·Reconhecer a importância do trabalho em equipes;

·Trabalhar em equipes;

·Colaborar com os colegas;

·Encenar situações reais propostas;

·Aperfeiçoar a leitura e a escrita;

·Localizar palavras no dicionário;

·Formular hipóteses sobre o tema da aula;

·Desenvolver a leitura e a escrita por meio de atividades sobre o tema;

·Localizar informações no texto;

·Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos;

·Respeitar diferentes pontos de vista que as pessoas possuem sobre o assunto.

Para a realização desta aula é necessário que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita. Além disto, é preciso que seja capaz de se relacionar com os colegas.

 INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

Professor, esta aula visa contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental. Para adquirir mais informações sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, acesse o sítio: MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/> Acesso em: 06 de jun. 2013, e depois clique em "Cadernos de Formação". 

Professor, inicie a atividade dialogando com os alunos sobre o que eles sabem a respeito de saberes e se imaginam que seus saberes podem se transformar em novos saberes.

Esta aula tem como parâmetro o programa da TV Escola: LETRA VIVA - PGM. 05: JUNTO SE APRENDE MELHOR, que tem como foco a importância de uma saudável relação de convivência entre os seres humanos e a necessidade e a importância do trabalho em equipes.

1º Momento:  aproximadamente 60 minutos.

A importância do trabalho em equipes

RODA DE CONVERSA

Imagem disponível em: <http://www.escolainternacional.com.br/bra/idx_acontece_int.php?projetos&id=192>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

Professor, disponha sua turma em uma roda de conversa e por meio de um projetor multimídia, projete na tela as imagens abaixo. Depois, abra para os comentários. Motive-os para que todos possam tecer seus comentários.

1ª imagem:

Imagem disponível em:<http://gr8.ag/blog/a-importancia-do-trabalho-em-equipe/>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

2ª imagem:

Imagem disponível em: <http://humortadela.bol.uol.com.br/imagens-engracadas/46417>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

3ª imagem:

Imagem disponível em: <http://esporte.uol.com.br/f1/album/2012/10/05/treinos-livres-do-gp-do-japao.htm#fotoNav=15>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

4ª imagem:

Imagem disponível em: <http://recantodacronica.blogspot.com.br/2010/11/trabalho-em-equipe-imagens-engracadas.html>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

Professor, após a exibição das imagens e os comentários de seus alunos, dialogue com eles sobre a importância do trabalho em equipes. Apresente exemplos de como o trabalho realizado em equipes auxilia nas funções realizadas em casa, nas empresas e até mesmo entre os animais. Dê ênfase na importância deste trabalho no contexto escolar, ressaltando que trabalhar em equipes é muito mais que acompanhar de perto o trabalho dos colegas, mas é “colocar a mão na massa”, é ajudar, colaborar, contribuir para que o trabalho seja realizado com agilidade e eficiência.

Para concluir esta atividade, solicite que façam a atividade a seguir:

1) Faça desenhos que representem o trabalho em equipes e descreva o que desenhou, nos seguintes locais:

a) Em casa 

 b) Na escola 

2º Momento: aproximadamente 60 minutos.

Vivenciando o trabalho em equipes

Professor, para as crianças em nível de alfabetização a teoria é muito importante, mas você sabe que a prática também é fundamental, ou seja, é muito importante que a criança vivencie para que a aprendizagem seja significativa. Assim, proponha atividades que valorizem e fortaleçam o trabalho coletivo. Apresentamos duas sugestões:

 1ª)  A primeira sugestão é em forma de história com o título “As longas colheres”, para assisti-la, você poderá utilizar o Laboratório de Informática, projetar o filme com o auxílio de um projetor multimídia ou se os alunos possuírem laptop do Projeto UCA conectado à internet, você poderá sugerir que o utilizem,   a partir do caminho:  Mozilla Firefox (Metasys> Favoritos > Navegador de Internet) ou (Área de Trabalho > Navegador de Internet). A história se encontra no vídeo abaixo no intervalo de tempo entre os 49 segundos e 2 minutos e 20 segundos.

Vídeo completo disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4274>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

Professor, proporcione aos seus alunos a vivência desta cena. Para tanto siga as seguintes instruções:

1. Providencie o material necessário para a confecção das roupas e principalmente das longas colheres (papel de seda, cola, tesoura, jornais ou revistas usadas, tinta guache, pincéis, copos de iogurte, garrafas pet, barbante, um cesto de lixo, uma mesa grande para que possam produzir,  e o que mais julgar necessário.);
2. Caso considere pertinente, após a preparação da cena, convide outras turmas para assistirem a apresentação da sua turma, assim, você estreita as relações entre os alunos e valoriza a interação entre as crianças no contexto escolar. Reserve o anfiteatro da escola ou um local maior para que possa receber bem a seus convidados;
3. Grave a apresentação para que possa avaliá-la ao término da atividade;
4. Oriente seus alunos na criação de um Blog e poste a filmagem para que toda a escola possa ter acesso ao seu valioso trabalho. Para auxiliar na criação do Blog, entre nos Recursos do Portal do Professor e acesse o sítio: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=84>. Acesso em: 10 de Jul. 2013.

 2ª) A segunda sugestão é uma dinâmica de grupo: “Invertendo a direção do círculo”.

Professor, esta dinâmica não necessita de nenhum material extra e nem ao menos um local diferenciado da sala de aula. Ela é muito simples, mas exige que obrigatoriamente os participantes se relacionem e juntos utilizem suas inteligências individuais e o espírito de equipe.

 Orientações:

1. Solicite que seus alunos fiquem em pé, formem um círculo e se deem as mãos;
2. Ainda de mãos dadas, as pessoas devem ficar de costas umas para as outras de modo que estejam viradas para fora do círculo;
3. O objetivo da dinâmica é fazer com que o círculo inverta a sua posição, ou seja, que os participantes fiquem de frente uns para os outros se voltando para o centro do círculo;
4. Para que a dinâmica alcance o seu objetivo; que é a interação e colaboração entre os membros das equipes, os participantes são proibidos de soltarem as suas mãos, o que os forçarão a se relacionarem uns com os outros, a fim de que consigam realizar o que lhes fora proposto.

3º Momento: aproximadamente 60 minutos.

Exercitando o que foi aprendido

Professor, organize seus alunos em duplas para que um possa auxiliar o outro na realização das tarefas abaixo relacionadas. Aproveite o texto escrito e trabalhe a leitura e a escrita.

1) Faça uma leitura atenta e silenciosa do texto abaixo.

2) Em seguida, participe da leitura coletiva, onde cada aluno  lerá um parágrafo do texto, a partir da solicitação do professor.

 “As longas colheres”

               Uma vez, num reino não muito distante daqui, havia um rei que era famoso, tanto por sua majestade, como por sua fantasia meio excêntrica.

               Um dia mandou anunciar por toda parte que daria a maior e mais bela festa de seu reino. Toda a corte e todos os amigos do reino que foram convidados vieram vestidos nos mais ricos trajes. O palácio resplandecia com todas as suas luzes.

               As apresentações transcorreram segundo o protocolo e os espetáculos começaram: dançarinos de todos os países, jogos e divertimentos diversos. Tudo, até o mínimo detalhe, era só esplendor. Todos os convidados admiravam fascinados e proclamavam a magnificência do rei.

               Entretanto, apesar da primorosa organização da festa, começaram a perceber que a “arte da mesa” não estava representada em parte alguma. Não se podia encontrar nada para acalmar a fome que todos sentiam mais duramente à medida que as horas passavam. Essa falta logo se tornou incontrolável. Jamais naquele palácio nem em todo o país havia acontecido algo parecido.

               A festa não parava de esforçar-se para atingir o auge, oferecendo ao público uma profusão de músicos maravilhosos e excelentes dançarinos. Pouco a pouco o mal-estar dos espectadores se transformou numa surda, mas visível, contrariedade. Ninguém, no entanto, ousava elevar a voz diante de um rei tão notável.

               Os cantos continuaram por horas e horas. Depois foram distribuídos presentes, mas nenhum deles era comestível. Finalmente, quando a situação se tornou insustentável e a fome intolerável, o rei convidou seus hóspedes a passarem para uma sala especial, onde uma refeição as aguardava.

               Ninguém se fez esperar. Todos, como um conjunto harmonioso, correram em direção ao delicioso aroma de uma sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa. Houve tentativas, mas só se ouviam expressões de dor e decepção.
Os convidados quiserem servir-se, mas grande foi sua surpresa ao descobrirem, no caldeirão, enormes colheres de metal, com mais de um metro de comprimento e nenhum prato, nenhuma tigela, nenhuma colher de formato convencional.

               Os cabos desmesurados não permitiam que o braço levasse à boca a beberagem suculenta, porque não se podiam segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de madeira em suas extremidades. Desesperados, todos tentavam comer, sem resultado.

               Até que um dos convidados, mais esperto ou mais esfaimado, encontrou a solução: sempre segurando a colher pela haste situada em sua extremidade, levou-a à boca de seu vizinho, que pôde comer à vontade.

               Todos passaram a imitá-lo e se saciaram, compreendendo, enfim, que a única forma de alimentar-se naquele palácio magnífico era um servindo ao outro.   

Texto disponível em: <http://questionetudosempre.blogspot.com.br/2010/05/as-longas-colheres-ser-solidario.html>.  Acesso em: 10 de jul. 2013.

 3) Desenhe uma estrelinha no início de cada parágrafo.

4) Circule as palavras iniciadas com a primeira letra do nome dos alunos da sua dupla.

5) Procure as palavras desconhecidas no dicionário e as escreva em seus cadernos de Língua Portuguesa.

6) Localize informações no texto. Responda por escrito as questões:

a) Qual era o motivo do rei ser tão famoso?

b) O que os convidados sentiram falta na festa?

c) O que o rei mandou servir aos convidados?

d) Por que os convidados não conseguiam tomar a sopa?

e) Como o problema foi resolvido?

4º Momento: aproximadamente 60 minutos.

Juntas e separadas ao mesmo tempo, pode isso?

Professor, você se lembra do modelo de carteiras escolares conforme a figura abaixo? Na década de 1990 algumas carteiras de escolas públicas ainda eram assim: unidas.

Imagem disponível em: <http://portuguese.alibaba.com/product-gs/discounted-double-school-desk-double-desk-chairs-524193333.html>. Acesso em: 09 de jul 2013.

A justificativa era proporcionar o trabalho em equipes. Na diversidade de saberes, aquele que está mais inteirado de determinado conhecimento, auxilia o outro que naquele momento está menos inteirado daquele mesmo conhecimento. Interessante essa dinâmica que em outra atividade, os papéis podem tranquilamente se inverter, ou seja, aquele que “sabia mais”, em outra atividade pode “saber menos”.

Professor, para que a dinâmica de trabalho em grupos funcione de maneira satisfatória, você deve se atentar se ambos estão dispostos a se ouvirem, se respeitarem, terem a liberdade de argumentar e contra argumentar, ou seja, de trabalhar juntos de fato, pois, caso contrário, alguém da equipe pode se sentir completamente sozinho em meio a uma multidão. 

 Imagem disponível em: <http://penseforadacaixa.com/poema-sublime/>.  Acesso em: 10 de jul. 2013.

Agrupar as crianças durante as aulas não significa necessariamente que elas estejam trabalhando juntas é preciso proporcionar a interação entre elas, a socialização de experiências, tanto da parte das crianças quanto dos educadores.

No trabalho em grupos é muito importante que você conheça as facilidades e as dificuldades de seus alunos, pois, terá que avaliar a familiaridade que a criança tem com a proposta, pois, é isso que vai determinar o grau de acompanhamento na atividade. Você perceberá que em atividades pouco familiares, o professor é muito solicitado, já quando a atividade é muito conhecida, a criança tende a trabalhar com mais autonomia.

Professor, este é um momento adequado para propor aos seus alunos, uma atividade em equipes para que todos possam se auxiliar no que necessitarem e ao mesmo tempo favoreçam a autonomia deles. Assim, permita que o tema seja livre. A sugestão é a construção de uma maquete com materiais reaproveitáveis. Para ilustrar, observe a figura abaixo.

 Imagem disponível em: < http://cartografiaescolar.wordpress.com/maquetes-de-cidades-vilas-e-outras/>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

Veja que não foi utilizado isopor, um produto sintético proveniente do petróleo e derivado da natureza, tal como o vidro, a cerâmica e os metais. Na natureza o isopor leva 150 anos para ser degradado, conforme estimativas. Foram utilizados, apenas papel resistente (piso), papel sulfite, lápis de cor, tesoura e cola. Providencie antecipadamente o material que os alunos utilizarão.

1) Em grupos de 04 ou 05 alunos, construa uma maquete. O tema é livre, mas se tiver trabalhando algum conteúdo que seja possível fazer a interdisciplinaridade aproveite este momento e faça as sugestões, tais como: Geografia: maquete do bairro da escola, maquete da escola, maquete de algum lugar estudado: fazenda cidade, dentre outros. Se atente para que todos os membros dos grupos sejam atores e autores de saberes e não apenas espectadores. Assim, opinem e colaborem, pois, o trabalho deverá ser realizado, de fato, em equipes.

Professor, para fazer da diversidade uma contribuição é necessário organizar diferentes situações de intercâmbio, como por exemplo, tornar público o que foi estudado dentro da sala de aula. Desta maneira, proponha uma situação onde os alunos possam divulgar seus trabalhos.

 2) Organize suas maquetes para apresentarem na “Feira do Conhecimento” que o professor organizará. Registre este momento com fotos para que depois você e seus alunos possam avaliar a maneira que escolheram para realizarem o trabalho em equipes e possam melhorar a dinâmica para uma futura feira.

Sugestões de sítios para consulta no momento de planejamento da aula:

- LETRA VIVA - PGM. 05: JUNTO SE APRENDE MELHOR

Vídeo completo disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4274> Acesso em: 10 de jul. 2013.

Sítio: Construção de maquetes. Disponível em: <http://cartografiaescolar.wordpress.com/maquetes-de-cidades-vilas-e-outras/>. Acesso em: 10 de jul. 2013.

Professor, a avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão, em todas as atividades propostas. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa nos aponta para a necessidade de uma avaliação formativa que leve em consideração todo o processo de construção do conhecimento pelos alunos. Fonte: Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Avaliação no Ciclo de Alfabetização: Reflexões e Sugestões, Brasília: MEC, SEB, 2012. Assim, observe a participação e o envolvimento dos alunos ao longo do trabalho e verifique se eles compreenderam a importância e a necessidade do trabalho em equipes para sua própria formação e contribuição na formação do outro enquanto seu semelhante.