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Vamos Brincar de corda de um jeito desafiante?

 

01/12/2011

Autor e Coautor(es)
GILBERTO LOPES LERINA
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FLORIANOPOLIS - SC NDI UFSC

Giandréa Reuss Strenzel

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Educação Infantil Movimento Coordenação
Educação Infantil Natureza e sociedade Os seres vivos
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Movimento Expressividade
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 As crianças acima de 04 (quatro) anos de idade poderão:

- Ampliar suas possibilidades com o corpo e com o movimento nos desafios com as cordas;

- Experimentar os movimentos de equilíbrio e coordenação suspenso no ar;

- Construir, em parceria com os colegas, um objeto para o grupo brincar.

Duração das atividades
A atividade deverá ser dividida em duas etapas, que podem durar em torno de 60 minutos cada, compreendendo um total de aproximadamente 120 minutos, dependendo da participação e interesse das crianças.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É importante e significativo que o professor considere a trajetória e as possibilidades do corpo e movimento do grupo de crianças com que trabalha. É interessante perceber as características, interesses, curiosidades e a cultura que o cerca.

Estratégias e recursos da aula

Primeira etapa

“Vamos fazer um jacaré para a gente brincar?”

Duração: Em torno de 60 minutos.

Material: Papel branco, giz de cera, lápis de cor, hidrocor, papelão, diversas cores de tinta guache, pincéis, tesouras infantis, uma tesoura grande ou faca de serra sem ponta, rolhas e, se possível, um equipamento de multimídia, que reproduza som e imagem.

Proposta: Numa roda, o professor propõe às crianças assistirem aos “videoclipes”, que estão disponíveis em (Recursos Complementares) e trazem músicas relacionadas ao animal jacaré. Caso não seja possível a utilização destes recursos de multimídia para esta etapa, o professor poderá ensinar as crianças a cantarem e a dançarem uma ou as duas das músicas sugeridas. No momento em que o recurso audiovisual é reproduzido e/ou as músicas são cantadas, o professor pode convidar as crianças a dançarem, conforme a proposta que a música traz no seu conteúdo, que envolve a percepção do corpo e do movimento. Ao final, o professor convida as crianças a desenharem um jacaré, utilizando folha de papel branca, lápis de cor, giz de cera e/ou  hidrocor. Feito o convite, apresenta algumas fotos de jacarés, podendo se apoiar nas sugestões nos Recursos Complementares ou pesquisas em livros e revistas, e comenta com elas acerca do que estes animais se alimentam, onde vivem e seus hábitos.

            Na sequência, o professor faz uma rodada de apresentação dos diferentes desenhos individuais das crianças e as convida a pintarem um grande jacaré de papelão, já previamente desenhado e recortado pelo professor, para ser utilizado em outro dia, após a secagem. É interessante que o objeto seja feito no maior tamanho possível, dando a impressão de um grande jacaré.

                                                    desenho jacaré                  

    Figura 1- ilustração sugestão de desenho no papelão.

Fonte:   http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/jacare-para-colorir/jacare-1.php

 

Segunda Etapa:

Primeiro Momento

“Vamos passar por uma corda mágica, se equilibrando?”

Duração: Em torno de 30 minutos, dependendo do interesse das crianças, podendo o tempo da proposta ser estendido.

Local: De preferência ao ar livre, num ambiente arborizado.

Material: Duas cordas com a metragem suficiente dependendo da estrutura e da distância do local onde elas serão amarradas.

Proposta: Neste momento, o professor propõe às crianças a fazerem uma roda para combinar a atividade. A conversação deve ser dada num tom de aventura, a partir do qual será feito o convite às crianças para passar pelas cordas, se equilibrando.

            Previamente o professor deverá fixar duas cordas paralelas (horizontalmente), em dois pontos distantes, mais ou menos, 05 (cinco) metros um do outro. Estas cordas devem ser fixadas de forma a ficarem firmes e seguras, podendo ser amarradas, por exemplo, entre duas árvores, dois postes, pilares, entre outros, podendo se apoiar  na sugestão dos Recursos Complementares. A altura entre a corda de cima e a de baixo dependerá da altura média das crianças do grupo. O ideal é que as crianças possam alcançar, com facilidade, a corda de cima com os braços estendidos, se apoiando, com os pés, na corda de baixo, sem muito esforço (sugestão foto-1 ). A Altura da corda de baixo em relação ao solo deve ser de aproximados 50 (cinquenta) centímetros.

            Se o professor perceber a insegurança em algumas crianças, no momento da travessia, ou no caso em que alguma solicitar a sua ajuda/presença, ele deve acompanhá-las mais de perto, numa posição de atenção e expectativa. Esta “ajuda” deve, contudo, ser dada de uma maneira sutil, sem exercer muita pressão sobre a criança, segurando-a muito forte, por exemplo. O professor deve sim ter uma atitude otimista, estimulando a autoconfiança e coragem da criança.

            À medida que as crianças vão ganhando confiança na travessia, o professor pode estimular torcidas, para aquelas que estão atravessando, e convites bem-humorados às próximas a realizarem a travessia, destacando as diferentes formas de se atravessar o “perigoso rio”.

  

                                       criança atravessando o rio                            

              Foto 1- Possibilidade de amarração da corda, distância entre elas e altura em relação ao solo.

Fonte: arquivo pessoal

 

 

 

Segundo Momento

 

“Vamos atravessar um rio perigoso onde mora um Jacaré?”

Duração: Em torno de 30 minutos, dependendo do interesse das crianças, podendo se estender.

Material: O jacaré confeccionando anteriormente.

Local: O mesmo onde foi realizada a atividade anterior.

Proposta: Para este momento, o professor deverá previamente esconder o “jacaré”, para então fazer uma roda e apresentar a proposta, instigando as crianças que, para esta aventura, elas precisarão de muita coragem, equilíbrio, entre outras coisas. Feito isso, ele sugere que as crianças achem o “jacaré”, que deverá estar escondido, em um lugar, por ali perto.

            Depois de encontrado, o “jacaré” deverá ser levado e colocado embaixo das cordas, no rio perigoso. As crianças serão então convidadas a atravessar o rio, sendo que, o único lugar possível para atravessá-lo será pelas cordas paralelas.

            Depois que todos atravessarem por algumas vezes, o professor poderá problematizar a brincadeira, amarrando barbantes nas extremidades do jacaré e quando as crianças estiverem passando pelas cordas, ele poderá dar movimento ao “jacaré”, puxando-o de um lado para o outro, rapidamente.

            Ao perceber que as crianças exploraram bem a proposta, o professor convida as crianças para, numa roda, comentarem o que experenciaram, que sentimentos vivenciaram (se de medo, de desafio, ou se sentiram insegurança inicialmente e foram ganhando confiança à medida que passavam), enfim, este momento deve ser bem explorado para que todos tenham o seu tempo de se expressar na roda.

            Os desenhos feitos na primeira etapa devem ser expostos num espaço comum da Instituição de ensino, com um pequeno registro da experiência com este grupo.

 

                                               Crianças estendidas na corda

                                      Foto 2: Várias crianças atravessando um “rio” simultaneamente.

Fonte: arquivo pessoal.

Recursos Complementares
Avaliação

No final, o professor convida as crianças para uma última roda e faz um espreguiçar com elas, esticando algumas partes do corpo (pernas, braços, costas). Em seguida, instiga uma conversa de como foi construir o Jacaré com os colegas e a importância para a natureza de se aproveitar o material reciclado. Por fim, o professor promove uma rodada de fala das crianças sobre como foi se equilibrar nas cordas e  sobre o desafio de estar pendurado em cordas.

Em seus apontamentos, o professor avalia como foi a interação, a movimentação do grupo e de cada um, e como as crianças reagiram corporalmente à proposta.

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