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Libertários - História das Ideias Anarquistas na Europa do Século XIX

 

02/09/2011

Autor e Coautor(es)
LEONARDO SOUZA DE ARAUJO MIRANDA
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Carlos Eduardo Frankiw de Andrade, Lígia Beatriz de Paula Germano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Poder
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Cidadania e cultura contemporânea
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Trabalho e relações sociais
Ensino Médio História Trabalho
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Os princípios fundamentais que constituem o ideário e a teoria anarquista desenvolvida no século XIX na Europa;
  • O imaginário forjado em solo europeu entre militantes anarquistas e setores conservadores acerca do Anarquismo;
  • As principais correntes de pensamento e militância desenvolvidas dentro do campo do ideário anarquista.
Duração das atividades
Cinco aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • A Revolução Francesa (1789 - 1797);
  • A Era Napoleônica (1797 - 1815);
  • A Revolução Industrial (1750 - 1850);
  • A Restauração Monárquica Europeia (1815 - 1830);
  • As Revoluções Europeias de 1848;
  • A Formação do Movimento Operario Europeu (1820 - 1870);
  • A História da Associação Internacional dos Trabalhadores (1864 - 1872).
Estratégias e recursos da aula

INTRODUÇÃO AOS PROFESSORES

 

No campo da história do pensamento político e social surgido na Europa ao longo do século XIX, o ideário anarquista merece um lugar de destaque. Surgido no caldeirão de teorias sociais e políticas, visando transformar a realidade vigente na Europa neste período, o Anarquismo, como ideário, fundamentou-se em uma radical crítica às estruturas de poder então dominantes. Buscando a reformulação das estruturas de poder a partir da descentralização, do federalismo e da livre associação como premissas da construção de uma sociedade política, social e economicamente emancipada, o Anarquismo se singularizou pelo rico manancial de interpretações e questionamentos à sociedade de vigência até os dias atuais. 

 

DESENVOLVIMENTO

 

AULA 1

 

Contextualização

 

O professor deverá começar a aula a partir de uma breve exposição de cerca de dez minutos sobre os fundamentos do pensamento anarquista em meio ao pensamento revolucionário e socialista europeu do século XIX. Secundado por uma realidade pautada pela miséria e exploração de milhões de trabalhadores, o pensamento anarquista deve ser encarado como uma das respostas dos trabalhadores europeus, visando resistir e transformar seu ambiente de vida e de trabalho. Preconizando a livre associação de indivíduos visando à construção de meios de ruptura com a realidade, o Anarquismo se singularizou por sua radical proposta de reconstrução do corpo social a partir de estruturas descentralizadas, federadas e comunais como alicerces da nova realidade da sociedade moderna.

 

Desenvolvimento

 

Ao término desta breve introdução, o professor deverá distribuir aos alunos e pedir a um deles que leia em voz alta o trecho do texto abaixo, parte do programa de militância anarquista conhecido como "A Sociedade ou Fraternidade Revolucionária", escrito pelo militante anarquista russo Mikhail Bakunin em 1865:

 

"A Sociedade ou Fraternidade Revolucionária (1865)

[...] É preciso que compreenda que não existe liberdade sem igualdade e que a realização da maior liberdade na mais perfeita igualdade de direito e de fato, política, econômica e social ao mesmo tempo, é a justiça.

É preciso que seja federalista, como nós, tanto no interior quanto fora de seu país. Deve compreender que o advento da liberdade é incompatível com a existência dos Estados. Deve querer, por via de conseqüência, a destruição de todos os Estados e, ao mesmo tempo, a de todas as instituições religiosas, políticas e sociais: tais como Igrejas oficiais, exércitos permanentes, poderes centralizados, burocracia, governos, parlamentos unitários, universidades e bancos do Estado, bem como monopólios aristocráticos e burgueses. Para que sobre as ruínas de tudo isso possa nascer, enfim, a sociedade humana e que se organizará não mais como hoje, de cima para baixo e do centro para a circunferência, por via de unidade e concentração forçadas, mas partindo do indivíduo livre, da associação livre e da comuna autônoma de baixo para cima e da circunferência para o centro, por via de federação livre.

É preciso que adote, tanto na teoria quanto na prática e em toda a amplitude de suas conseqüências, este princípio: todo indivíduo, toda associação, toda comuna, toda província, toda região, toda nação tem o direito absoluto de dispor de si próprias, de associar-se ou de não associar-se, de aliar-se com quem quiserem e de romper suas alianças sem preocupar-se com os assim chamados direitos históricos, nem com as conveniências de seus vizinhos; e que esteja firmemente convencido que somente quando estiverem formadas pela força de suas atrações e necessidades inerentes, naturais e consagradas pela liberdade, estas novas federações de comunas, de províncias, de regiões e de nações se tornarão verdadeiramente fortes, fecundas e indissolúveis."

 

(A íntegra do texto "A Sociedade ou Fraternidade Revolucionária, escrita por MIkhail Bakunin, se encontra no seguinte linkhttp://arquivobakunin.blogspot.com/2009/11/sociedade-internacional-revolucionaria.html .)

 

A partir da leitura do texto, o professor deverá separar a sala em quatro grupos, contando cada um com cerca de dez alunos. A cada grupo será cedida uma das perguntas tópicas abaixo referentes às concepções de princípios, estrutura de sociedade e de militância anarquista presentes no texto, que deverão ser debatidas entre todos os seus integrantes visando formular uma resposta comum (cerca de quinze minutos). Esta resposta deverá ser escrita pelo grupo (cerca de dez minutos) e posteriormente apresentada à todos os alunos da sala (cerca de quinze minutos), de modo a socializar as interpretações do texto entre todos os estudantes. No que tange ao processo de escrita e apresentação, cada grupo pode separar seus integrantes para que cada um se responsabilize por pelo menos uma destas duas atividades. As perguntas seguem abaixo:

 

GRUPO 1:

− Quais são as bases formadoras da estrutura social para o pensamento anarquista? (Para o pensamento anarquista, a estrutura social seria uma estrutura dinâmica, temporal e espacialmente sensível à transformação de suas instâncias, a partir da livre formação de pactos e unidades de soberania legitimamente construídas tendo por fundamento a constante preocupação em fundamentar as mesmas em bases descentralizadas e horizontalmente entrelaçadas de poder.);

 

GRUPO 2:

- Qual é a singularidade do ideário de liberdade para o pensamento anarquista? (Diferentemente das narrativas contratualistas de cunho liberal que partem do princípio da liberdade como condição natural do homem a ser regulado pela coletividade no estabelecimento do pacto social, o ideário anarquista se fundamenta na ideia de que a liberdade seja uma construção social e historicamente determinada pelo próprio desenvolvimento da humanidade, a ser ampliada e não restringida na medida em que o homem desenvolve formas descentralizadas e horizontalizadas de estruturação social.);

 

GRUPO 3:

O que torna específica a proposta de federação como estrutura sociopolítica para o pensamento anarquista? (O que dá especificidade à proposta de federalismo no Anarquismo é a abertura intrínseca a esta estrutura para um arranjo horizontalmente formado de unidades de poder, cujas estruturas hierárquicas, quando existentes, subordinam-se diretamente às suas bases comunais originárias; neste sentido, trata-se de uma estrutura de poder federado pautado não pela autonomia das instâncias superiores de poder, mas sim pelo seu constante controle pelas bases comunais.);

 

GRUPO 4:

- Qual é a relação estabelecida neste programa de ação política anarquista entre os princípios comuns a serem adotados por todos os militantes e as particularidades de seus locais de militância? (Para o pensamento anarquista, a adoção de um conjunto comum de princípios em um programa deve sempre ser sensível e mediada às circunstâncias particulares do espaço e do contexto histórico do local de militância, preconizando uma relação flexível para com estes princípios de acordo com as circunstâncias de luta político-social.).

 

AULA 2

 

Contextualização

 

O professor deverá iniciar a aula por meio de uma breve contextualização de cerca de quinze minutos sobre os imaginários desenvolvidos acerca do Anarquismo por intermédio de seus militantes e de seus adversários políticos neste período.

Em meio aos adversários do Anarquismo na Europa do século XIX, o Anarquismo procurou ser representado como uma permanente ameaça às instituições estabelecidas. Vistas como devaneios, as propostas anarquistas eram vislumbradas como carapuças para uma concepção brutalmente desumana de indivíduo, como seria comprovado com o terrorismo anarquista.

Em meio a seus militantes, a fraternidade militante independente de fronteiras ou obstáculos, próprios ao ideário anarquista, procurou ser um dos mais atraentes meios de disseminação de seus princípios entre as massas. Procurando evocar a resistência e o ímpeto transformador, a preocupação do Anarquismo com a imagem da fraternidade buscava registrar sua preocupação com uma modificação do real como obra coletiva da humanidade para a humanidade, que respeitasse suas diferentes aptidões e aspirações.

 

Desenvolvimento

 

 

O professor deve dividir a sala em dois grupos de cerca de vinte alunos para que estes construam interpretações descritivas escritas das imagens abaixo. As interpretações, a serem desenvolvidas num primeiro momento a partir do debate e da escrita de uma resposta comum, serão orientadas pelas perguntas abaixo, a serem respondidas pelos grupos acerca das respectivas imagens que lhes serão cedidas. A partir da confecção das respostas interpretativas, estas devem ser apresentadas oralmente pelos alunos de cada um dos grupos para toda a sala.

Visando uma maior interação, deve ser estimulado entre todos os alunos de cada grupo a participação no debate para escrever a interpretação descritiva das imagens disponibilizadas aos mesmos. Este debate pode ser realizado em cerca de quinze minutos. Se melhor convier aos alunos de cada grupo, findo o debate interno, estes podem dividir-se entre aqueles responsáveis por escrever a interpretação descritiva e aqueles encarregados de apresentá-la ao resto da sala. À atividade de escrita o professor deve estipular um tempo de cerca de dez minutos, restando os dez minutos finais da aula para a apresentação dos trabalhos dos dois grupos para toda a sala.

 

Os grupos devem ser assim divididos quanto aos temas e imagens a serem interpretadas:

 

- GRUPO 1: “O terror anarquista e o imaginário conservador”;

- GRUPO 2: “A fraternidade no imaginário anarquista”.

 

Ao GRUPO 1 deverá ser cedido a seguinte imagem:

 

Figura 1:

A prisão de Ravachol

Legenda: A prisão de Ravachol, ilustração da captura do terrorista anarquista francês Ravachol pela polícia francesa nos anos 1890. Autor: Henri Meyer. Fonte:  http://www.estelnegre.org/documents/detencioravachol/detencioravachol.html .

 

 

Aos alunos deste grupo, deverá ser pedido que debatam e construam uma interpretação escrita desta imagem, para ser apresentada oralmente a toda a sala, a partir da seguinte pergunta orientadora:

 

− O que o imaginário conservador procurou evocar ao associar a imagem do Anarquismo ao terrorismo? (Ao associar a imagem de ruptura proposta pelo pensamento anarquista ao terror, o conservadorismo político procurou reduzir esta proposta de pensamento e crítica social a uma contraparte irracional e violenta em reação ao mundo civilizado, transmitida por indivíduos perigosos, interessados na subversão de uma ordem social hierarquizada e politicamente centralizada que seria natural ao homem moderno.)

 

 

Ao GRUPO 2 deverá ser cedido a seguinte imagem:

 

Figura 2:

A Internacional, canto revolucionário

Legenda: A Internacional, Canção Revolucionária, capa de partitura do hino da Associação Internacional dos Trabalhadores. Autor: Théophile Alexandre Steinlen. Fonte:  http://www.colin-patrice.fr/Images/Musee/Objet/Partitions/Internationale1.gif.

 

 

Aos alunos deste grupo, deverá ser pedido que debatam e construam uma interpretação escrita desta imagem, para ser apresentada oralmente a toda a sala, a partir da seguinte pergunta orientadora:

 

− Qual é a noção de fraternidade imaginada pela militância anarquista? (Para o imaginário anarquista, a ideia de fraternidade se constrói a partir de uma união qualitativa de diferentes, como trabalhadores rurais e urbanos, na constituição de meios de resistência cujos potenciais de transformação seriam imanentes às formas nas quais se forjam as lutas revolucionárias, privilegiando a interação entre diferentes como forma plural de constante construção da nova sociedade.)

 

AULA 3

 

Contextualização

 

O professor deverá dar início à aula por meio de uma breve introdução de cerca de dez minutos sobre a concepção plural de espaços de militância em meio às diferentes formas de expressão do pensamento anarquista ao longo do século XIX na Europa. Como especificidade de sua militância, a discussão acerca dos espaços de militância revolucionária, em particular no que tange ao privilégio ou não a algum destes espaços, permeou suas concepções revolucionárias em algumas de suas correntes como o comunismo libertário e o anarcossindicalismo.

 

Desenvolvimento

 

 

Nas atividades desta aula, o professor deverá manter a divisão dos alunos em dois grupos estabelecida na aula anterior. Tal divisão novamente tem por objetivo estimular a socialização de conhecimentos a serem obtidos pelos dois grupos a partir dos resultados da pesquisa a ser desenvolvida pelos alunos de cada grupo.

Dessa maneira, a atividade será desenvolvida em três partes: a realização de pesquisa virtual, a confecção de um artigo por parte de cada grupo e a apresentação oral dos dois artigos produzidos para a sala. Na atividade de pesquisa e debate, deve ser estimulada a participação de todos os alunos de cada um dos dois grupos. Após a pesquisa e o debate, assim como na aula anterior, os alunos de cada grupo podem se dividir entre responsáveis pela escrita do artigo e encarregados de apresentá-lo ao resto da sala. Para a atividade de pesquisa e debate entre os alunos de cada grupo dos conhecimentos recolhidos, estipula-se o tempo de cerca de vinte minutos, restando dez minutos para a escrita de um pequeno artigo e os últimos dez minutos da aula para as apresentações de cada um dos grupos para o resto da sala.

 

No que tange à atividade de pesquisa, seu objetivo é auxiliar os alunos a obterem e socializarem conhecimentos acerca das diferentes visões de espaço de militância consagradas pelas diferentes correntes do ideário anarquista nascidas na Europa no século XIX. Assim sendo, os grupos serão responsáveis por pesquisar e redigir artigos para serem apresentados à sala a partir dos seguintes temas, respectivamente quanto aos grupos:

 

- GRUPO 1: “O sindicalismo revolucionário anarquista e a ênfase no espaço de produção econômica como lugar de militância”;

- GRUPO 2: “O comunismo libertário e a flexibilidade de espaços de militância e resistência anarquista”.

 

Os links abaixo são sugestões iniciais de pesquisa para os alunos. Se necessário, os alunos poderão expandir estas fontes de acordo com suas necessidades.

 

Links:

 

GRUPO 1: http://luctasocial.blogspot.com/2011/01/sindicalismo-revolucionario.html.

GRUPO 2: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo_libert%C3%A1rio.

 

AULA 4

 

Contextualização

 

O professor deverá iniciar a aula a partir de uma breve introdução de cerca de dez minutos acerca da importância e da singularidade da propaganda política para o ideário e a militância anarquista. Nesse sentido, importa frisar que através da confecção e do uso das variadas formas de militância anarquista, de jornais e panfletos à constituição de escolas populares e ligas de resistência econômica e política, os militantes anarquistas se caracterizavam pela radicalidade de não somente propor estruturas solidárias e descentralizadas de organização social, mas de levá-las à prática enquanto experiência educacional de cunho revolucionário. Assim sendo, o uso dos meios de comunicação não visava tão-somente à disseminação de ideias, mas também à circulação de experiências e práticas militantes exercidas por seus adeptos. 

 

Desenvolvimento

 

 

Nesta aula, o professor deverá propor aos alunos a confecção coletiva de um blog tendo por tema a história das idéias e concepções anarquistas europeias durante o século XIX. O blog tem por objetivo divulgar os conhecimentos adquiridos por estes nas aulas anteriores, visando socializar estes saberes para os alunos de toda a escola. Nesse sentido, a atividade, que utilizará os quarenta minutos restantes da aula, deverá envolver, ainda que de forma diferente, todos os alunos. Da maneira que melhor convir para o professor, os alunos deverão ser divididos entre aqueles diretamente responsáveis por debater e confeccionar a parte gráfica do blog (seu layout), os encarregados pela alimentação do mesmo com os textos confeccionados pelos estudantes e com as imagens interpretadas por estes, e aqueles incumbidos da divulgação do mesmo para o resto da escola.

No que tange à divulgação, o professor deve estimular os alunos que tornem público a existência do blog a partir de seus perfis individuais em redes sociais como o Orkut, o Facebook e similares..

Pela facilidade de configuração e manuseio, recomenda-se hospedar o Blog no domínio wordpress (linkhttp://pt-br.wordpress.com/). Se acaso os alunos demonstrarem maior familiaridade com a confecção de blogs em outros domínios, os mesmos deverão ser utilizados. 

 

AULA 5

 

Contextualização

 

O professor deverá iniciar a aula a partir de uma breve consideração de cerca de dez minutos acerca dos potenciais legados das práticas e dos ideários trazidos pelo pensamento anarquista do século XIX. Independentemente dos méritos e da atualidade da ideia de emancipação social, política, econômica e cultural desenvolvidas pelo anarquismo europeu do século XIX, as formas e concepções de organização e militância desenvolvidas por estes anarquistas, em particular em sua experiência de radicalizar as noções de democracia em princípios profundamente abertos e participativos, detém fundamental importância no sentido de refletir os meios e os sentidos de organização da sociedade civil na modernidade, principalmente no que tange aos movimentos sociais.

 

Desenvolvimento

 

 

Nesta aula, o professor deverá propor aos alunos primeiramente a uma atividade de leitura individual e silenciosa de cerca de quinze minutos do texto contido no link abaixo, escrito pelo cientista político Maurício Tragtenberg acerca da atualidade das concepções de militância anarquista do militante libertário italiano Errico Malatesta.

A partir da leitura do texto, o professor deve estimular os estudantes a um debate pautado pela livre interpretação e discussão oral dos alunos, visando estimular seu senso crítico e reflexivo sobre sua realidade contemporânea, tendo por tema o seguinte tópico: “Qual a importância da crítica e das concepções de militância do anarquismo para os movimentos sociais e civis atualmente?. Esta atividade deverá tomar todo o tempo restante da aula (cerca de vinte e cinco minutos).

 

O link para o texto é este: http://mauricio-tragtenberg.blogspot.com/2009/08/atualidade-de-errico-malatesta-por.html.

 

CONCLUSÃO

 

Os alunos deverão ser incentivados a perceber a relação entre a existência de uma vida política democrática e socialmente inclusiva e a organização permanente dos cidadãos visando à reivindicação e à concretização de seus direitos, como exposto em ideários político-sociais como o Socialismo e o Anarquismo. A partir das aulas, os alunos deverão ser levados a perceber a importância do exercício da crítica e da permanente vigilância para com os poderes estabelecidos, buscando sua transformação a partir de princípios de constante democratização dos mesmos. Por fim, os alunos deverão ser incentivados a refletir sobre a necessidade de permanente reflexão acerca das formas possíveis de transformação da realidade que, cotidianamente, vivencia a partir da conscientização política e social de sua leitura do mundo ao seu redor.

Recursos Complementares
Avaliação

 

Os alunos deverão ser avaliados na sua capacidade de compreensão dos conceitos, na sua capacidade de leitura e interpretação oral e escrita dos textos e imagens cedidas, assim como na sua atividade de prática de pesquisa, elaboração e compartilhamento do conjunto de conhecimentos apreendidos durante as aulas. Os textos deverão ser avaliados de acordo com a capacidade de interpretação e a exposição analítica dos conteúdos aos quais os mesmos se referem. No que tange ao Blog virtual, sua avaliação deverá centrar-se eminentemente na perspectiva de exposição e no resumo dos conteúdos apreendidos durante as aulas.

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