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As defesas das plantas

 

07/12/2010

Autor e Coautor(es)
SELMA GONZAGA SILVA
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Misturas homogêneas no cotidiano: identificação a partir de separação de seus componentes.

SELMA GONZAGA SILVA, Cláudia Regina Montes Gumerato

Cláudia Regina Montes Gumerato

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Tecnologia e sociedade
Ensino Médio Química Propriedades das substâncias e dos materiais
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Vida e ambiente
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Ciências Naturais Terra como espaço para a vida
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Reconhecer os mecanismos de defesa das plantas.

Identificar contra quem/o que as plantas se defendem.

Distinguir defesas mecânicas e químicas.

Identificar algumas plantas cujas defesas químicas podem intoxicar ou mesmo matar um ser humano.

Indicar medidas preventivas de acidentes com essas plantas e, se acontecerem, como agir diante deles.

Duração das atividades
3 aulas de 50 min.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Funções químicas

Relações ecológicas (herbivoria)

Estratégias e recursos da aula

Professor, a primeira e a segunda aulas foram planejadas para serem executadas no laboratório de informática, ou espaço similar, onde os alunos possam acessar a internet para pesquisarem sobre o tema das aulas, em pequenos de grupos de, no máximo, três alunos, ou individualmente, se houver disponibilidade de um computador por aluno. Ao  longo da descrição das aula serão apresentados o desenvolvimento e a discussão das mesmas. No início dessas aulas, cada aluno deverá ter em mãos um roteiro previamente digitado e impresso com as instruções, endereços e espaços para anotações.

Na terceira aula, cada grupo de 6 alunos produzirá um painel no qual deverão convergir os conhecimentos advindos das duas primeiras aulas.

AULA 1- AS PLANTAS SE DEFENDEM

Professor, para o início dessa aula, sugerimos que projete algumas imagens de plantas consideradas tóxicas, sem identificá-las como tal. Para isso, salve as imagens e projete-as utilizando o data show.

Enquanto for apresentando as imagens, vá indagando aos seus alunos se conhecem; o que sabem sobre elas e se as possuem em casa. Deixe que eles as identifiquem e falem sobre elas, para depois falar sobre as suas defesas, especialmente contra a herbivoria (consumo por animais).

Fonte da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Diospyros_kaki_fruit.jpg Acessado em 18/10/2010.

O Caqui, gênero Diospyros, tem um alto conteúdo de tanino, que dá ao fruto seu sabor adstringente e amargo quando verde. 

Fonte da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Toxicodendron_radicans.jpg Acessado em 18/10/2010.

A hera venenosa, Toxicodendron radicans, produz urushiol como proteção contra herbívoros. Em humanos, essa substância causa uma alergia cutânea, conhecida como dermatite de contato induzida por urushiol. 

Fonte da imagem: http://www.goldmedalgrowers.com/images/NERIUM%20OLEANDER.JPG Acessado em 18/10/2010.

Conhecida como espirradeira. Toda a planta é tóxica. Tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg, 

Fonte da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/05/Foxglove2.jpg Acessado em 18/10/2010.

Espécies do gênero Digitalis produzem diversas substâncias mortais, principalmente glicosídeos do tipo cardíaco e esteróide.

Sua ingestão pode causar náuseas, vômitos, alucinações, convulsões e morte.

Fechamento desse primeiro momento pelo professor. 

Professor, esse fechamento poderá ser feito oralmente ou por meio de um texto digitado e impresso após o qual deverão estar as orientações para a pesquisa na internet, com endereços e itens a serem registrados.

Passear pelo campo ou admirar uma floresta é algo que transmite uma agradável sensação de tranquilidade. Árvores e outros vegetais se misturam com tanta harmonia que acreditamos estar diante de um mundo realmente em paz.

Mas, por trás dessa aparente calmaria, uma batalha está sendo travada. Sem que possamos perceber, as plantas lutam sem trégua por território, alimento, reprodução e até pela própria sobrevivência. Seus adversários são bactérias, fungos, insetos e outros animais herbívoros e até outras plantas.

Porém, mesmo estando imóveis, presas ao solo por suas raízes, as plantas têm defesas. Apesar de ninguém ainda ter visto uma árvore sacudindo seus galhos para espantar mosquitos, as plantas são capazes de se defender de ataques. Em respostas a eles algumas espécies apresentam defesas mecânicas, como os espinhos; outras produzem substâncias tóxicas que vão desde aquelas que lançadas no solo matam plantas tóxicas, até as que interferem na germinação de sementes ou no crescimento e reprodução de insetos. 

Para conhecermos melhor esses mecanismos de defesas dos vegetais e sua importância na evolução dessas espécies de seres vivos na Terra, vamos fazer uma pesquisa sobre o assunto na internet.

Primeiramente, vocês deverão acessar o endereço http://pt.wikipedia.org/wiki/Defesas_vegetais_contra_a_herbivoria (acessado em 18/10/2010) e registrar aspectos relativos aos seguintes itens:

Importância das defesas vegetais contra a herbivoria e do seu estudo

  • Evolução das plantas; Registros de herbivoria; Co-evolução
  • Tipos de defesa dos vegetais
    • Defesas químicas (o que são e os tipos)
    •  Defesas mecânicas
    • Tigmonastimo
    • Mimetismo e Camuflagem
    • Defesas indiretas.
    • Perda das folhas e coloração.

 Para casa - Os alunos deverão entrevistar pessoas adultas da família ou vizinhança a fim de identificar as plantas tóxicas da região e verificar os conhecimentos populares sobre o assunto.

Deverão perguntar, por exemplo:

Você conhece alguma planta tóxica para os animais, dentre eles o homem? Qual é o nome dela? Quais são os sintomas de intoxicação por essa planta?

Incentivar os alunos a verem de perto essas plantas, sem tocá-las.

AULA 2 - RECONHECENDO PLANTAS TÓXICAS

O primeiro momento da aula deverá ser dedicado à socialização das pesquisas pelos grupos, complementações e esclarecimentos pelo professor.

No segundo momento, os alunos deverão apresentar os dados das entrevistas realizadas em casa. O professor deverá fazer uma tabela no quadro com os nomes populares das plantas, sua descrição e efeitos de sua toxina no organismo animal.

Em um terceiro momento, os alunos deverão pesquisar sobre essas plantas, buscando informações científicas em relação às suas defesas/toxidade.

Para isso, deverão acessar o endereço:

http://www.fiocruz.br/sinitox_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=313  Acessado em 18/10/2010.

O conteúdo desse sítio apresenta várias plantas tóxicas brasileiras; provavelmente, os alunos encontrarão aí informações sobre as plantas apontadas nas entrevistas.

Cada grupo de alunos deverá escolher 3 plantas diferentes para realizar os seguintes registros:

Nome científico e popular da planta; parte tóxica e sintomas da intoxicação. Incentivá-los a fazer um esboço de desenho dessas plantas, o que poderá ser trabalhado e refinado posteriormente num trabalho interdisciplinar com o professor de artes. 

Nesse arquivo são apontadas também as medidas preventivas de acidentes com plantas venenosas e como agir em casos de acidente. Todos  os alunos deverão registrar esses itens. 

Provavelmente vão se projetar algumas plantas tóxicas mais comuns, como o "bico de papagaio", a "coroa de cristo; "a ipomea ou canudo".

Coroa de cristo- fonte da imagem:

http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK13820_coroa-de-cristo_-nome-pop_-15-maio-2005_-serra-dojapi_-jundiai_sp_brasil-108800.jpg (Acessado em 18/10/2010)  Texto sobre essa planta disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coroa-de-cristo . Acessado em 18/10/2010.

Bico de papagaio. fonte da imagem: http://www.amacoon.com.br/FAQ/Plantas%20Toxicas/Bico%20de%20Papagaio.jpg Acessado em 18/10/2010.

Ipomea lustrosa ou "canudo" Fonte da imagem: http://lh3.ggpht.com/_ofF5B1eh_dM/SwF1YtXPWhI/AAAAAAAAHaw/tXEO-PbGJoQ/s400/Ipomoea%20purpurea.jpg 

Acessado em 18/10/2010.

AULA 3

Nessa aula deverão ser formados grupos de 6 alunos para montarem um painel sobre as plantas da região estudadas e os mecanismos de defesa que apresentam. Além do conteúdo teórico acumulado pelos alunos ao longo das duas aulas anteriores, deverão ser expostos os desenhos ilustrativos feitos por eles e/ou imagens retiradas de revistas ou livros em desuso. Incluir nos painéis as medidas preventivas de acidentes com plantas tóxicas.

Os painéis produzidos pelos grupos deverão ter um título chamativo e serem expostos em locais de grande circulação de pessoas, a fim de contribuir para a sensibilização e esclarecimentos de toda a comunidade, especialmente sobre os perigos de intoxicações.  Não deixar de ressaltar a importância ambiental de cada uma dessas espécies e que, apesar de possuírem defesas, não devem ser destruídas; apenas deve-se evitar a ingestão ou contato com elas. Toda forma de vida precisa ser respeitada.

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação do conteúdo deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida.

Poderão ser utilizados como instrumentos avaliativos os registros, as pesquisas, as entrevistas, as discussões e a participação individual e coletiva na socialização.

 Deverá ser usado como instrumento principal de avaliação quantitativa o painel produzido pelos alunos na culminância desse estudo.  

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