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Minimalismo

 

10/07/2012

Autor e Coautor(es)
Renata Oliveira Caetano
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Nelson Vieira da Fonseca Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Artes Arte Visual: Contextualização
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Pensar sobre a arte feita através do esforço mínimo do artista;

Compreender a relação estreita da arte com a ideia no Minimalismo;

Trabalhar na produção de um projeto Minimalista de interferência em algum espaço da escola;

Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não precisa de conhecimentos prévios para esta aula.

Estratégias e recursos da aula

Iniciar a aula mostrando duas imagens. Não se deve falar sobre os dados das obras.

 

01 pintura

Mulher com o jarro de leite, 1658, Johannes Vermeer

http://2.bp.blogspot.com/-CgcI-tu9cM8/Tep2x8A9iCI/AAAAAAAAAeQ/qgydvCMj8Hs/s1600/Vermeer+6.jpg

 

02 pintura

Sem Título, 1988, Donald Judd

http://uploads0.wikipaintings.org/images/donald-judd/untitled-s-167-176.jpg

 

Pedir que observem as imagens e respondam:

O que é mais chamativo nestas imagens?

Sobre o que cada uma delas trata?

Qual delas exige mais esforço manual do artista?

 

Os alunos logo percebem que há um antagonismo de concepções em torno das duas imagens, pois a primeira nos dá mais dados para sua leitura do que a segunda.

Além disso, novamente estamos falando sobre o gesto do artista que faz a obra, pois o esforço manual é um dado importante para a abordagem que os alunos conhecerão nesta aula: o Minimalismo.

-       Esta vertente propõe a reflexão sobre o esforço manual mínimo do artista;

-       Buscava-se objetos extremamente simplificados, sem a tentativa de representar a realidade ou iludir visualmente o observador;

-       Destacar que algumas obras alteravam o relacionamento entre o observador e os tradicionais objetos artísticos

-       Trata-se de um grupo de artistas (principalmente) norteamericanos  que atuaram sobre tudo a partir da década de 1960. Pode-se citar:

 

Frank Stella: renegava hierarquia compositiva ou significados secretos, símbolos ou referências externas à obra.

 

03 pintura

http://www.askyfilledwithshootingstars.com/wordpress/wp-content/uploads/2009/03/stella_grancairo.jpg

 

04 pintura

http://blog.taxiartmagazine.com/wp-content/uploads/color_fields05.jpg

 

 

05 pintura

http://www.vanabbe.nl/press/pers_img/stella-PI-32.jpg

 

Donald Judd: não pretendia provocar reações emocionais do observador, criava objetos que se destacavam sozinhos no espaço real.

 

06 escultura

http://3.bp.blogspot.com/-3tNbP01Qgrw/TtmrqG9uldI/AAAAAAAAD1A/AmTbgAUmbSM/s1600/donald_judd_6.jpeg

 

07 escultura

http://mattmancini.files.wordpress.com/2010/04/amoma_10312310186.jpg

 

08 escultura

http://uploads8.wikipaintings.org/images/donald-judd/untitled.jpg

 

Dan Flavin: alteração do ambiente com obras iluminadas

 

09 escultura

http://farm3.staticflickr.com/2747/4122860039_382264e7bd_b.jpg

 

10 escultura

http://minimodesign.files.wordpress.com/2011/09/the-nominal-three-to-william-to-ockham-1963-flavin2.jpg

 

11 escultura

http://yalepress.yale.edu/yupbooks/images/interior13/9780300106336/spread.jpg

 

Perguntar aos alunos: o que vocês pensam sobre essas obras? É uma arte detalhista?

Explicar aos alunos que estas obras na maioria das vezes são pensadas por esses artistas, mas que são executadas por pessoas contratadas. Dessa forma, o artista passa a ser aquele que tem a ideia, quem pensa a obra de arte e seus conceitos, ainda que, quem execute essa ideia seja outra pessoa.

Pensando dessa forma, peça aos alunos que formem pequenos grupos e que em uma folha criem um projeto de obra de arte minimalista para ser colocado em algum lugar da escola. Peça que eles pensem os espaços e que tipo de obra ficaria melhor ali: pintura, escultura etc.

Eles devem desenhar e descrever detalhadamente seus projetos: materiais, cores, tamanhos etc.

Quando todos os projetos estiverem prontos, recolher e redistribuir de forma que cada grupo execute o trabalho elaborado por outros alunos. Dessa forma eles poderão vivenciar duas extremidades da produção artística minimalista: o criador intelectual e o executor do projeto.

Eles devem elaborar o trabalho de acordo com as instruções descritas pelo grupo criador e lidar com os possíveis problemas do projeto, buscando resolvê-los. Quando as obras estiverem prontas, devem ser colocadas nos espaços da escola pré-determinados pelo grupo criador e fotografados pelos executores.

Em um segundo momento, exibir as imagens dos trabalhos expostos e perguntar:

Como você via as obras minimalistas antes e como vê agora?

Como foi vivenciar o papel de criador intelectual de seu trabalho?

Como foi executar o trabalho de outro grupo?

O seu trabalho ficou como você imaginava?

 

Promover um debate sobre as respostas, mostrando aos alunos que aquilo que muitos consideram fácil quando somente vêem as imagens, é algo extremamente difícil de ser executado com precisão. Isso ajuda a desconstruir a ideia geral de que obras de arte contemporânea são banais e gratuitas.

Recursos Complementares

FARTHING, Stephen. Tudo Sobre Arte: os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. Rio de Janeiro: Sextante, 2010.

Avaliação

Avaliar a compreensão sobre arte minimalista;

Observar se os alunos perceberam a importância da ideia para a obra de arte minimalista;

Avaliar os trabalhos da turma e sua evolução nos conceitos minimalistas de produção artísticas.

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