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SOS Água III: textos dissertativos (UCA)

 

09/06/2011

Autor e Coautor(es)
Luiz Fernando de Carvalho
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CONTAGEM - MG CESEC CLEMENTE DE FARIA

Luiz Prazeres

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

·                    Interpretar textos expositivos e argumentativos;

·                    Responder claramente a questões propostas;

·                    Ler com clareza os trabalhos realizados;

·                    Conscientizar-se sobre problemas ambientais.

Duração das atividades
4 aulas de 50 mim
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Os problemas ambientais, sobretudo os relacionados à água, têm sido, recorrentemente, alvo de discussões sobre consciência ambiental. Por causa disso, é bem provável que os alunos já tenham informações a esse respeito, principalmente, sobre a consciência de que a água disponível para consumo está acabando e, portanto, deve ser preservada. É muito importante que o professor aborde essas questões para que os alunos se aproximem da temática da aula.

Estratégias e recursos da aula

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Atividade 01

 

            O professor deve iniciar a aula com uma discussão sobre os conhecimentos prévios que os alunos têm sobre os problemas relacionados à preservação da água. Para tanto, ele deve promover um debate, por exemplo, ao perguntar aos alunos sobre que problemas o mundo têm enfrentado para preservar a água ou até mesmo como os brasileiros se comportam neste quesito. 

            Em seguida, o professor deve apresentar aos alunos o seguinte texto “O Século 21 e a Crise da Água”, do jornalista Haroldo Mattos de Lemos, para análise. O professor utilizará a pausa protocolada para a leitura do texto, interrompendo momentaneamente a leitura para a análise de cada trecho. Para localizar o texto, o professor pedirá que os alunos acessem o seguinte link em que ele está disponível: http://www.agua.bio.br/ botaodS.htm, para acompanharem a leitura com pausa protocolada do professor.

 

Observação: Os comentários para que o professor conduza a atividade estão marcados em vermelho. Ele deve, portanto, atentar-se a eles para o bom desenvolvimento do trabalho.

 

O Século 21 e a Crise da Água

A comunidade internacional deve reconhecer a escassez de água como poderosa e crescente força de instabilidade social e política

Por Haroldo Mattos de Lemos

            A água existe na Terra nas fases sólida, líquida e gasosa, que estão ligadas entre si num ciclo fechado, o ciclo da água. Os primeiros astronautas que viram a Terra do espaço a denominaram o Planeta Azul, pois cerca de dois terços da sua superfície são cobertos pela água dos mares e oceanos.

O professor ressaltará a grande quantidade de água no planeta. Ele deve, inclusive, pedir que os alunos busquem, no Google, imagens do Planeta Terra vistas do espaço.  Com isso, ele reafirmará a beleza do “Planeta Azul”. Ele dirá ainda que, infelizmente, essa beleza está ameaçada, devido, sobretudo, às ações do homem, como se verá ao longo do texto.

            A Água doce é fundamental para a manutenção da vida nos ecossistemas terrestres e, portanto, para a sobrevivência do homem na biosfera. Entretanto, apenas 2,59% do volume total de água existente na Terra é de água doce, sendo que mais de 99% estão sob a forma de gelo ou neve nas regiões polares ou em aqüíferos muito profundos. Do restante, quase metade está nos corpos dos animais e vegetais (biota), como umidade do solo e como vapor d'água na atmosfera, e a outra metade está disponível em rios e lagos.

            Além disso, como o regime de chuvas varia muito entre as diferentes áreas de um mesmo continente e a população não está distribuída de forma homogênea, a disponibilidade de água doce per capita é bastante desigual nas várias regiões do planeta: desde níveis extremamente baixos, de 1.000 m3/ano per capita, até níveis muito elevados, superiores a 50.000 m3/ano. Variações climáticas periódicas podem agravar as secas, provocando morte e sofrimento humano, e também causar as enchentes, que são um dos piores desastres naturais em termos de vítimas e de danos vultosos às propriedades e aos solos agrícolas.

 O professor ressaltará que, apesar de toda aquela beleza inicial, o autor já começou a pontuar alguns problemas, entre eles, o volume escasso de água disponível para consumo e a distribuição desigual das chuvas nas regiões do mundo. Daí, a importância de seu uso consciente.

            O crescimento populacional, particularmente nos países em desenvolvimento, e a maior demanda de água para usos agrícola e industrial, provocaram o aumento do consumo global de água de 1.060 Km3/ano para 4.130 Km3/ano nos últimos 50 anos.

            Entre 1900 e 1995, o consumo total de água para as atividades humanas (agrícola, industrial, doméstica e outras) cresceu seis vezes, que é mais do que o dobro do crescimento da população mundial neste período. O aumento do consumo é maior nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos, em virtude do crescimento da população. As Nações Unidas prevêem a estabilização do crescimento populacional somente entre o final do Século 21 e o ano 2.110, mas mais de 90% deste crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento. Sem dúvida, a água será um recurso limitante no Século 21 e vai atingir mais severamente os países que estão se desenvolvendo.

O professor ressaltará que o crescimento demográfico, segundo o autor, atingiu severamente as reservas de água potável no mundo. Ao fazer isso, ele deve lembrar seus alunos de que, embora a população tenha crescido consideravelmente, os recursos do planeta, infelizmente continuam os mesmos, aliás, se tornam cada vez mais impróprios para o consumo.

            Outros fatores preocupantes, além do crescimento demográfico, são a melhoria do nível de vida de parte da população (que terão acesso mais fácil à água) e o aumento da área irrigada e das atividades industriais.

            Entre os diversos usos da água, a irrigação é a que apresenta o maior desperdício, pois cerca de metade da água utilizada para este fim não atinge as plantações, perdida pela infiltração no solo. Para se produzir uma tonelada de grãos são necessários mil toneladas de água, e para uma tonelada de arroz, duas mil toneladas de água. Além disso, sistemas de irrigação mal planejados e ou mal operados podem provocar a salinização e degradação dos solos. A melhoria da eficiência dos sistemas de irrigação é, portanto, uma das condições prioritárias para se atingir o desenvolvimento sustentável.

O professor ressaltará que a agricultura e a indústria, como muito bem frisado pelo autor, são as principais responsáveis pelo consumo indiscriminado da água. Em outras palavras, o desperdício não ocorre apenas no âmbito doméstico.

            Embora a água seja um recurso renovável, sua quantidade é limitada: menos de 200 mil quilômetros cúbicos estão disponíveis em rios e lagos. Esta quantidade era suficiente em 1900, quando cerca de 2 bilhões de habitantes viviam no planeta. Agora, somos 6 bilhões, e como a água não está distribuída de forma proporcional à população existente, a quantidade de água disponível já chega perto do limite: 40% da população mundial já sofre de escassez de água. Imaginem como será o ano 2025, quando a mesma quantidade de água deverá atender 3 bilhões de pessoas a mais!

            O suprimento global de água vai permanecer constante ou poder sofrer um pequeno acréscimo em virtude das mudanças climáticas - maior temperatura global gerando maior quantidade de vapor d'água. Temos que considerar, entretanto, a degradação ambiental provocada pelos desmatamentos, principalmente nas nascentes, e pela poluição dos recursos hídricos, provocada pelas atividades humanas.

O professor ressaltará que nesse trecho o autor explicita a informação prevista anteriormente: a de que, com o crescimento populacional desenfreado, chegará a um ponto em que os recursos da Terra serão insuficientes para abastecer a humanidade.

            O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, analisando vários cenários de modelos globais de mudanças climáticas concluiu que, embora a disponibilidade de água global deva aumentar entre 6 e 12%, em algumas regiões a escassez de água poderá se agravar. Em cerca de metade da área do mundo, as precipitações pluviométricas serão maiores que hoje, particularmente no norte da Índia, da Rússia e América do Norte, mas reduções significativas vão acontecer nas regiões em desenvolvimento.

O professor ressaltará que, tal como o autor se propôs no início, ele começa a desenvolver o argumento sobre a distribuição irregular das chuvas nas regiões do mundo.

            Como o regime de chuvas e a população não se distribuem homogeneamente, a disponibilidade de água per capita pode variar de 300 m3/ano, na Jordânia, a 120.000 m3/ano, no Canadá. A América do Sul e a América do Norte têm abundância, em contraste com a África Sub-Saariana e o Leste da Ásia, que sofrem de acentuada escassez de água. A redução da disponibilidade de água deverá ser sentida nos próximos anos, sendo que na África esta redução é de quase quatro vezes, seguida de perto pela América do sul e pela Ásia.

            Países com disponibilidade de água entre 1.000 e 1.600 m3/ano per capita sofrem do que se chama stress hídrico e enfrentam sérios problemas em anos de seca. Países com disponibilidade menos que 1.000 m3/ano per capita são considerados escassos em água. Hoje, 28 países, com uma população total de 338 milhões de pessoas, enfrentam stress hídrico, a maior parte do Leste da Ásia e da África. Por volta de 2025, entre 46 e 52 países, com população total em torno de 3 bilhões de pessoas, poderão sofrer de stress hídrico e cerca de 23 estarão enfrentando escassez absoluta de água.

O professor ressaltará que o autor está começando a falar sobre a distribuição hídrica no mundo. Para facilitar a visualização dessas áreas, o professor deverá apresentar o seguinte mapa:

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O mapa será uma ótima oportunidade para análise das regiões que mais sofrerão com o fenômeno denominado stress hídrico, que será abordado logo a seguir.

            Os países situados em regiões áridas e semi-áridas como os do Oriente Médio, já enfrentam a crise da água há muitos anos, mas a percepção de uma crise mundial só agora está alcançando a consciência internacional. A principal diferença entre a crise do petróleo e a crise da água é que a crise da água deverá afetar mais seriamente os países em desenvolvimento, onde centenas de milhares de pessoas já estão morrendo e continuarão a morrer devido à falta de água limpa e às secas. Nos países mais pobres, a água poluída é a principal causa de muitas doenças, como a diarreia, que mata mais de 3 milhões de pessoas (principalmente crianças) por ano no mundo. Aliás, 80% de todas as doenças e mais de 33% das mortes nos países em desenvolvimento estão associadas à falta de água em quantidades adequadas. O Pnuma estima que cerca de 25.000 pessoas morrem por dia nos países em desenvolvimento, ou pela falta de água ou pela ingestão de água de má qualidade.

 O professor deve ressaltar que, embora alguns países desenvolvidos apresentem regiões com altos índices de stress hídrico, são os países em desenvolvimento, devido às precárias infraestruturas, os que mais sofrem com as terríveis consequências desse fenômeno.

            Para atendimento pleno da demanda futura de água para fins urbanos, com o aproveitamento de novas fontes, estima-se que seriam necessários investimentos da ordem de 11 a 14 bilhões de dólares por ano, durante os próximos 30 anos, o que significa o dobro da quantidade de recursos financeiros disponíveis para investimento em abastecimento doméstico durante os anos 80. Por tudo isso, recursos financeiros setoriais desta magnitude dificilmente estarão disponíveis.

            Os recursos hídricos internacionais (rios, lagos e aquíferos subterrâneos compartilhados por dois ou mais países) são das poucas possibilidades futuras de desenvolvimento, através do seu gerenciamento integrado, fato que reforça a necessidade de cooperação crescente entre estes países, na medida em que a água for se tornando mais escassa.

            As grandes cidades, particularmente as megalópoles, e as que estão crescendo rapidamente nos países em desenvolvimento, vão exigir, cada vez mais, enormes esforços para reduzir o déficit crônico de abastecimento de água esgotamento sanitário adequados. Muitas, como a Cidade do México, vão necessitar implantar um cuidadoso gerenciamento dos aqüíferos subterrâneos. Os violentos distúrbios provocados pela falta de água em Deli, Índia, em maio de 1993, são um bom exemplo do que poderá ocorrer nas nossas mega cidades num futuro próximo, se medidas urgentes não forem tomadas.

O professor ressaltará que o autor apresenta um possível proposta para amenizar a o problema da água: a utilização dos aquíferos. Entretanto, para que, de fato, essa alternativa dê certo, ele afirma que os países deverão entrar em consenso sobre a utilização desses reservatórios no subsolo. Isto é, caso os países não entrem em comum acordo, conflitos e guerras poderão ocorrer, infelizmente.

            A escassez de água, que já foi motivo para muitas guerras no passado, pode, cada vez mais, agir como catalisador no conjunto de causas ligadas a qualquer conflito futuro. A questão mais importante neste século, para muitos países, pode ser o controle dos recursos hídricos. A comunidade internacional deve reconhecer a escassez de água como poderosa e crescente força de instabilidade social e política e atribuir à crise da água a prioridade devida na agenda política internacional.

 

Haroldo Mattos de Lemos é presidente do Instituto Brasil Pnuma 

(brasilpnuma@domain.com.br)

Fonte: O Estado de São Paulo.

 

            Após a leitura pausada do texto, o professor deve comentá-lo, em geral com os alunos, ressaltando todos os pontos da análise para frisar a apreensão e o entendimento dos alunos sobre as questões apresentadas sobre a água. Para isso, basta recorrer a algumas marcações em vermelho ao longo do texto a fim de se ponderar as questões propostas pelo autor em seu texto.

 

Atividade 02

 

            Após a discussão oral do texto com os alunos, o professor apresentará algumas questões a serem respondidas em sala sobre a leitura do texto (caso haja necessidade, os alunos podem terminar em casa e entregar na próxima aula). Essa atividade, que contempla algumas questões já discutidas, tem por objetivo reforçar o conteúdo abordado e auxiliar a o aprendizado alunos.

Disciplina: Língua Portuguesa                                                                    Data: ___/___/___

Texto: “O Século 21 e a Crise da Água”

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Roteiro de Questões

Orientações:O trabalho deverá ser realizado individualmente no caderno para ser corrigido com o professor em sala de aula.

  1. Por que o autor chama a Terra de Planeta Azul?
  2. Em que formas a água se apresenta no planeta? Em que porcentagem?
  3. Qual a quantidade da água disponível para consumo? Esse valor é expressivo?
  4. Como que se dá a distribuição das chuvas ao redor do mundo?
  5. Quais as conseqüências dessa distribuição das chuvas?
  6. Por que o consumo da água tem aumentado ao longo dos anos? Que dados comprovam esse aumento?
  7. Que países consomem maior quantidade de água: os desenvolvidos ou os em desenvolvimento? Por quê?
  8. Qual é a utilização da água que causa maior desperdício? Por quê?
  1. Leia o seguinte trecho:

“Agora, somos 6 bilhões, e como a água não está distribuída de forma proporcional à população existente, a quantidade de água disponível já chega perto do limite: 40% da população mundial já sofre de escassez de água. Imaginem como será o ano 2025, quando a mesma quantidade de água deverá atender 3 bilhões de pessoas a mais!”

Agora responda: O que poderá acontecer em 2025 quando a quantidade de água não for suficiente para grande parte da população?

  1. No futuro, como se dará a distribuição das chuvas ao redor do mundo?
  2. Quais continentes sofrerão com o aumento das chuvas?
  3. O que é stress hídrico? Quais continentes sofrerão o stress hídrico?
  4. O mundo vive hoje a crise do petróleo, mas, segundo o autor, em breve o mundo sofrerá com a crise da água. Qual a diferença entre elas?
  5. O autor apresenta, no final do texto, uma possível proposta para amenizar o problema da água. Que proposta é essa? O que os países deverão fazer para que ela dê certo?
  1. Leia o seguinte trecho:

“A comunidade internacional deve reconhecer a escassez de água como poderosa e crescente força de instabilidade social e política e atribuir à crise da água a prioridade devida na agenda política internacional.”

        Agora responda, em um pequeno texto: Por que é tão importante preservar a água?

 

A atividade deverá ser postada no blog da turma para que eles tenham livre acesso a ela não só dentro de sala como também em casa. Se a turma ainda não tiver seu próprio blog, este deverá ser feito e atualizado passo a passo pelo professor e pelos alunos. No blog, deverão ser colocados todos os textos, vídeos e imagens discutidos durante as aulas, bem como os comentários e impressões dos alunos a respeito deles.

           

Passo a Passo

Fazendo o Blog da Turma

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Caso o professor não saiba criar o blog para a turma, ele seguirá os passos do seguinte vídeo retirado do Youtube:

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Como criar um blog. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=2V5a2m30n3A.

Acesso em: 17 mar. 2011.

            Os alunos devem responder às questões utilizando o programa ‘BROffice’ do Linux (equivalente ao Microsoft Word) durante um determinado tempo. O professor deve estipular esse tempo, de acordo com o andamento da turma, para que os alunos façam as atividades individualmente. Enquanto isso, ele deve ir às carteiras não só para auxiliá-los no que for possível como também para verificar o desempenho individual na execução da tarefa.

            Quando todos terminarem, o professor fará uma correção coletiva à frente da sala, pedindo a alguns alunos que leiam suas respectivas respostas para encontrar as possibilidades de responder corretamente cada questão. É muito importante que o professor atente-se à desenvoltura deles durante o processo de leitura. Essa é uma grande oportunidade de avaliar os alunos neste quesito.

Recursos Complementares

Nos links a seguir, os alunos poderão interar-se mais sobre a preservação, inclusive, exercitar análises e conscientizar-se a respeito:

·        WWF Brasil: http://www.wwf.org.br/

·        Green Peace: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/

·        Associação Guardiã da água: http://www.agua.bio.br/

·        Universidade da água: http://www.uniagua.org.br/

·        Movimento Cyan: http://www.movimentocyan.com.br/home

Comunidades do Orkut:

·        Economize água: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=160297

·        E quando a água acabar? http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4694827

Blogs:

·        2020 sustentável: http://2020sustentavelagua.blogspot.com/

·        Água dona da vida: http://aguadonadavida.blogspot.com/

Avaliação

As avaliações ocorrerão de forma processual, ao longo de todas as atividades ministradas, as quais contemplam o desenvolvimento das habilidades de leitura, de escrita e de expressão oral.

            Os alunos terão oportunidade de participar de discussões para que o professor perceba o desenvolvimento da capacidade interpretativa de cada um, apresentada por meio da oralidade. Nesse momento, o professor deverá estar alerta para o processo de argumentação do aluno, visando à pertinência e relevância das informações apresentadas. Em outras palavras, nessas situações, o professor deve perceber, portanto, como cada aluno tem avançado na produção e fundamentação do próprio texto oral.

            As atividades escritas a serem feitas serão avaliadas de acordo com o nível de entendimento individual do aluno, de forma a considerar a aquisição processual dessa habilidade. O professor deve observar se, nos textos, os alunos abordaram adequadamente:

·  O conteúdo relativo ao tema e ao objetivo de cada questão proposta, item mais importante e essencial;

·  Os processos de coesão e coerência textual, responsáveis pelo encadeamento lógico do texto;

·  O registro da língua utilizado, visto que esta sequência apresenta atividades que ora se pautam na variante padrão ora se valem da variante coloquial.

           A correção dos trabalhos ressaltará a participação de todos, tanto na apresentação, quanto na colaboração e dedicação da turma, levando em conta o grau de desenvoltura de cada aluno em suas respostas. Nessa atividade, o professor terá a oportunidade de avaliar a originalidade e a capacidade de interação dos alunos. Por isso, ele deve se atentar ao envolvimento de cada um deles, lembrando que dele depende, em grande parte, o sucesso de todo o trabalho.

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