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Vamos fazer uma aula de pulos e saltos em uma bola suiça?

 

15/07/2013

Autor e Coautor(es)
GILBERTO LOPES LERINA
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FLORIANOPOLIS - SC Universidade Federal de Santa Catarina

Giandréa Reuss Strenzel

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Natureza e sociedade Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Esportes, jogos, lutas e ginásticas
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Conhecimentos sobre o corpo
Educação Infantil Movimento Expressividade
Educação Infantil Movimento Coordenação
Educação Infantil Natureza e sociedade Objetos e processos de transformação
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Construir, em parceria com seus colegas, uma brincadeira;

- Coordenar os diferentes movimentos dos saltos em altura e à distância com relação ao espaço, ao objeto e aos diferentes saltos dos colegas;

- Desenvolver a percepção do corpo em relação ao tempo/espaço.

Duração das atividades
A aula é divida em 03 etapas, cada uma poderá ter duração de 15 a 30 minutos, resultando aproximadamente em uma hora. Importante perceber o interesse das crianças ao proposto.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

A proposta prevê que os professores habitualmente proponham ao grupo brincadeiras que proporcionem corrida e saltos como parte integrante de um projeto de educação corporal. A proposta é indicada para crianças a partir de 05 a 06 anos de idade e com a intervenção de, no mínimo, 02 adultos.

Estratégias e recursos da aula

 

Sugerimos o registro fotográfico dos vários momentos de cada etapa. Ao final dela, o professor poderá montar um painel de fotos dos diferentes saltos das crianças e expor para visitantes e familiares.

Para esta atividade, o professor deve fazer um reconhecimento prévio de uma área próxima à Instituição em que trabalha, onde possa ser enterrada uma bola suíça (Recursos Complementares), podendo ser em uma praça, um campo de vôlei de praia, um parque ou, até mesmo, na própria Instituição, enfim, um lugar agradável e seguro, onde as crianças possam explorar a bola enterrada e o espaço circundante sem oferecer riscos à integridade física delas. Será fundamental que o espaço escolhido possua um terreno com areia fofa, pois, para que a atividade aconteça, a bola suíça deverá ter enterrada em torno de 95% de sua área total, independente do seu tamanho. Uma vez identificado o local, o professor deverá investir em uma saída da Instituição à passeio e propor esta aula.

 

PRIMEIRA ETAPA: “Vamos explorar uma bola gigante”.

Duração: Em torno de 30 minutos.

Local: Local onde tenha uma areia fofa e abundante, podendo ser uma praia, um campo de vôlei de praia, uma praça onde tenha uma caixa de areia, etc.

Material: Uma bola suíça, uma bomba para encher a bola suíça, uma máquina fotográfica digital, pás e baldinhos de praia e uma pá e enxada para uso do adulto. Sugestão de tamanho da bola: de 65 a 95 cm de circunferência, no mínimo.

Proposta: Uma vez detectado o local pelo professor, ele convidará as crianças para um passeio. Esta saída até o local deverá ser estruturada, tranquila e segura. Chegando ao local, o professor poderá fazer um alongamento, podendo se apoiar nos Recursos Complementares. Dando sequência, o professor solicita que as crianças sentem-se em uma roda e mostra a bola suíça vazia. Pergunta às crianças se elas sabem o que é aquele objeto. Em seguida, ele apresenta a bomba de encher a bola e pergunta às crianças se elas conhecem o equipamento e os instiga a operá-lo, com a sua ajuda. Ele deve organizar estas perguntas de forma que as crianças verbalizem primeiramente e depois se utilizem dos objetos como demonstrado. Assim, depois de demonstrar como fazer uso da bomba, o professor convida as crianças para ajudá-lo a encher a bola com o equipamento apresentado, de modo que todos possam participar deste momento.

Com a bola cheia, o professor deixa livre o objeto para exploração pelas crianças. Este momento é importante para observação e investigação de como as crianças interagem com o objeto, como interagem entre si e com os adultos e em relação ao espaço, podendo aparecer elementos interessantes para análise do professor junto ao grupo e às crianças individualmente. Desse modo, ele deverá estar atento para intervir, se for necessário, para que as crianças não se machuquem e/ou danifiquem o objeto, uma vez que a bola, depois de cheia, estará frágil a qualquer objeto pontiagudo. Para evitar essa possibilidade, o docente deverá fazer uma vistoria meticulosa antes mesmo da atividade.

 

 

                                                             

                                                                             Figura: crianças brincando com bolas.

http://www.educacaofisica.com.br/index.php/blogs-ef/entry/porque-existem-criancas-inseguras-na-educacao-fisica

 

SEGUNDA ETAPA: “Vamos enterrar a bola”.

Duração: Em torno de 15 minutos.

Local: Local escolhido anteriormente.

Material: Bola suíça, pá ou enxada para uso exclusivo do adulto, alguns colchonetes, pás e baldinhos de praia para as crianças e uma máquina fotográfica digital.

Proposta: Passado o período de exploração, o docente propõe uma roda e sugere ao grupo que enterre a bola, mas, para isto, instigará as crianças a ajudarem-no. Então, vamos lá! O professor deverá identificar o local exato e possibilitar que as crianças utilizem as pás e os baldes plásticos para esta missão. Ele deverá incentivá-las a perceberem a profundidade que o buraco deve ter em relação ao tamanho da bola. Caso o local escolhido apresente dificuldades de escavação pelas crianças, o professor deverá utilizar uma pá e uma enxada para finalizar esta etapa. Na sequência, o professor solicitará que as crianças tapem o buraco com a bola no seu interior e, quando ela estiver praticamente enterrada, o professor poderá pisar e pedir para as crianças também pisarem ao redor da bola para pressionar e deixar a bola bem fixa na areia, de modo que apenas 5% do seu tamanho total fique fora da areia.

 

                                                      

Crianças e professores preparando o ambiente para a brincadeira.

Acervo NDI/CED/UFSC 2013

                                           Fotografia: Gilberto Lerina                                           

 

 

TERCEIRA PROPOSTA: “Vamos brincar de pular?”

Depois do uso das ferramentas (pá e enxada) de uso dos adultos, o professor deverá retirá-las do alcance das crianças.

Duração: Entre 30 e 60 minutos.

Local: O mesmo local.

Material: A bola suíça e uma máquina fotográfica digital.

Proposta: O professor organiza o grupo, de forma que fiquem sentados em forma de um grande “U” ou “V” em relação à bola, e que esta fique em uma posição em que todos possam vê-la. Com as crianças sentadas, o professor combina que cada uma terá a oportunidade de se levantar e ir até a bola enterrada a fim de explorá-la por alguns segundos, como quiserem.

Depois de explorado o objeto por todas as crianças, o professor sugerirá que elas explorem pulos e saltos se utilizando do topo da bola enterrada. O professor posicionará uma criança de cada vez, parada de frente para a bola e, ao sinal, ela deverá tomar um impulso com os dois pés e cair sobre o topo da bola com os dois pés juntos. Com isso, a criança será projetada para cima. O professor deverá alertar as crianças que, ao final do movimento, elas deverão amortecer a queda nos colchonetes que estarão distribuídos à frente da bola. Importante que o professor demonstre o exercício, primeiramente, para que as crianças compreendam o solicitado e, dessa maneira, uma por vez possa executá-lo. 

Depois desse primeiro momento ser bem explorado, o professor poderá pedir para que as crianças executem o movimento anterior, só que, desta vez, será introduzida a corrida antes de abordarem a bola. O professor deverá estar atento e próximo ao exercício e, se perceber alguma dificuldade por parte das crianças, intervir, bem como perceber sinais de quando a atividade deverá cessar.

Poderá solicitar que as crianças façam um alongamento ao final da atividade, se valendo dos Recursos Complementares e, em seguida, o professor poderá abrir uma contagem bem lenta enquanto sugere o relaxamento de determinadas partes do corpo, uma a uma, pausadamente. Para isso, as crianças deverão estar deitadas no colchonete, de barriga para cima. Ainda na roda final, o professor deverá fazer uma conversa com as crianças a respeito do que experenciaram.

    

Figura de uma criança que irá saltar em uma bola.

http://www.colorirgratis.com/desenhos-de-criancas-para-colorir.html

Recursos Complementares
Avaliação

Nos registros da aula, o professor avalia como as crianças reagiram diante do proposto: com coragem, vergonha, medo, desenvoltura, conseguiram saltar e pular sobre o objeto etc.? Além disso, ele deverá avaliar como elas se relacionaram diante do espaço físico e dos materiais.

O registro fotográfico poderá servir de subsídio para a avaliação da aula do professor e da sua observação quanto a participação das crianças.

 

 

 

Correção ortográfica e gramatical:

Lygia Barbachan de Albuquerque Schmitz

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