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Para acordar – “O catador de piolhos” e os verbos no pretérito – Modo Indicativo (Diléa Frate)

 

02/12/2010

Autor e Coautor(es)
Graça Regina Franco da Silva Reis
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RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Aspectos gramaticais
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer os três pretéritos do Modo Indicativo
  • Compreender a diferença entre o tempo de cada pretérito
  • Aplicar corretamente os pretéritos dentro de frases, parágrafos e textos
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

A noção de verbo e de pretérito, presente e futuro.

Gerúndio e particípio.

Estratégias e recursos da aula

Dia 1- Turma sentada em círculos, cada aluno recebe um texto para que possam acompanhar a leitura que será feita pela professora. Lançar as seguintes perguntas:

Quem sabe o que é cafuné?

Quem gosta de ganhar cafuné?

Deixar que falem, expressem suas opiniões, usem a palavra cafuné, pois, provavelmente, não é uma palavra comum na vivência de todas as crianças.

Leitura do texto “O Catador de piolhos” - retirado de FRATE, Diléa. Histórias para acordar. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1996.

Mostrar o livro de onde o texto foi retirado, o nome da autora, a editora e o nome da ilustradora.                       

 Após a leitura, lançar uma pergunta para um debate sobre o texto – sugestão:

a) Na sua opinião este texto narra uma situação imaginária ou um fato que aconteceu de verdade? Por quê?

Observe a participação de seus alunos, incentive àqueles que falam menos. Insista que cada um explique o porquê da sua opção. Turma dividida em cinco grupos.

Lançar a proposta:

É hora de brincar!

releia este trecho da história:

 Era uma vez um cientista que tinha uma missão especial: exterminar piolhos. Ele inventou o catador automático de piolhos, uma mão elétrica que catava os bichinhos da cabeça das crianças. No início, o catador foi um sucesso. Só no início, porque vocês sabem como os piolhos são piolhentos.

Observe que a autora usa em seu texto diferentes tempos verbais.

Vamos ver quais são? Responda junto com o seu grupo:

Verbo no tempo presente – __________________________________________________________

Verbos no tempo pretérito (passado) – ___________________________________________________________

Em relação ao tempo pretérito o que vocês podem concluir?

Os verbos são iguais?

Vamos, então, separá-los em dois grupos?

O que eles têm de diferente um em relação ao outro?

Vamos usar outras frases para descobrir...

  • O cientista inventava novas máquinas sempre.
  • O cientista inventou uma nova máquina.
  • Minha cabeça coçava todos os dias.
  • Minha cabeça coçou muito ontem.

Separe:

Verbos que exprimem ações que dão a ideia de não estarem concluídas no passado: ____________________________.Recebem o nome de pretérito imperfeito.

Verbos que exprimem ações concluídas no passado: __________________________________.Recebem o nome de pretérito perfeito.

Agora, que já vimos duas formas de pretérito, vamos fazer novas descobertas juntos?

Leia:

Uma mão elétrica que catara os bichinhos da cabeça das crianças.

Ou

Uma mão elétrica que havia catado os bichinhos da cabeça das crianças.

Dizemos que estes fatos aconteceram no passado antes de outro fato também já passado. Recebem o nome de pretérito-mais-que-perfeito e se apresentam na forma simples ou composta.

Qual das duas formas você acha mais fácil de usar? __________________________________

Experimente trocar a forma destacada pela composta:

Ele já usara a invenção quando ela foi transformada. ___________________________________________________________________

Quando chegamos, a máquina já quebrara. 

___________________________________________________________________

Registro das descobertas feitas.

Os pretéritos do Modo Indicativo      

Pretérito perfeito: indica um ação totalmente realizada, que iniciou e terminou no passado.

Pretérito Imperfeito: indica uma ação que iniciou no passado e que ainda não terminou. O Pretérito Imperfeito pode também indicar algo que ocorreu repetidas vezes no passado (sempre).

Pretérito-mais-que-perfeito :  indica um fato passado que começou no passado distante e terminou no passado. Um fato passado anterior a outro fato já passado.

Pretérito-mais-que-perfeito composto: serve para substituir a forma simples. É formada por um verbo auxiliar + particípio ou gerúndio.

Professor, é importante que o registro seja feito de forma coletiva junto com seus alunos.

Dia 2 –  Turma dividida em 3 grupos. Vamos usar o que aprendemos? Que tal a escrita de um pequeno texto? Sua história deverá ser sobre uma invenção. Nela deverão aparecer os verbos criar, inventar e transformar. Um grupo escreverá a história usando os verbos no pretérito perfeito, outro grupo escreverá a história usando os verbos no pretérito imperfeito e o último grupo escreverá a história usando os verbos no pretérito-mais-que- perfeito.

Professor, durante a escrita dos textos, circule entre os grupos, tire dúvidas a respeito dos verbos, olhe a ortografia das palavras, a sequência e a paragrafação.

Cada grupo deverá ler o seu texto para a turma. Após a leitura, proponha um troca-troca. Os grupos deverão reescrever os textos recebidos nos outros pretéritos aprendidos.

Correção dos trabalhos.

Por último, ilustrar os textos e colocar em exposição.

Recursos Complementares
Avaliação

1° Participação nos debates.

2° Escrita do texto no tempo pedido.

3° Reescrita do texto, modificando os tempos verbais.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Elizabete Maria, Escola Jason Brandão , Pernambuco - disse:
    bete-bel@hotmail.com

    16/06/2012

    Cinco estrelas

    Poderíamos também criar uma dinâmica, com a turma. E teatrinho baseado no texto.


  • Cineide Monteiro, Prefeitura municipal , Pernambuco - disse:
    cineidemonteiro@hotmail.com

    27/03/2012

    Cinco estrelas

    Professora parabéns pelas excelentes possibilidades de exploração do texto, bem como, pela contemplação de forma tão viva do conteúdo gramatical.


Sem classificação.
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