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Compondo um conto.

 

27/07/2012

Autor e Coautor(es)
KEILA VIEIRA DE LIMA
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CURITIBA - PR SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

Suelen Fernanda Machado

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Literatura Estudos literários: análise e reflexão
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Efetuar leitura compreensiva, crítica e analítica de textos;

- Reconhecer palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Utilizar textos verbais que dialoguem com não verbais, como imagens, fotos, gravuras e outros;

- Reconhecer contexto de produção da obra literária.

Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Conhecimento prévio sobre o gênero discursivo Conto.

Estratégias e recursos da aula

“Para escrever o menor dos contos a vida inteira é curta”. Dalton Trevisan, em O Vampiro de Curitiba.

dalton

Fonte: http://estacaofinlandia.blogspot.com.br/2012/06/jornal-candido-especial-dalton-trevisan.html

 

Professor, a leitura dos gêneros literários é um processo de comunicação literária. Envolve o autor, obra e leitor. Permite múltiplas interpretações, pois é na recepção que a obra significa. Dessa forma, o texto se apresenta repleto de pistas, explícitos, implícitos, intertextualidades, que direcionam o leitor, orientando a uma leitura coerente.

O envolvimento do AUTOR se dá quando ele projeta na obra sua visão de mundo, capta os anseios da sociedade, constrói pela linguagem uma forma de representação da realidade, usa a expressão como forma de comunicação. A OBRA por si necessita do leitor e de sua leitura para existir. O LEITOR então, é o elemento essencial para a atribuição de sentidos ao texto, ele movimenta suas energias cognitivas, psíquicas e emotivas, atua como narratário, leitor virtual, co-autor, leitor real.

Portanto, para a leitura e interpretação do texto, deve-se considerar que o leitor, ao defrontar-se com o texto, traz consigo toda sua bagagem de experiências: vivências pessoais, culturais, sócio-históricas, religiosas, estéticas, jurídicas, ideológicas que orientam ou explicam tais conhecimentos.

Professor, para o trabalho com a literatura escolhemos o gênero discursivo “Conto”. Inicie a aula com os questionamentos abaixo:

Você já leu algum conto?

Quais contos você se lembra?

Quais contistas você conhece?

Conhece algum conto de terror? E contos engraçados?

Já ouviu histórias sobre um escritor que é chamado de "Vampiro de Curitiba"?

 

Professor, é provável que os alunos já tenham lido vários contos, porém não se lembram que se tratava de contos. Providencie que os alunos ouçam o conto abaixo para iniciar a aula.

Uma vela para Dario, de Dalton Trevisan.

dario

 

Você conhece esse conto?

Qual é a temática apresentada no texto?

Somente com a leitura do título, você já imaginou a história? Comente.

O que simboliza a vela colocada ao lado do cadáver pelo menino de cor e descalço?

Quem é o Dario para você?

O texto apresenta índices caracterizadores de classe social do personagem? Comente exemplificando.

 

Professor, sistematize para que os alunos possam apresentar e discutir estas informações em sala.

 

Estudando o Conto

Professor, comente com os alunos que o gênero em questão ainda é um pouco controverso, mas sabemos que trata-se de uma narrativa curta, linear, que relata fatos de forma concisa e breve. Em geral apresenta-se um acontecimento recortado no tempo e espaço, com a presença dos personagens e narrador, mantendo sempre uma unidade temática.

Explique que podemos entender então que o conto é uma forma de visualizar a realidade contemporânea através de um olhar sensível e crítico ao mesmo tempo. A construção desta narrativa é apresentada de diversas formas, algumas vezes como um relato, memória, diálogo, reflexão, trazendo diferentes vozes sociais.

A linguagem utilizada em geral é carregada de subjetividade, utilizando os recursos linguísticos e estilísticos estrategicamente para atrair a atenção do leitor. Sendo assim, é uma linguagem sutil e ao mesmo tempo profunda. O próximo conto que estudaremos também é do escritor Dalton Trevisan.

Vamos conhecer um pouco sobre este escritor.

dalton

Fonte: http://cartunistasolda.com.br/2012/05/22/dalton-trevisan-29/

Dalton Trevisan nasceu na capital paranaense em 14 de junho de 1925. Em 1959, com a publicação das Novelas Nada Exemplares, a sua obra passou a ter repercussão nacional. É um contista por excelência, apesar de já ter escrito haikais, o que chama de minicontos, e um romance intitulado A Polaquinha. A temática de seus contos gira basicamente em torno das relações familiares da classe média urbana, das humilhações sofridas pelo homem da rua e das obsessões sexuais. Seu estilo é marcado pelo essencial, pela comunicação clara, assegurada pela escolha meticulosa das palavras. É o escritor da realidade, retrata aquilo que a sociedade faz de conta que não existe: as mazelas sociais, a pobreza, o preconceito, as prostitutas e por aí afora. A verdade é que a sociedade ideal é nos dias de Trevisan, ainda uma utopia. (Adaptação do site: http://www.releituras.com/daltontrevisan_bio.asp e do artigo: Dalton Trevisan sob uma ótica realista/naturalista: Uma abordagem de Pão e Sangue de Dalton Trevisan e o Cortiço de Aluísio Azevedo).

 

Propicie que a turma ouça o áudio abaixo sobre este autor. O objetivo é que eles conheçam um pouco sobre Dalton. Para tanto, o importante é mostrar até os 2 minutos 36 segundos onde são exploradas as questões sobre o autor. A descoberta do conto: Dalton Trevisan.

 

Você conhece esse autor?

Quais características você pode perceber por meio do áudio?

Vamos assistir a entrevista "Daltonismo" abaixo realizada com diferentes amigos deste autor.

entrevista

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=sTkzOqoiZVs

Professor, explique que o vídeo Daltonismo aborda aspectos da vida e das obras do escritor Dalton Trevisan (1925), considerado mestre do gênero contista e um dos mais míticos personagens de Curitiba. A entrevista é realizada com diferentes escritores e amigos de Dalton Trevisan.  Após o vídeos pergunte aos alunos:

O que conheceu sobre este autor após a entrevista?

Conhece outros autores que tenha a personalidade parecida com a de Dalton Trevisan?

Agora que já conheceu alguns amigos de Dalton e algumas de suas histórias, responda se você sabe por que ele é chamado de Vampiro de Curitiba?

(Se perceber que há necessidade, organize uma pesquisa no laboratório de informática sobre o autor).

 

Professor, em seguida apresente a turma o livro trailer do "Vampiro de Curitiba", com o intuito de instigá-los a ler o livro e conhecer um pouco mais este misterioso escritor.

print

Disponível em: http://educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=19139

 

Após conhecer algumas obras de Dalton, podemos perceber nos textos uma forte presença de humor e ironia como recursos linguísticos. Em geral, seus contos tratam de temas sociais, realizando uma crítica em relação a sociedade em que vivemos. O conto que iremos estudar agora trata-se de um diálogo entre um motorista e uma prostituta de estrada. A realidade apresentada é desajustada, não mostrando uma possibilidade de solução para o problema apresentado, uma vez que a história acaba quando a personagem sai do caminhão e continua a vida sem final feliz. Observe também que os personagens deste conto não têm identidade própria nem idade, são apenas: Negrinha e Caminhoneiro revelando uma estratégia do autor em não criar uma identidade como forma de protesto. O que importa nesta narrativa é o momento em que história acontecesse, os fatos que antecederam são apenas vistos como motivadores e consequência de tal conflito.

Para a leitura e interpretação do conto literário propomos a abordagem a partir dos estudos de Hans Kügler, um teórico da literatura que considera três níveis de leitura no estudo da obra literária, a Leitura Primária; Constituição Coletiva de Significados e Modos de Ler Secundários. A leitura primária é o momento da leitura individual, silenciosa e personalizada, é a compreensão afetiva e formação da ilusão, ou seja, uma leitura não duplicada. Na constituição coletiva de significados é o momento de ruptura da formação da ilusão, articulação da experiência de leituras personalizadas e confronto com outras leituras. E nos modos de ler secundários é o momento da formação de hipóteses, inserção da figura do autor do texto e do contexto histórico.

Neste contexto iremos analisar um conto de Dalton Trevisan: Uma Negrinha Acenando, retirado do livro “Meu querido Assassino, 1983”. Professor, distribua o conto aos alunos para que possam realizar uma leitura em conjunto com a turma. Organize para que três alunos dramatizem o texto, escolha quem serão os personagens e o narrador. Em seguida, faça a leitura do conto.

A proposta é que a primeira conversa sobre a leitura realizada seja com base nas primeiras impressões do autor em relação à obra. Neste momento, os alunos irão apenas comentar o que acharam da leitura, as informações que estão explícitas, para então romper esta etapa e fluir o texto nas minúcias. Utilize as questões abaixo para iniciar o trabalho de leitura e interpretação:

Comente quais foram as primeiras impressões a partir da leitura do conto “Uma Negrinha Acenando”, explique por meio de palavras-chave. (Professor, para esta atividade organize um quadro onde possa colocar as palavras que forem surgindo, pois serão utilizamos mais tarde para a atividade final. Exemplos de palavras-chave: chocante, fato cotidiano, pobreza, graça, ingênua, curiosidade, naturalidade, miséria, desumano, despretensiosa, dinheiro, prostituição, negrinha, ruiva, família, filho, comida, matinho etc).

Considerando o título do conto, você já imaginou a história?

Em que momento vocês perceberam sobre o que falava o texto?

Qual é a temática do texto?

 

Em seguida, vamos aprofundar um pouco mais a leitura do texto, discutindo os elementos apresentados, incluindo a influência do autor e de sua época. Sugerimos para esta atividade organizar a turma em grupos de 5 ou 6 alunos, para que cada grupo desenvolva um grupo de questões. Na sequencia, perante a escolha dos relatores, apresentem as sínteses ao restante da turma. Organize os grupos e mãos à obra!

Organização do grupo:

GRUPO 1 Qual é a idade aproximada da personagem Negrinha, comente utilizando partes do texto.
Quais as vozes presentes no texto?
De acordo com o texto, o vocabulário utilizado pela Negrinha não é indecente, o que isso indica? Por exemplo: “Faz um ano. Uma ruiva me trouxe. Ela também paquera”.
Faça um breve comentário como se apresenta o enredo do conto.
Se tivesse que escrever sobre alguma denúncia social, sobre o que escreveria?
GRUPO 2 Qual é o efeito de sentido a partir da utilização do discurso direto?
Qual é a intenção de colocar um personagem como o motorista do texto?
O conto de Dalton Trevisan apresenta uma escrita concisa, direta e enxuta. Retire do texto partes que exemplifiquem a utilização da ironia e da elipse.
O humor cáustico é outra marca do autor, comente utilizando partes do texto marcas onde este humor esteja presente.
O que representa a expressão “Já viu debulhar milho? “apresentada no texto?
Se tivesse que escrever sobre alguma denúncia social, sobre o que escreveria?
GRUPO 3 Como a personagem principal retrata sua família?
Como ela se vê diante da sociedade?
Como o escritor a apresenta no texto? E como você a vê?
O que significa a expressão: Sandália velha de couro. Sem bolsa no texto?
O conto apresenta uma linguagem com marcas de oralidade? Como é a linguagem?
Se tivesse que escrever sobre alguma denúncia social, sobre o que escreveria?
GRUPO 4 Ao ler o conto, você foi construindo uma imagem da personagem principal. Como imagina a personagem? Comente a personagem utilizando partes do texto.
Podemos perceber que esta história está marcada por questões sociais, uma delas é a pobreza. Aponte com partes do texto onde o autor denuncia tais questões.
Podemos perceber também várias expressões regionalistas, aponte-as no texto e explique qual o efeito de sentido percebido através do uso de tais expressões.
Há uma forte ausência de conjunções neste texto, qual a intenção nesta ausência? Confirme com partes do texto.
Se tivesse que escrever sobre alguma denúncia social, sobre o que escreveria?
GRUPO 5 Quem produziu este conto? Você já leu outros textos dele? Do que se tratam?
A quem se dirigia tal obra? Onde foi publicada?
Em que época? O que representou este texto nesta época?
Quais os efeitos na sociedade pretendidos a partir deste texto?
Se tivesse que escrever sobre alguma denúncia social, sobre o que escreveria?
GRUPO 6 Se tivesse que escrever sobre alguma denúncia social, sobre o que escreveria?
Qual foi a época em que o texto foi escrito? Como era a sociedade da época?
As denúncias sociais apresentadas ainda existem nos dias atuais?
Observe como o autor finaliza o texto: ”O sorriso puro dessa grande festa de viver”. Qual o efeito de sentido conseguido a partir desta frase ao final da história? Comente.
Se tivesse que escrever sobre alguma denúncia social, sobre o que escreveria?

 

Na sequência, perante a escolha dos relatores, apresentem as sínteses ao restante da turma lendo a pergunta e comentando as respostas.

Retornando a discussão na turma, comente a partir das temáticas abaixo as partes do texto onde podemos inferir ou deduzir a ideia de:
- Pobreza extrema da personagem;
- Ingenuidade;
- Crítica às instituições públicas;
- Não consciência diante dos direitos humanos;
- Impotência em frente aos problemas sociais;
- Degradação Humana;
- Infância explorada;
- Quadro social dos personagens.

Após as leituras e interpretações apresente o conto por meio desta ilustração. Disponível em: http://goo.gl/niQs8

conto

 

Professor, observe o que mais chamou atenção dos alunos em relação a imagem/texto? Questione-os sobre o que mudariam nas imagens? Pergunte se as imagens o ajudaram a compreender melhor o texto? Em seguida, sugira a produção de um conto.

Professor, agora que os alunos já analisaram um conto de Dalton Trevisan e conheceram um pouco sobre o gênero em questão, chegou a hora de escrever.

Ainda em grupos, peça para que os alunos escolham uma questão social que faça parte da realidade deles, pode ser um problema no bairro, uma notícia que viram na televisão ou jornal, uma história conhecida, entre outros temas. O importante é que escrevam utilizando-se deste gênero literário para contar como veem determinado assunto. Lembre os alunos que o conto sendo literário necessita de uma linguagem específica, explorando as metáforas, ironia, humor, sátira, utilizando um vocabulário atrativo e trazendo um conflito para a história.

Após produzirem o texto, realizarem as devidas correções e a reescrita, peça que os alunos tragam revistas ou jornais para utilizarem na ilustração. O objetivo agora é compor o conto com ilustrações, fotografias, decoupage, gravura, figuras que completem o sentido do texto produzido. Utilizem como exemplo a ilustração acima do conto: Uma Negrinha Acenando.

Uma sugestão é escrever um conto coletivo por meio do twitter.  A ideia é que os alunos façam de uma maneira que um grupo dê continuidade na ideia do outro. Os encaminhamentos para utilizar o twitter estão disponíveis no site: http://goo.gl/hI3Q3

 

Como sugestão para o trabalho com a intertextualidade exemplificamos alguns textos literários com a mesma temática:
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Negrinha - Monteiro Lobato

Publicado em 1923, Negrinha forma um retrato da população brasileira do início do século XX. Por meio de seus personagens, Lobato denuncia os bastidores de uma sociedade patriarcal. É uma forte crítica que deixa transparecer os vestígios de uma persistente mentalidade escravocrata, mesmo décadas após a abolição. Muitos acreditam que neste livro estão os melhores contos escritos por Lobato.

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Zungunga - Floro Freitas de Andrade

Com vigor narrativo e imaginação, Floro Freitas de Andrade centraliza a ação de Zungunga, na trajetória de Zelito, um jovem pobre e mulato, que não apenas se depara com dificuldades econômicas, mas precisa igualmente superar as relações conflitantes entre e com os pais. O autor alerta para o fato de os personagens serem pura ficção mas, dentro dele, eles aconteceram com tamanha profusão de detalhes, de tal modo nítido e vivos, que, de tão bem sonhados, é possível que eles se tenham feito carne, podendo ser encontrados por aí.

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 Essa Negra Fulô – Jorge Lima

O poema denuncia a difícil condição do negro no Brasil.

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Navio Negreiro – Castro Alves

Neste poema, Castro Alves dialoga com a poesia lançando seu olhar para os atos malévolos e repulsivos da escravidão.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
A descoberta do conto: uma vela para Dario [Categorias Literárias] Áudio
A descoberta do conto: apelo [Categorias Literárias] Áudio
Recursos Complementares

Referências bibliográficas:

BORDINI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

GOMES, A. C; VECHI, C. A. (orgs.). Dalton Trevisan. São Paulo: Abril educação, 1981.

JAUSS, H. R. “A estética da recepção: colocações gerais”. In: COSTA LIMA, L. (org.). A literatura e o leitor, textos da estética da recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 4361.

TREVISAN, Dalton. O Vampiro de Curitiba. (3ª. edição rev.) Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1974.

______________. 33 Contos Escolhidos. Rio de Janeiro: Editora Record, 2005.

______________. Desastres do Amor. Rio de Janeiro: Editora Record, 1993.

ZAPPONE, Mirian Hisae Yaegashi. “Estética da Recepção”. In: TOMAS, Bonnici e ZOLIN, Lúcia Osana (org.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá: Eduem, 2005.

WALDMAN, Berta. Tiro à queima roupa. (Macho não ganhar flor, de Dalton Trevisan). Rio de Janeiro: Record, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n77/a14n77.pdf

Revista Eletrônica Lato Sensu – UNICENTRO - Dalton Trevisan sob uma ótica realista/naturalista: Uma abordagem de Pão e Sangue de Dalton Trevisan e o Cortiço de Aluísio Azevedo. Dirce Resnizek Mendes Ferreira e Rosana Gonçalves. Disponível em: http://goo.gl/urO1M

 

Referência das imagens:

Dalton Trevisan. Disponível em: http://cartunistasolda.com.br/2012/05/22/dalton-trevisan-29/

Ilustração Jornal Cândido. Disponível em: http://estacaofinlandia.blogspot.com.br/2012/06/jornal-candido-especial-dalton-trevisan.html

Ilustração Uma vela para Dario. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/vela-dario-634329.shtml

Capa livro Zungunga. Disponível em: http://www.skoob.com.br/livro/162248/

Capa livro Negrinha. Disponível em: http://acervomonteirolobato.blogspot.com.br/2009/09/negrinha-1920.html

Capa livro Essa Negra Fulô. Disponível em: http://viciodapoesia.files.wordpress.com/2011/02/essa-nega-fulc3b4.jpg

Capa Navio Negreiro. Disponível em: http://www.popa.com.br/_2009/CRONICAS/navio-negreiro.htm?v=VszrWX8g6Ik

 

Sugestão de leitura e aulas para o professor:

Leituras:

Artigo para o professor sobre o conto Uma vela para Dario.Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/vela-dario-634329.shtml

Sites de imagens para utilizar na composição do conto. Disponível em: http://imagensdecoupage.blogspot.com.br/2009/03/papel-variado-decoupage.html

http://www.webartigos.com/artigos/ideias-para-decoupage/33535/

Aulas do Portal do Professor:

Contos: Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24189

Esta aula contribuiu para o estudo do gênero conto. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=33595

Avaliação

A avaliação deve ser diagnóstica, processual e continua, ou seja, ao longo do desenvolvimento das aulas. O professor observará desde a participação inicial, até a produção das atividades, bem como a participação individual e coletiva dos alunos no desenvolvimento das atividades.

Durante as aulas é interessante que o professor esteja sempre questionando sobre o que os alunos estão aprendendo, tais relatos devem ser considerados para que o professor perceba a aprendizagem por parte dos alunos.

As avaliações nas aulas de literatura devem ocorrer durante o processo de leitura, interpretação e produção. A participação dos grupos também é fundamental para a avaliação.

É importante observar se houve a compreensão do contexto da obra literária, aspectos do autor, estilo do conto apresentado, inferência de sentidos, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, entre outros.

É imprescindível considerar o repertório de experiência e as diferenças culturais e de leituras de mundo de cada aluno. Com esta aula, busca-se ampliar o horizonte de expectativa em relação aos textos trabalhados.

Observar na produção do conto a utilização dos recursos linguísticos como: utilização da norma padrão da língua, uso de metáforas, dos efeitos de humor e ironia, adequação ao gênero conto, vocabulário envolvente, coerência no texto, etc.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Keila Lima, Col. Est. Polilvalente , Paraná - disse:
    kekavl@gmail.com

    03/09/2012

    Quatro estrelas

    Segue sugestão de link de um podcast sobre o Dalton Trevisan. Fonte: <http://soundcloud.com/sescpr/narracao-dalton-trevisan>. Acesso em: 03/09/2012.


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