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Cinema Popular Brasileiro durante o Regime Militar: a Boca do Lixo

 

25/10/2011

Autor e Coautor(es)
Augusto Carvalho Borges
imagem do usuário

BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Lígia Beatriz de Paula Germano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Ensino Médio História Memória
Ensino Médio História Cultura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 

Os alunos terão a oportunidade de conhecer um pouco mais das nuances da produção cultural brasileira dos anos 1970. Durante o regime militar brasileiro, a Boca do Lixo, um centro da criminalidade em São Paulo, por mais estranho que pareça, foi também um centro da produção popular de cinema. Angariando algumas das maiores bilheterias da época, considerada no entanto pela crítica o pior cinema feito no País, a história da Boca é hoje revista hoje, em seu contexto, como um importante período da história da produção nacional do cinema. 

Duração das atividades
Três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 

O professor deverá ter esclarecido alguns pontos sobre a formação do cenário político e sociocultural brasileiro dos anos 1970, tais como:

- Nomear o período Médici como um dos mais severos em relação à censura, à repressão e à propaganda do regime militar;   

- Os rumos tomados pela modernização conservadora brasileira no chamado período do Milagre Econômico”  e suas consequências, tais como o inchaço dos centros urbanos brasileiros;

- A existência dos movimentos do Cinema Novo e do Cinema Marginal como dois polos da produção de vanguarda nacional da época.

Estratégias e recursos da aula

 

Basicamente, as aulas usarão como recursos didáticos filmes de época ou que retratem a época (ficções ou documentários), textos da época (sobre cinema e cultura brasileira), além de críticas cinematográficas que analisem os filmes.

Serão utilizados os seguintes filmes:

- Soberano (2005), de Ana Paula Orlandie Kiko Mollica(15 min). 

Disponível em: http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=1553&Exib=5937 ou http://www.programadorabrasil.org.br/programa/36/

- Candeias: da Boca prá fora (2005), de  Abel FalboCelso GonçalvesKatia Neves.

Disponível em:  http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1553#

ou http://www.programadorabrasil.org.br/programa/36/

- A margem(1967), de Ozualdo Candeias. Disponível em:

http://www.programadorabrasil.org.br/programa/176/

- Rogo a deus e mando bala (1972), de Osvaldo de Oliveira. (trecho)

http://www.youtube.com/watch?v=l5HwQlHtJ_s

-  Independência ou morte (1972), deOswaldo Massaini (trecho). Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=mheime48ibA

 

Será, portanto, necessário o uso do Laboratório de Informática da escola com acesso à Internet e, também, ter à disposição uma Sala de Projeções. Uma ajuda muito importante será cadastrar-se no Programa da Secretaria do Audiovisual (www.programadorabrasil.org.br), que tem como objetivo a divulgação gratuita do Cinema Nacional e, ainda, a formação de núcleos debatedores de cinema. Alguns filmes tratados aqui poderão ser adquiridos pela escola por meio do programa, desde que a escola se comprometa com a sua exibição. Uma sugestão é realizar um Ciclo Temático de Cinema, extraclasse, que exiba os filmes acima, semanalmente, ao longo do decorrer das atividades.

 

Introdução

 

O professor deverá fazer uma introdução sobre o Brasil nos anos 1970. Deverá pautar-se na ambiguidade histórica de um País que, por um lado, atingia taxas recordes de crescimento, mas, por outro, aumentava os seus bolsões de miséria, inchando os grandes centros urbanos, aumentando o abismo da desigualdade social no País, chamando à tona a imagem do marginal. Nesse cenário, o professor deverá introduzir a ideia de uma produção marginal de cinema da época, tendo em vista a produção da Boca do Lixo, um cinema feito na escassez, muitas vezes pelas camadas populares e para as camadas populares.

 

Aula 1

 

O professor deverá apresentar à turma um certo universo de imagens, assim como o contexto histórico no qual iremos localizar a produção de cinema da Boca do Lixo. Para tanto, começaremos com o a posse do General Emílio Garrastazu Médici, em30 de outubro de 1969:

 

medici

Emílio Garrastazu Médici.

Fonte: http://www.idadecerta.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/01/MEDICI-0011.gif

 

- Posse do General Emílio Garrastazu Médici.Vídeodisponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=7sebyDUjsGE

 

O professor deverá atentar a turma para o fato de que o Governo de Médici se instalou logo após o Ato Institucional no. 5 (dezembro de 1968). Este Ato Institucional dava poderes extraordinários ao Presidente da República: ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e "sem as limitações previstas na Constituição", teria o poder de suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos por 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais, além de outros. Medici não utilizou somente da violência para legitimar o seu regime. Além da perseguição política e da censura, criou um departamento de propaganda, a Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP), responsável por criar uma agenda positiva do governo. Seguem alguns exemplos:

 

propaganda

Propaganda do Governo Médici por ocasião do dia Pan-Americano da Propaganda.

Na ocasião, o lema “Governar é comunicar” podia ser lido como um índice do uso massivo que o

governo fez da publicidade para legitimar o regime

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/files/2010/10/1970.12.4-medici-governo-militar2.jpg

 

 

Alguns outros exemplos da publicidade feita pelo Estado:

- Brasil Trabalho e Paz.  Propaganda do Governo,1976.

Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=XSd3nswvpAk&feature=related

- Este é um país que vai prá frente.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=MX6zjrCwwac&feature=related

- Música:Este é um país que vai prá frente. Fonte:

http://www.youtube.com/watch?v=JPQnfjZ_kgM&feature=related

 

propaganda 2

Um exemplo da propaganda ufanista brasileira dos anos 1970.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-TDSm3K15IcQ/TbbQZI3UC4I/AAAAAAAAAf8/fEgXTiENHVg/s1600/medici2.jpg

 

 

Um caso interessante que nos introduz ao tema da aula é o filmeIndependência ou morte (1972), deOswaldo Massaini. Produzido na Boca do Lixo, local onde se produzia, então, o que era conhecido como o “pior” do Cinema Nacional, este filme, feito inicialmente sem o patrocínio do Estado, foi encampado mais tarde pelo mesmo e utilizado amplamente como propaganda do regime. Na ocasião do  Sesquicentenário da Independência, o filme era  exaustivamente exibido na década de 1970 durante  a Semana da Pátria,  em suas comemorações. Promovendo um civismo ufanista, o filme, assim como várias produções da época, bebia nas águas da propaganda do Estado para assegurar o seu sucesso.

 

indeoendendia

Cartaz do filme Independência ou morte (1972), de Oswaldo Massaini.

Fonte: http://lh3.ggpht.com/_SKRwhpxAWN8/TIAiVb1NYwI/AAAAAAAAhDM/UMrjbyQLZp4/independencia-ou-morte-poster01_thumb%5B3%5D.jpg

 

- Independência ou morte (1972), deOswaldo Massaini.  Trecho disponível em:

            http://www.youtube.com/watch?v=mheime48ibA

 

Atividade

O professor deverá orientar a turma a debater as propagandas, com o fim de entender como e por que a propaganda foi utilizada pelo regime militar no intuito de construir uma imagem do País. Que País é este que a propaganda quis mostrar? O que parecia estar de fora da história deste País que “ia para frente”? Quais os lugares e os personagens da vida social brasileira que parecem não participar da vida do País que mostra a propaganda?

Os alunos deverão entregar por escrito as conclusões retiradas do debate.

Para saber mais e coletar referências,também na música,sobre a cultura ufanista dos anos 1970, o professor deveráler o artigo:“Pra Frente Brasil”, “Independência ou Morte” e ouso de música e cinema como propaganda oficial: engajamento ou encampação?, de Evaldo Piccino. Disponível em: http://www.musimid.mus.br/5encontro/misc/pdfs/Evaldo%20Piccino.pdf

 

Caso seja do  interesse do professor um trabalho mais apurado sobre o tema da propaganda do regime militar na televisão, poderáanalisar com a turma o seguinte vídeo:Programa AMARAL NETTO, O REPÓRTER(1975),45 min. Disponível em:

 http://www.youtube.com/watch?v=sN7PfKz7MLA.

A dissertação abaixo poderá auxiliar, ainda,na compreensão do tema:

“Ditadura Militar e propaganda política: a revista Manchete durante o governo Médici”,de Ricardo Constante Martins. Disponível em:http://www.arqanalagoa.ufscar.br/tesesdisserta/Disserta__o_de_Mestrado___Ricardo_Constante_Martins.pdf

 

Aula 2

 

O professor deverá introduzir o tema da produção de cinema nos anos 1970 da Boca do Lixo, exibindo o filme:

Soberano (2005), de Ana Paula OrlandiKiko Mollica(15 min).

Disponível em:http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=1553&Exib=5937 ou http://www.programadorabrasil.org.br/programa/36/

 

Para se ter uma ideia melhor da importância  da Boca do Lixo, segundo um dos textos sugeridos:

 

Durante a década de 1970, foram produzidos no Brasil aproximadamente oitenta filmes por ano — e cerca de 40% deles saíram da Boca. Em 1986, a sexta edição do Cinejornal, publicação editada pela Embrafilme, fez um ranking das 25 maiores bilheterias brasileiras entre 1970 e 1984. Na lista, apenas dois filmes produzidos na Boca (do lixo): Independência ou morte (1972), de Carlos Coimbra, e Coisas eróticas (1982), de Raffaele Rossi e Laente Calicchio (com 2,974 milhões e 4,525 milhões de espectadores, respectivamente). Porém, filmes como A ilha dos prazeres proibidos (1978), de Carlos Reichenbach, Convite ao prazer (1980), de Walter Hugo Khouri, e A filha de Emmanuelle (1980), de Osvaldo de Oliveira, parecem ter tido sucesso semelhante — grosso modo, foram confeccionadas sessenta cópias de exibição para o lançamento de cada um deles. Há registros de que alguns desses filmes teriam feito milhões de espectadores, mas a falta de transparência na divulgação do número de ingressos vendidos e o desdém em relação a essa produção, inclusive por parte de seus integrantes, nos impedem de chegar a um resultado conclusivo.

fonte:http://www.portalbrasileirodecinema.com.br/galante/01.php

boca1

Quarteirão no Bairro Santa Efigênia em São Paulo onde funcionou a Boca do Lixo.

Foto do Livro Uma rua chamada Triunfo,  de Ozualdo Candeias.

Acervo particular.

 

 

Mas o que era essa tal Boca do Lixo? Apesar de pouco conhecida, aparentemente foi um dos polos mais importantes da produção cinematográfica dos anos 1970. Nesta aula, entenderemos um pouco mais desta história.

Para entendermos um pouco da “fama” que rondava a Boca à época, sugerimos o trecho de O bandido da luz vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, filmado na Boca do Lixo e onde o lugar é um dos temas do filme:

- O bandido da luz vermelha (1968), de Rogério Sganzerla. Trecho disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=brZh9OA0us4&feature=related

 

boca 3

 

Na Boca do Lixo: Rogério Sganzerla, Carlos Reichenbach,  Antonio Lima, e Antonio Meliande  Fonte:

http://4.bp.blogspot.com/_6Aiyk0ke3pQ/RnFl_0b99aI/AAAAAAAAAC8/rouUUqM-bZA/s320/imagem_3.jpg

 

 

valeria

 

Valéria Vidal, uma das atrizes da Boca do Lixo, em A margem (1967), de Ozualdo Candeias.

Fonte: http://www.revistazingu.net/wp-content/uploads/2011/05/valeriavidal.jpg

 

A Boca do Lixo ficou muito conhecida pelo que foi chamado pela crítica de “pornochanchada”. O primeiro preconceito a ser vencido com a turma é este: de que só era produzido o cinema erótico por lá (esse não será o nosso objeto). Para isso, introduziremos o tema do faroeste brasileiro. Além do cinema erótico, a Boca produziu ainda cinema nacional de terror (Mojica Marins), alguns considerados de vanguarda (no caso dos filmes de Ozualdo Candeias), dramas psicológicos (Walter Hugo Khouri), além de abrigar a produtora de Anselmo Duarte, diretor ganhador da Palma de Ouro em Cannes, com O pagador de Promessas (1962). Ou seja, produziu de tudo. O gênero mais popular, no entanto, era o western nacional (chamado western feijoada). O professor poderá ler a reportagem abaixo para entender melhor o fenômeno:

“Western Feijoada - O Faroeste no Cinema Brasileiro”, disponível em:

http://pessoaldofaroeste.blogspot.com/2011/06/western-feijoada-o-faroeste-no-cinema.htmlou, ainda: http://www.clicrn.com.br/noticias,21783,25,western+feijoada.html

 

boca 2

Cena do cotidiano da Boca do Lixo.

Foto do Livro Uma rua chamada Triunfo, de Ozualdo Candeias.

Acervo particular.

 

Um exemplo deste gênero de filme é Rogo a Deus e mando Bala (1972),de Osvaldo de Oliveira.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=l5HwQlHtJ_s (trecho)

 

rodo a deus

Cartaz o do filme Rogo a Deus e mando Bala (1972), deOsvaldo de Oliveira. Fonte: http://www.revistazingu.net/wp-content/uploads/2011/04/RogoaDeus_Cartaz.jpg

Sobre o filme: http://www.revistazingu.net/2011/04/rogo-a-deus-e-mando-bala

Existem outros exemplos do gênero na Internet. Um deles é o primeiro filme de José Mojica, Sina de Aventureiro, feito antes de sua carreira do cinema de horror,comooZé do Caixão. Para conferir um trecho deA Sina do Aventureiro, de José Mojica, acessar:

http://www.youtube.com/watch?v=e7YTTauR3ak.

Ou,ainda,do cineasta mineiro de Contagem e uma verdadeira lenda do Bangue-Banguenacional , Tony Vieira.

Gringo, o último matador(1975), de Tony Vieira. Disponível em: http://youtu.be/2Nv1G7ViDAk

tony

 

Tony Vieira contracena com Claudette Jolbert, no filme Traídas Pelo Desejo (1976).

Fonte: http://ci.i.uol.com.br/noticias/2009/11/tony-vieira-1-560-div.jpg

 

Uma das marcas o bang bang brasileiro foi justamente que era um cinema muito barato, simples e popular. Dessa forma ele incorporava uma série de elementos da vida comum do homem simples brasileiro da época. O professor deverá fazer um trabalho de sensibilização com os alunos de alguns destes trechos para tentar entender como que o gênero do western, quando adaptado para o Brasil, em todos os defeitos que ele tem, ele guarda traços da realidade local.

 

Dessa forma o professor deverá orientar a turma a tentar comparar as imagens que vimos na aula anterior com essas imagens precárias da Boca do Lixo com aquelas que o regime militar propagava do Brasil. Tendo em vista como esses filmes eram produzidos (os cenárioseos personagens) etendo em vista que eram filmes muito populares e que eram versões pobres dos filmes americanos e italianos de western, como poderíamos entender estes filmesno cenário cultural da época? Eram bem vistos? Por quê?

Um texto auxiliar para o tema poderá ser: A Boca: centro do cinema voltado para o público popular, deArthur Autran, disponível em:

http://www.portalbrasileirodecinema.com.br/galante/ensaios/02_02.php

Ou,ainda,Uma Rua Chamada Triunfo, de Jorge Eduardo Rubies, disponível em:

http://pessoaldofaroeste.blogspot.com/2010/09/uma-rua-chamada-triunfo.html.

Caso surja a curiosidade da turma em saber o que a Boca do Lixo é hoje, sugerimos a reportagem de Carlos Juliano Barros e Laura Lopes, A boca do lixo ainda respira, de 2004 (disponível em:  http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=41).

 

Aula 3

 

Uma figura central desta história da Boca do Lixo foi Ozualdo Candeias. Com o seu filme  A margem (1967),Candeias foi o primeiro a produzir um filme inteiramente na Boca. Candeias, um ex-caminhoneiro, produziu então um dos filmes mais importantes da década, emprestando até mesmo o nome do seu filme a um movimento cinematográfico: o Cinema Marginal. Para saberem mais sobre Ozualdo Candeias, o professor deverá passar o filme:

Candeias: da Boca prá fora (2005), de  Abel FalboCelso GonçalvesKatia Neves(17 min). Disponível em: http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1553#

http://www.programadorabrasil.org.br/programa/36/

 

candeias

Ozualdo Candeias em seu set de filmagem. Fonte:

http://3.bp.blogspot.com/_4InYY3my8DU/TRKIS_gnFaI/AAAAAAAACvo/D7fENRhEj6A/s400/Ozualdo-Candeias.jpg

 

Caso seja possível, o professor deverá exibir o filme completo aos alunos, deixando-os atentos ao modo como Candeias representa o homem comum de seu

- A margem(1967), de Ozualdo Candeias. Disponível em:

http://www.programadorabrasil.org.br/programa/176/

Trecho: http://www.youtube.com/watch?v=-G0fqAyGT0M

 

 

margem

Cartaz de A margem (1967), de Ozualdo Candeias. Fonte:

http://www.cineconhecimento.com/wp-content/uploads/2011/07/A-Margem.jpg

 

Sobre o filme, acessar: http://www.contracampo.com.br/25/amargem.htm

 

O professor deverá lembrar-se da discussão da primeira aula. Que imagem do País a propaganda do regime militar parecia querer transmitir? E qual é o País que Candeias leva para as telas do cinema? O professor deverá discutir o filme em sala, chamando a atenção para as opções de Candeias ao retratar o homem brasileiro marginalizado. Como Candeias fez isso? Qual seria a importância disso para a sua época?

 

margem1

Cena das filmagens de A margem  (1967), de Ozualdo Candeias. Fonte:

http://www.contracampo.com.br/25/amargem.jpg

 

 

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Imagem de A margem (1967), de Ozualdo Candeias. Fonte:

http://ilustradanocinema.folha.blog.uol.com.br/images/margem2.jpg

 

A partir deste filme, os alunos deverão fazer um trabalho em casa ou via Internet, procurando imagens de homens e mulheres que vivem nas margens da cidade, que são chamados de “marginais”. Os alunos deverão entregar individualmente, por escrito, um texto que, a partir da discussão destas imagens, tente responder às perguntas:

- Será que este ainda é um assunto difícil de se lidar no Brasil?

- Podemos, ainda hoje, ver as marcas da diferença social que, como vimos, agravou-se durante os anos 1970? Como os meios de comunicação lidam com esse assunto?

 

morador

Fonte: http://terrorismobranco.files.wordpress.com/2011/07/morador-de-rua1.jpg

Recursos Complementares
Avaliação

 

O professor deverá avaliar a participação dos alunos nos debates em sala de aula, bem como a entrega por escrito da conclusão retirada em cada debate. O trabalho final deveráser avaliado pelo professor e devolvido aos alunos.

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