• Conhecer as letras do alfabeto;
• Compreender que para aprender a escrever é preciso refletir sobre os sons e não apenas sobre o significado das palavras;
• Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons  das palavras;
• Trabalhar com alfabeto móvel;
• Comparar as palavras quanto às semelhanças e diferenças sonoras;
• Compreender que se trocarmos uma letra transformamos uma palavra em outra palavra;
• Identificar a sílaba como unidade fonológica;
• Desenvolver correspondência grafofônica;
• Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, bem como perceber a importância da socialização do conhecimento.

Aproximadamente 240 minutos – Quatro (4) atividades de 60 minutos cada uma.

Para a realização desta atividade é necessário que já tenham sido trabalhadas com os alunos, as letras do alfabeto e desenvolvido algumas estratégias de participação e de interação em sala de aula, pois é importante que eles sejam capazes de exporem oralmente suas ideias e se relacionarem com os colegas.

 Informações ao professor

 

Professor, por meio do Portal do Professor, pretendemos ir ao encontro do programa de formação do MEC: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, na medida em que podemos trocar e compartilhar ideias sobre as práticas pedagógicas que realizamos, o que contribui significativamente para a nossa formação docente.

O Pacto é constituído por um conjunto integrado de ações, materiais e referências curriculares e pedagógicas disponibilizados pelo MEC, tendo como eixo principal a formação continuada de professores alfabetizadores, a fim de qualificá-los para assegurarem que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

Para adquirir mais informações sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, acesse: http://pacto.mec.gov.br (Acesso em 15/05/2013.). 

 

Professor, sabemos que os jogos são importantes recursos didáticos para a aprendizagem do SEA (Sistema de Escrita Alfabética), uma vez que o “brincar com a língua” faz parte das atividades que os alunos realizam fora da escola, desde muito cedo. Na alfabetização, os jogos são poderosos aliados para que os alunos possam refletir sobre o SEA, sem, necessariamente, serem obrigados a realizar treinos enfadonhos e sem sentido. Ao utilizar o jogo, os alunos mobilizam saberes acerca da lógica de funcionamento da escrita, consolidando aprendizagens já realizadas ou se apropriando de novos conhecimentos nessa área.

Fonte:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Brasília: MEC, SEB, 2012, p. 36.

 

Nesse sentido, propomos essa aula sobre o trabalho com o alfabeto móvel para a reflexão fonológica dos alunos, bem como a possibilidade de abordar alguns direitos de aprendizagem dos alunos, como, por exemplo:

• Participar de interações orais em sala de aula;
• Compreender que palavras diferentes compartilham certas letras;
• Perceber que palavras diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras;
• Identificar semelhanças sonoras em sílabas e em rimas;
• Perceber que as vogais estão presentes em todas as sílabas;
• Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler palavras.

 

Fonte:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: currículo na alfabetização: concepções e princípios. Brasília: MEC, SEB, 2012, p. 32 a 37.

 

Professor, nossa proposta é realizar atividades que propiciem a reflexão fonológica no processo de alfabetização. Portanto, faz-se necessário compreender que a consciência fonológica não se restringe à noção de consciência fonêmica, mas de um olhar amplo que diz respeito à “reflexão consciente sobre a linguagem, envolvendo palavras, partes das palavras, sentenças, características e finalidades dos textos, bem como as intenções dos que estão se comunicando oralmente ou por escrito. Quando reflete sobre os segmentos das palavras, a pessoa está pondo em ação a consciência fonológica”.

Fonte:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Brasília: MEC, SEB, 2012, p. 21.

 

É preciso deixar bem claro, que nessa perspectiva é concebido que a consciência fonológica é um conjunto de habilidades necessárias, mas não suficientes para que o aprendiz se alfabetize ao iniciar. Crianças pequenas em situações que lhes permitam refletir sobre o funcionamento das palavras escritas são ajudadas a começar a observar certas propriedades do sistema alfabético (como a ordem, a estabilidade, e a repetição de letras nas palavras), ao mesmo tempo em que, divertindo-se, analisam as semelhanças sonoras (de palavras que rimam ou têm sílabas iguais ou mediais iguais), bem como examinam a quantidade de partes (faladas e escritas) das palavras.

Fonte: MORAIS, A.; LEITE, T. Como promover o desenvolvimento das habilidades de reflexão fonológica dos alfabetizandos? In: MORAIS, A; ALBUQUERQUE, E; LEAL, T. (Orgs.). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

 

 

1ª atividade:

 

Professor, para o trabalho com o alfabeto móvel que vamos desenvolver é necessário que os alunos conheçam as letras do alfabeto. Nesse sentido, sugerimos alguns livros e atividades que podem evidenciar as letras do alfabeto.

 

Título: Alfabetário

Autor: José de Nicola

Editora: Moderna

 

Veja a capa do livro

Fonte: http://ufabloguei.blogspot.com.br/2012/03/alfabetario.html. Acesso em 15/05/2013.

 

SINOPSE:

A obra Alfabetário traz lindos poemas, cada um com uma das letras do alfabeto, de “A” a “Z”. No último poema, intitulado “Brincadeira de roda do Carlos”, reúnem-se todas as letras, inclusive as recém-incluídas K, W e Y, e se faz uma bem-humorada paródia do poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade. Aprender o alfabeto com poesia é uma maneira diver­tida e eficiente de aprender!

 

Outra sugestão é a seguinte obra:

 

Título: O aniversário do Seu Alfabeto

Autor: Amir Piedade

Editora: Cortez

 

Veja a capa do livro

Fonte: http://www.cortezeditora.com.br/DetalheProduto.aspx?ProdutoId=%7B10245AB0-D7B3-E011-955F-842B2B1656E4%7D Acesso em 15/05/2013.

 

SINOPSE:

É aniversário do Seu Alfabeto, mas quem ganha o presente é a garotada. Neste livro de Amir Piedade, repleto de ilustrações coloridas e divertidas de Luiz Gesini, as letras do alfabeto são apresentadas uma a uma através de um texto extremamente interessante. Cada convidado leva para Seu Alfabeto um presente que representa a sua letra. No decorrer da festa há muita confusão e, de forma lúdica, aprende-se sobre regras gramaticais e de convivência. Indicada para crianças em fase de alfabetização. A obra estimula a reflexão e a criatividade.

 

Professor, para maior contato entre os alunos e as letras do alfabeto sugerimos as atividades abaixo:

 

• JOGO DA COBRINHA SABIDA

 

A finalidade desse jogo é fazer com que os alunos explorem o alfabeto e memorizem a sequência alfabética, pré-requisito essencial para facilitar a procura em dicionários, listas, enciclopédias, dentre outros.

 

a)      Forme um grupo de cinco jogadores.

b)      Providencie o desenho de uma cobrinha juntamente com todas as letras do alfabeto para cada grupo e coloque dentro de um saquinho. Como são 5 grupos, serão 5 cobrinhas e 5 alfabetos completos.

 

Fonte: Acervo da autora.

 

c)      Sem olhar, cada jogador pega uma peça no saco. Depois, começa tudo de novo. Cada um pega mais uma peça, até que todos tenham cinco peças na mão.

d)      A letra A não vai ser de ninguém. Se alguém tirá-la, deve colocá-la na cabeça da cobra e pegar outra peça.

e)     Com uma parlenda ou uma dinâmica ou um sorteio, decidam quem vai começar o jogo. Estabeleça também qual vai ser a ordem das jogadas, ou seja, se elas serão no sentido horário ou no anti-horário.

f)      O jogador que iniciar a partida deve colocar uma letra na cobrinha, respeitando a ordem alfabética, do começo para o fim, ou do fim para o começo. Portanto, ele deverá colocar na cobrinha ou a letra B ou a letra Z.

g)       Não é permitido colocar peça fora da sequência. Quando o jogador não tiver a peça, ele deverá passar a vez a outro.

h)      Ganha o jogo, quem encaixar primeiro todas as letras. 

 

Fonte: Acervo da autora.

 

•          LIVRO PALAVRAS MUITAS PALAVRAS

 

Professor, em roda de conversa convide a turma para participar de um momento bem divertido. Providencie o livro Palavras, muitas palavras... de Ruth Rocha e faça a leitura para a turma. Nesse livro cada letra do alfabeto é a primeira letra de muitas palavras que todos gostam e conhecem. Com muita diversão e rima, todas as letras do alfabeto se apresentam para os alunos. Os desenhos acompanham e reforçam a proposta do texto.

 

 

Fonte: http://encantamentosdaliteratura.blogspot.com/2009/07/palavras-muitas-palavras-ruth-rocha.html  Acesso em 15/05/2013.

 

Depois de fazer a leitura, peça para os alunos registrarem as 26 letras do alfabeto uma embaixo da outra (se tiver carimbos com as letras você poderá usar) e em seguida peça para fazerem a tentativa de escrita de palavras (hipóteses) que começam com as letras do alfabeto.

Logo após, faça com a turma a escrita convencional das palavras e solicite aos alunos, que as registrem ao lado da tentativa de escrita das palavras escolhidas.

Observe:

 

 

Fonte: Acervo da autora.

 

Professor, você poderá registrar essa atividade fazendo uma tabela de 3 colunas e 27 linhas, utilizando o programa KWord (Área de Trabalho > Processador de Texto) ou  KWord ( Metasys > Aplicativos > Ferramentas de Produtividade > Suíte de Escritório > Processador de Texto).

Ao invés dos alunos escreverem, eles vão digitar as letras do alfabeto, suas hipóteses e a escrita convencional. Quando você, professor, for fazer a correção das palavras, observe com bastante atenção a escrita convencional.

 

LETRAS	TENTATIVA DE ESCRITA	ESCRITA CONVENCIONAL
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

 

Após a correção, imprima a produção de cada aluno e oriente para que seja colada no caderno de Língua Portuguesa.

 

2ª atividade:

 

Professor, acreditamos que o trabalho de montar e desmontar palavras com o alfabeto móvel é bastante interessante e importante, no que diz respeito às correspondências som-grafia. Por isso, sempre disponibilize alfabeto móvel para os alunos, estes podem ser de vários materiais como: madeira, E.V.A, plástico, papel.

 

“Atualmente, todos os livros de alfabetização aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) passaram a trazer como encarte as letras do alfabeto, repetidas o suficiente para que a criança possa, com elas, formar palavras. As atividades de montar e desmontar palavras com o alfabeto móvel, com letras feitas de papel, de plástico ou de madeira, permitem ao aprendiz vivenciar, de modo bastante rico, uma série de decisões sobre como escrever. Nesse momento, a atenção da criança que escreve com o alfabeto móvel vai se voltar para escolher quais letras vai usar e em que ordem vai colocá-las, na sequência da escrita da palavra. Conforme explica Morais (2012), o fato de as mesmas letras aparecerem repetidas cria a situação de conviver com letras como um conjunto de classes de elementos iguais”.

Fonte:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Brasília: MEC, SEB, 2012, p. 32.

 

Organize a turma em grupos de 4 alunos em níveis de escrita diferentes e organize um repertório em torno de 10 fichas contendo figuras e espaços para colocarem as letras móveis de acordo com o número de letras da figura para cada aluno.

 

 

Fonte: Acervo da autora.

 

Entregue uma ficha para cada aluno e peça para os alunos montarem o nome das figuras com as letras móveis e depois escreverem no papel ou no caderno, dando sentido à preservação da escrita.

 

Professor, com a demanda das salas heterogêneas irão aparecer diversas hipóteses de tentativa de escrita de acordo com os níveis da escrita alfabética explorados por Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Para compreender um pouco mais sobre os níveis estipulados pelas autoras, segue a referência do livro:

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

 

Observe algumas situações e maneiras de mediação/intervenção no processo de apropriação do sistema de escrita:

 

O aluno monta a palavra CABIDE como “AIE”. Isso significa que ele está na hipótese silábica com valor sonoro.

 

Fonte:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Brasília: MEC, SEB, 2012, p. 13.

 

Em seguida, peça para ler, apontando o dedo para a palavra montada. Provavelmente ele irá ler o “A” para o “CA”, o “I” para o “BI” e o “E” para o “DE”. Nesse momento, como a atividade está sendo realizada em grupo e com alunos em diferentes níveis de escrita, algum colega ou você, poderá intervir e questionar que estão faltando letras, uma vez que não poderá sobrar nenhum espaço na escrita das palavras.

 

 

Fonte: Acervo da autora.

 

Dialogue com a criança e trabalhe explorando os sons das palavras. “Olha, para eu formar o som CA, qual letra que eu coloco do lado do A. Veja, esse é o mesmo som de CABELO, CASA, explore o som inicial de outras palavras”, peça para a criança pegar a letra que está pensando, faça trocas de letras e solicite que os colegas também auxiliem.

Ao final da atividade, afixe as imagens na lousa e realize uma correção coletiva pedindo que observem a escrita das palavras. Peça para anotarem ao lado da escrita espontânea, somente as palavras que ficaram diferentes da escrita convencional.

 

Essa atividade propicia aos alunos a vivência de situações interessantes, em que as letras são tratadas como unidades, podendo trocá-las quando aparecer no conjunto de palavras que escreverem ou mesmo no momento de observar quais serão as letras que poderá empregar para formar tais palavras.

O fato de já dispor das letras do alfabeto para formar as palavras faz com que os alunos possam recordar outras palavras que sabem de cor, para escrever outras palavras. Por outro lado, como pudemos perceber, os alunos com hipóteses de escrita mais avançadas centraram a atenção na busca das letras exatas, que representavam os sons que estavam analisando nas palavras.

 

Professor, geralmente para os alunos com hipóteses de escrita mais avançadas (silábico-alfabética ou alfabética), o uso do alfabeto móvel é um grande aliado na consolidação das correspondências grafema-fonema.

Para enriquecer mais a atividade, solicite que a escrita das palavras seja realizada com a letra cursiva, pois, “além do gesto do treino gráfico subjacente à produção desse tipo de letra, as crianças vivenciariam a busca consciente de formas equivalentes para as palavras que construíram com o alfabeto móvel”.

Fonte:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Brasília: MEC, SEB, 2012, p. 35.

 

Variação:

Professor, outra forma de realizar essa atividade, é disponibilizar aos alunos, fichas faltando algumas letras, sugerimos a falta das vogais. Veja algumas sugestões:

 

Fonte: Acervo da autora.

 

Professor, quando o aluno lê pausadamente na segunda ficha, por exemplo, ela começa a perceber que as palavras são segmentadas em sílabas. Quando propomos aos alunos para completarem lacunas estamos mostrando para eles que existe uma correspondência entre uma unidade gráfica (letra) e uma unidade sonora e é essa correspondência que o aluno tem que pensar na hora de escolher a letra: o que é que preenche essa lacuna?

De maneira prazerosa e lúdica, o aluno vai se apropriando de que essas correspondências na nossa língua, na escrita são correspondências grafo fônicas, entre letras e sons.

 

3ª atividade:

 

Professor, providencie o poema “Letra Mágica” do autor José Paulo Paes para cada aluno colar no caderno. Explore a letra do poema e depois leia para os alunos perceberem como se faz a leitura de um poema, em seguida, solicite que eles leiam. Você pode sugerir que as meninas façam a leitura da 1ª estrofe e os meninos da 2ª estrofe.

 

Fonte: Acervo da autora.

 

Esse poema traz dois desafios para os alunos sobre troca de letras nas palavras. Peça para os alunos montarem a palavra ELEFANTE com o alfabeto móvel e trocarem a letra adequada para formar a palavra ELEGANTE. Em seguida solicite que anotem no poema a troca realizada.

A seguir peça para montarem a palavra RATO e posteriormente faça a leitura do poema. Solicite que os alunos respondam o poema fazendo a troca sugerida. Depois os alunos deverão completar o poema.

Existem algumas atividades que têm comandos bastante interessantes que abordam as correspondências som-grafia, o que possibilita ao aluno a reflexão sobre as unidades sonoras para formar outras palavras. Veja alguns exemplos:

 

•          Pinte a letra que muda a palavra.

•          Troque a primeira letra e forme outras palavras.

•          Mude a sílaba de lugar e forme outras palavras.

 

Exemplificaremos algumas atividades com esses comandos:

 

1)    Leia as palavras a seguir:

 

ESCOLA	BATATA	CANETA
ESMOLA	BARATA	CANECA

 

a)    Pinte a letra que muda a palavra.

b)    Assinale com um X a resposta correta. A troca de letra em cada dupla mudou:

__ apenas a pronúncia da palavra;

__ apenas o sentido da palavra;

__ a pronúncia e o sentido da palavra.

 

 

2)    Troque a primeira letra e forme palavras diferentes umas das outras.

3) Mude a posição das letras e forme outra palavra.

 

 

 

 

4) Mude as sílabas de lugar e forme novas palavras:

 

CABO

LOBO

LAMA

PACA

CAPA

MACA

 

4ª atividade:

 

Professor, comparar palavras é um tipo de atividade muito importante no processo de alfabetização. Quando os alunos analisam duas ou mais palavras, buscando semelhanças e/ou diferenças, eles consolidam correspondências entre as unidades sonoras (fonemas) e unidades gráficas (letras).

Nessa perspectiva, sugerimos o jogo TROCA LETRAS, que oportuniza aos alunos a comparação de palavras, bem como a identificação de um único som (fonema) diferente entre as palavras, possibilitando o uso do alfabeto móvel na troca de letras para a percepção de que a substituição de uma única letra transforma palavra em outra.

 

Para isso, organize a sala de aula, crie um ambiente propício para o jogo. Motive os alunos, perguntado quem gosta de jogar.  Explore as regras e aproveite para trabalhar com texto instrucional. Chame a atenção dos alunos para a estrutura deste gênero textual.

 

 

Meta do jogo:

Ganha o jogo quem acertar a maior quantidade de palavras formadas a partir da troca de letras.

 

Jogadores:

2, 3 ou 4 grupos.

 

Componentes:

• 20 fichas com figuras (10 pares de figuras cujas palavras são semelhantes, com diferença apenas em relação a uma das letras). Veja alguns exemplos:

 

       

 

 Fonte: Acervo da autora.

 

 

• Alfabeto móvel

 

Fonte: Acervo da autora.

 

Regras:

- Formar 2, 3 ou 4 grupos. Decida com os grupos, qual grupo iniciará o jogo.

- O desafiador (professor) coloca em cada grupo 5 fichas de figuras e solicita aos alunos que, ao lado, forme com o alfabeto móvel as palavras correspondentes a essas figuras, deixando na mesa o restante do alfabeto.

 

Fonte: Acervo da autora.

 

- Coloca, em cima de uma das fichas, outra ficha com uma figura cuja palavra é muito semelhante à palavra representada pela figura que primeiramente foi colocada (por exemplo, se antes tinha a ficha da figura MALA, coloca-se a ficha que tem a figura MAPA).

 

Fonte: Acervo da autora.

 

- Faça o desafio ao grupo que estiver na vez de jogar: “Que letra devo trocar para que a palavra PATO vire RATO?”

- O grupo escolhe a letra e a coloca no lugar certo, em cima da letra que precisa ser modificada para formar nova palavra.

- Se o grupo acertar ganha 5 pontos, e o professor prossegue com o grupo seguinte.

- Caso o grupo não tenha escolhido a letra adequada ele não ganha pontos e o outro grupo pode tentar realizar o desafio.

- O jogo termina quando o desafiador fizer 8, 9 ou 10 desafios: para 4 grupos, são feitos dois desafios; para 3 grupos, são feitos três desafios; e para 2 grupos, são feitos cinco desafios.

 

Professor, dada à importância desse tipo de atividade, consideramos fundamental que desenvolva atividades semelhantes em outras situações, em pequenos grupos ou em atividades individuais. Pode-se, por exemplo, fazer um jogo em que os alunos, sejam desafiados a dizer ou escrever palavras, trocando uma letra ou uma sílaba, transformando-as em outras palavras.

http://alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com.br/2013/01/alfabeto-movel-com-tampinha-pet.html Esse sítio mostra alfabeto móvel feito com tampinha de garrafa PET. (Acesso em 17/05/2013.).

 

http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/importancia-alfabeto.htm Esse sítio traz um texto retratando a importância do alfabeto. (Acesso em 17/05/2013.).

Professor, a avaliação deverá acontecer ao longo do ano e, com base nela e nas atividades desenvolvidas diariamente, sugerimos um quadro de registro para cada aluno, de modo a poder acompanhar os avanços de cada um com relação à análise linguística: apropriação do sistema de escrita alfabética que foi trabalhada nessa aula. Por meio desse quadro é possível, também, analisar o rendimento dos alunos de modo a pensar nas soluções para que efetivamente eles aprendam.

 

O acompanhamento da aprendizagem dos alunos: sugestão de instrumento de registro da aprendizagem.

 

Escola: ______________________________________________________________

 

Aluno: _______________________________________________________________

Análise Linguística: apropriação do Sistema de escrita Alfabética	FEV.	JUN.	AGO.	DEZ.
Escreve o próprio nome.
Reconhece e nomeia as letras do alfabeto.
Diferencia letras de números e outros símbolos.
Conhece a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros.
Reconhece diferentes tipos de letras em textos de diferentes gêneros e suportes textuais.
Compreende que palavras compartilham certas letras.
Percebe que palavras diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras.
Segmenta oralmente as sílabas de palavras e compara as palavras quanto ao tamanho.
Identifica semelhanças sonoras em sílabas e em rimas.
Reconhece que as sílabas variam quanto às suas composições.
Percebe que as vogais estão presentes em todas as sílabas.
Lê, ajustando a pauta sonora ao escrito.
Domina as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler palavras e textos.
Domina as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a escrever palavras e textos.

 

                                                                                                            Legenda:  (S) Sim; (P) Parcialmente; (N) Não

 

Fonte:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: currículo na alfabetização: concepções e princípios. Brasília: MEC, SEB, 2012, p. 38.