19/06/2013
Eliana Dias e Lazuíta Goretti de Oliveira
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Biologia | Interação entre os seres vivos |
Ensino Fundamental Final | Ciências Naturais | Vida e ambiente |
Ensino Médio | Biologia | Ecologia e ciências ambientais |
Essa atividade poderá ser realizada nos espaços livres da escola, como jardins, pátio ou em praças e parques.
1) Dividir os alunos em grupos de até 5 pessoas.
2) Convidá-los para um passeio pela escola, praça ou parque.
3) Estimulá-los a visualizar o ambiente, observando com cuidado e atenção os componentes bióticos e abióticos encontrados.
4) Solicitar que façam anotações referentes aos componentes bióticos e abióticos observados.
5) Após o passeio, retornar à sala de aula.
- Atividade realizada em sala de aula.
1) Com os alunos ainda em grupo, entregar uma folha de papel pardo para cada grupo.
2) Solicitar aos alunos que esquematizem, nas folhas de papel pardo, possíveis cadeias alimentares entre os seres vivos observados durante o passeio, destacando os produtores, consumidores e, se houver, decompositores.
3) Solicitar que cada grupo apresente, para todos os alunos, as cadeias alimentares esquematizadas.
4) Após a apresentação de todos, questionar os alunos se houve algum ser vivo que apareceu em mais de uma cadeia alimentar.
5) Nesse momento, apresente o conceito de teia alimentar.
Teia alimentar: conjunto de cadeias alimentares de um ecossistema. Fonte: Amabis. J. M; Martho, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. São Paulo, Ed. Moderna.
Fonte: Hickman, C. P.; Roberts, L. S.; Larsons, A. Princípios integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.
6) Esquematizar, no quadro, juntamente com os alunos, uma teia alimentar que represente o ecossistema observado durante o passeio.
7) Os alunos deverão registrar, no caderno, o conceito de teia alimentar e o esquema produzido com o auxílio do professor.
- A atividade poderá ser realizada em um espaço aberto, como pátio ou quadras.
1) Providenciar os seguintes materiais: rolo de barbante ou novelo de lã.
2) Organizar os alunos em um círculo.
3) Posicionar-se dentro do círculo.
4) Escolher 4 alunos para representarem os produtores. Cada um desses alunos receberá um rolo de barbante ou um novelo de lã.
5) Escolher uma pessoa do círculo e entregar o barbante ou novelo de lã. O aluno escolhidoescolherá um componente da natureza que se relaciona com o anterior.
6) Isso se procederá com todos os alunos e no final se formará uma teia com o barbante ou novelo de lã, simulando uma teia alimentar e um ecossistema.
7) Escolher um componente a ser retirado que deverá arrastar o barbante.
8) Iniciar uma discussão sobre a interdependência dos componentes da natureza, enfatizando o efeito negativo da interferência humana nos ecossistemas.
Observação: os Os círculos representam os participantes e as linhas, os barbante ou novelos de lã.
Imagem disponível em: http://4.bp.blogspot.com/_lTDTPqslYqc/TR8g_UTSEDI/AAAAAAAAAC0/V_UuJgC-fgU/s200/din%25C3%25A2mica+do+barbante.jpg. Acesso em: 09/06/ 2013.
- A atividade poderá ser realizada em duplas na sala de aula.
1) Entregar, em folha impressa, para todos os alunos as seguintes notícias e questões:
Caso 1: Os tejus em Fernando de Noronha
No final da década de 50, dois casais de tejus (lagartos) foram introduzidos em Fernando de Noronha, trazidos do semi-árido nordestino. Esperava-se que controlassem o crescimento da população de ratos e sapos das ilhas. A experiência foi um fiasco. Os tejus têm hábitos diurnos, ou seja, são ativos e caçam durante o dia, enquanto suas presas, os ratos e os sapos, preferem a noite e passam o dia quietos, escondidos. Para piorar, os lagartos, que podem medir quase 1,5 metros, adaptaram-se muito bem ao ambiente e, não tendo predadores, reproduziram-se exageradamente. Capazes de nadar com agilidade tornaram-se uma praga. Predadores oportunistas alimentam-se de ovos de tartarugas marinhas e aves. Uma pesquisa pode acabar com esse triste episódio de interferência ambiental. O estudo propõe o controle da população de tejus pelo seu aproveitamento comercial - a exportação do couro, por exemplo. Diz o biólogo responsável pelo projeto que é uma forma de solucionar o problema e gerar empregos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do parque nacional.
(Adaptado de A maldição de Noronha. In: National Geographic - Brasil, junho 2001.)
a) Qual a explicação para a introdução de tejus em Fernando de Noronha?
b) Por que os tejus não controlaram o crescimentos dos ratos e sapos na ilha?
c) Esquematize duas cadeias alimentares, com base no Caso 1, tendo como predador de topo os tejus. Vocês podem inserir produtores e consumidores que não são citados no texto.
d) Indique o que poderia ser feito para evitar essa situação.
Caso 2: Formiga perde a cabeça por causa da mosca
A briga é lá nos Estados Unidos. De um lado estão as moscas da família Phorid; do outro, as formigas-de-fogo ou lava-pés. Essas formigas, quando em superpopulação, podem representar um sério problema de saúde pública, por causa da ferroada dolorosa. Também muitos prejuízos à agricultura. Essas formigas são originárias do Brasil, mas aqui as populações são em geral pequenas. As formigas-de-fogo chegaram aos Estados Unidos na década de 1920, junto com o carregamento de madeira. Sem predadores naturais, elas proliferaram livremente, espalhando-se por diversos estados americanos.
Por outro lado, as moscas da família Phorid se reproduzem depositando seus ovos na carcaça dessas formigas. As larvas crescem até atingir o tamanho da cabeça da formiga e, num dado momento, a mosca já formada, sai pela boca da formiga cortando sua cabeça. Dada a guilhotinada, a mosca está pronta para voar. Essas pequenas moscas provavelmente regulam as populações de formigas-lava-pés, não da forma direta, matando grande número de operárias, e sim mudando o comportamento da colônia. Na presença dessas moscas, as formigas reduzem sua atividade de busca de alimento.
(Adaptado de Ciências Hoje, 2000.)
a) Por que no Brasil essas formigas não causam tantos problemas?
b) O que você acha da tentativa de exportar moscas para os Estados Unidos?
2) Os alunos deverão responder as perguntas em folhas separadas.
3) Após o término da atividade, dispor os alunos em círculo e iniciar uma discussão com eles, a respeito do tema abordado. Nesse momento, é importante enfatizar a interferência humana nas cadeias alimentares, destacando os aspectos positivos e negativos dessa ação.
4) Recolher as folhas com as respostas para correção.
Sugestão de material de apoio para o professor:
- A teia alimentar. Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/Cadeiaalimentar4.php. Acesso em: 10/06/2013.
- Araguaia, M. Teia alimentar. Disponível em: http://www.mundoeducacao.com/biologia/teia-alimentar.htm. Acesso em: 10/06/2013.
- Desequilíbrios ecológicos. Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.com/biologia/desequilibrios-ecologicos.htm. Acesso em: 10/06/2013.
Os alunos serão avaliados qualitativamente por meio da participação e interesse, durante o passeio pela escola, parque ou praça, na construção de teias alimentares e na dinâmica do encadeamento. Além disso, poderão ser avaliados por meio das respostas durante as discussões promovidas pelo professor. Em relação à avaliação quantitativa, os alunos poderão ser avaliados por meio da atividade "Desequilíbrio nas cadeias e teias alimentares".
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