maiores e pode também haver pernoite (dormir em barracas em local adequado na trilha).

Pesado: as trilhas são de muitas horas ou até dias de caminhada. Por isso o cuidado com a segurança, alimentação e sobrevivência no mato deve ser redobrado, reforçando ainda mais os equipamentos, acessórios e a alimentação a ser levada.

Os melhores lugares para se praticar o Trekking:

• Bahia: Chapada da Diamantina, Trilha Andaraí-Capão e Trilha do Rio de Contas.

• Ceará: Trilha do Rio Guaiúba.

• Goiás: Cânion do Farias, Cânion do Macaco, Cânion do Macaquinho, Cânion da Raizama, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

• Mato Grosso do Sul: Trilhas em Bonito.

• Minas Gerais: Fragária, Ibitipoca, Trilha do Mangue.

• Paraná: Pico Paraná.

• Rio de Janeiro: Morro das Andorinhas, Morro do Elefante, Trilhas da Ilha grande, etc.

• Rio Grande do Sul: Caminho das Missões.

• Santa Catarina: Trilha D’aranhas, Trilha do Lagarto, etc.

• São Paulo: Pico do Marins, Trilha da Água Branca, Trilha do Ouro, Trilha do Ribeirão, etc.Os melhores lugares para se praticar o Trekking:

O Trekking ou Enduro à pé de regularidade é um esporte constituído de provas onde se deve percorrer trilhas pré-estabelecidas em planilhas que fornecem informações como figuras representativas sobre o caminho, direções para navegação por bússola, velocidade de caminhada e comprimento dos trechos do percurso.

Os desenhos ajudam a identificar o percurso a ser seguidos. Esses desenhos podem representar árvores caídas, cercas, rios, mata-burros, porteiras, construções, etc. A velocidade média em cada trecho geralmente é fornecida em metros por minuto e o comprimento de cada trecho em metros.

As equipes comumente utilizam equipamentos como bússola, calculadora, Palm, equipamentos digitais ou mecânicos para contabilizar passos durante a prova e também notebooks. Geralmente proibe-se o uso de equipamentos capazes de medir distâncias como canetas laser, ultra-som, trenas, réguas, GPS, entre outros. Também proibe-se o uso de aparelhos ou recursos de comunicação como telefones celulares, rádio, internet, dentre outros.

Para a verificação da regularidade utiliza-se Postos de Controle - também conhecidos como PCs - posicionados aleatoriamente ao longo do percurso. Os postos de controle podem operar de uma das seguintes formas:

equipamentos eletrônicos de registro ao quais se conecta um pequeno dispositivo que identifica a equipe (também conhecido como chip) e que permite armazenar informações sobre o desempenho durante a prova.

Geralmente o chip é um Pendrive, isto é, uma Memória_Flash que se pode conectar a uma interface USB. receptores de GPS capazes de registrar o horário de passagem de cada equipe em determinados pontos do percurso. organizadores da prova que registram o horário de passagem da equipe. Atualmente em desuso devido ao fato de os recursos eletrônicos permitirem maior imparcialidade no registro e apuração das provas.

Os PCs podem ser dos seguintes tipos:

Tempo: registram o horário de passagem da equipe;

Virtual: a equipe deve informar a distância entre uma determinada referência do percurso e o ponto onde se encontra este PC;

Roteiro: verifica se a equipe cumpriu precisamente o trajeto especificado na planilha erro: penaliza a equipe que descumprir o percurso informado na planilha.

Equipes

As equipes podem ter de 3 até 6 membros que desempenham principalmente, mas não se limitando, a uma das seguintes atividades:

Navegação: interpretação e localização das referências informadas na planilha fornecida pela organização.

Cálculo: realização das contas necessárias para que a equipe se mantenha na velocidade média exigida pela planilha e cronometragem do tempo utilizado para cumprir cada trecho do percurso.

Contagem de passos: determinação da distância percorrida e da velocidade ideal da caminhada. Também cabe ao contador de passos juntamente com calculista controlar a velocidade das passadas, isto é, a velocidade média.

Apuração de resultados

A pontuação geralmente é atribuída na forma de pontos cumulativos referentes ao atraso ou adiantamento durante o percurso. Também se atribui pontos pelas marcações indevidas de PCs de erro, pela não marcação de PCs de roteiro ou por medida de distância errônea em PCs virtuais. No Brasil, geralmente penaliza-se com um ponto a cada segundo atrasado e/ou a cada metro a mais ou a menos medido em PCs virtuais ou dois pontos a cada segundo adiantado. Ganha a prova a equipe que ao cumprir corretamente o percurso informado na planilha e no tempo esperado para as velocidades estipuladas, isto é, a equipe que obtiver o mínimo de penalidades.  

Trekking - Modalidades

Trekking independente

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Se você viaja sozinho, você é o chefe: organiza a expedição, planeja a rota, escolhe o equipamento, compra as provisões, estuda o clima. Além disto, a viagem é mais econômica e flexível em datas e caminhadas fora do roteiro pré-determinado. Se você gosta da sua companhia, tem um ótimo preparo físico e não se importa em carregar uma mochila abarrotada de equipamentos de cozinha, esta é a melhor forma de viajar.

Trekking organizado

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Esta modalidade é indicada para quem está iniciando na prática deste esporte ou deseja se aventurar em alguma região de difícil acesso, dividindo com os colegas as despesas com a infra-estrutura necessária, como a contratação de carregadores, guias e a compra das provisões em grande quantidade. Neste caso, é necessário obter o máximo possível de informações sobre a empresa que está organizando a expedição e checar detalhadamente quais os serviços incluídos no preço anteriormente estabelecido.

Trekking assistido

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É um estágio intermediário entre os dois anteriores. Nesse caso, você mesmo, ao chegar no local a ser visitado, escolherá e contratará os carregadores, guias, comprará os mantimentos e demais equipamentos coletivos. Este tipo de viagem possibilita uma maior interação com os nativos, além de contribuir para a economia local. Por outro lado, você necessitará de mais tempo para organizar a viagem, negociar com os moradores locais e barganhar preços. Some-se a isto o fato de que toda a equipe estará sob sua responsabilidade.

Trekking de competição

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Também chamado de enduro a pé, é uma modalidade recente no Brasil. Semelhante ao enduro de carros de regularidade, equipes de três a seis pessoas navegam em cima de uma planilha com referências (iguais no enduro) e velocidades médias pré determinadas. Assim, os integrantes percorrem uma distância que varia de 6 a 15 quilômetros, andando por estradas de terra, trilhas abertas, em mata fechada, atravessando riachos, nadando poucos trechos em rios. Eles têm de navegar e calcular o tempo regular para não passaram pelos Postos de Controle atrasados (perde 1 ponto) nem adiantados (perde 2 pontos). Ganha a equipe que perder menos. Esses campeonatos acontecem em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, Santa Catarina, Espírito Santo e Ceará.

ATIVIDADE

Frequencia cardíaca.

Explanar junto aos alunos, sobre a atividade aeróbia.

As atividades que tem duração contínua, que durem mais do que 5min, tem como fonte metabólica o oxigênio, sendo portanto de característica aeróbia.

Uma atividade aeróbia de longa duração não pode ser realizada com uma frequencia cardíaca alta, ou seja acima de 140 batimento por min, ou levará o praticante ao esgotamento muscular

Vamos medir a frequencia cardíca. como se faz?

Temos alguns pontos em que podemos percebê-la. Na parte inferior do coração (lado esquerdo), radial (pulso) e na jubular (pescoço). Estes seriam os principais pontos onde percebemos a frequencia. Agora, vamos colocar os dedos indicador e médio em um desses pontos e ver quantos batimentos nosso coração esta pulsando em 1 min. vamos contar por 15 seg e multiplicar por quatro.

Lançar questões para os alunos tentarem responder, como:

- o que faz a frequencia cardíaca aumentar ou reduzir? (aumentar ou diminir o ritmo do exdercício)

- se durante a caminhada a frequencia estiver por exemplo a 180 batimentos o que deve ser feito? (reduzir o ritmo)

ATIVIDADE

Vamos agora fazer uma caminhada de 5 min e medir a frequencia cardíaca.

Pedir que cada aluno fale para a turma qual foi sua frequencia.

Poderá ser feito observações quanto as diferenças alcançadas. Dentre elas, que quanto mais treinados (melhor condicionamento físico), menor será a frequencia cardíaca). 

ATIVIDADE

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/corrida-orientacao-trekking-escola-educacao-fisica-538415.shtml 

Para quem leciona em áreas urbanas, o pátio e as salas de aula são opções para fazer parte do trajeto a ser percorrido pela garotada. Aliás, quanto mais desafiante o percurso (ao envolver ambientes diferentes), melhor, porque os alunos precisam pensar em estratégias para determinar o que têm de fazer para vencer determinado obstáculo, o que estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico delas e faz com que pensem como usar o corpo da forma mais eficiente. Antes de colocar o grupo em campo, é importante planejar aulas para que todos participem da escolha do percurso e da confecção dos mapas. É parte da aprendizagem analisar o espaço, selecionar obstáculos (como cones, bancos e cordas) que possam ser enfrentados (e vencidos) e elaborar as regras. Para isso, basta uma planta baixa da escola ou um desenho feito pelo professor que apresente parte do prédio. É possível orientar os competidores com inscrições no mapa, como setas, as palavras "direita" e "esquerda" e o total de metros. A bússola não é essencial, mas seu uso pode incrementar o trabalho de localização.

O professor organizará um Trekking em torno da escola e para ampliar o Trekking será necesário que o professor tenha um mapa do local onde será realizada a aula. Você pode montar um mapa ("croqui") de sua escola.

Espaço: pátio da escola, quadra esportiva, quarteirão ou ruas próximas a escola ou qualquer lugar que possibilite a execução da atividade.

Material: mapas

O professor montará dois percursos com poucos PC na formação aproximada de dois semicírculos. Dividir a turma em duas equipes e dê a partida simultânea para dois jogadores.

À medida que forem chegando, sairá o próximo jogador. Vencerá a equipe que concluir todo o percurso no menor tempo. Mude as equipes de lado e repita o jogo.

Variação: Confronto entre dois alunos que sairão simultaneamente, marcando ponto para a sua equipe o aluno que retornar primeiro. Após a chegada dos dois alunos, sairão mais dois e assim sucessivamente até sair a última dupla. vencerá a equipe que marcar mais pontos.

Recursos Complementares
Avaliação

Reunir a turma e pedir que apontem dados sobre o que é o trekking e sua história.

Pedir que apontem quais são os equipamentos necessários e de segurança para a prática do trekking.

Verificar se aprenderam como medir a ffrequencia cardíaca e se sabem controlá-la para a prática do trekking.

Opinión de quien visitó

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