21/06/2012
Antonio Rogério Bernardo, Karina Omuro Lupetti, André Farias de Moura
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Biologia | Interação entre os seres vivos |
Abordar conceitos básicos sobre ecologia: cadeias alimentares (relações alimentares), desequilíbrios ocasionados na cadeia alimentar, fluxo energértico e decomposição.
Conteúdo:
- Ecologia;
- Fatores bióticos e abióticos;
- Habitat e nicho ecológico;
- Cadeia alimentar (produtores, consumidores e decompositores)
- Níveis tróficos - Fluxo de energia
No início da aula discute-se conceitos como fatores bióticos e abióticos, habitat e nicho ecológico. O tema cadeia alimentar é abordado, principalmente, questionando o conhecimento prévio dos alunos em relação à base trófica da cadeia e seus demais níveis, no qual eles podem citar algumas cadeias.
Nesta aula são discutidos conceitos como fatores bióticos e abióticos, habitat e nicho ecológico. Posteriormente é citada o tema cadeia alimentar com seis níveis tróficos e exemplificar que podem ser formadas cadeias de diferentes tamanhos então, solicita-se aos alunos que imaginem uma rede alimentar. Outra abordagem da aula trata sobre a construção de cadeias alimentares com micro-organismos, para que os alunos tinham idéia de que realmente todos os seres estão envolvidos em uma cadeia/teia alimentar, sendo importantes para a manutenção do ecossistema. O significado de seres autótrofos e heterótrofos também são tema de discussão. Para que os alunos entendam o tema fluxo de energia, será utilizada uma massa à base de farinha e água.
- Fluxo de Energia:
- Objetivos: Mostrar a passagem de energia de um organismo para outro em uma cadeia alimentar. Observar a ação de decompositores.
- Materiais utilizados: 2 Bacias, 1 ovo, 3 colheres (sopa) de farinha de trigo, 1 colher (chá) de sal, ¼ xícara de óleo, 250 ml de água, Papel craft, Pia.
- Procedimento de montagem: Na primeira bacia colocar uma colher de açúcar, 1 xícara de farinha e ¼ xícara de água. Na segunda bacia, colocar os outros ingredientes, misturar e adicionar a mistura da primeira bacia e misturar com as mãos, até que fique uma massa bem homogênea. A massa deve ficar com uma consistência que fique aderida nas mãos. Caso esteja grudando muito, adicionar mais farinha, de forma que, quando em contato com as mãos, a massa fique com a consistência desejada. Fazer a mistura no mesmo dia em que for utilizar, pois pode endurecer. Caso a massa fique dura, amolecer colocando água aos poucos.
- Aplicação: Cobrir a(s) mesa(s) com papel craft. Os alunos devem formar um círculo ou semicírculo. Inicialmente, o professor deve pedir para que os alunos vejam/toquem dentro da bacia, essa fará o papel de produtor. Esse produtor (bacia) produz energia através da fotossíntese. A massa a base de farinha e água será a energia produzida pela planta. A primeira pessoa que tirar da bacia a massa (herbívoro), deverá mexer a massa na mão de forma que essa massa seja fixada na mão. A próxima pessoa deverá tirar a massa da mão do ‘herbívoro’ e fazer o mesmo procedimento (carnívoro). E assim sucessivamente. A massa vai reduzindo de tamanho ao passar de aluno a aluno, pois essa se fixa na mão. A massa fixada na mão representa dois fatos: parte da energia obtida será consumida pelo ser vivo, e o restante é a sobra de matéria daquele organismo depois que ele foi predado. Esse resto de matéria sofrerá a ação de decompositores. Para exemplificar essa situação, o professor pode jogar farinha na mão dos alunos. Se os alunos mexerem as mãos com a farinha, eles irão perceber a farinha soltando. É importante dizer que todos os níveis tróficos sofrem ação dos decompositores.
Recomenda-se que antes do professor iniciar a vivência, ele revise todos os temas trabalhados antes, e após a vivência, qual a relação que cada elemento apresentado estabelece com o tema das cadeias alimentares, função dos decompositores. Ao término da demonstração pedir aos alunos que lavem as mãos na pia com água corrente e sabão.
Para download da aula em pdf acesse o link: http://www.ufscar.br/ouroboros/cienciainclusao.html
De acordo com os objetivos apresentados na aula, propõe-se duas metodologias de avaliação: Metodologia observacional - Registro cursivo (durante as vivências) e entrevista semi-estruturada.
A observação sistemática, através do registro de comportamentos dos sujeitos envolvidos na situação, possibilita que o pesquisador se aproxime de seu objeto de estudo, obtendo elementos necessários a uma compreensão geral da dinâmica e interação entre alunos, no momento em que ocorre a vivência. A técnica de observação a ser utilizada é o registro cursivo, ou seja, registra-se os comportamentos motores e verbais na seqüência em que ocorrem, apresentando, dessa forma uma imagem real dos fatos. São feitas anotações sobre os acontecimentos, comportamentos, gestos ou palavras, interação entre os participantes.
A entrevista semi estruturada, é composta por uma série de perguntas abertas, feitas verbalmente em uma ordem prevista, onde o entrevistador pode acrescentar perguntas de esclarecimento. Neste caso, podem ser elaboradas questões inerentes ao conjunto teoria-prática das aulas, focando o desenvolvimento dos recursos utilizados nas vivências e suas conexões, com possível ampliação e consolidação do entendimento sobre o assunto. As perguntas de entendimento das aulas são aplicadas ao término de cada aula, sendo, por exemplo, as seguintes questões: O que vocês mais gostaram da aula? O que vocês acham que poderia ser melhorado? Vocês sentiram alguma dificuldade durante a aula? O que mais lhes chamou a atenção? Existe alguma crítica que gostariam de fazer?
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