As crianças da Educação Infantil, a partir dos quatro anos de idade, poderão com esta aula:

•  Construir bolas;
• Executar movimentos variados;
• Fazer contagem numérica;
• Trabalhar em grupo;  e
• Ter contato com a linguagem oral e escrita.

Esta aula durará três dias, tendo o primeiro dia duração de aproximadamente uma hora e meia e o segundo e o terceiro dias, dependerão do número de crianças e da disposição delas para realizarem a brincadeira mais de uma vez.

• Formas geométricas; e
• Contação de história.

 

Todas as aulas sugeridas aqui são propostas para os professores que trabalham com  crianças, a partir de quatro anos de idade, pois  é necessário que elas possuam uma boa mobilidade motora, um poder maior de concentração e conheçam algumas formas geométricas.

AULA 1- Leitura da história e confecção das bolas

Materiais necessários:

• Livro “O menino e a bola”, da autora Simone Goh;
• Fita adesiva; e
• Jornais, revistas e/ou papéis já utilizados.

 

1º momento da aula- Roda para a leitura da história

Na sala, o professor organiza uma roda com as crianças, preferencialmente em cima de um tapete, para tornar o espaço mais aconchegante. Já na roda, apresenta o livro “O menino e a bola” e faz a leitura da história, mostrando as ilustrações.

Fonte: Google imagens 

GOH, Simone. O menino e a bola. São Paulo: Editora do Brasil, 2001.

 

Após contar a história, é importante que o professor converse com as crianças a respeito do livro, perguntando o que elas mais gostaram, de que materiais são feitas as bolas e para que elas servem.

Caso o professor avalie que seja interessante e necessário, pode levar, para a sala de aula, cartões de papel ou blocos com formas variadas, perguntando  às crianças quais são as diferenças que elas encontram de uma figura para outra?

É essencial que o professor utilize a nomenclatura correta das formas, observando a espessura, o comprimento, o tamanho das faces, entre outros detalhes necessários.

 

2º momento da aula- confecção das bolas de papel

Depois da conversa com as crianças, o professor deve levá-las para um espaço que tenha mesas e cadeiras, onde elas possam ficar confortáveis, e convida-as para construírem diversas bolas de jornais, revistas e/ou papéis usados, cada criança pode construir quantas bolas quiser. É necessário disponibilizar bastante material para que as bolas não fiquem pequenas e flácidas.

Para começar a construir as bolas, é preciso amassar os jornais, revistas e/ou papéis, um em cima do outro, formando diversas camadas, lembrando que é imprescindível apertar bastante a bola, a cada novo papel inserido, e para tornar sua consistência firme, atentando às crianças para que elas mantenham a forma do objeto desejado.

Todas as bolas devem ficar num tamanho mediano, para depois serem revestidas com fita adesiva, pelo professor, conforme a foto abaixo. É importante que o número total de bolas seja par e que todas rolem quando forem jogadas ao chão.

 

Fonte: arquivo pessoal da autora

 

Tais bolas servirão para realizar as brincadeiras das próximas aulas.

AULA 2- Brincadeira quantas bolas restam?

Materiais necessários:

• Corda ou giz de quadro negro;
• Bolas confeccionadas na aula anterior; e
• Relógio ou cronômetro.

 

Em um espaço ao ar livre, que pode ser uma quadra de esportes, o professor delimita dois campos, fazendo um risco no chão, com giz ou utilizando uma corda, mas, caso a brincadeira seja realizada numa quadra poliesportiva que já possua as marcações, estas podem ser utilizadas.

Após organizar o espaço, o professor pede para as crianças se dividirem em duas equipes, ficando cada grupo com um número igual de bolas, que, por sua vez, deve ser de, no mínimo, 20 (vinte) para cada um, e colocadas no chão de cada lado do campo. As crianças devem fazer a separação e a contagem das bolas junto com o professor.

O objetivo desta brincadeira é trabalhar em equipe, para jogar o máximo de bolas possível para o campo adversário, em um tempo determinado. Ao final, a equipe que ficou com menos bolas no seu campo vence.

A contagem das bolas deve ser sempre realizada com as crianças, e o total contado, a cada rodada, pode ser anotado em um cartaz fixado próximo ao local da brincadeira, registrando dados que futuramente podem ser utilizados, por exemplo, em uma atividade de conhecimentos matemáticos.

A cada nova rodada, as equipes deverão ser mescladas. Além disso, tanto os jogadores poderão jogar com as mãos, pés ou os dois, como o professor poderá sugerir variações de movimento para a brincadeira, como, por exemplo, todos devem se locomover sentados, ou engatinhando, pelo seu campo e não podendo se levantar para jogar as bolas para o outro lado. Tais movimentos desafiam as crianças a superarem seus limites e dificuldades.

  

AULA 3- Brincadeira varrendo as bolas para o outro lado.

Materiais necessários:

• Vassouras; e
• Bolas confeccionadas na primeira aula.

 

Em um espaço ao ar livre, o professor convida as crianças para brincarem, mais uma vez, com as bolas confeccionas por elas, como se fosse uma corrida. Cada criança receberá uma vassoura e uma bola e todas ficarão posicionadas lado a lado, em uma marca de saída. Quando o professor der um sinal, todos deverão “varrer” as bolas até a marca de chegada, pois o objetivo desta proposta é conseguir chegar primeiro ao fim do campo.

Em seguida, as crianças devem formar equipes, mas, desta vez, a brincadeira será como uma corrida de revezamento. Cada grupo receberá apenas uma vassoura e uma bola e os seus integrantes  deverão trabalhar juntos,  levando a bola até a linha de chegada, mas, antes de começar o revezamento, as crianças de cada equipe deverão ocupar os seus respectivos postos de troca da vassoura e a distância entre os participantes deve ser estabelecida de modo a  não  ser muito curta, visto que, quanto mais longa for, mais desafiante será a corrida.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26441

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28509

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_10_p045-053_c.pdf

As crianças deverão ser avaliadas pela participação nas propostas, pelo auxílio na construção das regras, pelo trabalho em equipe e pelas movimentações realizadas durante as brincadeiras.