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A Revolução Húngara de 1956 através de registros fotográficos

 

19/08/2013

Autor e Coautor(es)
LEONARDO SOUZA DE ARAUJO MIRANDA
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Carlos Eduardo Frankiw de Andrade; Lígia Beatriz de Paula Germano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Poder
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Artes Artes visuais: leitura de imagens
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Cidadania e cultura contemporânea
Ensino Médio Artes Arte Visual: Contextualização
Ensino Médio Língua Portuguesa Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 

- As relações entre as simbologias sugeridas pelos registros fotográficos e as concepções políticas dos movimentos retratados.

- As principais causas da Revolução Húngara de 1956.

- As principais simbologias, retratadas em fotografia, das concepções de ação política e intervenção no espaço público usadas pelos insurgentes na Revolução Húngara de 1956. 

Duração das atividades
Cinco aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 

- O Socialismo no Século XIX.

 - A Revolução Russa (1917 – 1922).

- A Europa no período entre as Guerras (1918 – 1939).

- A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).

- A Guerra Fria (1945 – 1989).

Estratégias e recursos da aula

 

INTRODUÇÃO AOS PROFESSORES

 

A Revolução Húngara de 1956 foi um dos principais movimentos de insurreição popular contestatória ocorrido no bloco soviético durante o período da Guerra Fria (1945 – 1989). Originado da revolta contra as estruturas autoritárias do modelo de socialismo imposto pela União Soviética no leste europeu após o fim da Segunda Guerra Mundial, o levante húngaro se propunha a construir um caminho autônomo de vivência da experiência socialista no país, pautado pela ampliação das esferas democráticas para a população e pelo usufruto das liberdades de expressão e organização política. Duramente reprimido pelas tropas soviéticas, a Revolução Húngara deixou consigo um rico legado imagético, formado por registros fotográficos que denotam maneiras variadas de simbolizar os gestos de contestação e de tentativa de construção de esferas de poder democrático em meio à experiência socialista vivenciada pelo leste europeu durante a Guerra Fria.

 

DESENVOLVIMENTO

 

AULA 1

 

Contextualização

 

O professor deverá iniciar esta aula propondo aos alunos a confecção de um blog virtual visando armazenar os conteúdos a serem construídos e apreendidos a partir das atividades de pesquisa e estudo sobre a temática da Revolução Húngara de 1956 pelos alunos nas aulas seguintes.

 

Desenvolvimento

 

A atividade proposta nesta aula tem por objetivo a criação por parte dos próprios educandos de ferramentas que visem estimular a socialização dos conhecimentos apreendidos nas aulas seguintes entre os colegas de sua escola, ao revestir seu conteúdo tanto com os materiais cedidos pelo professor e obtidos pelos alunos em suas atividades de pesquisa quanto com os textos produzidos pelos próprios estudantes em sala de aula.

 

A temática do blog será a própria temática das aulas seguintes, ou seja, os conhecimentos adquiridos e construídos pelos estudantes acerca da Revolução Húngara por meio das atividades que realizarão nas próximas aulas. Nesse sentido, na atividade aqui proposta, que utilizará os cinquenta minutos desta aula, o professor deve estimular o envolvimento, ainda que diferenciado, de todos os estudantes da sala na confecção do blog. Para tanto, o professor deve incentivar a utilização de parte do tempo (cerca de trinta minutos) da aula para que os alunos discutam entre si os aspectos concernentes ao desenho visual do blog (seu layout), além de deliberar acerca de quais se responsabilizarão por alimentar o blog com o conteúdo construídoao longo das aulas seguintes e quais se encarregarão de divulgar o mesmo ao restante da escola. Deve ser estimulado entre estes últimos que façam uso de seus perfis em redes sociais como o Orkut e o Facebook em seu trabalho de divulgação para o restante da escola da existência e das atualizações do blog.

 

Os últimos vinte minutos da aula devem ser dedicados às atividades concernentes à confecção do blog de acordo com as diretrizes coletivamente deliberadas pelos alunos acerca de suas formas.

 

As diretrizes para a confecção do blog são as que seguem: deve propiciar espaço para ser alimentado por textos pesquisados e considerados pertinentes pelos alunos, assim como os materiais que estes produzirem nas atividades sequentes, além de ser configurado de modo a poder receber conteúdos imagéticos e audiovisuais, sejam aqueles cedidos aos alunos, sejam aqueles que eventualmente estes vierem a obter em suas pesquisas.

 

Em virtude da facilidade de configuração e manuseio, é sugerido hospedar o Blog no domínio wordpress (link: http://pt-br.wordpress.com/). Se acaso os alunos demonstrarem maior familiaridade com a confecção de blogs em outros domínios virtuais, os mesmos deverão ser utilizados. 

 

 

AULA 2

 

Contextualização

 

Nesta aula, o professor deverá propor aos estudantes uma atividade de pesquisa visando construir conteúdos em suporte textual a partir da divisão da sala em dois grupos formados por cerca de vinte alunos.

 

Esta atividade tem por objetivo a obtenção e a socialização de conhecimentos entre os alunos acerca do contexto específico em que se sucedeu a Revolução Húngara de 1956, bem como das reivindicações levantadas por parte da população sublevada. Além da compreensão de conceitos políticos próprios à história das experiências socialistas do século XX, esta atividade tem por objetivo auxiliar os alunos na compreensão e uso de suas competências relativas à percepção da multiplicidade de temporalidades e processos históricos possíveis de se entrecruzarem a partir de um mesmo evento histórico, tendo por base a experiência da Revolução Húngara de 1956. Neste aspecto, se melhor convir ao professor, o mesmo deve incentivar aos alunos a mobilização dos conhecimentos adquiridos e construídos previamente por estes em aulas anteriores referentes a temas como: a história do socialismo e suas propostas no século XIX; a Revolução Russa de 1917 e seus desdobramentos na construção do estado soviético; a Guerra Fria e seus blocos de influência.

 

Diante do conteúdo específico a ser construído pelos alunos nesta aula, e visando favorecer as possibilidades de interdisciplinaridade nesta atividade, o professor pode incentivar aos alunos para que procurem o professor de Língua Portuguesa da escola para que este discuta e explique aos mesmos as características singulares do artigo enquanto gênero textual.

 

Desenvolvimento

 

Os dois grupos devem inicialmente realizar uma atividade de pesquisa virtual de cerca de vinte minutos visando obter informações e debaterem os conhecimentos obtidos acerca do Pacto de Varsóvia (GRUPO 1), que regia as relações internas dos países subordinados ao bloco soviético e legitimava a interferência da URSS em questões locais, e das reivindicações dos insurgentes húngaros em 1956 (GRUPO 2), pautadas por uma maior autonomia perante o modelo soviético em suas sociedades em sua tentativa de implantar um regime socialista no que tange às suas relações sociais, políticas e econômicas específicas.

 

A obtenção e construção destes conhecimentos serão fundamentais para que os dois grupos realizem uma atividade de redação de artigos de cerca de uma a duas laudas nos próximos vinte minutos da aula, tendo por temática respectiva de cada grupo os seguintes temas: O Pacto de Varsóvia e a Interferência da URSS no Leste Europeu (GRUPO 1); A Revolução Húngara de 1956 e sua Reivindicação de um Socialismo Autônomo (GRUPO 2).

 

Os últimos dez minutos da aula devem ser utilizados tanto para a alimentação do blog com os conteúdos produzidos pelos alunos de cada grupo, quanto para a divulgação virtual da existência do mesmo e de que este se encontra atualizado com novos conhecimentos.

 

De modo a estimular um aprendizado pautado pela socialização constante dos conhecimentos adquiridos nas atividades propostas nesta aula, o professor deve instigar aos alunos de cada grupo que se organizem livremente, se possível, entre aqueles responsáveis pela coleta dos dados da pesquisa para o debate e aqueles incumbidos de redigir o artigo.

 

Tal atividade de pesquisa, visando fornecer aos alunos conhecimentos acerca tanto das estruturas de poder vigentes no bloco soviético quanto das principais reivindicações dos insurgentes da Revolução Húngara, será importante no sentido de auxiliá-los nas atividades de interpretação das simbologias políticas evocadas pelos registros fotográficos deste evento propostas para as aulas seguintes.

 

Para a confecção dos artigos resultantes das informações coletadas em pesquisa, sugerem-se os seguintes links:

 

 

GRUPO 1:

 

Artigo referente ao Pacto de Varsóvia publicado na enciclopédia virtual Wikipedia:

http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Pacto_de_Varsóvia. (Acesso em 9 de abril de 2012)

 

GRUPO 2:

 

Artigo sobre a Revolução Húngara de 1956 publicado na enciclopédia virtual Wikipedia:

http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Húngara_de_1956. (Acesso em 9 de abril de 2012) 

 

 

AULA 3

 

Contextualização

 

As atividades propostas nesta aula têm por objetivo auxiliar os alunos da sala a fixarem os conteúdos produzidos na aula anterior, estimulando-os em suas habilidades de interpretação textual, por meio da compreensão e síntese de conceitos oriundos da leitura dos artigos redigidos pelos dois grupos, além de incentivar suas capacidades de comparação de processos históricos distintos entrecruzados a partir do conhecimento de um mesmo evento histórico. Para tanto, é sugerido que os alunos se dediquem à leitura dos conteúdos produzidos na última aula e construam um mapa conceitual contendo as principais noções apreendidas das temáticas anteriormente estudadas.

 

Se acaso achar necessário, o professor pode estimular os alunos para que consultem eventuais mapas conceituais elaborados pelos mesmos no estudo de outras temáticas.

 

Desenvolvimento

 

Esta aula deve ser iniciada com o professor propondo que cada um dos grupos de alunos leia e debata o artigo produzido pelo outro grupo visando extrair dos textos as informações e conceitos principais abordados nos mesmos. As atividades de leitura e debate devem utilizar os primeiros vinte minutos da aula.

 

Em seguida, o professor deve propor aos estudantes de cada um dos grupos que, a partir daquilo que foi debatido na primeira parte da aula a partir da leitura do artigo produzido pelo outro grupo, elaborem um mapa conceitual contendo, de maneira sintética, as principais informações e conceitos mobilizados na redação dos artigos. O mapa conceitual deve ser organizado graficamente de maneira similar a um organograma, contendo caixas de textos a serem preenchidos por conceitos, frases e palavras de ligação e informações extraídas dos conteúdos dos artigos produzidos na última aula pelos alunos, interligados por meio de linhas e setas de modo a organizar e representar de maneira sintética os saberes apreendidos por meio das atividades anteriores de leitura e debate. A atividade de construção do mapa conceitual deve tomar os próximos vinte minutos da aula. 

 

Os últimos dez minutos da aula devem ser utilizados tanto para a alimentação do blog com os conteúdos produzidos pelos alunos de cada grupo, quanto para a divulgação virtual de que este se encontra atualizado com novos conhecimentos.

 

 

AULA 4

 

Contextualização

 

Esta aula tem como proposição de atividade o desenvolvimento da capacidade dos alunos de perceber, interpretar e descrever as simbologias presentes em registros fotográficos de ações políticas praticadas por grupos politicamente organizados na cena pública, tomando como exemplo duas fotografias que representam tipos distintos de agir efetuado pelos insurgentes húngaros durante a Revolução Húngara de 1956.

 

Neste sentido, além de incentivar as capacidades dos alunos de mobilizar conceitos anteriormente aprendidos para a leitura de um documento histórico em suporte diverso do textual (fotografia), esta atividade, a partir do estímulo ao desenvolvimento de suas capacidades de descrição e interpretação, tem por objetivo auxiliar os estudantes a se familiarizarem com a noção de que a documentação histórica e suas formas de representação de eventos históricos utilizam suportes diversos para a construção de uma narrativa histórica.

 

Com o objetivo de facilitar a atividade em caso de eventuais dificuldades dos alunos, o professor pode sugerir aos alunos a consulta tanto aos conteúdos construídos por estes nas aulas anteriores quanto a atividades anteriormente realizadas pelos mesmos no estudo de outras temáticas envolvendo a interpretação de documentação histórica em suporte iconográfico (pinturas, fotografias, anúncios publicitários, etc.).

 

Por fim, se acaso achar necessário, e também contribuindo para um estudo de caráter interdisciplinar, o professor pode incentivar aos alunos para que procurem o professor de Artes da escola para que este discuta e explique aos mesmos as características singulares da fotografia enquanto técnica e meio de representação e simbolização da realidade.

 

Desenvolvimento

 

Para as atividades desta aula, o professor deve ceder a cada um dos grupos uma das fotografias abaixo, anunciando que estes registros foram produzidos durante a Revolução Húngara de 1956 e retratam modalidades distintas de ação política utilizada pelos insurgentes húngaros durante este evento.

 

Após ceder as imagens aos grupos, o professor deve pedir aos alunos de cada grupo que debatam e redijam uma interpretação descritiva das mesmas a partir dos seguintes critérios a serem utilizados para orientar suas interpretações:

 

1)      Descreva o tipo de imagem cedida.

2)      Identifique e descreva as figuras retratadas na imagem.

3)      Que tipo de ação político a imagem a retrata? O que esta ação pode significar?

 

A atividade de debate deve tomar os primeiros vinte minutos da aula. Para a redação coletiva das interpretações descritivas por parte de cada grupo, sugere-se o tempo de vinte minutos. Os últimos dez minutos da aula devem ser utilizados tanto para a alimentação do blog com os conteúdos produzidos pelos alunos de cada grupo, quanto para a divulgação virtual de que este se encontra atualizado com novos conhecimentos.

 

A fotografia a ser cedida ao GRUPO 1 é a que segue:

 

Figura 1:

Derrubada da estátua de Stalin na Hungria

 

Legenda: Estátua do ditador soviético Josef Stalin derrubada em Budapeste durante a Revolução Húngara de 1956. Data: 10/1956. Autor: Desconhecido. Fonte: http://www.kingsacademy.com/mhodges/03_The-World-since-1900/09_The-Cold-War/09c_Cold-War-in-the-1950s-2.htm. (Acesso em 9 de abril de 2012).

 

1)      Trata-se de uma fotografia em preto e branco.

2)      A imagem mostra um conjunto de pessoas em um espaço público a observar uma estátua em homenagem ao ditador soviético Josef Stalin após ser derrubada. As cordas no entorno da estátua sugerem que os indivíduos retratados na foto tomaram parte na derrubada da mesma.

3)      A imagem, retratando uma ação política iconoclasta, procura representar uma atitude de radical questionamento da legitimidade da influência e interferência do poder soviético sobre os rumos da República da Hungria. A atitude de questionamento registrado pela fotografia tem por objetivo afirmar a autonomia e independência dos húngaros na condução das questões concernentes ao seu país e ao modelo de socialismo ali adotado no contexto da Guerra Fria.

 

Ao GRUPO 2, deverá ser cedida a seguinte imagem:

 

Figura 2:

Assembléia de rua de insurgentes na Hungria

 

Legenda: Manifestação de insurgentes durante a Revolução Húngara de 1956. Data: 10/1956. Autor: Desconhecido. Fonte: http://www.homepage.mac.com/oldtownman/20th/1950s/1956.html. (Acesso em 9 de abril de 2012).

 

1)      Trata-se de uma fotografia em preto e branco.

2)      A imagem mostra um conjunto de pessoas reunidas em um espaço público, aparentemente uma praça. O conjunto de pessoas reunidas em redor de um indivíduo no centro da fotografia, abaixo da estátua, aparenta, nos gestos retratados da multidão, estar interagindo com o mesmo.

3)      A imagem, retratando alguma espécie de assembleia popular de rua, procura representar a atitude dos insurgentes de tentar construir, de forma radicalmente democrática, novas instâncias de poder político deliberativo para a nação húngara. Neste aspecto, a atitude retratada pela fotografia simboliza os anseios da população húngara de construção de mecanismos políticos mais participativos e democráticos como forma autônoma de vivência da experiência socialista no contexto da Guerra Fria.  

 

 

AULA 5

 

Contextualização

 

A última aula dedicada ao tema da Revolução Húngara de 1956 tem como proposta de atividade a realização de um seminário entre os alunos a partir de uma pergunta ordenadora fornecida pelo professor à turma.

 

Dado o caráter da pergunta fornecida aos estudantes, deve se incentivar o caráter livre e pessoal de suas respostas, mediadas tanto pelos conhecimentos adquiridos ao longo das aulas anteriores quanto por eventuais saberes preexistentes do estudante sobre as temáticas tratadas. Nesse sentido, esta atividade deve ser encarada como forma de estímulo à percepção dos estudantes enquanto sujeitos históricos atuantes em sua realidade e capazes não só de refletir sobre a mesma, mediando os conhecimentos aprendidos nas aulas com seu cotidiano em sua leitura do real, como também de pensarem formas possíveis de intervenção no mundo ao seu redor.

 

O professor deve se sentir estimulado a intervir de forma mediadora nas discussões realizadas pelos alunos, oferecendo questionamentos e destacando os elementos das falas dos estudantes que julgar conveniente no sentido de aprofundar o debate realizado em sala.

 

Se achar conveniente, o professor pode pedir aos alunos que utilizem a parte final da aula para a redação coletiva de um ensaio contendo os principais pontos levantados na discussão e o publiquem no blog. Neste caso, novamente o professor pode incentivar aos alunos para que procurem o professor de Língua Portuguesa da escola para que este discuta e explique aos mesmos as características singulares do ensaio enquanto gênero textual.

 

Desenvolvimento

 

Logo no início da aula, o professor deverá fornecer aos alunos da sala a seguinte pergunta:

 

“É possível existir uma experiência socialista no mundo contemporâneo diferente das características consagradas pelo socialismo soviético? Justifique.”

 

Como dito anteriormente, deve ser estimulado para que os alunos respondam à pergunta de forma livre e pessoal, sem se preocuparem em serem avaliados. Se o professor optar pela atividade de que os alunos redijam coletivamente um ensaio sintetizador dos pontos levantados pela discussão, o seminário deve tomar cerca de vinte e cinco minutos da aula. Os próximos quinze minutos devem ser dedicados à redação coletiva deste ensaio. Os últimos dez minutos da aula devem ser utilizados pelos alunos tanto para a alimentação do blog com o conteúdo produzido pela atividade desenvolvida quanto para a divulgação virtual para a escola de que o blog foi atualizado.

 

CONCLUSÃO

 

Os alunos deverão ser estimulados ao aprendizado da interpretação descritiva de imagens que retratam eventos políticos de modo a reconhecer em representações imagéticas as diferentes formas de atuação política adotadas por grupos atuantes na cena pública de uma sociedade moderna. Devem entender a importância fornecida pela mediação do conhecimento obtido pela compreensão do contexto histórico específico em que estas imagens foram produzidas para a melhor confecção de uma interpretação dos potenciais valores e aspirações políticas nelas retratadas. Os alunos devem ser incentivados a perceber as características específicas das formas de exercício de poder constituídas no bloco soviético durante a Guerra Fria, pautada pela subordinação plena dos países socialistas do leste europeu aos interesses específicos da União Soviética. Por fim, os alunos devem compreender a importância da Revolução Húngara de 1956 e de suas aspirações na dinâmica de intermitente contestação das estruturas do poder e da influência da URSS em meio ao leste europeu durante a Guerra Fria que levou posteriormente à derrocada das experiências socialistas ocorridas nesta região. 

Recursos Complementares

 

Sugestão de links para os alunos:

 

- Artigo “Revolução Húngara de 1956”, de Rainer Sousa. Site Brasil Escola, vinculado à Rede Record: http://www.guerras.brasilescola.com/seculo-xx/revolucao-hungara-1956.htm. (Acesso em 9 de abril de 2012.)

 

Sugestão de links para os professores:

 

- Artigo “Revolução Húngara de 1956, tentativa de reunificação de uma Europa dividida”, sobre a atualidade da Revolução Húngara. Site Parlamento Europeu:

http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+IM-PRESS+20061020IPR11874+0+DOC+XML+V0//PT. (Acesso em 9 de abril de 2012.)

 

- Artigo “Hungria: a controvérsia sobre a herança da revolução de 1956”, de Peter Schwarz.Site World Socialist Web Site:

http://www.wsws.org/pt/2006/nov2006/hunport-n01.shtml. (Acesso em 9 de abril de 2012.)

Avaliação

 

Avaliação

 

Os alunos deverão ser avaliados na sua capacidade de compreensão dos conceitos, na sua capacidade de leitura e interpretação oral e escrita das imagens cedidas, assim como na sua atividade de prática de pesquisa, elaboração e compartilhamento do conjunto de conhecimentos apreendidos durante as aulas. Os textos elaborados pelos estudantes deverão ser avaliados de acordo com a capacidade de interpretação e a exposição analítica dos conteúdos aos quais os mesmos se referem. O mapa conceitual deve ser avaliado de acordo com as capacidades demonstradas pelos alunos de compreensão e síntese dos conceitos e informações adquiridas e produzidas pelos estudantes. No que tange ao Blog virtual, sua avaliação deverá centrar-se eminentemente na perspectiva de exposição, socialização e no resumo dos conteúdos apreendidos durante as aulas.

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