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Produção em massa para consumo em massa: o fordismo - UCA

 

15/07/2011

Autor e Coautor(es)
LUCIMAR DIVINA ALVARENGA PRATA
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Leide Divina Alvarenga Turini

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final História Relações de trabalho
Ensino Fundamental Final História Cidadania e cultura no mundo contemporâneo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Conceituar e situar historicamente o fordismo como sistema de produção em massa para consumo em massa.

Compreender o significado da introdução da linha de montagem na produção, tanto para os trabalhadores quanto para os capitalistas.

Caracterizar as principais transformações ocorridas na indústria, a partir da adoção dos princípios fordistas aliados aos princípios do taylorismo.

Duração das atividades
03 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O processo de industrialização ocorrido entre os séculos XVIII e XX.

Estratégias e recursos da aula

Alunos UCA ESEBA

Professor (a), para o desenvolvimento desta aula os alunos devem ter acesso a um computador e à internet. Assim, a aula poderá ser realizada no Laboratório de Informática ou em sala de aula, no caso de escolas vinculadas ao Projeto UCA (Um computador por aluno).

Abaixo, a discriminação dos aplicativos utilizados e as especificações para executá-los no sistema Linux do Netbook do Projeto UCA/MEC:

 

KWord- Menu K - Metasys - Aplicativos - Ferramentas de Produtividade - Suíte Escritório - Processador de Textos.
WxCam - Menu K Aba Aplicativos - Multimídia. O Aplicativo “Visualizador de Imagens” abre o aplicativo de mesmo nome que nos permite visualizar as imagens armazenadas no disco do laptop ou em memória externa, como por exemplo, um pendrive.
Firefox - ícone “figura de um globo terrestre"  localizado na área de trabalho (Desktop).
KPresenter- Menu K - Aplicativos - Ferramentas de produtividade - Gerador de Apresentação.

 

Atividades UCA ESEBA  

I- O fordismo: origem e características

1- Quem foi Henry Ford?

Iniciar as atividades desta aula propondo aos alunos uma consulta à biografia de Henry Ford, empresário norte-americano.

Ford

Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/e/henry-ford.jpg Acesso em 14/06/2001

Roteiro de Atividades:

a. Utilizando o computador e a internet, os alunos devem acessar links que tragam a biografia de Henry Ford. Abaixo, algumas indicações:

http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/ult1789u270.jhtm

http://www.brasilescola.com/biografia/henry-ford.htm

b. Após uma leitura atenta da biografia, os alunos devem organizar, no editor de texto do computador, uma síntese com as principais informações sobre o empresário, as quais estão relacionadas ao que ficou conhecido como "fordismo" e que se desenvolveu a partir das primeiras décadas do século XX.

c. Em seguida, o professor deve orientar os alunos a socializarem essas primeiras informações, apontando alguns deles para a leitura e comentários sobre as suas anotações.

 

2- As principais características do Fordismo

A proposta para esta aula é que os alunos realizem um trabalho de leitura, sistematização, debate e socialização das principais características do que ficou conhecido como FORDISMO. 

Roteiro de Atividades:

a. Utilizando o computador e a internet, os alunos devem acessar links que tragam textos que permitam a compreensão sobre princípios fundamentais do fordismo.

Texto 1:

"Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.

O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel."

Fonte:http://www.brasilescola.com/geografia/taylorismo-fordismo.htm

Texto 2:

"Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para consolidação da supremacia norte-americana no século XX."

Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/taylorismo-fordismo.htm

 b. Após a leitura atenta destes textos, na íntegra, os alunos devem iniciar um trabalho de sistematização, por escrito, dos princípios básicos do fordismo. Por ser um primeiro contato com o tema, devem anotar não apenas o que consideram ser as ideias centrais de Ford, mas também as dúvidas e questionamentos que as leituras suscitaram para que, posteriormente, possam debatê-las com os colegas e o professor.

 

II- Sociedade Industrial, taylorismo e fordismo sob o olhar de Charles Chaplin em "Tempos Modernos"

1- Professor, a proposta para esta aula é uma reflexão particular sobre os significados, para os trabalhadores e capitalistas, da adoção dos princípios fordistas e tayloristas na indústria, a partir do ponto de vista do genial Charles Chaplin no filme "Tempos Modernos".

TEMPOS MODERNOS

Fonte da imagem: http://www.planetaeducacao.com.br/novo/imagens/artigos/literatura/cinema_educacao_05.jpg

 

Título original: Modern Times 
Direção: Charles Chaplin
 Roteiro e produção: Charles Chaplin
Música: composta por Charles Chaplin, sob arranjo de Alfred Newman, Edward Powell e David Raksin
Atores principais: Charles Chaplin (um operário) e Paullete Goddard (a jovem).
Atores coadjuvantes: Henry Bergman (o dono do café), Chester Conklin (o mecânico), Allan Garcia (o diretor da fábrica), Stanley Sanford (outro operário), Hank Mann (um prisioneiro), Lloyd Ingraham (o diretor da prisão), entre outros.
Duração: 87 min
Ficha elaborada a partir do seguintes endereço: http://d10g0.sites.uol.com.br/ficha.htm

 

 Roteiro de Atividades:

a. Charles Chaplin produziu, dirigiu e atuou como protagonista neste filme que possibilita uma reflexão sobre o período histórico que sucedeu à queda da bolsa de New York, em 1929, nos Estados Unidos da América, caracterizado pela recessão econômica, desemprego, fome e carestia. Portanto, o professor pode aproveitar a oportunidade para instigar os alunos à leitura de textos relativos à crise de 1929 e à  chamada Grande Depressão, a qual produziu efeitos devastadores na economia norte-americana e mundial, na década de 30 do século XX, época em que o filme foi produzido. As leituras ajudarão os alunos a refletirem acerca da relação entre o filme e o contexto histórico no qual foi produzido.

Sugestões de links:

 http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=31

http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_286746.shtml

b. É importante que os alunos assistam ao filme na íntegra, sem interrupções. É comum a prática utilizada por muitos professores de projetar apenas parte do filme, particularmente nos primeiros 20/30 minutos, uma vez que nesta parte Carlitos aparece como trabalhador de uma fábrica de componentes elétricos (Electro Steel Corp.)  e várias sequências realizadas neste ambiente trazem possibilidades de reflexão sobre o trabalho industrial mecanizado e as relações entre trabalhadores e patrões na sociedade industrial capitalista. Entretanto, a outra parte, centrada principalmente na vida fora da fábrica, também possibilita reflexões importantes, não apenas a respeito das condições de vida dos trabalhadores na sociedade industrial, mas também sobre suas formas de luta e resistência.  

Interpretando o filme por meio de cenas congeladas em imagens

c- Após a projeção do filme, o professor deve orientar os alunos para a seleção e captura de imagens representativas das ideias centrais abordadas por Chaplin, utilizando programa do computador.

d- Dividir os alunos em 3 grupos, sendo que cada grupo ficará responsável pelo trabalho de captura, descrição e interpretação de 3 cenas. Confira o exemplo:

Cenas de Tempos Modernos 
As cenas acima possibilitam uma reflexão sobre o tema: a  divisão do trabalho na fábrica e a linha de montagem; crítica aos princípios fordistas adotados no sistema de produção industrial.

 

Exemplos de outras cenas que poderão ser capturadas e interpretadas pelos alunos: 

Cena 1:  O tempo da sociedade industrial marcado pelo relógio

Cena 2: Trabalhadores no sistema de fábrica: a metáfora das ovelhas

Cena 3: A máquina alimentadora e a redução de "tempos mortos": crítica aos princípios tayloristas aplicados ao sistema fabril.

Cena 4: O trabalhador "engolido" pela máquinae a "loucura" como a negação do mundo do trabalho

Cena 5: O desemprego e a fome na sociedade industrial

Cena 6: A questão social como "caso de polícia"

Cena 7: A resistência presente nas rebeliões operárias

Cena 8: A marginalidade como fruto da questão social

ATENÇÃO: embora na sugestão acima sejam apresentados os títulos dados a algumas cenas, para que se tenha uma melhor compreensão da atividade, a proposta é que os próprios alunos selecionem as cenas e elaborem os títulos.

Para ajudar na reflexão sobre as ligações do filme com o FORDISMO, sugira aos alunos a seguinte leitura:  Tempos Modernos e o fordismo, disponível emhttp://www.telacritica.org/temposmodernos_trabalho.htm

e. Os grupos devem apresentar as suas conclusões para os colegas e professor.

 

2-  Produção de Texto

 a. Professor, para a culminância das atividades desta aula, a proposta é a elaboração de um texto dissertativo, no qual os alunos sistematizem as suas conclusões sobre o tema trabalhado, a partir da seguinte problematização:

Quais os significados, para os trabalhadores e capitalistas, da adoção dos princípios fordistas na indústria?

 

Atenção, professor: esta atividade pode ser realizada com a colaboração do professor de Português, que orientará os alunos para a compreensão das principais características de um texto dissertativo.

Recursos Complementares
Avaliação

A ação avaliativa deve permear toda a prática pedagógica do professor dando-lhe constantemente elementos que lhe possibilitem auxiliar o estudante no seu desenvolvimento. Deve permitir que o aluno organize o seu pensamento buscando, ao refletir sobre um determinado assunto, fazer uma leitura crítica das fontes analisadas, estabelecendo relações, levantando questões, buscando respostas e expondo conclusões. A avaliação deve ser utilizada primordialmente como um canal de comunicação entre o aluno e o professor. Fundamental para o aluno, uma vez que pode ajudá-lo a reorganizar o seu pensamento e superar dificuldades. Fundamental também para o professor, que poderá sempre repensar a sua atuação, revendo conteúdos, metodologias de ensino, procedimentos avaliativos.

Desta maneira, no desenvolvimento do tema proposto, o professor poderá avaliar a aprendizagem dos alunos a cada etapa do trabalho, a partir das atividades orais e escritas incluídas no processo: leitura e interpretação de textos, debates, projeção de vídeo, produção de texto, sistematização de informações e de conclusões sobre o tema da aula.

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